sábado, 31 de agosto de 2002
[ 23:34 ]
Hoje tivemos uma Murder Mistery Party aqui em casa. Com alguns amigos e em volta de umas costelas na brasa, jogamos A Murder on the Grill, brincadeira na qual cada pessoa representa um personagem e todos tentam descobrir quem é o assassino. A trama é bem criativa, nos manteve entretidos durante um divertido par de horas. Bela combinação de churrasco, rpg e mistério agathachristiano. #
[ 11:09 ]
O filme de ontem, em dvd, foi Queen of the Damned (EUA, 2002), do Michael Rymer. O livro era o mais fraco da trilogia The Vampire Chronicles, com excesso de personagens e trama atabalhoada. A versão cinematográfica conserta alguns problemas mas cria vários outros, nunca chegando a convencer. Os fãs mais ortodoxos da Anne Rice vão reclamar das mudanças no enredo (entre as mais drásticas, Lestat é transformado em vampiro por Marius, o que abrevia e subverte a história original). Quem nunca leu os livros não deve achar muitos pontos de interesse, já que todas as subtramas desapareceram (por exemplo, a saga das gêmeas Mekare e Maharet nem é mencionada). O pior, porém, são os atores principais. Stuart Townsend (Lestat) e Vincent Perez (Marius) parecem estar numa competição para ver qual dos dois é mais gay, e a falecida Aaliyah (Akasha) se concentra mais na coreografia que na interpretação. Desastroso. #
sexta-feira, 30 de agosto de 2002
[ 15:34 ]
Diz o Mario Persona, em sua newsletter Crônicas de Negócios: "Se já existisse a Internet, Anne Frank teria escrito um blog. A terapia seria a mesma, mas ela teria, em suas informais mãos, o quarto poder da informação." #
[ 13:05 ]
Ontem assisti mais um Ridley Scott em vhs, o pior de todos, Legend (EUA, 1985). Estranho que uma seqüência de filmes tão bons como The Duellists, Alien e Blade Runner tenha sido interrompida por este fiasco. Os cenários, figurinos e maquiagens são bons, mas a história é muito bobinha e mal contada. Os personagens parecem ter sido seqüestrados de outros filmes: Tom Cruise faz o gênero Peter Pan (com direito a uma fada Tinkerbell apaixonada por ele), Mia Sara é uma espécie de Branca de Neve (com anõezinhos atrapalhados tentando resgatá-la), David Bennent faz um duende em estilo Puck de A Midsummer Night's Dream (dublado com voz feminina), e Tim Curry é a própria fera de Beauty and the Beast (irreconhecível atrás da máscara de demónio). Uma colcha de retalhos sem graça. #
quinta-feira, 29 de agosto de 2002
[ 21:51 ]
Porrasturvat. Se o nome é estranho, o jogo é ainda mais estranho. Trata-se de um simulador de tombo na escada. O jogador escolhe a parte do corpo que vai atingir o chão primeiro, seleciona a força do empurrão, e cataploft, lá se vai o bonequinho rolando a escada e gemendo a cada pancada num degrau. Faz mais pontos quem se machucar mais. #
[ 16:08 ]
Quando você ouvir uma celebridade falando da sua doença e do remédio que usou para a combater, desconfie: ela pode estar sendo paga para divulgar aquele produto, como denunciam os textos Heartfelt Advice, Hefty Fees e CNN to Reveal When Guests Promote Drugs for Companies no New York Times. #
[ 14:31 ]
Ontem assisti novamente, em vhs, Thelma & Louise (EUA, 1991), do Ridley Scott. Road movie feminino, mistura de Bonnie and Clyde sem o Clyde (Bonnie and Bonnie?) e Easy Rider sem as motocicletas (Hard Rider?), bom roteiro, boa direção, boas interpretações, boa música. O que me perturba nesse filme é a romantização das reações desproporcionais. O sujeito ameaçou um estupro? Tiro no peito, mesmo depois de passado o perigo. O sujeito fez gestos obscenos e disse coisas desagradáveis? Tiro no caminhão dele, com direito a explosão monumental. Se a sua namorada tem uma arma e o vídeo de Thelma & Louise, comece a se preocupar. #
[ 13:45 ]
Warren Ellis, autor de Transmetropolitan, agora tem um weblog: Die Puny Humans. #
quarta-feira, 28 de agosto de 2002
[ 20:18 ]
Minha aventura cinematográfica de hoje não correu muito bem. Peguei uma carona com a Jade até Alexandria, e o plano era assistir um filme sozinho e encontrar o David em seguida para assistir com ele o XXX (com o Vin Diesel). Só que não cheguei a tempo para as sessões de Possession (com a Gwyneth Paltrow), Blood Work (com o Clint Eastwood) ou S1m0ne (com o Al Pacino) e acabei assistindo o fraquinho Serving Sara (EUA, 2002), do Reginald Hudlin. A Elizabeth Hurley é uma gracinha (especialmente de botas texanas e mini-saia escocesa), o Matthew Perry é engraçado uma vez ou outra, mas a história é simplória e o humor quase sempre infantil. Para piorar, o David e a Jade mudaram os planos e acabei voltando para casa sem ver o XXX. Preciso voltar ao cinema para pegar os filmes que escaparam. #
[ 10:09 ]
Ontem vi uma entrevista com a Kathleen Turner na televisão e fiquei impressionado como aquela mulher sensual e sedutora de Body Heat se transformou numa matrona rechonchuda e envelhecida antes mesmo de chegar aos cinqüenta anos. Em compensação, vejo todos os dias em comerciais dos telefones celulares VoiceStream a Jamie Lee Curtis, outra das minhas musas da década de oitenta, e ela continua encantadora. #
[ 09:37 ]
Na capa do Digestivo Cultural, meu texto sobre Setembro. #
[ 09:03 ]
Ontem assisti novamente, em vhs, Ladyhawk (EUA, 1985), do Richard Donner. Ainda acho o filme ótimo, mas fiquei surpreso como a música envelheceu. Uma trilha de inspiração clássica, como a de Conan the Barbarian ou a de Lord of the Rings, em vez das batidas pop criadas pelo Andrew Powell e produzidas pelo Alan Parsons, daria um clima mais digno a esta história medieval do lobo e do falcão. Mesmo assim, a beleza da Michelle Pfeiffer, o estoicismo do Rutger Hauer e as trapalhadas do Matthew Broderick são sempre uma bela combinação. "I know I promised, Lord, never again. But I know that you know what a weak-willed person I am." #
terça-feira, 27 de agosto de 2002
[ 22:30 ]
Jogo da vez: fui desenterrar o velho Shadow President, excelente simulação política de 1994. Espionagem, ajuda externa, deficit interno, guerras, tratados, eleições, uma quantidade enorme de decisões que afetarão o país e os resto do mundo. Diversão para muitas e muitas horas. #
[ 12:29 ]
Assisti, em dvd, Rat Race (EUA, 2001), do Jerry Zucker. Mistura de It's a Mad Mad Mad Mad World com The Great Race, um pouco apalhaçado demais para o meu gosto, mas mesmo assim me diverti muito. John Cleese perfeito no papel do milionário, dono de cassino e organizador da corrida. Rowan Atkinson numa bela imitação do irritantemente bem-humorado Roberto Benigni. Jon Lovitz e Kathy Najimy engraçadíssimos, em contraste com Whoopi Goldberg e Cuba Gooding Jr. (curiosamente, dois ganhadores do Oscar), que oferecem interpretações mais fraquinhas e muito exageradas. E o filme tem a melhor vaca voadora desde Twister. #
[ 12:01 ]
Hernani Dimantas manda bem: Ressurreição dos Blogs. #
segunda-feira, 26 de agosto de 2002
[ 18:34 ]
Parece que em 2003 e 2004 os personagens dos quadrinhos vão invadir as telas dos cinemas em quantidade inédita. Entre outros menos famosos, teremos The Hulk (Ang Lee), X-Men 2 (Bryan Singer), Daredevil (Mark Steven Johnson), Spider-Man 2 (Sam Raimi) e Hellboy (Guillermo del Toro). Fala-se ainda de The League of Extraordinary Gentlemen, Ghost Rider, The Fantastic Four, The Punisher e Blade 3. #
[ 17:03 ]
Terminamos de assisitir em dvd a primeira temporada da série The Sopranos. Muito boa. Não só uma história sobre o crime organizado mas também sobre relações familiares confusas. O roteiro mistura muito bem banalidades do cotidiano (um café da manhã em família ou um jogo de golfe entre amigos) com a violência da profissão de gângster (assaltos, extorsão, prostituição, assassinatos), acrescenta elementos imprevisíveis como metáforas enviesadas (os patos na piscina) ou pesadelos freudianos (a mãe que incentiva o assassinato do filho), tudo isso embalado por ótimos diálogos, interpretações impecáveis e um onipresente humor negro. Já estou pronto para a segunda temporada. #
[ 16:11 ]
Quando eu era criança um dos meus brinquedos preferidos era um jipinho movido a pilhas e dirigido por um urso de chapéu. Só muitos anos depois fiquei sabendo que ele se chamava Smokey e era o símbolo do combate aos incêndios em florestas nos EUA. Agora encontrei o Smokey's Vault, com a história do urso e das campanhas de prevenção. Nostalgia total. #
[ 14:05 ]
Ontem no canal Sci-Fi assisti Species (EUA, 1995), do Roger Donaldson, seguido de Species II (EUA, 1998), do Peter Medak. O primeiro é uma boa aventura de ficção-científica, com elenco sólido (Ben Kingsley, Forest Whitaker, Michael Madsen, Marg Helgenberger) e uma semi-alienígena lindíssima (Natasha Henstridge). O segundo, que ignora o final do primeiro e traz de volta Madsen, Helgenberger e Henstridge, é mais fraco e parece ter a trama planejada somente para mostrar muitas cenas de efeitos especiais. O monstro criado pelo H.R. Giger (o mesmo que desenhou o monstro da série Alien) é mostrado de forma bem menos sutil e engenhosa na continuação, que tem bom ritmo mas peca pela obviedade. A sessão dupla serviu também para perceber a postura do canal Sci-Fi. Enquanto assistia Species (que já tinha visto antes), fiquei desconfiado de alguns cortes em cenas de nudez. Quando exibiram Species II (que eu nunca tinha visto) minhas piores suspeitas se confirmaram ao ver que desenharam toscos biquinis pretos em cima de todas a mulheres nuas que aparecem no filme. Ridículo. Que padrão moral é esse que considera aceitável mostrar cenas violentas, com litros de sangue e desmembramentos, mas acha inaceitável uma mulher nua? #
domingo, 25 de agosto de 2002
[ 20:23 ]
O Burburinho esta semana tem cinema (O Primeiro Planeta dos Macacos), música (New Orleans Suite) e uma enquete sobre futuros sombrios. Burburinhe-se! #
[ 11:16 ]
Ontem no canal Sci-Fi assisti Oblivion (EUA, 1994), do Sam Irvin. Mistura de western com ficção-científica, definitivamente um filme B, mas com um elenco curioso. George Takei, o Sulu de Star Trek, é o médico bebum. Carel Struycken, o Lurch de The Addams Family, é o agente funerário. Julie Newmar, a Mulher-Gato da velha série Batman, é a dona do bordel. Meg Foster, de They Live, é a ajudante biônica do xerife. Isaac Hayes, o duque de Escape from New York, é o dono de um boteco da periferia. E Musetta Vander, a morenaça de Wild Wild West, é a vilã. O clima é de pilhéria, e um bom exemplo é o Takei olhando para uma garrafa de Jim Beam e, em alusão aos seus tempos de Star Trek, dizendo "Jim, beam me up" #
sábado, 24 de agosto de 2002
[ 15:05 ]
O trailer é promissor: Comedian, com Jerry Seinfeld. #
[ 11:51 ]
Ontem assisti novamente, em vhs, Mission Impossible (EUA, 1996), filme desastrado do Brian De Palma. A história é mal contada, com erros de continuidade (o sangue na mão do Tom Cruise, que desaparece e volta a aparecer, é um exemplo) e buracos na verossimilhança (o helicóptero perseguindo o trem dentro do túnel é intragável), e vários bons atores (Jon Voight, Kristin Scott Thomas, Vanessa Redgrave) desperdiçados. Saudade de Body Double e Dressed to Kill. #
sexta-feira, 23 de agosto de 2002
[ 21:34 ]
Hoje os pais do David nos levaram para jantar no Sakura, restaurante japonês daqueles onde a mesa é uma chapa e o cozinheiro prepara a comida na nossa frente, com gracinhas e firulas. Comi muito: frango, camarão, filé, arroz frito, brotos de soja. Agora fico aqui com uma preguiça ímpar, sem vontade de me mexer. "Food is an important part of a balanced diet." (Fran Lebowitz) #
[ 14:47 ]
Bom texto do Dan Gillmor, Behind economy's dark clouds, here are some silver linings, onde ele fala, entre outras coisas, da inevitabilidade de deixar para trás o conceito de "consumidor" (anônimo e passivo) e substituí-lo pelo de "cliente" (único e participativo). "A consumer's role is limited to ordering what's on the menu and paying for it. A customer wonders what's not on the menu, asks for something he or she actually wants and then negotiates the terms." A minha dúvida é se os mercados vão perceber, aceitar e adotar isso como uma nova realidade (algumas empresas já aprenderam a dialogar e todos se beneficiam com isso) ou se chegaremos a um ponto de ruptura total (como sugerem, por exemplo, as indústrias do cinema e da música ao declarar guerra contra seu público). #
[ 13:45 ]
Textz é uma coleção de livros gratuitos online, inlcuindo autores como Douglas Adams, Francis Bacon, Charles Baudelaire, Samuel Beckett, Hakim Bey, Jorge Luis Borges, William S. Burroughs, Lewis Carroll, Joseph Conrad, Phillip K. Dick, Fyodor Dostoyevsky, Arthur Conan Doyle, Umberto Eco, Bret Easton Ellis, F. Scott Fitzgerald, Gustave Flaubert, Michel Foucault, Sigmund Freud, William Gibson, Robert Heinlein, Frank Herbert, Franz Kafka, George Orwell, Edgar Allan Poe, Thomas Pynchon, Salman Rushdie, Bertrand Russell, Henry David Thoreau, e muitos outros. "We are not the dot in dot-com, neither are we the minus in e-book. We are the & in copy & paste." #
[ 12:43 ]
Depois de Koyaanisqatsi e Powaqqatsi, vem aí Naqoyatsi. #
[ 12:16 ]
Ontem assisti novamente, em vhs, Braveheart (EUA, 1995), do Mel Gibson. Imagens bem cuidadas, narrativa pausada, contando a história sem atropelos (apesar de haver espaço para umas podadas). Mais que patriotismo, o tema do filme poderia ser resumido na receita dada em First Knight para ganhar qualquer luta: "you must not care whether you live or die". Ótimo retrato de como maquinações políticas têm um papel muito maior na história que qualquer idealismo. Sophie Marceau, pós-Eloise d'Artagnan e pré-Anna Karenina, belíssima. "There's a difference between us. You think the people of this land exist to provide you with position. I think your position exists to provide those people with freedom. And I go to make sure that they have it." #
[ 11:38 ]
Mais uma matéria sobre weblogs, agora na Geek. O artigo é do Hernani Dimantas, se chama Blogados!, mas ainda não está online, para ler tem que comprar a revista. Ele gentilmente cita o meu texto Os Escribas Estão Soltos. Thanks! #
[ 11:27 ]
Strindberg & Helium: animação dadaísta ou teatro do absurdo em Flash? #
quinta-feira, 22 de agosto de 2002
[ 22:55 ]
Ontem começamos a reclamar das regras de uso da versão brasileira do Blogger, que garantiam à Globo o uso irrestrito e gratuito de qualquer conteúdo publicado pelos usuários. Vários blogueiros se juntaram ao coro, e hoje as regras já foram modificadas. Em lugar do parágrafo que dava a tal "licença isenta de royalties, perpétua, irrevogável, não exclusiva, mundial e ilimitada" agora aparece o seguinte texto: "A criação e disponibilização de um blog pelo Usuário utilizando o Serviço, confere à GLOBO.COM e suas empresas associadas o direito de inserir o blog do Usuário em sistemas de busca na internet, a exclusivo [sic] a seu exclusivo critério." Ponto para os blogueiros que souberam pressionar, ponto para a Globo que soube ceder. #
[ 18:47 ]
A Meg me avisou que incluiu o Por um Punhado de Pixels no BlogTree como parent blog do Sub Rosa. Fui lá ver e descobri que já tenho meia dúzia de child blogs, alguns que eu nem conhecia, e até um em inglês. Bacana! #
[ 18:40 ]
Jogo engraçadinho e educativo: Journey to Planet Prostate. Leve os espermatozóides sorridentes até a nave SS Ejaculation. #
[ 18:21 ]
The GraphCI Tableart 2002 Invitational: arte feita somente com tabelas de html. #
[ 16:49 ]
Typorganism is a web-based project focused on interactive kinetic typography and communal interactivity in the web environment. #
[ 08:49 ]
Mais uma matéria sobre weblogs no Jornal da Tarde de hoje, Blogs ganham fôlego na rede, mencionando o Por um Punhado de Pixels e o Burburinho. Thanks! #
[ 08:37 ]
Ontem assisti, em vhs, The Paper (EUA, 1994), do Ron Howard. Michael Keaton parece um pouco perdido no papel principal, mas os coadjuvantes Robert Duvall, Glenn Close, Marisa Tomei e Randy Quaid carregam o filme. Bom clima caótico de redação de jornal, alguns pequenos exageros na trama para romantizar a profissão, e um enredo focado na responsabilidade social do jornalista. Interessante. "You're not a columnist. You're a reporter who writes long." #
quarta-feira, 21 de agosto de 2002
[ 18:12 ]
O Marcos José Pinto me avisou agora por email que já foi publicado o seu livro Blogs! Seja um editor na era digital (Editora Érica, 2002) e que este modesto Por um Punhado de Pixels é mencionado logo no primeiro capítulo, juntamente com blogueiros conhecidos como o Hiro Kozaka e o Edney Soares de Souza, entre outros. Thanks! Agora preciso conter a curiosidade até o meu exemplar chegar aqui. #
[ 17:19 ]
BlogChalking funcionando: hoje chegaram aqui através de uma pesquisa no DayPop com a string blogchalk portuguese united states. #
[ 16:54 ]
Animação interativa muito bacana: Submarine. A paisagem submarina é cheia de surpresas, com peixes, tubarões, tartarugas, cavernas e até um navio afundado. #
[ 16:02 ]
The Corbomite Maneuver, terceiro episódio de Star Trek, não é dos melhores da série mas traz algumas curiosidades. McCoy e Uhura aparecem pela primeira vez. Spock fala da mãe terráquea. Kirk não rasga a camisa mas desfila sem ela graças a um exame físico. Clint Howard, irmãozinho do diretor Ron Howard e ator coadjuvante em filmes como Cocoon e Splash, interpreta um alienígena nanico que, surpreendentemente, fala inglês. #
[ 15:45 ]
Onda de calor aqui na região de Washington: It's Not the Heat; It's the Consistency. Temperaturas de 95°F (35°C) podem não impressionar muito no Brasil, mas a combinação com a elevada umidade do ar gera uma sensação térmica de mais de 105°F (40°C). Em alguns dias o calor é quase palpável. #
[ 13:50 ]
Ontem assisti, em vhs, The Seventh Sign (EUA, 1988), do Carl Schultz. Uma bobagem de proporções bíblicas, envolvendo a volta de Jesus Cristo (Jürgen Prochnow) para anunciar o fim do mundo porque o poço das almas se esvaziou. Para salvar o planeta, uma grávida muito palerma (Demi Moore) precisa desenvolver fé instantânea e se sacrificar pelo filho que vai nascer. Pelo caminho, a história consegue fazer uma apologia enviesada aos assassinatos cometidos em nome de deus. Patético. #
[ 13:22 ]
Muito comentado o lançamento da versão brasileira do Blogger, propriedade da Globo. Mas pouca gente está reparando num detalhe importante nas regras de uso: "A criação e disponibilização de um blog pelo Usuário utilizando o Serviço, confere à GLOBO.COM e suas empresas associadas, uma licença isenta de royalties, perpétua, irrevogável, não exclusiva, mundial e ilimitada para utilizar, copiar, modificar, transmitir, distribuir e exibir publicamente oblog [sic] do Usuário, bem como partes, conteúdo e qualquer classe de material do mesmo, em ações de marketing de divulgação do Serviço ou do Portal." Ou seja, a Globo pode usar gratuitamente e como bem entender o que você escrever num weblog feito através do Blogger brasileiro. #
terça-feira, 20 de agosto de 2002
[ 20:49 ]
O Digestivo Cultural agora também tem um weblog. #
[ 20:37 ]
Alguns ativistas negros aqui nos EUA inventaram de exigir reparações monetárias do governo pelo que seus antepassados sofreram como escravos: African-Americans rally in nation's capital for slavery reparations. A idéia é evidentemente ridícula, e não fico surpreso por ver um líder religioso por trás dela, o radical Louis Farrakhan. Alinho com o que disse o libertário Steve Dasbach: "Forcing people who had nothing to do with slavery to pay others who were never enslaved is the height of injustice and will only exacerbate racial tension in America." #
[ 20:23 ]
Continuo assistindo episódios da primeira temporada de The Sopranos, mas resolvi iniciar outro ciclo televisivo, mais nostálgico: Star Trek, a série original. Saltei o piloto, The Cage, porque já o assisti muitas vezes, e comecei com o segundo episódio a ser produzido, Where No Man Has Gone Before, o primeiro com o capitão James T. Kirk (que já na estréia rasga a camisa). Lá estão também Spock (que afirma ter um ancestral humano mas não diz que é a sua mãe), Scott e Sulu (estes dois ainda em papéis pequenos). Como convidados especiais aparecem Gary Lockwood (que mais tarde teria papel em outro marco da ficção-científica, 2001: A Space Odyssey) e Sally Kellerman (a Hot Lips de MASH). #
[ 13:55 ]
Frase do dia: "I don't want to achieve immortality through my work. I want to achieve it through not dying." (Woody Allen) #
[ 10:44 ]
Ontem assisti na televisão Idle Hands (EUA, 1999), do Rodman Flender. Divertido pastiche de filmes de horror, com um espíritos assassinos, mãos decepadas com vida própria, zumbis maconheiros, gatos voadores e outras amenidades do gênero. Despretensioso mas com boas risadas. "There is evil out there, and I'm gonna kick its ass!" #
[ 09:41 ]
Quatro páginas sobre weblogs na Newsweek desta semana, num artigo do Steven Levy, Living in the Blog-osphere. "Blogging is a social phenomenon, and the Blog-osphere self-organizes into clusters of the like-minded. Within one of those clusters, the small-scale drama of a life, the incisiveness of one’s film criticism or the knowledge one imparts about esoteric telcom regulations can foment a weird kind of microcelebrity." #
segunda-feira, 19 de agosto de 2002
[ 18:48 ]
Foi lançada a nova versão, revista e ampliada, do BlogChalking. Agora também com o BlogChalking Reverse. #
[ 14:34 ]
Ontem assisti, em vhs, First Knight (EUA, 1995), do Jerry Zucker. Por que usar uma história conhecida para contar outra história completamente diferente? Por que deturpar personagens como Arthur (Sean Connery), Lancelot (Richard Gere) e Guinevere (Julia Ormond) numa versão sem qualquer conexão com o mito original? Por que mudar a época em que o rei Arthur teria vivido, trazendo-o uns sete ou oito séculos para frente? Será que os autores não acreditaram que o roteiro pudesse sobreviver como uma obra autônoma, sem tomar emprestada a popularidade alheia? Deveriam ter seguido o conselho do seu próprio personagem: "Only a fool wants what he can not have." #
[ 12:51 ]
Leonard Nimoy é um sujeito eclético. Além de ser o famoso Spock da série Star Trek, também já dirigiu filmes (Three Men and a Baby e The Good Mother, entre outros) e séries de televisão (Mission: Impossible e Night Gallery, entre outras), escreveu livros (A Lifetime of Love e I Am Not Spock, entre outros), gravou discos (com a desajeitada The Ballad of Bilbo Baggins sendo um dos seus maiores sucessos). E a revista American Photo deste mês traz uma entrevista com ele sobre seu trabalho fotográfico, mais especificamente seu livro de nus em preto e branco, Shekhina. "I don't take these pictures just to make photographs of nude women. I'm interested in getting at something more profound." #
[ 12:18 ]
Mais uma de The Faculty:
Professor - You're not much into sports.
Aluno - I feel that a person should run only when he's being chased. #
domingo, 18 de agosto de 2002
[ 18:43 ]
Esta semana no Burburinho: o fotógrafo Ernst Haas, a escritora Agatha Christie, e uma enquete sobre damas do crime. Burburinhe-se! #
[ 13:39 ]
Ontem assisti na televisão The Faculty (EUA, 1998), do Robert Rodriguez. Um festival de rostos bem conhecidos: Elijah Wood (o hobbit de Lord of the Rings), Josh Hartnett (o sargento de Black Hawk Down), Jordana Brewster (a bonitinha de The Fast and the Furious), Famke Janssen (a mutante de X-Men), Robert Patrick (o agente do FBI de The X-Files), Clea DuVall (uma das maluquinhas de Girl, Interrupted), Salma Hayek (a vampira sedutora de From Dusk Till Dawn), entre outros. A história não é nova, na linha de Invasion of the Body Snatchers e The Puppet Masters (e os dois filmes são mencionados pelos personagens), com extraterrestres gosmentos controlando os corpos dos professores enquanto um grupo de alunos tenta combater a invasão. Trilha sonora da moda (Creed, Garbage, Oasis, Offspring) e diálogos espertinhos com referências pop ("you're that geeky Stephen King kid, there's one of you in every school" ou "don't make me Men in Black your ass") completam a diversão. #
[ 13:17 ]
Mais um leitor manda notícias do Pepe Escobar. Desta vez é o Rafael Lima informando sobre o livro 21: o Século da Ásia que o jornalista publicou há cerca de dois anos pela editora Iluminuras. Mais uma pista indicando o interesse pelo oriente e reforçando a suspeita de que se trata do mesmo velho Pepe Escobar. #
sábado, 17 de agosto de 2002
[ 15:25 ]
Ontem assisti novamente, em vhs, The Net (EUA, 1995), do Irwin Winkler. Ponto alto: a bonitinha Sandra Bullock. Ponto baixo: a falta de verossimilhança no tratamento dado aos computadores (por exemplo, um vírus para Macintosh é usado para destruir um mainframe). Mesmo assim, a trama sobre roubo de identidade é interessante e atual. #
[ 14:23 ]
As capas de revistas melhoraram ou pioraram com o passar do tempo? Coury Turczyn, no artigo The Decline of Western Magazine Design, argumenta que a criatividade foi substituída pelo marketing. "Today, the art of the magazine cover has been vanquished by celebrity worship and bad taste." É interessante ver lado a lado edições novas e antigas de revistas como Esquire, Fortune, Playboy e Vogue, entre outras. #
[ 13:17 ]
Terminei de ler a primeira parte de The Gunslinger. Ao contrário do que me haviam dito, não me pareceu um conto independente mas sim parte de uma história maior, já que muitas coisas ficam por esclarecer. Quem é o homem de negro? Por que o pistoleiro o persegue? Onde eles estão, em outro planeta, em outra dimensão, num mundo de sonhos? Espero que ao final do livro eu não continue sem resposta para todas essas perguntas. A narrativa é interessante, e o episódio na cidadezinha de Tull lembra muito a história do Saint of Killers na série Preacher. Terá o Garth Ennis lido Stephen King? #
[ 12:33 ]
Animação em 3d com bolinhas musicais. Da série Animusic. #
sexta-feira, 16 de agosto de 2002
[ 18:03 ]
Terminei de assistir a mini-série The Stand (EUA, 1994), e foi uma grande decepção. O que começou como um interessante cenário de ficção-científica apocalíptica se transformou rapidamente numa maniqueísta fábula religiosa. Os sobreviventes da epidemia se polarizam em dois grupos, um atraído pela messias do bem (uma velhota parecida com o Yoda), outro preferindo o mensageiro do mal (uma espécie de cowboy demoníaco). A caracterização das facções é simplória, com os bonzinhos formando uma tranqüila comunidade suburbana e os mauzinhos ocupando Las Vegas com suas roupas de couro e seus lençóis de cetim vermelho. Os protagonistas agem não por vontade própria ou pela lógica da sobrevivência, mas para seguir as ordens de deus. A velha história do povo escolhido cumprindo seu destino na luta contra o mal. Lamentável. #
[ 10:05 ]
Frase do dia: "If I care to listen to every criticism, let alone act on them, then this shop may as well be closed for all other businesses. I have learned to do my best, and if the end result is good then I do not care for any criticism, but if the end result is not good, then even the praise of ten angels would not make the difference." (Abraham Lincoln) #
[ 09:43 ]
Cansei do 1602 AD. Ou talvez os habitantes das ilhotas virtuais tenham se cansado de mim, já que vez por outra se recusam a trabalhar, passam todo o tempo exigindo mais comida, mais bebida, mais roupa, mais cigarro, e já chegaram até a se rebelar e destruir todas as casinhas que eu tinha construído para eles. O início do jogo é até bem divertido mas as fases posteriores se tornam mais cansativas, com muito trabalho para manter os habitantes satisfeitos e poucas recompensas para o jogador. #
[ 09:01 ]
Fiz uma série de pequenas modificações na Nemo Nox Island. Entre outras coisinhas, acrescentei uma uma nova seção chamada mídia e juntei as fotografias numa só galeria. #
quinta-feira, 15 de agosto de 2002
[ 16:58 ]
Imperdível: Free Culture, a palestra do Lawrence Lessig sobre a guerra do copyright, com 243 slides e meia hora de áudio. #
[ 13:15 ]
Assisti novamente ontem, em vhs, Copycat (EUA, 1995), do Jon Amiel. Boa história policial, com uma bela dupla de atrizes (a grandona Sigourney Weaver e a baixinha Holly Hunter). É impresionante como o tema serial killers acabou se tornando um gênero cinematográfico autônomo, dos clássicos Psycho e Frenzy aos recentes The Silence of The Lambs, Seven, The Bone Collector, Jennifer 8, Sea of Love, para citar somente alguns dos mais conhecidos. #
[ 12:18 ]
Demorou mas apareceu alguém afirmando ter um weblog mais antigo que o meu. A diferença é só de um mês, mas faz da Viviane Menezes a primeira blogueira brasileira, o que de certa forma é até um alívio. Tem muito mais graça ser destacado pela qualidade que pela antiguidade, e o rótulo de pioneiro já estava um pouco desbotado. O que a reportagem da Play esqueceu de mencionar é que a Viviane talvez também tenha sido a primeira brasileira a publicar fotos topless no seu weblog, no início de 2001. Felicitações duplas, Viviane! #
[ 11:59 ]
Você sabia que o filme The Fast and the Furious quase se chamou Red Line? E que Field of Dreams poderia ter sido Shoeless Joe? O site Working Titles traz uma lista de títulos provisórios de vários filmes? Se Casablanca fosse lançado como Rick's Place, faria o mesmo sucesso? #
quarta-feira, 14 de agosto de 2002
[ 22:53 ]
Comecei a assistir, em dvd, a mini-série The Stand (EUA, 1994), dirigida pelo Mick Garris e baseada no livro do Stephen King. É o tipo de terror mais assustador que conheço: o que sabemos que pode acontecer. Neste caso, trata-se de um vírus de laboratório que escapa e causa uma epidemia mortal nos EUA. O elenco tem nomes conhecidos como Gary Sinise (de The Green Mile, outra história do King), Molly Ringwald (de Pretty in Pink) e Rob Lowe (de About Last Night). No primeiro episódio aparecem também Kathy Bates, Ed Harris e Kareem Abdul-Jabbar. Em 1997 o Mick Garris dirigiu outra série baseada em livro do Stephen King, The Shining, que eu costumo dizer, para desespero dos fãs de Kubrick, que é melhor que o filme homônimo. #
[ 13:52 ]
No domingo perguntei aqui se o Pepe Escobar do Asia Times Online seria o mesmo Pepe Escobar que escrevia sobre cultura pop na década de oitenta. Por email, a Julia Marinho informa que no ano passado ele estava em Bangkok como correspondente do Estadão e do Diário de São Paulo, e que depois foi para o noroeste do Paquistão fazer matérias sobre a situação na área antes dos ataques de 11 de setembro. E o Maurício Gaia diz que viu textos dele sobre a guerra do Afeganistão nas revistas Época e Bravo. Parece mesmo que o crítico musical se transformou em analista político. #
[ 13:05 ]
Na madrugada de ontem assisti um episódio da série Lexx. Roteiro incipiente e interpretações exageradas. A única coisa interessante é a protagonista Xev, interpretada pela Xenia Seeberg, que lembra muito a Denise Richards. #
terça-feira, 13 de agosto de 2002
[ 22:02 ]
Ontem assisti, em vhs, Dead Again (EUA, 1991), do Kenneth Branagh. É sempre um prazer ver a Emma Thompson na tela, mesmo num filme fraquinho, mistura de mistérios da reencarnação, trama policial e história de amor. Vale mais pelas curiosidades no elenco, como o Andy Garcia fumando pelo pescoço, o Robin Williams declamando palavrões e o Wayne Knight contando a história do carteiro assassino. #
[ 15:50 ]
Twink: música feita com instrumentos de brinquedo, de pianinhos e xilofones a violas e sininhos. #
[ 15:15 ]
Metablog é um weblog que fala sobre weblogs. Um exemplo em inglês é o Corante On Blogging. Um exemplo em português é o Blog News. #
[ 15:07 ]
A Newsweek desta semana traz um texto sobre spammers, Spamming the World. A informação que mais me chamou a atenção não aparece na versão online, só num cantinho da página impressa: "90% of North American spam comes from fewer than 150 people". Então talvez não seja tão difícil diminuir significativamente o volume de spam que recebemos, basta tornar inoperantes esses megaspammers capazes de enviar trinta milhões de mensagens comerciais não solicitadas por dia. #
[ 13:28 ]
Meu ciclo Buffy the Vampire Slayer perdeu o ritmo pelo meio da terceira temporada. A Jade não conseguiu gravar todos os episódios e não tem muita graça acompanhar a série com tantas lacunas. Faço uma pausa por aqui, talvez um dia assista o resto se lançarem em dvd, mais por curiosidade que por entusiasmo. Personagem mais interessante até agora: Willow (Alyson Hannigan), a bruxinha ruiva. Personagem mais irritante até agora: Angel (David Boreanaz), o vampiro chorão. #
segunda-feira, 12 de agosto de 2002
[ 18:08 ]
Jogo da vez: 1602 AD. Da colonização de uma ilha à criação de um império, com os incômodos tradicionais: escassez de matéria-prima, nativos irritados, colonos impacientes, piratas sanguinários. Divertido. #
[ 12:21 ]
Macacos, cães, gatos, e suas roupinhas estilosas: The Art of Donald Roller Wilson. #
[ 12:13 ]
É bom ver que o spam já começa a ser tratado mais como problema social que como problema técnico: Spamming the World. "For spammers (er, commercial bulk e-mailers), the quickest route to respectability may be to find another line of work altogether." #
domingo, 11 de agosto de 2002
[ 15:56 ]
It's time for some Burburinho. Esta semana com cinema (Signs), música (Paganini) e uma enquete sobre amotinados. Burburinhe-se! #
[ 12:27 ]
Hoje me lembrei, meio por acaso, do Pepe Escobar, jornalista brasileiro que eu lia com muito gosto na década de oitenta. Resolvi procurar por ele no Google e encontrei um Pepe Escobar escrevendo sobre política no Asia Times Online. Será o mesmo Pepe Escobar que que escrevia sobre bandas new wave e movimento beat? #
sábado, 10 de agosto de 2002
[ 20:41 ]
Vez por outra assisto um episódio de Enterprise, a série mais recente do universo Star Trek. Em geral gosto das histórias, mas acho que há um erro grave na caracterização da bonitinha Jolene Blalock, que interpreta a vulcana T'Pol. Ela é completamente incapaz de manter uma atitude impassível como fazia o velho Leonard Nimoy com seu Spock. Em vez disso, parece estar constantemente irritada ou de mau humor, o que contraria o perfil adequado para o seu personagem, um extraterrestre sem emoções (ou com emoções reprimidas, conforme algumas análises). E pensar que ela já foi uma das Girls of Maxim... #
[ 17:39 ]
Assisti, em dvd, Nomads (EUA, 1986), o primeiro filme do John McTiernan. Na verdade, eu já tinha assistido o filme antes e só tinha uma vaga lembrança. Talvez tenha esquecido de propósito porque é muito ruinzinho, uma história de fantasmas urbanos bem mal contada. Impressionante como o McTiernan logo no ano seguinte fez algo tão bom como Predator, e em seguida Die Hard e The Hunt for Red October. #
[ 12:45 ]
Ontem joguei tênis em duplas pela primeira vez, com o David e os pais dele. É bem menos cansativo mas ainda prefiro o jogo individual. Ao menos estou aprendendo a botar a bola em jogo com mais eficiência, e invejando cada vez mais os Hewitts, Safins e Agassis que vejo na televisão. #
[ 11:44 ]
Revista de cultura online: Rhizomes. "We at Rhizomes oppose the idea that knowledge must grow in a tree structure from previously accepted ideas. New thinking need not follow established patterns. Rhizomes promotes experimental work located outside current disciplines, work that has no proper location." #
[ 10:31 ]
Terminei as campanhas da expansão The Rise of Rome do Age of Empires. O maior atrativo da nova série são os gráficos com casinhas em estilo romano, já que as missões são basicamente do mesmo tipo. Ainda assim, continua sendo um jogo divertido. #
[ 00:46 ]
Acabo de ver na televisão o Barry Bonds acertar seu 600° home run. Ele é o quarto jogador na história do baseball a atingir essa marca, junto com Hank Aaron, Babe Ruth e Willie Mays, e o primeiro a fazê-lo desde 1971. Impressionante a comemoração no estádio, os fãs do San Francisco Giants e do Pittsburgh Pirates aplaudindo juntos o feito. #
sexta-feira, 09 de agosto de 2002
[ 17:11 ]
[ 16:56 ]
O empréstimo para o Brasil, numa visão estadunidense: Logic of Bailout Prevails Again. #
[ 15:32 ]
Alguns jogos de computador, como Unreal Tournament ou Half-Life, permitem que o jogador crie suas próprias aventuras modificando uma série de configurações e gerando seus próprios cenários e personagens. Mas tem gente usando isso para criar filmes de animação, num gênero batizado de Machinima (machine + cinema), com direito a uma Academy of Machinima Arts & Sciences. #
[ 14:35 ]
A brincadeira de ontem foi 221B Baker Street, jogo de tabuleiro um pouco no estilo do velho Clue. O objetivo é visitar uma série de lugares e ir colecionando pistas até conseguir solucionar o mistério apresentado no início da partida. Em vez de lógica dedutiva, porém, a habilidade mais útil aqui é com as palavras, já que grande parte das pistas lida com anagramas e trocadilhos. #
quinta-feira, 08 de agosto de 2002
[ 18:10 ]
As transmissões televisivas de futebol americano contam aqui com um recurso muito útil para o espectador: mostram uma linha amarela indicando a meta de dez jardas a ser atingida pelos atacantes em cada jogada. Claramente uma evolução do velho chroma-key, mas como obter o efeito num campo completamente verde, com gente passando por cima da linha, e com as câmaras em movimento? Eu já havia perguntado a algumas pessoas se sabiam como aquilo era feito e ninguém tinha a resposta. Hoje descobri um website dedicado somente à tal linha amarela, o Love the Line. Aprendi que a engenhoca usa nada menos que oito computadores monitorando a captação de imagem e gerando o efeito simultaneamente à transmissão. A empresa responsável, a Sportvision, explica tudo em How It Works, e o New York Times também tem a sua explicação em 1st & Ten, Virtually Speaking. #
[ 12:43 ]
Na capa do Digestivo Cultural, meu texto sobre Men in Black II. #
[ 11:36 ]
Vi vários trailers promissores no cinema ontem. Entre eles, Red Dragon (prequel de Silence of the Lambs com Anthony Hopkins e Edward Norton), Solaris (remake do clássico russo, agora nas mãos do Steven Soderbergh), One Hour Photo (Robin Williams como stalker obcecado) e Star Trek: Nemesis (Jean-Luc Picard e companhia em clima dark). #
[ 10:06 ]
A mesma notícia no Estado de S. Paulo e no Washington Post, com enfoques diferentes:
quarta-feira, 07 de agosto de 2002
[ 22:39 ]
O Blogger anunciou que durante julho foram criados 1,5 weblogs por minuto. São 66.960 weblogs em um mês. O Ponto JOL aumentou a cifra ao dar a notícia e falou em 1,5 milhões de weblogs por minuto. Seriam 66.960.000.000 weblogs em um mês, cerca de dez weblogs para cada ser humano no planeta. Uma pequena hipérbole jornalística. #
[ 20:52 ]
Fiquei esperando no carro enquanto a Jade foi ao correio e recebi a simpática visita de um american goldfinch. O passarinho amarelo de asas pretas pousou no espelho retrovisor e ficou bicando a janela. Mais um encontro com a desinibida fauna local. #
[ 20:17 ]
Numa sessão dupla de cinema, assisti um filme muito ruim (Signs) e um filme muito bom (Road to Perdition). Vou comentar os dois em breve no Burburinho. #
[ 09:49 ]
Ontem fui jogar tênis, hoje estou todo dolorido. Mesmo assim, aproveitando uma carona, vou passar o dia em Alexandria, entre cinemas e livrarias. #
terça-feira, 06 de agosto de 2002
[ 22:28 ]
Agora há pouco me deparei com um weblog escrito em persa, Editor: Myself, feito pelo Hossein Derakhshan, um iraniano que mora em Toronto. Para quem, como eu, não sabe ler em persa, ele oferece também uma versão em inglês. #
[ 14:24 ]
Hoje descobri que este modesto Por um Punhado de Pixels, juntamente com outros weblogs selecionados, foi apontado como referência para os alunos de Novas Tecnologias Aplicadas, disciplina do sétimo período do curso de Publicidade e Propaganda da PUC de Minas Gerais. Thanks! #
[ 14:05 ]
Chegou o primeiro dvd da Netflix: a primeira temporada da série The Sopranos. Os primeiros episódios são bem interessantes, mistura de filme de gângsters com drama familiar. A idéia de conduzir a narrativa através das confissões de um mafioso (James Gandolfini) para uma psiquiatra (Lorraine Bracco) é engenhosa e abre espaço para vários tipos de análises e ironias. A série está cheia de familiares disfuncionais, referências a The Godfather e paisagens decadentes de New Jersey. Violento e divertido. #
[ 12:23 ]
Ontem fomos jantar em Bethesda, no estado de Maryland, a uns 50km daqui. Eu só conhecia a cidade por causa da empresa de jogos Bethesda Softworks, que produziu a série The Elder Scrolls. O restaurante Rock Bottom é bem simpático, com porções gigantescas e cerveja produzida por eles mesmo. Valeu a viagem. #
segunda-feira, 05 de agosto de 2002
[ 14:26 ]
O Burburinho aparece hoje no Diário do Grande ABC como link do dia: Site é dica para amantes da cultura. Thanks! #
[ 14:10 ]
[ 11:33 ]
Ontem assisti, em vhs, Ghost World (EUA, 2001), do Terry Zwigoff. A história se apóia na estranheza e começa de forma promissora, mas perde o rumo e acaba sem grande recompensas para o espectador. Lembra um pouco o tipo de narrativa do Raymond Carver, nacos do cotidiano e nada mais, e deixa o mesmo tipo de insatisfação (nunca gostei dos contos do Carver). Thora Birch é a adolescente gordinha e esquisita, Scarlett Johansson é a adolescente bonitinha e só um pouco esquisita, Steve Buscemi é um quarentão completamente esquisito. É ele quem diz a frase que parece definir todos estes personagens: "I can't relate to 99% of humanity." Mas o roteiro não se desenvolve muito e somente insiste no mesmo ponto, não entendo como foi indicado ao Oscar. Na mesma linha, American Beauty conseguiu um resultado muito superior e um final conclusivo. E o final de Ghost World é canhestro, com um epílogo desnecessário funcionando quase como um soluço narrativo. #
[ 09:42 ]
Quer saber em que ordem ler os livros da série Discworld, do Terry Pratchett? Procurando uma lista dos ganhadores do prêmio Nebula? Pesquisando histórias sobre um mesmo tema, como viagens no tempo ou colonias espaciais? SciFan é um catálogo com 35282 livros, 7688 escritores, 3549 séries e 1968 links. #
domingo, 04 de agosto de 2002
[ 15:28 ]
No Burburinho esta semana: The Cage, o primeiro episódio de Star Trek; Buck Rogers e Dick Tracy, pioneiros nos quadrinhos; Kirk, Spock e McCoy na enquete. Para receber o boletim gratuitamente todas as semanas, burburinhe-se! #
[ 12:11 ]
Ontem assisti, em vhs, Don't Say a Word (EUA, 2001), do Gary Fleder. Um thriller razoável, no estilo "tenho que salvar minha família", mas bem longe do criativo Things to Do in Denver When You're Dead que o diretor fez há alguns anos. Michael Douglas competente, Famke Janssen belíssima, e Sean Bean mais uma vez como vilão (ele já foi ovelha negra em The Fellowship of the Ring, espião traidor em GoldenEye, terrorista irlandês em Patriot Games, entre outros). #
[ 11:56 ]
Da ficção-científica para a realidade: Innovative Technologies from Science Fiction. #
sábado, 03 de agosto de 2002
[ 18:57 ]
Minha entrevista na Play entrou na lista do TopLinks. Hoje está em quinto lugar, não sei em que posição estava ontem quando apareceu pela primeira vez. Fica a sugestão de um novo recurso para o TopLinks: a possibilidade de ver a lista de dias anteriores. #
[ 17:44 ]
Animado pela exposição que vi no National Museum of Natural History, aluguei o vídeo Dinotopia (Alemanha/GB/EUA, 2002), mini-série dirigida pelo Marco Brambilla (o mesmo de Demolition Man). Não sei até que ponto a adaptação é fiel ao livro original, mas fiquei decepcionadíssimo com o resultado. A trama é completamente desprovida de credibilidade. Como uma ilha daquele tamanho não é vista por satélites? Como uma civilização separada há séculos do resto da humanidade tem o inglês contemporâneo como língua oficial? Por que os habitantes de uma cidada atacada por animais voadores em vez de se esconderem em suas casas preferem correr pelas ruas aos gritos? Mas o pior de tudo é a própria natureza da utopia que tentaram criar. A nação dinotópica tem uma estrutura rígida de poder, com a exigência de total submissão à autoridade (no caso, um prefeito bufão e uma matriarca arrogante), tudo isso embalado num discurso de inspiração new age (apologia ao vegetarianismo, recusa em usar armas de defesa contra animais selvagens, sugestões de poderes paranormais, etc). Durante a primeira metade do filme (são mais de quatro horas), ainda achei que fosse acontecer alguma reviravolta desmascarando o ambiente de falsa felicidade, mas afinal não havia qualquer sutileza narrativa. A tal utopia era mesmo um estado de terror obscurantista, com destinos pré-traçados pelas autoridades, com academias militares e comunas agrícolas preenchendo as opções profissionais dos jovens, com livros de história trancados a sete chaves para evitar a disseminação de conhecimento, tudo isso apresentado como se fosse o melhor dos mundos. Um cenário tão tenebroso que até passa despercebido um detalhe mais desconcertante: os dinossauros de lá falam e se comportam como humanos. #
sexta-feira, 02 de agosto de 2002
[ 18:37 ]
Comecei a ler, por indicação do David, The Gunslinger (Signet, 1989), primeiro volume da série The Dark Tower, do Stephen King. Ainda estou bem no comecinho, mas já percebi que não se trata do típico universo do autor, aquele com cenas do cotidiano em cidadezinhas do Maine. "The desert was the apotheosis of all deserts, huge, standing to the sky for what might have been parsecs in all directions. White; blinding; waterless; without feature save for the faint, cloudy haze of the mountains which sketched themselves on the horizon and the devil-grass which brought sweet dreams, nightmares, death." #
[ 14:12 ]
Cruzamento psicodélico de memes: um videoclipe em estilo anos sessenta onde Leonard Nimoy (o Spock de Star Trek) canta The Ballad of Bilbo Baggins, cançoneta pop inspirada nos livros do Tolkien. #
[ 11:24 ]
Fechando a trilogia, ontem assisti mais uma vez, em vhs, Indiana Jones and the Last Crusade (EUA, 1989), do Steven Spielberg. Muito melhor que o episódio anterior, traz de volta vários elementos de Raiders of the Lost Ark: os vilões nazistas (até Hitler aparece), a busca de um artefato cristão (antes a arca da aliança, agora o santo graal) e personagens conhecidos (Sallah e Marcus Brody). Além de tudo isso, temos também um vislumbre da adolescência do herói (com a origem do chapéu, do chicote e do medo de cobras) e a presença do pai do Indiana Jones (quem melhor que Sean Connery num papel desses, confirmando por vias ínvias que o Indy é de certa forma herdeiro do James Bond?). #
[ 10:22 ]
Qual a sua identidade política? Libertário, liberal de esquerda, centrista, conservador de direita ou autoritário? Descubra seu rótulo no World's Smallest Political Quiz. #
quinta-feira, 01 de agosto de 2002
[ 22:05 ]
Fui entrevistado pela revista Play, que divertida e exageradamente me chama de Lord Internet. Thanks! #
[ 12:58 ]
Ontem assisti mais uma vez, em vhs, Indiana Jones and the Temple of Doom (EUA, 1984), do Steven Spielberg. É, sem dúvida, o filme mais fraco da trilogia. Fico com a impressão que a tentativa de desmistificar o primeiro episódio da série foi exagerada em alguns momentos, como na abertura em estilo Busby Berkeley ou na autoparódia da cena do revólver contra a espada. Por outro lado, algumas seqüências de ação são memoráveis, especialmente a perseguição dos carrinhos na mina. #
[ 11:37 ]
Terminei de ler Everyone Wants My Job! (Piccadilly Books, 2000), da Diana Saenger. Muito fraquinho. A autora junta uma grande coleção de obviedades com uma dose maciça de fascínio por astros e estrelas, e oferece o resultado como se fosse uma boa receita para se tornar um entertainment writer de sucesso. Não recomendo. #