quarta-feira, 31 de julho de 2002

[ 22:28 ]

Estou chegando ao fim da coleção de vídeos da Jade. Ontem vi mais uma vez o clássico Raiders of the Lost Ark (EUA, 1981), do Steven Spielberg. O filme é uma delícia, possivelmente o que mais vezes assisti. E é sempre bom lembrar dos nomes envolvidos na confecção da história: George Star Wars Lucas, Philip The Right Stuff Kaufman e Lawrence Body Heat Kasdan. Só não cheguei ainda a uma conclusão sobre como o Indiana Jones e a Marion Ravenwood saem da ilha depois que os fantasminhas acabam com os nazistas. #

[ 17:00 ]

Tenho o hábito de fazer uma denúncia sempre que recebo spam. De vez em quando o resultado é positivo, como mostra a mensagem que recebi hoje do MSN Hotmail Customer Support: "I am writing in response to your complaint regarding your receipt of such unsolicited e-mail. I appreciate your bringing this matter to our attention and I am glad to inform you that I have closed such account you reported in accordance with the Hotmail Terms of Use (TOU). It is a strict violation of the TOU for our members to send objectionable material of any kind or nature using our service." O Museu do Spam oferece dicas sobre como denunciar o spam que você recebe. #

[ 15:01 ]

Hoje nos associamos ao Netflix, serviço de locação de dvd. Por vinte dólares mensais, podemos alugar quantos filmes quisermos, respeitando o limite de três títulos de cada vez. A escolha é feita pela web e o envio pelo correio, sem custos adicionais. E as duas primeiras semanas são gratuitas. Com mais de dez mil filmes para escolher, agora vai ser difícil ficar sem programação. #

[ 13:26 ]

A Newsweek desta semana traz o M. Night Shyamalan na capa com o absurdo título The Next Spielberg. Seu The Sixth Sense é o filme mais sobrevalorizado dos últimos tempos, com uma história rarefeita que só serve para abastecer a surpresa final, que nem é tão surpreendente. Unbreakable é uma narrativa desastrada, também dependente de uma pretensa surpresa final, e mostra claramente a falta de conhecimento do diretor em relação ao seu tema central, as histórias em quadrinhos. Signs, que estréia em breve, pode até se revelar um grande filme, mas o trabalho do Shyamalan até agora não justifica tanta badalação. Enquanto isso, cineastas muito mais talentosos, com senso de narrativa e histórias interessantes para contar, recebem bem menos atenção da mídia. Bons exemplos são Spike Jonze (Being John Malkovich), Christopher Nolan (Memento) ou Paul Thomas Anderson (Boogie Nights). #

terça-feira, 30 de julho de 2002

[ 13:57 ]

Você já fez xixi na neve? #

[ 11:51 ]

Se7en não é o único título de filme com números substituindo letras. Tem também Thir13en Ghosts, Murd3r by Num8ers e S1m0ne. Alguém se lembra de mais algum? #

[ 11:43 ]

O filme de ontem, em vhs, foi Se7en (EUA, 1995), do David Fincher. Seco, estiloso, perturbador. Kevin Spacey numa interpretação curta mas memorável, Morgan Freeman e Gwyneth Paltrow em grande forma, Brad Pitt quase no mesmo nível (deixando a desejar somente na cena final). "Wanting people to listen, you can't just tap them on the shoulder anymore. You have to hit them with a sledgehammer, and then you'll notice you've got their strict attention." #

[ 11:16 ]

Enquanto no Brasil Paulo Coelho prova que não é preciso saber escrever bem para ser membro da Academia Brasileira de Letras, nos EUA alguns autores mostram que nem mesmo é preciso escrever seus próprios livros para entrar nas listas de best-sellers: The Plot Thickeners. "Receiving help on a fiction project seems to be a particularly modern phenomenon. It's hard to imagine Leo Tolstoy writing War and someone else writing Peace." #

segunda-feira, 29 de julho de 2002

[ 18:26 ]

Há dez dias eu lancei aqui o desafio: "Ninguém se anima a fazer um Blogdex que liste somente weblogs em português?" Hoje apareceu o TopLinks, blogdex brazuca feito pelo Cristiano Dias. #

[ 16:04 ]

The Vomitus Maximus Museum mostra a arte de R.S. Connett. Algumas obras, como Jackoff in the Box, sugerem uma espécie de Hieronymus Bosch contemporâneo. #

[ 15:33 ]

Ontem assisti novamente, em vhs, The Mask of Zorro (EUA, 1998), do Martin Campbell. Acho interessante a idéia de renovar heróis populares, pena que a tentativa aqui tenha sido tão desastrada. A história é descaradamente surrupiada de O Conde de Monte Cristo, do Alexandre Dumas, da fuga da prisão com disfarce de defunto ao filho roubado (neste caso, filha roubada) pelo vilão. E as cenas de ação pecam sempre pelo exagero, com duelos de espada onde os bandidos esperam a sua vez para enfrentar o herói em desvantagem numérica e explosões perto demais que não ferem ninguém. Curiosamente, o britânico Anthony Hopkins interpreta o velho Zorro, um personagem espanhol, e o espanhol Antonio Banderas interpreta o novo Zorro, um personagem mexicano. No fim, o filme vale só pela beleza da Catherine Zeta-Jones em fase pré-Douglas. #

[ 15:18 ]

Som do dia: Sahara Hotnights, girl band da Suécia. "It's gotta end, find a good excuse / We're caught in a trap and we're being used / I'm out of here, nothing's left to say / I just wanna change my name again" (de Only The Fakes Survive) #

[ 11:22 ]

A Jade e o David voltaram da Irlanda e já retomaram a tarefa de cuidar dos animais. Como recompensa por ter gerenciado o minizoo doméstico na ausência deles, me trouxeram um Toblerone gigante. Yummy! #

[ 10:55 ]

Completei as quatro campanhas do primeiro Age of Empires. A primeira, ambientada no Egito, é bem básica e ensina a jogar. A segunda, na Grécia, tem o foco na construção de cidades e avanço de tecnologia. A terceira, na Babilônia, repete a receita mas com ênfase no aspecto religioso (templos e sacerdotes). A quarta, no Japão, apesar de ter os gráficos mais bonitos foi a que menos me entusiasmou, por ser quase exclusivamente bélica, com missões de pura batalha e sem qualquer construção. Agora vou jogar a expansão, The Rise of Rome. #

[ 10:13 ]

Ontem assisti um episódio de The X Files onde uma detetive era interpretada pela Maggie Wheeler, a Janice da série Friends, que eu também já vi em Seinfeld e Everybody Loves Raymond. Inesperado encontrar uma atriz de várias sitcoms num papel dramático. E ela se sai bem contracenando com os famosos agentes Mulder e Scully. #

[ 09:10 ]

O editor do Digestivo Cultural, Julio Daio Borges, combinou meus textos Os Escribas Estão Soltos e Da Crônica ao Metajornalismo num só, com um resultado interessante. #

domingo, 28 de julho de 2002

[ 16:09 ]

Esta semana o Burburinho comenta os livros As Crônicas de Nárnia, o desenho animado Os Herculóides, e traz uma enquete sobre autores de fantasia. Burburinhe-se! #

[ 15:12 ]

Três ótimos sites para quem gosta de fotojornalismo:

  • PixelPress
  • RedTop
  • Reportage #

    [ 13:04 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, Total Recall (EUA, 1990), do Paul Verhoeven. O clima é um pouco de filme B, mas a história é muito boa. Arnold Schwarzenegger preenche bem o papel de espião interplanetário, com duas mulheres (a loira Sharon Stone e a morena Rachel Ticotin) e duas identidades ("If I am not me, then who the hell am I?"). A trilha sonora (do Jerry Goldsmith) me pareceu suspeitamente parecida com a de Conan the Barbarian (do Basil Poledouris), principalmente na abertura do filme. #

    sábado, 27 de julho de 2002

    [ 11:52 ]

    Pré-lançamento: Buzzine, uma revista open source. #

    [ 11:40 ]

    Mais uma dupla de atores famosos no filme que assisti novamente ontem em vhs: Face/Off (EUA, 1997), do John Woo. A história é um bocado exagerada, mas vale pela oportunidade de ver John Travolta e Nicolas Cage trocando de papel e imitando os maneirismos um do outro. Travolta, particularmente, dá um show copiando os trejeitos exagerados de Cage. Imagino que os atores tenham se divertido muito durante a filmagem."Isn't this religious? Ah, yes, the eternal struggle between good and evil, saint and sinners... But you are still not having fun!" #

    sexta-feira, 26 de julho de 2002

    [ 18:03 ]

    Listas de discussão só prosperam se os partipantes são civilizados. Hoje resolvi reconsiderar uma lista da qual havia saído há algum tempo por causa do baixo nível, e me recadastrei na esperança que as coisas tivessem mudado e o assunto proposto estivesse sendo discutido com alguma seriedade. Meu otimismo era infundado. Em poucas horas recebi uma torrente de piadinhas, um press release off topic e dezenas de mensagens reclamando ou defendendo a autora do tal press release. Sobre o tema da lista, nem um mensagem. Já me descadastrei. #

    [ 17:56 ]

    Lavi dá a dica: Magical Kicks, joguinho viciante no site do Roberto Baggio. #

    [ 11:07 ]

    Tenho visto vários filmes com duplas de atores famosos. Sean Connery e Wesley Snipes em Rising Sun. Sean Connery e Nicolas Cage em The Rock. Sean Connery e Alec Baldwin em The Hunt for Red October. Denzel Washington e Gene Hackman em Crimson Tide. E ontem assisti novamente, em vhs, In the Line of Fire (EUA, 1993), do Wolfgang Petersen, com a dupla Clint Eastwood e John Malkovich. A escolha foi perfeita, Eastwood como herói envelhecido e Malkovich como homicida maluco dão um espetáculo, especialmente quando estão dialogando por telefone. John: "The irony is so thick you could choke on it." Clint: "There's no fuckin' irony." #

    quinta-feira, 25 de julho de 2002

    [ 21:04 ]

    Na capa do Nova-e, meu texto sobre o Dilbert. #

    [ 19:22 ]

    Em agosto do ano passado, em tom de sarcasmo, eu escrevi aqui, a respeito da astróloga que ganhou um título de doutorado da Sorbonne: "A seguir, Paulo Coelho na Academia Brasileira de Letras." Hoje a piada de mau gosto se tornou realidade: Paulo Coelho eleito membro da ABL. Como escrever bem deixou de ser pré-requisito, se eu alegar que meu comentário tinha sido na verdade uma premonição talvez minha carreira de escritor decole. #

    [ 11:38 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, mais um filme sobre submarinos: Crimson Tide (EUA, 1995), do Tony Scott. Bem mais tenso que The Hunt for Red October, graças principalmente ao confronto direto e constante entre Denzel Washington e Gene Hackman. Um é ponderado e filosófico ("in my humble opinion, in the nuclear world, the true enemy is war itself"), outro é o exemplo clássico de milico perigoso ("we're here to preserve democracy, not practice it"). O resultado inescapável é uma série de pseudo-motins e contra-motins polarizando os oficiais do submarino e mantendo o interesse do filme. #

    [ 11:08 ]

    O toque do telefone celular tem relação com a personalidade do dono? A Lisa Napoli diz que sim, no divertido texto If I hear 'Für Elise' one more time ... #

    quarta-feira, 24 de julho de 2002

    [ 20:42 ]

    Super-Heróis Marvel + Clerks = Heroes #

    [ 20:26 ]

    Para quem achava a premissa de Armageddon e Deep Impact exagerada, vem aí o NT7. "An asteroid discovered just weeks ago has become the most threatening object yet detected in space. A preliminary orbit suggests that 2002 NT7 is on an impact course with Earth and could strike the planet on 1 February, 2019 - although the uncertainties are large." #

    [ 14:20 ]

    Mais um filme com Sean Connery ontem em vhs: The Hunt for Red October (EUA, 1990), do John McTiernan. Alec Baldwin é o primeiro Jack Ryan do cinema, antes do Harrison Ford (Patriot Games e Clear and Present Danger) e do Ben Affleck (The Sum of All Fears), e o velho Connery aparece na pele do capitão russo Marko Ramius. O clima é de guerra fria com perigo de esquentar a qualquer momento, mas como sabemos desde cedo que o submarino Red October não está em missão de ataque mas sim em fuga a tensão nunca chega a ser grande. Vale mais pelo jogo de xadrez político. #

    [ 12:50 ]

    Som do dia: Dave Matthews' Band. "Like the other monkeys here / I am a humble monkey / Sitting up in here again / But then came the day / I climbed out of these safe limbs / Ventured away / Walking tall, head high up and singing / I went to the city / Car horns, corners and the gritty / Now I am the proudest monkey you've ever seen" (de Proudest Monkey). #

    terça-feira, 23 de julho de 2002

    [ 14:51 ]

    O BlogSnob é mais uma ferramenta direcionada aos blogueiros, mas com uma idéia que contraria um pouco a espontaneidade e o individualismo dos weblogs. Misturando os conceitos de webrings e banner exchanges, eles propõem uma troca de anúncios entre weblogs, formando um círculo de divulgação. O problema é que weblogs são filtros, peneirando conteúdo e oferecendo somente o que o autor considera interessante. Ao transformar o ato de linkar num fenômeno automático, sobre o qual o blogueiro não tem controle direto, ficam perdidas as duas coisas mais importantes que um weblog acrescenta a um link, validação e comentário. #

    [ 13:21 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, The Rock (EUA, 1996), do Michael Bay. Bom filme de ação, com elementos hollywoodianos já clássicos no gênero: uma dupla de mocinhos em conflito (Sean Connery e Nicolas Cage), um objetivo altruísta (salvar uma cidade de um ataque terrorista), uma perseguição de automóvel (incluindo uma Ferrari e um Hummer nas ladeiras de San Francisco), um mocinho que já foi bandido (Sean Connery), um bandido que já foi mocinho (Ed Harris), coadjuvantes competentes (John Spencer, David Morse, Michael Biehn), e mulheres somente em distantes papéis de fragilidade (a namorada de Cage, a filha de Connery). Típico cine-testosterona, mas divertido. #

    [ 11:19 ]

    O famoso Web Style Guide de Yale agora tem uma segunda edição. #

    [ 10:14 ]

    Hoje me lembrei de procurar na web um dos quadros que vi na National Gallery of Art na semana passada: Fanny/Fingerpainting. Em aproximadamente dois por três metros, Chuck Close pintou o retrato da sogra usando somente seus dedos sujos de tinta preta, variando a quantidade de tinta e a pressão do dedo para obter diferentes tons de cinza. De longe parece uma fotografia, só de perto vemos as inúmeras impressões digitais. Impressionante. #

    segunda-feira, 22 de julho de 2002

    [ 20:23 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, Rising Sun (1993), do Philip Kaufman. Além do bom diretor (de The Right Stuff e Henry & June), também um bom elenco (Sean Connery, Wesley Snipes, Harvey Keitel) e uma história interessante (do Michael Crichton). Mais do que a própria trama policial, o filme atrai pelo conflito de dois estilos de negociação completamente diferentes, com japoneses e estadunidenses num elaborado jogo de manipulação. "The Japanese have a saying: fix the problem, not the blame. Find out what's fucked up and fix it. Nobody gets blamed. We are always after who fucked up. Their way is better." #

    [ 17:47 ]

    Ainda existe gente achando que weblogs são somente sites de palpiteiros com muito tempo livre. Enquanto isso, as comunidades blogueiras vão formando opinião pública e influenciando comportamento institucional. Um bom exemplo ocorreu com a NPR (National Public Radio). Sem muita noção de como funciona a web, eles começaram a exigir o preenchimento de um formulário para autorizar cada link feito para o site. O protesto contra essa prática pipocou em milhares de weblogs e gerou uma enorme quantidade de emails condenando a NPR. A pressão foi tanta que eles acabaram cedendo e mudando as regras. No texto Linking to the Web site: Irate Bloggers and Other New Ideas, o ombudsman Jeffrey Dvorkin, ainda se recuperando do turbilhão, conta o que aconteceu. #

    [ 16:52 ]

    Dive Into Accessibility é um livro gratuito que se propõe a responder duas perguntas: por que tornar um website mais acessível e como tornar um website mais acessível. #

    [ 16:47 ]

    Hoje a Jade e o David foram de férias para a Irlanda, e vou ficar sozinho na casa por uma semana. Não tão sozinho se considerarmos os gatos, o cachorro e o sapo, que tenho que alimentar todos os dias. #

    [ 13:37 ]

    Em um mês aqui, já assisti duas temporadas inteiras de Buffy the Vampire Slayer em dvd. Continuo achando a série ruim e interessante ao mesmo tempo. Ruim especialmente pelos efeitos especiais de segunda categoria e pelo excesso de concessões à verossimilhança. Interessante pelos bons diálogos e pela sólida construção de personagens. Da primeira para a segunda temporada houve uma curiosa mudança de tom, passando basicamente de comédia adolescente a drama sombrio. #

    [ 10:55 ]

    Jogo da vez: voltei ao velho Age of Empires, já que nunca tive a oportunidade de completar todas as campanhas. Adoro esse tipo de simulação, construir cidades, juntar matéria-prima, desenvolver tecnologias, defender as fronteiras. Só acho uma pena que as conquistas de uma missão não sejam levadas para a próxima, muitas vezes obrigando o jogador a, literalmente, reinventar a roda. Mesmo assim, um jogo muito divertido. #

    [ 09:24 ]

    Na capa do Digestivo Cultural, meu texto sobre Cyrano de Bergerac. #

    domingo, 21 de julho de 2002

    [ 15:26 ]

    Há exatamente um mês saí da Florida e vim para a Virginia. Miami Beach tem muitas coisas boas, particularmente o clima, a paisagem, a arquitetura art deco e as mulheres bonitas em trajes sumários. Mas, infelizmente, também tem muitas coisas ruins. Duas delas me incomodavam demais, e fico satisfeito por as ter deixado para trás:

  • latinidade - A cidade está impregnada de uma estética hispanicamente brega. Penteados de telenovela venezuelana, roupas de desfile de miss universo, radinho de pilha tocando salsa com distorção, conversas gritadas recheadas de "ai mamacitas", velhotes de bermudas e meias pretas fumando charuto e jogando dominó na calçada, automóveis velhos com adesivos de "viva cuba", camisas abertas com medalhões de ouro no peito, excesso de maquiagem.
  • business - Em nove meses por lá, não tive contato com qualquer empresa que não padecesse de algum destes males: inexperiência, incompetência, irresponsabilidade. Em muitos casos, uma fatal combinação dos três, com um forte tempero de arrogância. Acredito que existam empresas sérias na cidade, mas não conheci nenhuma. Na minha experiência, Miami Beach é o paraíso dos picaretas. #

    [ 15:05 ]

    No Burburinho esta semana: texto da Martha Argel sobre a autora Anne Rice, texto meu sobre o filme Contato, e uma enquete sobre vampiros. Burburinhe-se! #

    [ 13:47 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, Cutthroat Island (EUA, 1995), do Renny Harlin. Uma aventurinha simpática mas que nunca chega a entusiasmar. Geena Davis convence como a pirata Morgan Adams, Matthew Modine deixa um pouco a desejar como o ladrãozinho William Shaw, e Frank Langella repete seu papel de vilão de tantos outros filmes (de Dracula a Jason and the Argonauts). Bom para tardes de sábado com chuva. #

    sábado, 20 de julho de 2002

    [ 20:58 ]

    O episódio de ontem de Monk foi muito mais fraco que o primeiro. Apesar da investigação ter sido interesante, os roteiristas se perderam no final e apelaram para uma encenação (envolvendo a própria polícia e um cadáver falso) como truque para forçar a confissão do suspeito. Completamente inverossímil. Um desperdício para um bom personagem como o investigador obsessivo-compulsivo Adrian Monk. #

    [ 14:52 ]

    Comecei a experimentar alguns dos jogos do David. O primeiro foi Pool of Radiance: Ruins of Myth Drannor, um antecessor da série Baldur's Gate. O princípio é o mesmo, mas a interface não ajuda. Avancei com um grupo até o nível três, mas acabei desanimando principalmente com os combates atrapalhados e sem graça. Depois brinquei com Wizards & Warriors, e também não fui longe. Não gostei muito do método de criação de personagens e não tenho especial preferência pelo modelo de jogo em primeira pessoa, como no velho (e muito bom) Eye of he Beholder. #

    [ 14:36 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, Unforgiven (EUA, 1992), do Clint Eastwood. É um dos westerns mais secos que já vi, uma história bem simples, contada de forma direta, onde o herói só é herói por reconhecer sua maldade enquanto os outros a praticam quase automaticamente. Não que isso o impeça de ser mau, pelo contrário, como mostra a frase célebre perto do fim do filme: "All right now, I'm comin' out. Any man I see out there, I'm gonna shoot him. Any sumbitch takes a shot at me, I'm not only gonna kill him, but I'm gonna kill his wife. All his friends. Burn his damn house down." #

    sexta-feira, 19 de julho de 2002

    [ 12:56 ]

    Broken Saints é uma interessante experiência narrativa, misturando técnicas de história em quadrinhos (com traço de mangá) e de animação (em Flash). #

    [ 12:40 ]

    Ontem assisti novamente, em vhs, Stargate (EUA, 1994), do Roland Emmerich. Uma aventura razoável, com base na velha idéia de que os deuses antigos seriam na verdade astronautas, mas cheia de probleminhas de roteiro (exemplo: o símbolo egípcio chamado no filme de "olho de Ra" é na verdade o "olho de Horus" - essa eu percebi graças à minha recente visita à exposição Treasures of Ancient Egypt) e de produção (exemplo: as miniaturas usadas para a pirâmide e a nave espacial são muito pobres, com jeitão de maquete dos anos cinqüenta). E, numa estranha coincidência, foi o terceiro filme seguido que assisti com um ator da série Spin City. Depois do Charlie Sheen (Young Guns) e do Alan Ruck (Young Guns II), em Stargate me deparei com o Richard Kind. #

    [ 11:26 ]

    Ninguém se anima a fazer um Blogdex que liste somente weblogs em português? #

    quinta-feira, 18 de julho de 2002

    [ 15:51 ]

    Descobri agora que o weblog do Último Segundo, chamado Blig do US, tem um link permanente com o meu nome, apontado para o meu texto Da Crônica ao Metajornalismo. Thanks! #

    [ 12:35 ]

    Assisti, em vhs, Young Guns II (EUA, 1990), do Geoff Murphy. Segue a mesma linha do primeiro, mas me decepcionei com o final. O filme se propõe a contar uma história alternativa de como Billy the Kid não teria sido morto por Pat Garrett, mas não mostra como isso poderia ter acontecido. O xerife resolveu não matar o bandido? Ou o rapazinho foi ferido mas conseguiu escapar? Tudo isso é tratado com uma elipse, deixando o espectador na dúvida. O filme vale mais pelo elenco, com Emilio Estevez repetindo o papel principal, Kiefer Sutherland e Lou Diamond Phillips também retornando com seus personagens, William L. Petersen como Garrett, e ainda Christian Slater completando o bando. Curiosamente, o primeiro Young Guns trazia um ator da série Spin City (Charlie Sheen) e este também tem um (Alan Ruck). #

    [ 11:52 ]

    webPlayer: generative music creator, taking pages from the web and turning them into music. #

    quarta-feira, 17 de julho de 2002

    [ 23:09 ]

    Minha brincadeira com o Neverwinter Nights terminou de maneira abrupta e decepcionante. Depois de muitas horas de jogo, me deparei com um bug terminal. Graças a um defeito de programação, um item essencial desapareceu da mochila do meu personagem, que ficou preso no alto de uma torre sem poder sair de lá. Fiz uma pesquisa pela web e descobri que não fui a única vítima. Infelizmente, mesmo instalando o patch que corrige o erro, eu teria que recomeçar o jogo quase do início. Eu estava gostando, mas fiquei tão desanimado que não me imagino jogando novamente essa porcaria. #

    [ 16:18 ]

    Ontem no National Museum of Natural History vi uma pequena exposição do James Gurney, Dinotopia. Ele criou uma ilha fictícia onde os dinossauros não estão extintos e convivem com uma civilização de humanos. Os quadros são muito bonitos e detalhados, com diversas fontes de inspiração, como arquitetura de Veneza, figurinos mouros ou jogos medievais. Existe uma coleção de livros e também uma série de televisão sobre o tema. #

    [ 15:46 ]

    MetaFora é uma inteligência coletiva, um projeto aberto de pesquisa que orbita nas áreas de comunicação, internet, filosofia e cybercultura. #

    [ 13:17 ]

    Assisti, em vhs, Young Guns (EUA, 1988), do Christopher Cain. A premissa é interessante (uma visão alternativa da história de Billy the Kid), o elenco é bem escolhido (Emilio Estevez, Kiefer Sutherland, Lou Diamond Phillips, Charlie Sheen, Dermot Mulroney, Casey Siemaszko), e o tom da narrativa não decepciona (o roteiro consegue mostrar a insanidade do protagonista e não permite que simpatizemos com ele durante muito tempo). #

    [ 12:58 ]

    O WebInsider vem se tornando um ninho de lorpas. Não bastasse o Fábio Fernandes e seu discursinho de que weblog é coisa para jornalistas (Blogs já são ferramentas de gente grande), agora tem também o Fernand Alphen defendendo o spam (Spam, I love you). Lamentável. #

    [ 12:24 ]

    Meu texto Os Escribas Estão Soltos foi citado (sem link) e comentado pelo Zuenir Ventura em sua crônica Do primeiro blog a gente nunca esquece. Thanks! #

    terça-feira, 16 de julho de 2002

    [ 21:20 ]

    Quadrinhos online: Artbomb. #

    [ 19:55 ]

    Diálogo ouvido no museu:
    Mãe - Esse fóssil tem 270 milhões de anos.
    Menino de dez anos - Uau! Você nem tinha nascido, mãe! #

    [ 19:47 ]

    Hoje, em Alexandria, comi algo inusitado. Pedi o que me pareceu ser um sanduíche de rosbife, chamado Grilled Portobello, e descobri depois que na verdade se tratava de um sanduíche de cogumelo. Portobello mushroom é um cogumelo enorme, do tamanho de um hamburger, e marinado e grelhado como eu comi tem um sabor semelhante ao de azeitonas. Valeu como curiosidade mas não entra na minha lista de iguarias preferidas. #

    [ 19:34 ]

    A Jade foi até Alexandria para umas reuniões e eu aproveitei a carona. De lá, peguei o metrô até Washington e passei a tarde nos museus. Primeiro fui ao National Museum of Natural History. Muitos fósseis, trilobitas, dinossauros, plantas petrificadas, mamutes, artesanato de povos primitivos da Ásia e das Américas, insect zoo, esqueletos de centenas de animais diferentes, pedras de todos os tipos e uma lula gigante. Depois fui à National Gallery of Art para ver a exposição Treasures of Ancient Egypt, desta vez sem filas. Aproveitei e visitei também a área de arte moderna, repleta de Picassos, Giacomettis, Modiglianis e Lichtensteins. Gostei particularmente de algumas obras que só conhecia através de fotografia, como o quadro Study for a Running Dog, do Francis Bacon, e a escultura Capricorn, do Max Ernst, e também da sala dedicada às deliciosas esculturas do Alexander Calder. #

    segunda-feira, 15 de julho de 2002

    [ 23:33 ]

    Hoje vi meu primeiro jogo da temporada da WNBA, exatamente o All-Star Game. Teresa Weatherspoon e Lisa Leslie deram seu habitual espetáculo, mas a jogadora que mais me cativou foi a novata Sue Bird, do Seattle Storm: bonitinha, simpática, e extremamente eficiente na quadra. Uma carreira a ser acompanhada. #

    [ 15:15 ]

    Ontem assisti, em vhs, The Hobbit (EUA, 1978), dirigido por Jules Bass e Arthur Rankin Jr. Que coisinha ruim! A animação é pobre, os personagens cantam quase todo o tempo, e a história é nitidamente simplificada e amputada da violência original como tentativa de apaziguar pais preocupados. Nem as vozes de John Huston (Gandalf) e Otto Preminger (rei dos elfos) salvam o tom infantilóide do filme. Tolkien merecia bem mais. #

    [ 14:54 ]

    Depois de muita conversa sobre warchalking e blogchalking, agora temos também o pubchalking e o whorechalking. #

    [ 13:52 ]

    Artigo no Guardian Unlimited sobre conteúdo pago: Like water for content. "If people are prepared to pay a premium for bottled water, there is no reason to suggest they will not fork out for internet content." #

    [ 13:34 ]

    Gastronomia é o hobby da Jade e do David, os dois adoram cozinhar e comer. Já tivemos jantares italianos, chineses, mexicanos, estadunidenses, iguarias de todos os tipos. Ontem ela fez uma das especialidades do país, apple pie. Basicamente é uma torta de maçã temperada com canela, daquelas que os sobrinhos do capitão roubavam da janela da Mamma. Delícia. #

    [ 13:13 ]

    Som do dia: Dire Straits. "You get a shiver in the dark / It's raining in the park but meantime / South of the river you stop and you hold everything / A band is blowing Dixie double four time / You feel alright when you hear that music ring" (de Sultans of Swing). #

    [ 12:21 ]

    Comecei a ler Everyone Wants My Job! (Piccadilly Books, 2000), da Diana Saenger, sobre crítica cinematográfica, mas não estou gostando. Depois de um início cheio de obviedades (exemplo: "your computer should have enough memory and power to perform the tasks required for your work"), a autora começa a se contradizer e a demonstrar gosto duvidoso em relação a filmes. Na página 29 ela faz uma apologia à objetividade da crítica, mas dez páginas adiante diz que "Benigni wrote, directed and starred in a brilliant film about the heartwrenching subject of the Holocaust yet infused his story with comedy and hope", uma afirmação completamente subjetiva e questionável. Por vezes, ela passa a impressão de não ter entendido os filmes, como quando diz que Saving Private Ryan falha por ser a história de alguns soldados procurando um companheiro com o qual não têm qualquer envolvimento. Pois é esse exatamente o ponto central da história, que não importa quem é o tal Ryan, ser um dos aliados é motivo suficiente para a busca. Outro filme que a Diana Saenger parece não ter entendido é Magnolia, incluído por ela entre os dez piores do ano. Tudo indica que ainda vou discordar muito dela durante toda a leitura do livro. #

    domingo, 14 de julho de 2002

    [ 22:05 ]

    Esta semana o Burburinho completa um ano online e traz o filme Men in Black II, o livro Musashi e uma enquete sobre alienígenas sensuais. Burburinhe-se! #

    [ 16:53 ]

    Hoje, depois de um almoço mexicano em Alexandria, fomos visitar a National Gallery of Art em Washington. A Jade queria ver a exposição Treasures of Ancient Egypt, mas a fila dava voltas pelos corredores do museu. Vimos então Alfred Stieglitz: Known and Unknown, que eu nem sabia que estava lá. Algumas das fotos são espetaculares em sua simplicidade, somente uma composição muito bem cuidada sendo suficiente para tornar interessante temas corriqueiros como um celeiro coberto de neve ou as mãos da Georgia O'Keeffe. #

    sábado, 13 de julho de 2002

    [ 22:38 ]

    Hoje foi dia de jogo. Passei a tarde completando o segundo capítulo de Neverwinter Nights, que está ficando cada vez mais divertido. E à noite joguei Hunter: The Reckoning no X-Box, em parceria com o David, ele como Spenser Wyatt, eu como Esteban Cortez, os dois destruindo uma legião de monstros do além. Os gráficos do jogo são muito bons, e o que mais impressiona é quando um personagem anda dentro d'água, com ondas e respingos bem realistas. #

    [ 12:18 ]

    Tem gente misturando vídeo e weblog: audiovisceral, solublefish, vog. As atualizações não são diárias mas a idéia é interessante. #

    sexta-feira, 12 de julho de 2002

    [ 23:41 ]

    Assisti hoje o episódio-piloto da nova série Monk, com Tony Shalhoub no papel de um ex-policial obsessivo-compulsivo que consegue desvendar crimes graças à sua doentia atenção aos detalhes. Para contrabalançar a percepção sherlockiana, ele tem também uma coleção de fobias (germes, altura, leite, etc) servindo de obstáculo ao seu trabalho de consultor da polícia de San Francisco. A primeira aventura foi interessante, com um roteiro lembrando um pouco clássicos do gênero como Columbo ou Perry Mason. #

    [ 12:42 ]

    Ao mesmo tempo em que a volta do conteúdo pago parece ser um forte tendência na web, como pode ser visto em sites como Paid ou The End of Free (ironicamente, ambos gratuitos), começam a pipocar iniciativas de organizar e sistematizar a distribuição gratuita de conteúdo, como a OpenContent ou a Open Content Network. Fica por responder a velha pergunta: se o conteúdo é gratuito, como sobrevive quem produz o conteúdo? #

    [ 12:04 ]

    Na mesma onda do Fark, aparece em português o Fidido. #

    quinta-feira, 11 de julho de 2002

    [ 23:07 ]

    Mais uma sessão de tênis hoje. Perdi a partida (o que não me surpreende) mas estou começando a pegar mais o jeito da coisa. Não que eu vá me tornar um Andre Agassi ou um Gustavo Kuerten, é claro, meu objetivo é somente ser capaz de mandar a bola para o outro lado da quadra mais vezes que na rede, de preferência sem resfolegar desesperadamente depois de umas poucas raquetadas. #

    [ 13:36 ]

    Na revista Época, um texto sobre os restos mortais de Lampião e Maria Bonita: Caveiras Errantes: "Os cangaceiros Lampião e Maria Bonita passaram anos perambulando pelo sertão, até ser cercados e executados pela polícia. Os dois, porém, ainda não puderam descansar em paz. A cabeça de ambos, única parte que sobrou dos cadáveres, continua sem sepultura. Há algumas semanas, os crânios foram transferidos de Salvador para Aracaju, onde estão sob os cuidados de uma neta de Lampião e Maria Bonita, Vera Ferreira." Lembrei da musiquinha que cantavam Alvarenga e Ranchinho, Romance de Uma Caveira:

    Eram duas caveiras que se amavam
    e à meia-noite se encontravam
    pelo cemitério os dois passeavam
    e juras de amor então trocavam.

    Sentados os dois em riba da lousa fria
    a caveira apaixonada assim dizia
    que pelo caveiro de amor morria
    e ele de amores por ela vivia.

    Ao longe uma coruja cantava alegre
    de ver os dois caveiros assim felizes
    e quando se beijavam em tom fúnebre
    a coruja batendo as asas pedia bis.

    Mas um dia chegou de pé junto
    um cadáver, um defunto
    E a caveira por ele se apaixonou
    e o caveiro antigo abandonou.

    O caveiro tomou uma bebedeira
    e matou-se de modo romanesco
    por causa dessa ingrata caveira
    que trocou ele por um defunto fresco. #

    [ 13:10 ]

    For lovers of pixels, everywhere: pixelHugger. #

    [ 12:10 ]

    Ontem assisti, em vídeo, Nothing to Lose (EUA, 1997), do Steve Oedekerk. Uma ou duas boas piadas e só. Martin Lawrence e Tim Robbins em interpretações que muitas vezes fazem lembrar Os Trapalhões, e uma história pouco mais elaborada que um episódio dOs Três Patetas. Muito fraquinho. #

    quarta-feira, 10 de julho de 2002

    [ 23:29 ]

    Visualização da rede de links ao redor de um site: TouchGraph GoogleBrowser V1.00. #

    [ 23:14 ]

    Hoje à tarde fomos assistir Men in Black II (EUA, 2002), do Barry Sonnenfeld. O primeiro era melhor, mas este tem momentos muito engraçados. Mais comentários em breve no Burburinho. #

    [ 20:17 ]

    Frase do dia: "If my answers frighten you then you should cease asking scary questions." (Samuel L. Jackson, em Pulp Fiction) #

    [ 13:41 ]

    O pessoal da revista Wizard geralmente valoriza mais os super-heróis uniformizados que outros gêneros, mas desta vez ao escolherem as cem melhores histórias em quadrinhos foram mais equilibrados. Claro que a lista está cheia de Batman e Spider-Man, mas tem também Usagi Yojimbo (44°), Akira (41°), League of Extraordinary Gentlemen (33°), Bone (32°) e Preacher (20°). Em segundo lugar, a melhor história de super-heróis de todos os tempos, Watchmen, do Alan Moore e do Dave Gibbons. E em primeiro, surpreendente e merecidamente, Maus: a survivor's tale, do Art Spiegelman. A lista é uma boa referência, mas lamentavelmente deixa de lado a produção européia e títulos como Asterix, Corto Maltese ou Tintin. #

    terça-feira, 09 de julho de 2002

    [ 21:48 ]

    Alguém já viu um rapper modesto? De Ice Cube a Busta Rhymes, de Coolio a Eminem, sempre vejo esse povo contando vantagem. Agora é o Lil' Bow Wow, o rapper infantil que estrela um filme sobre basquete, Like Mike. Em entrevista à Sports Illustrated esta semana, o nanico diz que controla a bola como o Allen Iverson e arremessa como o Kobe Bryant. Não satisfeito, alega também ter superado todos os jogadores que enfrentou durante as filmagens, gente do calibre de Jason Kidd, Chris Webber e Alonzo Mourning. E a mídia ainda abre espaço para crianças dessas. #

    [ 14:27 ]

    Arnold Kling anuncia a morte dos jornais nos próximos vinte anos: The News of My Death... Sidney Goldberg diz que não é bem assim: ...Has Been Greatly Exaggerated. A discussão é interessante. #

    [ 13:32 ]

    Quadrinhos inesperados: Malvados. #

    [ 10:46 ]

    Fotografia digital de qualidade: Noah Grey. #

    [ 09:45 ]

    O 700km traz em sua edição 76 o meu texto O Umbigo da Princesa. #

    segunda-feira, 08 de julho de 2002

    [ 15:38 ]

    Nova ferramenta para blogueiros: blogChalking, criação do Daniel Pádua. "blogChalking is a movement attempting to create a region-sensible blog-search system - descentralized, improvised (influencing existing Internet search engines) and world-wide. Truly cool and simple." #

    [ 11:49 ]

    Ontem a Jade alugou Gosford Park (Itália/GB/EUA/Alemanha, 2001), do Robert Altman, em dvd. Cheios de boa vontade, tentamos assistir. Só que ninguém agüentou mais de meia hora daquela enrolação onde nada acontecia. Um bando de atores vestidos em estilo anos trinta, andando de um lado para o outro e falando amenidades. Eu sei que em algum momento haveria um assassinato, mas desistimos da tortura antes disso. O Altman, responsável por atrocidades como Prêt-à-Porter e Dr. T & the Women, deve se achar o Proust do cinema. E o lamentável é que tem gente que aplaude e incentiva, alimentando o engodo. #

    [ 11:22 ]

    Na capa do Digestivo Cultural, meu texto sobre O Apanhador no Campo de Centeio. #

    domingo, 07 de julho de 2002

    [ 20:13 ]

    O Burburinho esta semana traz The Maxx e A Saga dos Plantagenetas, além de uma enquete sobre detetives literários. Burburinhe-se! #

    [ 12:40 ]

    No Digital Journalist, uma bela galeria de fotos do Greg Latza: Smalltown, USA. #

    sábado, 06 de julho de 2002

    [ 21:59 ]

    Hoje fomos jogar tênis no clube aqui da vizinhança. O David nos ensinou os movimentos básicos e ficamos batendo bola. Depois que a Jade teve um ataque de preguiça e desistiu, me arrisquei a jogar uma partida com o David. Surpreendentemente, acabei ganhando. Acho que os velhos tempos de frescobol na praia ajudaram. Foi divertido e pretendo voltar às quadras do clube, que além de tênis tem basquete, vôlei e piscina. #

    [ 13:04 ]

    Assistimos ontem, em vhs, Men in Black (EUA, 1997), do Barry Sonnenfeld, como preparação para Men in Black II. Muito divertido e com ótimos efeitos especiais, mesmo cinco anos depois da estréia. Tommy Lee Jones e Will Smith fazem uma ótima combinação, só é pena a Linda Fiorentino não ter um papel maior. Uma das boas piadas do filme é citar celebridades que seriam alienígenas disfarçados. Num telão que aparece no quartel-general dos MIB consegui identificar Sylvester Stallone, Danny DeVito, Steven Spielberg, e acho que o próprio Sonnenfeld. #

    sexta-feira, 05 de julho de 2002

    [ 20:58 ]

    O Maurício Gaia e o Denis Dias, ambos de São Paulo, me mandaram emails dizendo que o jogo Uno, mencionado aqui na segunda-feira, tem um similar brasileiro jogado com baralho tradicional e chamado de Oito Maluco ou Valete Maluco. O Rafael Lima, do Rio de Janeiro, diz que lá o jogo se chama Mau-Mau e que a Grow chegou a lançar um baralho especial para ele nos anos oitenta. Aparentemente o Mau-Mau já não é comercializado, mas existe um produto parecido, também da Grow, chamado Can-Can. #

    [ 18:46 ]

    Som do dia: Inquisition Symphony, by Apocalyptica. #

    [ 17:45 ]

    Boa matéria de capa na Newsweek desta semana: One Nation, Under ... Who? Eles chamam as referências teístas em textos legislativos de "coercive endorsement of faith in God". #

    [ 16:24 ]

    Acho que se o Andy Warhol fosse blogueiro faria algo assim: Trashlog. #

    [ 16:20 ]

    Terminei de (re)ler a série Preacher, do Garth Ennis e do Steve Dillon. Nove volumes de criatividade, irreverência, drama, humor, roteiro inteligente e arte de primeira. Além da premissa instigante (deus fugiu do paraíso e precisa ser encontrado), dos protagonistas interessantes (um pastor, uma pistoleira e um vampiro), dos coadjuvantes marcantes (anjos exilados, rednecks lunáticos, conspiradores religiosos, serial killers, entre outros), a história tem o elemento mais esquecido dos quadrinhos nos últimos tempos: imprevisibilidade. As surpresas na trama e nas subtramas são constantes, nunca sabemos o que vai acontecer em seguida, mas mesmo assim tudo se encaixa com naturalidade. Brilhante. #

    [ 13:03 ]

    Ontem os pais do David vieram aqui para o jantar de 4 de julho, e depois de comermos (muito) e vermos da varanda os fogos de artifício (poucos) jogamos um jogo que há muito tempo eu não jogava, Risk. Fui massacrado e terminei a partida controlando somente um território, mas mesmo assim foi divertido. #

    quinta-feira, 04 de julho de 2002

    [ 16:43 ]

    Este feriado de Independence Day é o dia mais quente que já passei nos EUA: 98°F (36°C), com sensação térmica de 108°F (42°C) por causa da umidade. Felizmente, contamos com o frescor do ar condicionado enquanto nos preparamos para os petiscos típicos da data: hamburgers e hotdogs, bifes e costelinhas, salada de batata e pão caseiro. #

    [ 12:56 ]

    Desde que me mudei para a Virginia tenho assistido diariamente um capítulo de Buffy the Vampire Slayer em dvd. A Jade tem a coleção completa desde a primeira temporada e até agora já vi dez episódios. Continuo não achando a série grande coisa, mas gosto de acompanhar a construção dos arcos de história e a evolução dos personagens. Acho que o principal motivo da minha falta de entusiasmo é fato da protagonista ser literalmente uma super-heroína, cheia de poderes especiais. A graça das histórias de vampiros contra humanos é exatamente a disparidade da disputa. Como Buffy luta de igual para igual com os sugadores de sangue, o risco diminui e o drama perde intensidade. #

    quarta-feira, 03 de julho de 2002

    [ 17:38 ]

    A Claudia Chaves me mandou um email perguntando sobre a repercussão da copa do mundo de futebol nos EUA. Eu até agora não tinha feito qualquer comentário aqui sobre o evento, mais por causa dos horários das partidas que por falta de interesse. Acho que o problema do fuso horário prejudicou a divulgação da copa para quem ainda não era fanático por futebol. No início, ao acompanhar os resultados pela televisão, me surpreendi com os noticiários mostrando apenas um ou dois gols dos vários marcados em cada dia. Quando a seleção estadunidense se classificou para a fase eliminatória, a cobertura jornalística aumentou consideravelmente, apesar da clara (e muitas vezes declarada) falta de compreensão do esporte. Muita gente que nem sabe como se joga futebol começou a comentar sobre as vitórias dos EUA. A alegria deles, porém, durou pouco. Mesmo assim, a partida final foi exibida na íntegra na televisão aberta (eu assisti a reprise vespertina na ABC) e a conquista do Brasil foi bem noticiada, ainda que a maior parte das emissoras tenha dado mais atenção à comemoração da vitória (samba, biquini, festa, batucada) que ao feito esportivo em si. #

    [ 17:13 ]

    Assisti mais uma vez, em dvd, The Matrix (EUA, 1999), dos irmãos Wachowski. Realmente é um belo filme, onde nem tudo parece fazer sentido desde o início mas depois que as peças se encaixam cada detalhe que antes parecia despropositado se reveste de um significado novo. Nem mesmo o messianismo da história (admito que daria trabalho eliminar esse aspecto do roteiro, mas não chega a ser uma tarefa impossível) ou a presença do Keanu Reeves (qualquer coisa além de Bill & Ted's Excellent Adventure ultrapassa o talento dele) conseguem tirar o encanto do filme. Uma pena que a experiência de assistir The Matrix pela primeira vez não possa ser repetida. #

    [ 13:59 ]

    Ontem fiz uma coisa que não fazia há muito tempo: joguei xadrez. O David e eu ainda estamos muito longe de um Bobby Fischer ou de um Garry Kasparov, mas mesmo assim conseguimos nos divertir no tabuleiro. #

    terça-feira, 02 de julho de 2002

    [ 18:02 ]

    Frase do dia: "Power corrupts. PowerPoint corrupts absolutely." (Edward Tufte) #

    [ 17:48 ]

    Quando morei na Europa pela primeira vez, no início dos anos oitenta, por me deslocar com freqüência (em dois anos estive em nove países) ficava difícil carregar todos os livros que eu comprava para ler pelo caminho. Então peguei o hábito divertido de oferecer o livro a alguma desconhecida assim que terminava de ler. Em geral acontecia num trem ou em algum lugar turístico, e uma ou outra vez ganhei um livro em troca, porque poucas pessoas gostam de carregar livros já lidos durante as férias. Agora existe uma forma mais organizada de fazer isso, através do BookCrossing. A possibilidade de rastrear através do site o livro "esquecido" é interessante, mas nada se compara à expressão de surpresa quando você aborda alguém oferecendo seu livro. #

    [ 16:51 ]

    Livro gratuito para download: Expanded Cinema, do Gene Youngblood. 444 páginas sobre coisas como cinema cibernético e filmes por computador, escritas em 1970, muito antes da internet ser o fenômeno que é hoje. Os títulos de capítulos como Popular Culture and the Noosphere ou The Artist as Design Scientist prometem abordagens interessantes. #

    [ 15:26 ]

    O banco que usei até agora nos EUA foi o Washington Mutual, e eu inocentemente achava que o nome se referia à capital do país e não ao primeiro presidente. Agora descobri que eles nem têm agências em Washington, somente na Florida, Georgia e California. Então tive que abrir uma conta por aqui, no Virginia Commerce Bank. Fui tratar dessas e de outras burocracias em Alexandria, cidadezinha agradável colada em Washington, e aproveitei para almoçar em Shirlington, ali pertinho. A região é toda muita agradável, com construções em estilo colonial, ruas limpas e pessoas sorridentes. #

    segunda-feira, 01 de julho de 2002

    [ 14:31 ]

    Ontem aprendi a jogar Uno, um jogo de cartas aparentemente popular aqui nos EUA mas do qual eu nunca tinha ouvido falar. Inventado em 1971 por um barbeiro de Ohio, Uno atualmente é propriedade da Mattel. Sete cartas para cada jogador, o objetivo é ser o primeiro se livrar delas. Para descartar é preciso ter uma carta com o mesmo número ou a mesma cor da que foi descartada anteriormente. Existem também curingas e cartas especiais que mudam a ordem dos jogadores ou que obrigam o próximo jogador a comprar mais cartas. Inconseqüentemente divertido. #

    [ 13:09 ]

    Eu já ia no final do primeiro parágrafo do texto Mets Take Advantage of Lilly's Delivery, no NY Times, quando a página foi girada em noventa graus por um anúncio da British Airways. Somente depois de vários segundos de som e animação me deixaram voltar a ler o artigo. Eles devem chamar isso de cativar o leitor para a mensagem publicitária. Eu chamo de seqüestrar a navegação do internauta: "só devolvemos seu browser depois de pago o resgate do seu tempo e da sua atenção". (PS - Os anúncios aparecem em rotação no NY Times, pode ser preciso recarregar a página várias vezes para encontrar a agressão da British Airways.) #

    [ 12:39 ]

    Um dos meus endereços de email agora é vítima de spam vindo de uma combinação terrível de spammers profissionais e fanáticos religiosos. As mensagens, em português, tentam vender o livro Dianética, do Ron Hubbard, e divulgam um programa de rádio sobre o mesmo assunto. Quem as envia é o servidor da Sansara Publicidade Digital, ninho de spammers usando o rótulo de marketing digital. O site oferecido como contato é o da Bridge Publications, braço editorial da Church of Scientology. Como combater essa aliança de gente que não respeita a privacidade alheia com gente que vive de vender nonsense pseudo-religioso? #

    [ 11:40 ]

    Som do dia: Allman Brothers, mistura bem dosada de rock, blues e country. "A wise man tried to warn me / But I would not hear a word / Just can't say that I feel badly / About all the bridges I have burned" (de Things You Used To Do). #

    [ 10:25 ]

    Desde que comecei a empacotar minhas coisas em Miami Beach parei com as corridas na praia, não só por cansaço e falta de tempo mas também por chover todos os dias. Aproveitando que temos vários aparelhos de ginástica aqui em casa, hoje voltei a me exercitar. Bem de leve, só para ir me acostumando com a idéia, pedalei cinco milhas na bicicleta ergométrica. #

    [ 10:04 ]

    Na capa do Digestivo Cultural, meu texto Rápidos nas Letras. #