sexta-feira, 31 de janeiro de 2003

[ 14:01 ]

O novo governo brasileiro se parece muito com os governos anteriores: Vice-presidente nomeia parentes como assessores. "Irmão e sobrinha do vice-presidente trabalharão em gabinete. Presidente do PT condenou nepotismo, mas disse que não pode tomar medidas com aliados." #

[ 12:50 ]

Ontem assisti em dvd Vampires: Los Muertos (EUA, 2002), do Tommy Lee Wallace. Supostamente uma continuação do Vampires do John Carpenter (que aqui é o produtor), só tem em comum com o filme anterior a tal cruz usada num ritual dos vampiros. Todos os outros personagens desapareceram, e foram substituídos por um elenco de segunda linha encabeçado pelo Jon Bon Jovi. A vampira-mor é a Arly Jover, que também foi vampira em Blade. A trama é previsível, o roteiro é tosco, os efeitos são fracos, as interpretações são pobres. Mas o que se poderia esperar do diretor de Halloween III e Fright Night II? #

quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

[ 13:24 ]

Diário do frio: disseram que ia esquentar um pouco, mas está nevando novamente, temperatura de 31°F (-1°C), sensação térmica de 23°F (-5°C). #

[ 12:56 ]

Quer fazer um weblog mas não sabe por onde começar? Blog for Dummies. #

[ 12:20 ]

Ontem assisti em dvd K-19: The Widowmaker (EUA, 2002), da Kathryn Bigelow. Liam Neeson e Harrison Ford num submarino nuclear soviético, em plena guerra fria, tentando equilibrar sobrevivência, hierarquia militar, fidelidade ao partido e catástrofe atômica. Um drama bem interessante, espécie de anti-Crimson Tide, mas que acaba glorificando quem coloca o dever acima da própria vida (e da vida de centenas de subordinados). O vilão da história é a burocracia estatal aliada à irresponsabilidade política: o submarino é preparado pela máquina burocrática com equipamento e tripulação errados, e enviado numa missão ambiciosa que desconsidera os riscos humanos. Lembrete para mim mesmo #1: nunca viajar num submarino. Lembrete para mim mesmo #2: nunca viajar num submarino nuclear. Lembrete para mim mesmo #3: nunca viajar num submarino nuclear russo. #

[ 11:24 ]

The White House é um site de sátira política impiedosa e muito engraçada (humor negro, claro). Uma das seções mais cruéis é a de cartazes patrióticos, que martela de personagens como George W. Bush e Ann Coulter a temas como o aborto e a guerra. #

quarta-feira, 29 de janeiro de 2003

[ 16:27 ]

Para quem quer desenhar mas já está tão acostumado com o computador que não sabe mais usar caneta e papel: Imagination at Work. #

[ 14:20 ]

Ontem fiz sessão dupla de Star Trek, com os dois episódios de The Menagerie. É a mesma história de The Cage, contada em flashbacks enquanto Spock surpreendentemente assume o controle da Enterprise para levar o agora tetraplégico capitão Christopher Pike de volta ao planeta Talos IV. Lembro-me que foi meu primeiro contato com o universo de Star Trek, quando eu tinha uns cinco ou seis anos de idade, e que fiquei apavorado com o deformado Pike preso a uma cadeira de rodas futurística que o transformava em metade homem e metade máquina, comunicando-se apenas através de uma luzinha piscando. Os talosianos cabeçudos também tinham um aspecto ameaçador para os meus olhos infantis, e a coisa toda me pareceu na época mais um filme de terror que de ficção-científica. #

[ 11:41 ]

Da série Aniversariantes Famosos: a lindinha Heather Graham, de Lost In Space (com roupa) e Boogie Nights (sem roupa), completa 33 aninhos. #

[ 11:37 ]

Mais sobre o discurso do Bush:

  • Bush Pushes Conservative Social Agenda: "President Bush last night pressed his conservative social agenda, calling for more federal funding of charitable work by religious groups, greater reliance on private health plans to treat the elderly and new restrictions on abortions and medical research involving human embryos."
  • Ducking the bad news: "Why didn't Bush talk about the state of the union? Because the state of the union is nothing to talk about. The stock market is in the toilet. The economy is going nowhere. Unemployment is up. The deficit is out of control. Remember those State of the Union speeches Bill Clinton gave? The guy couldn't stop quoting happy numbers. That's one problem Bush doesn't have."
  • Forget Your Problems, We're Preparing for a War: "The idea of the scandal-ridden Catholic church and smaller fundamentalist protestant churches using government welfare funds to push their own political agendas is unconscionable."
  • Tale of Two Speeches: "The White House had cautioned there would be no announcement of military action last night, but President Bush sure sounded like he was marching the country off to war."
  • The American emperor has no clothes: "Internationally, Mr. Bush has taken a huge gamble. Driven by an evangelical sense of morality, he has allowed his counterterrorism effort to be muddied by a campaign against Iraq. He's trying to promote the idea of America as humanitarian avenger at the same time as the battle with militant Islamism forces him into alliances with tawdry, autocratic Asian regimes. Not surprisingly, it's a tough sell." #

    [ 11:02 ]

    Ontem o presidente Bush fez seu discurso State of the Union. Começou bem, falando em criar mais empregos, reduzir os impostos e tornar a assistência médica mais barata. Mas em seguida passou a defender os ideais da direita cristã, apoiando o subsídio governamental a iniciativas religiosas, condenando o aborto e a clonagem, e várias vezes citando deus. Para terminar, disse basicamente que vai atacar o Iraque com ou sem apoio internacional. Esse é o Generalíssimo El Busho. #

    terça-feira, 28 de janeiro de 2003

    [ 20:16 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: Elijah Wood, aka Frodo Baggins, faz hoje 22 anos. #

    [ 11:04 ]

    Ontem assisti novamente em dvd Crouching Tiger, Hidden Dragon (Wo hu zang long, China, 2000), do Ang Lee. Continuo gostando muito da fotografia e da trilha sonora, e também da coreografia das lutas, mas os personagens que voam sem explicação ainda me incomodam. Quando existe um base narrativa para a ação, como em The Matrix (eles estão num ambiente virtual, onde espaço e tempo podem ser manipulados) ou em Os Cavaleiros da Tempestade (eles possuem poderes mágicos, são quase semi-deuses), a fantasia se encaixa bem no filme. Mas numa história realista como a de Crouching Tiger, Hidden Dragon, o recurso destrói as barreiras do possível e do impossível. Se ele pode voar só porque treinou muito, não poderia também resistir ao veneno com a força da vontade? Se ela pode voar durante uma luta, o que acontece quando se atira do alto de uma montanha? Outra coisa que poderia ter sido trabalhada de forma mais elegante é aquele flashback de vinte minutos no meio do filme, uma tijolada na fluência da trama. #

    [ 10:33 ]

    Frase do dia: "A stupid man's report of what a clever man says can never be accurate, because he unconsciously translates what he hears into something he can understand." (Bertrand Russell) #

    [ 10:19 ]

    Coleção de lesmas coloridas: Opistobranch Selections of the Week. #

    segunda-feira, 27 de janeiro de 2003

    [ 16:14 ]

    A Romênia planeja um parque temático para seu personagem histórico/fictício mais famoso: Dracula Park. #

    [ 15:59 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: Wolfgang Amadeus Mozart nasceu há 247 anos. #

    [ 15:27 ]

    Diário do frio: dia ensolarado mas com temperatura de 24°F (-4°C) e sensação térmica de 11°F (-12°C). #

    [ 15:08 ]

    Alguns leitores escreveram perguntando quem é quem aqui em casa. É simples. A Jade, brasileira, é minha amiga desde os tempos pré-internet, nos conhecemos nos corredores virtuais da velha Mandic BBS. O David, estadunidense, é o marido dela. Eles são os donos da casa, que têm três andares. Eu sou uma espécie de artista residente, e ocupo a parte de baixo, que chamo de calabouço. Além de nós, também moram aqui um cachorro e dois gatos. Criei uma página mostrando a turma, incluindo os pais do David: The Walsh Family. Fiz as fotos usando a minha Nikon, uma câmara digital emprestada e até uma câmara descartável de papelão. #

    [ 13:12 ]

    Ontem assisti em dvd Apocalypse Now, do Francis Ford Coppola, na versão redux, que inclui uma balaiada de cenas cortadas da versão lançada inicialmente nos cinemas. Para minha surpresa, achei pior que o original, por ser excessivamente longo (mais de três horas) e por conter seqüências que pouco acrescentam à história. Numa delas, o grupo encontra novamente as modelos da Playboy que foram ao Vietnam para um show, agora encalhadas num acampamento onde todos os soldados parecem ter deixado para trás qualquer resquício de sanidade mental. Para conseguir combustível para o helicóptero, as coelhinhas oferecem favores sexuais ao capitão Willard (Martin Sheen) e seus subordinados, o que gera alguns dos diálogos mais bizarros do filme. Noutra, o grupo desembarca numa plantação de propriedade de uma grande família de franceses. Ali enterram o recém-falecido mr. Clean (Laurence Fishburne) e depois participam de um jantar interminável, onde são discutidas várias facetas da guerra sob o ponto de vista dos franceses. Nada é dito que não seja transmitido de forma muito mais eficiente pelas seqüências com o tenente-coronel Kilgore (Robert Duvall) e com o coronel Kurtz (Marlon Brando). E ainda continuo preferindo a história original do Conrad, O Coração das Trevas, que não tem qualquer relação com a guerra do Vietnam. #

    [ 10:39 ]

    Lembram da nave espacial usada pelos astronautas Taylor, Dodge, Landon e Stewart no primeiro filme Planet of the Apes? O site The Last Flight of the Icarus oferece a história, imagens e detalhes técnicos do veículo. #

    domingo, 26 de janeiro de 2003

    [ 22:20 ]

    No Burburinho desta semana: baratas gigantes e jogos de escritores, e uma enquete sobre monstros. Burburinhe-se! #

    [ 22:15 ]

    A sessão Super Bowl de hoje foi interessante. Jogo sem sobressaltos mas com uma vitória muito convincente (48 x 21) dos Tampa Bay Buccaneers (que nunca tinham chegado à final) sobre os Oakland Raiders (que tinham vencido quatro das cinco partidas jogadas até hoje contra os Buccaneers). As atrações musicais foram famosas mas mornas, com Celine Dion (que cantou God Bless America), Dixie Chicks (que cantaram o hino nacional), Carlos Santana, Michelle Branch, Beyonce Knowles, Shania Twain, No Doubt e Sting. Vários comerciais divertidos nos intervalos, com destaque para os da Budweiser, e trailers de Daredevil (promissor), The Matrix Reloaded (muito promissor), The Hulk (não me entusiasmou), Charlie's Angels: Full Throttle (mais do mesmo). #

    [ 14:15 ]

    Hoje fomos encontrar a Sara para um brunch no Mango Mike's. Brunch é a refeição que os estadunidenses fazem quando é tarde demais para o breakfast e cedo demais para o lunch. O cardápio era variado, e me empanturrei com ovos mexidos, bacon, salsicha, lombo de porco, batatas cozidas, salada de arroz com feijão (teoricamente um prato cubano), e por cima disso um waffle enorme com morangos e maple syrup. Agora o desafio é não dormir até a hora do Superbowl. #

    [ 13:43 ]

    Este moderadamente casto weblog começou a receber visitas através do site AllMeta.com, que incompetentemente listou o Por um Punhado de Pixels como fonte para "Blalock Jolene Topless". Muitos internautas libidinosos devem ter uma experiência frustrante ao chegar aqui e não encontrar fotos dos seios da moça, que é a vulcana T'Pol na série Enterprise e a bruxa Medéia em Jason and the Argonauts. #

    [ 09:22 ]

    Ontem assisti em dvd Kissing Jessica Stein (EUA, 2001), dirigido por Charles Herman-Wurmfeld. O tema é interessante, o tratamento é inteligente, os diálogos são por vezes um pouco verborrágicos (talvez por serem originários de uma peça teatral, escrita pelas atrizes principais, Jennifer Westfeldt e Heather Juergensen), e as situações são freqüentemente divertidas. Não é todos os dias que podemos assistir uma comédia romântica sobre lésbicas, não completamente implausível e ainda com um final amargo. #

    sábado, 25 de janeiro de 2003

    [ 22:29 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 20:25 ]

    Muito engraçado: a versão Editing Room do roteiro de Signs. Várias outras paródias no mesmo gênero no arquivo. #

    [ 19:40 ]

    Apesar do frio (temperaturas bellow freezing), passamos a sábado fora de casa: primeiro um almoço em Alexandria com os pais do David, depois mais uma sessão de The Lord of the Rings: The Two Towers, e para completar um churrasco mongol em Woodbridge. Não tirei o casaco em nenhum momento. #

    [ 09:33 ]

    O episódio de Star Trek de ontem foi Court Martial, drama de tribunal onde o réu é o próprio capitão Kirk, acusado (injustamente, é claro) de ter tomado uma decisão apressada numa emergência e ter deixado morrer um membro da sua tripulação. Para complicar um pouco a trama e facilitar a vida do capitão, a promotora é sua ex-namorada Areel Shaw (interpretada por Joan Marshall, que não me lembro ter visto antes), enquanto o advogado de defesa é um ludita excêntrico (Elisha Cook, veterano de clássicos como The Maltese Falcon, Shane e Rosemary's Baby). O episódio é bem diferente do habitual, e talvez exatamente por isso muito interessante. No final, para aliviar a tensão, Kirk tem direito a uma cena de pancadaria onde consegue rasgar a camisa mais uma vez. #

    sexta-feira, 24 de janeiro de 2003

    [ 18:00 ]

    Um efeito colateral do frio aqui é a eletricidade estática. O ar fica tão seco que cada vez que encosto em alguma coisa levo um pequeno choque. Abrir a porta do carro? Zap! Escolher um dvd na prateleira da locadora? Zap! Pegar um carrinho no supermercado? Zap! Muito desagradável. #

    [ 13:02 ]

    Finalmente comecei a trabalhar num dos meus projetos para este primeiro semestre. Estou escrevendo um livro sobre James Bond no cinema, com comentários sobre as missões, os vilões, as mocinhas, os apetrechos, os equívocos, and so on. O tom é descontraído, sem academicismos, e o título provisório é 20 x 007. Se alguma editora estiver interessada, por favor entre em contato. #

    [ 12:21 ]

    Frase do dia: "At a dinner party one should eat wisely but not too well, and talk well but not too wisely." (Somerset Maugham) #

    [ 11:00 ]

    Mais um episódio de Star Trek: The Galileo Seven. Spock comanda um dos shuttles da Enterprise, que é forçado a pousar num planeta povoado por uma raça de gigantes primitivos. Lá ele usa sua lógica vulcana para controlar a situação e encontrar uma forma de escapar, mas os subordinados não parecem muito satisfeitos com seus métodos. Excessivamente emocionais, insistem, por exemplo, em colocarem-se em perigo desnecessário para poder enterrar os companheiros que morreram. Claro que eu concordo com o Spock e acho uma bobagem arriscar uma vida para praticar um ritual que já deveria estar extinto no futuro em que se passa a série. Curiosamente, os sujeitos que morreram usavam uniformes amarelos e não a camisa vermelha habitual nas vítimas de Star Trek. #

    quinta-feira, 23 de janeiro de 2003

    [ 16:55 ]

    Acho que é a primeira vez que vejo o Por um Punhado de Pixels linkado num weblog em inglês (e traduzido para For A Fistful of Pixels). O Jotbook News Service me brindou com os adjetivos "savvy" (astuto) e "sassy" (elegante). Thanks! #

    [ 16:44 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: Richard Dean Anderson, aka MacGyver, completa hoje 53 anos. #

    [ 13:07 ]

    Da série weblogs que eu leria mais freqüentemente se o fundo não fosse cor de abóbora: Denis Dias. #

    [ 12:43 ]

    Para quem dá aulas sobre quadrinhos, a National Association of Comic Art Educators oferece sugestões de programas, artigos, guias de estudo e outros materiais interessantes, como uma história em quadrinhos onde o Stan Sakai conta como produz a série Usagi Yojimbo. #

    [ 11:56 ]

    Enciclopédia de deuses, heróis e outros mitos gregos: Mythweb. #

    [ 11:35 ]

    Ontem assisti novamente em dvd The Fifth Element (EUA-França, 1997), do Luc Besson. Apesar de alguns momentos interessantes (como a diva cantando), a história é fraquinha e o roteiro não se decide entre a aventura e a comédia. Bruce Willis e Milla Jovovich fazem um bom par central, mas o resto vai mal: Chris Tucker, em clima de histeria gay, cria um dos personagens mais irritantes da história do cinema, e Gary Oldman não consegue passar da caricatura com seu vilão de franjinha. Não fica explicado por que o herói do ano 2263 tem uma flâmula da Confederação Brasileira de Futebol de 1970 na cabeceira da sua cama. #

    quarta-feira, 22 de janeiro de 2003

    [ 18:53 ]

    E a lorpice continua a atacar no WebInsider (aquele que já defendeu o spam), e mais uma vez o culpado é o Fábio Fernandes (aquele que tem uma relação de amor-e-ódio com os weblogs). Agora ele resolve dizer que "blogs não combinam nem um pouco com a comunicação corporativa", num texto tendencioso e desinformado que ignora idéias interessantes como, por exemplo, os k-logs. Claro que a militância corporativista (já apresentada em outro texto clueless, Blogs Já São Ferramentas de Gente Grande) volta a aparecer: "podem até existir blogs profissionais, como, por exemplo, os de jornalistas". O que ele não vê, ou não quer ver, é que existem weblogs feitos por todos os tipos de pessoas, de progamadores e advogados a estudantes e donas-de-casa, e vários deles são bem melhores que muito material produzido por jornalistas com diploma e registro profissional. Quanto aos weblogs corporativos, que o Fábio Fernandes suspeita serem uma contradição mortal, recomendo a leitura de alguns textos mais inteligentes:

  • Are You Blogging Yet?
  • Jumping on the corporate blog wagon
  • Meet the B-Blog #

    [ 17:29 ]

    Diz o Aurélio que quiasmo é a figura de estilo pela qual se repetem palavras invertendo-se-lhes a ordem, e dá exemplos de José de Alencar ("Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.") e de Olavo Bilac ("Tinhas a alma de sonhos povoada, / E a alma de sonhos povoada eu tinha."). O site chiasmus.com tem uma coleção de quiasmos em inglês, com autores como Oscar Wilde ("When we are happy we are always good, but when we are good we are not always happy."), George Bernard Shaw ("The law is equal before all of us; but we are not all equal before the law."), William Shakespeare ("Fair is foul, and foul is fair, / Hover through the fog and filthy air."), e vários outros. #

    [ 16:57 ]

    O tema do dia aqui nos EUA é o trigésimo aniversário da decisão judicial Roe versus Wade, que legalizou o aborto. Apesar do frio, muita gente foi para as ruas, uns para comemorar a decisão, outros para protestar. Com um presidente conservador no poder, a turma anti-aborto está duplamente confiante: Bush Underscores Support for Anti-Abortion Movement. Debby Morse escreveu um texto muito bom sobre o assunto no jornal The Examiner: Roe v. Wade saves lives. #

    [ 16:10 ]

    Assisti mais um episódio de Star Trek, The Conscience of the King. Kirk acaba se apaixonando pela filha de um ator shakespereano que pode ser um antigo ditador sanguinário disfarçado. Ponto baixo: a Uhura cantando e tocando harpa novamente. Ponto alto: a loira Barbara Anderson (que depois faria a série Mission: Impossible), que seduz Kirk dizendo "This ship, all this power, surging and throbbing, yet under control. Are you like that, Captain?" #

    [ 15:47 ]

    Ainda sobre o frio. Hoje eu vi o Potomac, que é um rio com mais de um quilômetro de largura na região de Washington, com a superfície toda congelada. E ouvi no rádio a previsão do tempo para os próximos dias: disseram que vai esfriar ainda mais. A temperatura máxima amanhã deve ser 21°F (-6°C) e a mínima 14°F (-10°C), com alguma queda de neve. Brrr... #

    [ 15:37 ]

    Coisas desagradáveis do dia: acordar cedo (sempre detestei, continuo detestando), sair de casa no frio (23°F = -5°C), experimentar calças na Old Navy (as cabines para trocar de roupa são gélidas), ir a uma reunião em Falls Church (a 38 km de onde eu moro) e descobrir que o cliente esqueceu de comparecer. Coisas agradáveis do dia: beber um caramel machiatto na Starbucks (para espantar o frio), passear pela Barnes & Noble (para alimentar o espírito), comer um sanduíche de peru defumado com bacon, tomate e alface no Cosí (para espantar a fome). #

    terça-feira, 21 de janeiro de 2003

    [ 11:45 ]

    Diário do frio: grandes flocos de neve (os chamados flurries) caem lá fora e cobrem a paisagem, 25°F (-4°C), sensação térmica de 19°F (-7°C). E já anunciaram que vai piorar. #

    [ 10:34 ]

    A revista Reason entrevista o Mickey Mouse: Disney's cartoon rodent speaks out on the Eldred decision. O ratinho diz coisas interessantes: "For almost 70 years, I've only been allowed to do what the Disney people say I can do. Sometimes someone comes up with a new idea, and I think to myself, 'Great! Here's a chance to stretch myself!' But of course they won't let me leave the reservation. If I do, they send out their lawyers to bring me home." Ele explica os métodos da Disney: "It's so easy to create and distribute things digitally these days, so the big entertainment combines are in a panic, sending out cease-and-desist letters left and right. Doesn't matter if it's an open-and-shut case of Fair Use - the cost of a court case is disincentive enough." E sugere desobediência civil: "All I can think of is civil disobedience. Disney says I'm its property, and that any unauthorized use of me is infringement, theft, plagiarism. I say, Don't mourn, plagiarize! Work me into every creative act that you can, and damn the legal consequences!" #

    [ 10:10 ]

    Já fazia algum tempo que eu não via um episódio de Star Trek. Continuei minha série com Miri, onde a Entreprise encontra um planeta que é uma réplica da Terra, do formato dos continentes à arquitetura das cidades semi-destruídas. Lá eles acham um grupo de crianças com mais de trezentos anos de idade (elas envelhecem lentamente) e uma virose letal (para a qual o doutor McCoy descobre a cura). Não fica explicado, porém, como o tal planeta pode ter a mesma geografia e a mesma cultura da Terra, e uma população humana que fala inglês. No elenco de crianças, Kim Darby (que muitos anos depois apareceria em Halloween: The Curse of Michael Myers) e Michael Pollard (de Bonnie and Clyde, Roxanne e Tango & Cash). #

    segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

    [ 13:48 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: David Lynch, diretor de Eraserhead, The Elephant Man, Blue Velvet, Twin Peaks, Mulholland Drive, entre outros, assopra hoje 57 velinhas, possivelmente num quarto com cortinas de veludo vermelho, ao lado de um anãozinho falando ao contrário. #

    [ 13:26 ]

    Image Gate "provides free and open access to thousands of The New York Public Library's digitized images, taken from the Research Libraries' collections. At its inception, the Image Gate database contains approximately 80,000 images spanning a wide range of subjects. This number will grow as The Library digitizes more images; this phased rollout will end in 2004, when the site will include more than 600,000 images." #

    [ 12:34 ]

    Ontem oscilei entre a tela do computador e a tela da televisão. À tarde, enquanto fazia um favor para um cliente (reproduzir um impresso usando o Word for Windows, programinha com o qual nunca simpatizei), assisti os Tampa Bay Buccaneers vencerem os Philadelphia Eagles por 27 a 10 (agora eles vão disputar a Super Bowl com os Oakland Raiders). À noite, fiquei jogando o velho Age of Wonders (reinstalei antes de me dedicar à nova versão do jogo) enquanto assistia a entrega dos Golden Globe Awards (Kim Cattrall magnífica, Lara Flynn Boyle inexplicavelmente vestida de bailarina, Salma Hayek e Nicole Kidman lindinhas, Halle Berry e Renee Zellweger sem graça). #

    [ 11:37 ]

    Assisti em dvd Blood Work (EUA, 2002), dirigido e estrelado pelo Clint Eastwood. Uma história policial razoável, levando em conta a idade já avançada do protagonista, que ao correr atrás de um suspeito logo no início do filme acaba tendo um ataque cardíaco. Pena que desvendei o mistério principal da trama muito no início, o que me levou a começar a prestar mais atenção aos detalhes periféricos (já que a condução da investigação central tinha perdido o interesse) e a descobrir o mistério secundário também com muita antecedência. Nessas horas que é bom ter companhia para assistir filmes e poder mandar um "foi o coronel Mostarda com o candelabro na biblioteca". No elenco de apoio, Jeff Daniels (que está gordo e envelhecido), Anjelica Huston (Clint interpretou seu pai em White Hunter, Black Heart) e Wanda De Jesus (que eu tinha visto em Ghosts of Mars). #

    domingo, 19 de janeiro de 2003

    [ 14:09 ]

    Esta semana o Burburinho traz de volta uma série dos anos oitenta (MacGyver), um músico dos anos vinte e trinta (Fats Waller) e ficção-científica dos anos sessenta (enquete). Burburinhe-se! #

    [ 12:08 ]

    O New York Times publicou hoje um artigo sobre os presidentes esquerdistas da América Latina: Fidel Castro (Cuba), Hugo Chávez (Venezuela), Lucio Gutierrez (Equador), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil). Para alguns, como o representante republicano Henry J. Hyde, eles formam um "eixo latino do mal". Para outros, como o analista político Larry Birns, "não há dúvida que estes quatro países vão formar um eixo de retórica populista". O texto completo está em Latin America's Political Compass Veers Toward the Left. #

    [ 11:40 ]

    Ontem assisti na televisão Control Factor (EUA, 2003), do Nelson McCormick. Trama muito ingênua sobre uma conspiração do governo para controlar a mente dos cidadãos transmitindo emoções através de antenas de telefonia celular. Interpretações sofríveis de Adam Baldwin (o mercenário da série Firefly) e Elizabeth Berkley (a stripper de Showgirls), história completamente maniqueísta e roteiro cheio de buracos. Para esquecer. #

    sábado, 18 de janeiro de 2003

    [ 15:58 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 14:17 ]

    Encontrei agora no Blog4Blues um monte de elogios a este modesto weblog: "Sugiro aos que pretendem se embrenhar na crítica dos blogs - ao que parece, um profícuo campo para quem não possui muitos horizontes no jornalismo ou na literatura - a leitura do Por um Punhado de Pixels, um blog de alguém que pode ser definido, sem medo de errar, como um erudito. Mas que não sofre dos males da arrogância." Thanks! #

    [ 13:53 ]

    Diário do frio: dia ensolarado, 18°F (-8°C), sensação térmica de 8°F (-13°C), umidade do ar nos 47%, perfeito para ficar dentro de casa bebendo Earl Grey. #

    [ 12:01 ]

    Sátira afiada: Bush on North Korea: 'We Must Invade Iraq'. "With concern over North Korea's nuclear capabilities growing, President Bush reassured the American people Monday that 'extreme force' will be used to remove Saddam Hussein from power if the Iraqi president fails to give up suspected weapons of mass destruction." #

    [ 11:55 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: o Kevin Costner (The Untouchables, Field of Dreams, Dances with Wolves) nasceu no mesmo dia que o Cary Grant (Suspicion, Notorious, To Catch a Thief), e hoje um faz 48 anos enquanto o outro faria 99 anos. #

    [ 11:41 ]

    Assisti em dvd From Dusk Till Dawn (EUA, 1996), do Robert Rodriguez. A primeira parte é excelente, com os irmãos Gecko (George Clooney e Quentin Tarantino) tomando como reféns o reverendo Fuller (Harvey Keitel) e seus filhos (Juliette Lewis e o estreante Ernest Liu), em puro estilo tarantinesco (ele é o autor do roteiro), cheio de frases de efeito (exemplo: "Well, your best better get a hell of a lot fucking better, or you are gonna feel a hell of a lot fucking worse.") e de referências cinematográficas (exemplo: "What's in Mexico?" "Mexicans", diálogo saído diretamente de The Wild Bunch). Na segunda parte tudo muda e o filme entra no terreno da comédia de horror, com um gigantesco ataque de vampiros gosmentos (possivelmente os vampiros mais fáceis de matar em toda a história do cinema). Boa diversão descompromissada, especialmente pela presença sensual da Salma Hayek como dançarina exótica que na verdade é uma vampira faminta (papel que quase repetiria em Dogma, agora como dançarina exótica que na verdade é uma musa angelical). Assisti também o documentário em longa-metragem Full Tilt Boogie (EUA, 1997), da Sarah Kelly, que documenta a produção de From Dusk Till Dawn. Um tanto desajeitado mas oferece uma boa visão do cotidiano de uma equipe de filmagem. Quase me deu saudades da época em que trabalhei com cinema de publicidade. #

    sexta-feira, 17 de janeiro de 2003

    [ 22:16 ]

    Diário do frio: 25°F (-4°C), sensação térmica de 14°F (-10°C), nevando, e disseram agora na televisão que ainda esta noite a temperatura deve chegar aos 10°F (-12°C). #

    [ 16:17 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: James Earl Jones, a voz do Darth Vader em Star Wars, o vilão Thulsa Doom em Conan the Barbarian, o escritor recluso de Field of Dreams, o chefe do Jack Ryan em The Hunt for Red October, Patriot Games e Clear and Present Danger, a voz do rei Mufasa em The Lion King, completa hoje 72 anos. #

    [ 14:53 ]

    Assisti em dvd The Deep (EUA, 1977), do Peter Yates. Já fazia tanto tempo desde a primeira vez que só me lembrava vagamente que a trama envolvia drogas, tesouros e voodoo. Mas a imagem da Jacqueline Bisset de camiseta molhada ficou eternamente gravada na minha memória de adolescente. E não há muito mais de memorável. Narrativa lenta, intermináveis cenas subaquáticas onde pouco acontece, personagens desinteressantes. A curiosidade é ver Robert Shaw (o Quint de Jaws) em mais um filme baseado em livro do Peter Benchley, novamente passado em grande parte no mar, novamente com tubarões, novamente com o sujeito que pensávamos morto reaparecendo no final. Fraquinho. #

    [ 14:31 ]

    Mickey e Pateta na prisão do copyright: Next Morning. #

    [ 14:19 ]

    Hoje meus pobres websites enfrentaram turbulência pesada e perderam-se momentaneamente na neblina do ciberespaço. Durante várias horas fiquei sem email e ninguém deve ter conseguido entrar em qualquer página do nemonox.com ou do burburinho.com. O pior foi ter que enfrentar o suporte técnico da Feature Price, empresa que hospeda toda minha produção e que até agora não tinha se mostrado demasiadamente incompetente. Normalmente, o atendimento é feito através da própria internet, deixo uma notificação sobre o problema e um pouco depois eles tratam do assunto. Mas como hoje a resposta estava demorando várias horas e o caso era grave, resolvi usar o telefone. Fiquei ao mesmo tempo muito surpreso e muito irritado com o método de atendimento usado. Depois da tradicional mensagem gravada informando que serei atendido em breve e depois da tradicional espera de longos minutos, veio o golpe inédito: uma nova mensagem informa que há muita gente esperando para ser atendida e que o melhor a fazer é ligar mais tarde, fora do horário mais atribulado (que eles dizem ser nada menos que de nove da manhã às cinco da tarde), e em seguida a ligação é simplesmente cortada! Sem qualquer cerimônia, eles desligam o telefone na cara do cliente que está precisando de ajuda. Felizmente meu contrato com a Feature Price termina em fevereiro, e pretendo cortar meus últimos laços com uma empresa sediada na Florida. #

    quinta-feira, 16 de janeiro de 2003

    [ 12:26 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje completa 55 anos o John Carpenter, diretor de Halloween, Escape From New York, The Thing, Vampires, e vários outros filmes de terror e ficção-científica. #

    [ 11:51 ]

    John le Carré diz que the United States of America has gone mad. "America has entered one of its periods of historical madness, but this is the worst I can remember: worse than McCarthyism, worse than the Bay of Pigs and in the long term potentially more disastrous than the Vietnam War." Outro trecho: "Without bin Laden, the Bush junta would still be trying to explain such tricky matters as how it came to be elected in the first place; Enron; its shameless favouring of the already-too-rich; its reckless disregard for the world’s poor, the ecology and a raft of unilaterally abrogated international treaties. They might also have to be telling us why they support Israel in its continuing disregard for UN resolutions." Mais um: "The religious cant that will send American troops into battle is perhaps the most sickening aspect of this surreal war-to-be. Bush has an arm-lock on God. And God has very particular political opinions. God appointed America to save the world in any way that suits America. God appointed Israel to be the nexus of America’s Middle Eastern policy, and anyone who wants to mess with that idea is a) anti-Semitic, b) anti-American, c) with the enemy, and d) a terrorist." #

    [ 10:34 ]

    Três observações sobre Minority Report:

  • O nome dos três personagens que preconizam os crimes a serem cometidos, Agatha, Arthur e Dashiell, são homenagens a escritores policiais, respectivamente Mrs. Christie, Mr. Conan Doyle e Mr. Hammett.
  • É difícil acreditar que a interface do sofisticado computador usado por Tom Cruise seja adotada nos próximos tempos. Em vez de diminuir a necessidade de movimento físico (como quando precisamos mover o mouse somente um pouquinho para que o cursor ande pela tela) obriga que o usuário faça largos movimentos com ambos os braços (mais parecendo um maestro ou um manobrador de aviões).
  • A cena do transplante de olhos lembra muito A Clockwork Orange, onde também é usado um aparelho para manter abertos os olhos do protagonista. Talvez não seja coincidência um dos personagens se chamar Burgess (como Anthony, o autor do livro A Laranja Mecânica) e o Spielberg já ter dirigido um roteiro do Stanley Kubrick (diretor da adaptação cinematográfica do livro). #

    [ 09:55 ]

    Ontem assisti em dvd Minority Report (EUA, 2002), do Steven Spielberg. Interessante, mas com algumas spielberguices. Fazendo a linha "movies for dummies", ele explica a trama umas três vezes, sem qualquer sutileza, guiando o espectador pela mão. Além disso, o verdadeiro vilão da história é óbvio desde o princípio, e quando o filme ameaça surpreender, dá um passinho atrás e volta ao rumo esperado. O que eu mais gostei na narrativa foi o protagonista (Tom Cruise) ter que ir visitando uma série de personagens secundários peculiares, cada um deles fazendo a história avançar um pouquinho: a velhota cientista (Lois Smith), o hacker que aluga holodecks (Jason Antoon), o cirurgião russo (Peter Stormare), todos tipos estranhos. A cenografia é boa (muito vidro e muito metal), a música é boa (John Williams, como sempre), e o paradoxo central da história (do Philip Dick) é curioso. Se é possível prever o futuro e prender um assassino antes que ele cometa o crime, de que ele será acusado se o crime não foi cometido? E se o crime não foi cometido, não será falsa a previsão do futuro, base para a sua prisão? #

    [ 09:30 ]

    Animação violenta e engraçada: Madness Redeemer. #

    quarta-feira, 15 de janeiro de 2003

    [ 14:21 ]

    Mais um filme de guerra em dvd: Saving Private Ryan (EUA, 1998), do Steven Spielberg. Eu gosto muito da história e da idéia da missão que arrisca a vida de vários soldados para salvar a vida de um só soldado. Gosto também da galeria de personagens (o capitão que é um bom sujeito, o sargento veterano, o sniper fanático religioso, o médico perturbado com a matança, o intérprete covarde, and so on), do detalhe do alemão que volta para o campo de batalha depois de ter a sua vida poupada, e da seqüência "calmaria-antes-da-tempestade" com a Edith Piaf cantando Tu Es Partout. Mas não gosto de duas coisas importantes, do começo e do final. Aquela introdução de meia hora com o desembarque na Normandia é sem dúvida um tour-de-force, possivelmente a melhor seqüência de guerra criada até então. Mas não acrescenta qualquer informação fundamental para o resto da história. A apresentação dos personagens e a criação do clima brutal do cenário de combate são conseguidos com eficiência no decorrer da narrativa, e o filme poderia tranqüilamente começar na cena em que a secretária descobre as cartas de pêsames referentes aos três irmãos, fato que efetivamente dá partida à trama. E no final, que é muito bom, Spielberg dá sua maior deslizada. Em vez de terminar a história com o take da lápide, fecho perfeito para o clima emocionante que ele consegue atingir, o diretor resolve fazer uma fusão para nada menos que a bandeira dos EUA, roubando o caráter universal da história e sugerindo que coisas dessas são particulares ao seu país. Saving Private Ryan seria muito melhor sem essa patriotada indesculpável. #

    [ 11:47 ]

    Lawrence Lessig arremeteu-se heroica e quixotescamente contra os moinhos da turma do Mickey Mouse, no caso Eldred vs. Ashcroft. Os moinhos venceram: Supreme Court Keeps Copyright Protections. #

    [ 10:37 ]

    Elva Miller foi possivelmente a pior cantora profissional da história da fonografia. Mesmo assim, na década de sessenta, conseguiu vender 250.000 cópias do seu disco de estréia em somente três semanas. Na Amazon tem trechinhos imperdíveis de Girl from Ipanema e Yellow Submarine, entre outros, do disco Wild, Cool & Swingin'. E no Frank's Vinyl Museum tem as versões completas de Downtown e A Hard Day's Night, do disco Mrs. Miller's Greatest Hits. Insólito. #

    [ 10:15 ]

    Diário do frio: 25°F (-4°C), sensação térmica de 20°F (-6°C), uma camada fininha de neve cobrindo o chão lá fora. #

    [ 10:06 ]

    Existem domínios brasileiros que estão simplesmente bloqueados para internautas estrangeiros. Não consigo acessar aqui do EUA qualquer site que esteja hospedado em vila.bol.com.br, kit.net e pop.com.br. Lamentável. #

    [ 09:45 ]

    Matemática com prazer? Orgasmic Calculator. #

    [ 09:32 ]

    Na capa do Digestivo Cultural, meu texto sobre Jonny Quest. #

    terça-feira, 14 de janeiro de 2003

    [ 20:33 ]

    O trailer do quarto filme do Tarantino, Kill Bill, tem espadas, motocicletas, Uma Thurman, kung fu, acrobacias, David Carradine. Promissor. #

    [ 19:12 ]

    Pegue papel fotográfico e construa uma caixinha, com a parte sensível para dentro e um furo num dos lados: eis uma handmade pinhole paper camera. O Thomas Hudson Reeve tem um galeria bem interessante só com este tipo de fotos. #

    [ 18:59 ]

    Animação interativa bacaninha: Fly Guy. Você consegue encontrar a ilha paradisíaca com a morena e o macaquinho? #

    [ 12:01 ]

    Da série Weblogs Que Leio Freqüentemente: Alexandre Inagaki. #

    [ 11:23 ]

    Ontem assisti em dvd Platoon (EUA, 1986), do Oliver Stone. Na época da estréia, não gostei muito do filme. Encarada como métafora da guerra, colocando em conflito a forma civilizada de combater (representada pelo Sgt. Elias de Willem Dafoe) e a forma selvagem de combater (representada pelo Sgt. Barnes de Tom Berenger), e obrigando o protagonista (Charlie Sheen) a uma escolha irônica entre um e outro, a história deixa a desejar, pois não menciona a importante opção de não combater. Desta vez, porém, possivelmente pela overdose de filmes sobre o Vietnam que veio depois de Platoon, encarei a trama somente como mais uma história de soldados. Visto desta forma, sem a intenção de representar mais do que a si mesmo, o filme é bem mais interessante. #

    [ 10:33 ]

    O Gravatá publicou uma frase minha no caderno Informáticaetc dO Globo (mas esqueceu de linkar): "Pedras no caminho? Guardo todas; um dia vou construir um castelo." Thanks! #

    segunda-feira, 13 de janeiro de 2003

    [ 18:42 ]

    Em época de poucas celebrações, esta decisão vale um brinde: JF Sentencia Ação Civil Pública Dispensando Diploma Para Exercício da Profissão de Jornalista. #

    [ 17:37 ]

    Uma coisa que me irrita são os scripts que desabilitam o botão direito do mouse num website. Irrita porque parte do princípio que quero usar o recurso para roubar parte do código ou das imagens do website (que muitas vezes são provenientes de outro lugar e não propriedade do dono no website). Irrita porque é inútil, já que basta usar o menu do browser para acessar o código (e, por extensão, a url das imagens). Mas irrita principalmente porque existem várias outras funções a serem usadas através do botão direito do mouse (muitas delas benéficas para o dono do website, como "create shortcut" ou "add to favorites") que são irresponsavelmente desabilitadas no meu browser pelo tal script. Se você usa isso no seu website, pense novamente sobre o assunto e, depois de chegar à conclusão inescapável a qualquer pessoa inteligente, retire esse pedacinho irritante de código. Muitos internautas agradecerão. #

    [ 09:19 ]

    Ontem assisti em dvd Insomnia (EUA, 2002), do Christopher Nolan. Bom thriller, sem os floreios narrativos de Memento, mas com uma história bem interessante. Al Pacino é o detetive que vai ao Alaska para ajudar a solucionar um crime, Robin Williams é o assassino assustadoramente normal, e entre eles se desenvolve uma relação de estranho conluio. É perturbador ver um criminoso que poderia ser o seu vizinho ou o jornaleiro da esquina, sem as marcas de maldade dos vilões clássicos. Duas coisas me chamaram a atenção no filme. Primeiro, as paisagens majestosas do Alaska, que me deixaram com vontade de visitar o lugar. Mas, se já sofro com o friozinho daqui (e estão anunciando mais neve para o fim da semana), não sei se me divertiria muito no friozão de lá. Segundo, o desespero do protagonista insone, que vê suas faculdades mentais e motoras se deteriorando lentamente pela falta de sono. Para mim, não dormir o suficiente é uma das maiores torturas possíveis, bem pior que, por exemplo, que ficar com fome. As palavras do Al Pacino no final de Insomnia são tudo que alguém nessas condições consegue dizer: "Let me sleep." #

    domingo, 12 de janeiro de 2003

    [ 19:17 ]

    Esta semana no Burburinho, uma conversa com o Al Bigley e um texto sobre Alien, a Ressurreição, além de uma enquete sobre heroínas de ficção-científica. Burburinhe-se! #

    [ 14:42 ]

    Ontem assisti em dvd Stan Lee's Mutants, Monsters, and Marvels (EUA, 2002), do Scott Zakarin. Kevin Smith, cineasta e quadrinista, entrevista Stan Lee, criador de uma grande quantidade de super-heróis famosos: Quarteto Fantástico, Hulk, Homem-Aranha, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Surfista Prateado, entre vários outros. Muito interessante ouvir as histórias do surgimento de ícones pop e o envolvimento com artistas do calibre de Jack Kirby, Steve Ditko e John Romita. Um detalhe curioso que eu nunca tinha me dado conta é que o Stan Lee só criou seus famosos super-heróis, sucesso entre adolescentes, depois de ter passado dos quarenta anos. O dvd inclui um momento embaraçoso no qual Joan, a esposa do Stan Lee, classifica o desastroso filme Mallrats como genial, talvez por contar com o marido no elenco. #

    sábado, 11 de janeiro de 2003

    [ 19:34 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 13:26 ]

    Eduardo Nasi manda bem: "Apóio, defendo e torcia para que liberassem o exercício do jornalismo para qualquer ser humano. Não me estranhem que eu estranho vocês: desde quando defendo a reserva de mercado? Ei, eu sou razoavelmente competente e capaz de fazer jornalismo. Não que isso seja um mérito, porque ser jornalista não é um ato meritório, embora algumas funções do jornalismo possam ser meritórias, mas qualquer pessoa pode executá-las. Além do mais, já trabalhei com muitos jornalistas e com alguns não-jornalistas. E, em certos casos, os não-jornalistas eram muito, mas muito melhores que os formados, registrados e carimbados. Os caras da Fenaj e dos sindicatos podem e vão recorrer, mas essa é a função deles, que dependem da reserva de mercado para garantir o emprego dos incompetentes. Por aqui, a torcida pela derrota derradeira dos derrotados continua." #

    [ 13:15 ]

    A Jade comprou o estojo de dvds com a terceira temporada de Buffy the Vampire Slayer, e aproveitei para retomar a série onde eu tinha parado, com a entrada em cena do novo watcher Wesley Wyndam-Pryce (Alexis Denisof) e a mudança de time da Faith (Eliza Dushku). Angel (David Boreanaz) continua sendo um vampiro tão aborrecido como o Louis de Interview With the Vampire, mas ao menos prepararam sua saída da história para que pudesse ganhar série própria. Graças a isso, grande parte das seqüências com Buffy (Sarah Michelle Gellar) são lamurientas e desinteressantes, mais para romancezinho adolescente que para comédia de horror. Muito mais divertido acompanhar a bruxinha Willow (Alyson Hannigan) ou a patricinha Cordelia (Charisma Carpenter). Os diálogos continuam sendo o ponto forte, e o que mais me interessa na série é ver a evolução dos personagens e as soluções encontradas para metaforizar a vida dos adolescentes com fenômenos sobrenaturais. A temporada termina com a formatura da turma e a destruição da escola, e imagino que a próxima etapa seja uma caçadora de vampiros universitária. #

    sexta-feira, 10 de janeiro de 2003

    [ 20:46 ]

    Som do dia: Fontanelle, banda obscura do eixo Seattle-Portland, sem website (resta visitar o da gravadora Kranky), jazz contemporâneo com teclados e guitarras. #

    [ 12:49 ]

    Cartas de tarô são inúteis para prever o futuro mas podem servir de inspiração artística (Salvador Dalí e H.R. Giger criaram seus próprios baralhos) ou humorística (do Playtarot, com bonequinhos Playmobil, ao Peanuts Tarot, com personagens do Charles Schulz). Hoje achei um baralho de tarô muito interessante, do David Aronson, feito com montagens fotográficas: The Tarot Series. #

    [ 10:47 ]

    Sessão dupla de filmes de guerra na televisão. The Devil's Brigade (EUA, 1968), do Andrew V. McLaglen, é longo e lento para contar a história de um grupo de combate formado de prisioneiros militares (em estilo The Dirty Dozen) e soldados canadenses de elite. No comando, William Holden, o único nome de destaque num elenco que inclui o Cliff Robertson (recentemente visto como tio Ben em Spiderman) e Richard Jaeckel (importado diretamente de The Dirty Dozen). Com uma rígida estrutura tripartida (treinamento, primeira missão, segunda missão), falta ritmo e entusiasmo. The Guns of Navarone (USA, 1961), do J. Lee Thompson, foi melhor em todos os aspectos, da história atribulada (baseada no livro do Alistair MacLean) ao elenco (Gregory Peck, David Niven, Anthony Quinn, todos ganhadores de Oscars). Aparecem também James Darren (o baixinho da série de televisão The Time Tunnel), Richard Harris (o professor Dumbledore da série Harry Potter) e Irene Papas (que parece presença obrigatória em filmes passados na Grécia, de Z e Zorba, o Grego aos mais recentes The Odyssey e Captain Corelli's Mandolin). #

    quinta-feira, 09 de janeiro de 2003

    [ 14:06 ]

    No texto Drop the Gun, James Surowiecki argumenta que Tolkien não iria gostar dos filmes da série The Lord of the Rings, dependentes de uma miríade de efeitos especiais, por ser um tecnófobo. O que ele não percebe, porém, é que no universo criado por Tolkien existe um poderoso substituto para a tecnologia: a magia. Já dizia o Arthur Clarke que qualquer tecnologia suficientemente avançada tem a mesma aparência que a magia. Neste sentido, não há muita diferença entre as maquinetas engendradas pelo perverso Saruman e os artifícios pirotécnicos do bondoso Gandalf, ambos buscando combustível nas forças da natureza. Outro detalhe que o James Surowiecki não explica é por que considera escadas e catapultas como máquinas mas não arcos, flechas e espadas, quando diz "At Helm's Deep the men and elves get by purely on quickness of wit and strength of arm, while the orcs deploy all manner of newfangled technology - explosives, catapults, siege ladders. The victory of men is a victory of the heart over the machine." Sim, existe uma antítese temática entre os métodos usados pelos dois lados na guerra do anel, mas talvez seja exagero achar que se trata de um manifesto ludita. Sim, existe também na trilogia um elogio à vida simples e descomplicada, bucólica e agrária, mas reduzir a história a isso seria muito simplista (afinal, os heróis são exatamente os hobbits que se arriscaram a deixar para trás tudo isso). #

    [ 13:40 ]

    Site bacana sobre Edgar Allan Poe: Knowing Poe. #

    [ 11:59 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: Dave Mathews, aquele da banda, completa hoje 35 aninhos. #

    [ 10:23 ]

    Acho que já não tenho paciência para refutar sempre os mesmos velhos e cansados argumentos dos defensores da astrologia, mas felizmente algumas pessoas ainda têm. O NightHiker deu sua resposta à ridícula Carta ao cético da astróloga Divani Mogames Terçarolli: Carta em resposta a uma astróloga que critica os céticos. #

    [ 09:56 ]

    Como não tinha mais filmes do Kevin Smith para assistir (ao menos até ele terminar Jersey Girl) peguei em dvd a série animada Clerks (EUA, 2000), que usa os mesmos personagens do filme homônimo (Dante Hicks e Randal Graves). Mas as semelhanças param por aí, porque para tornar a história aceitável para a conservadora televisão estadunidense os palavrões desaparecem completamente e a dupla Jay e Silent Bob vende fogos de artifício em vez de drogas. O resultado é fraco, e a coisa mais interessante nos dvds são os comentários sinceros do Kevin Smith e da sua equipe sobre como a emissora comprou a idéia sem saber bem o que estava comprando e depois mutilou o produto por medo de ofender o público ou de sofrer processos judiciais. Acabaram sendo produzidos somente seis episódios e exibidos apenas dois deles. O melhor é o quinto, satirizando Indiana Jones and the Temple of Doom. #

    [ 08:49 ]

    O Pictoblog hoje foi destaque no site do Clube de Criação de São Paulo: "Onde investir 300 segundos? No Pictoblog..." Thanks! #

    quarta-feira, 08 de janeiro de 2003

    [ 16:44 ]

    Bom texto do Fred Kaplan para quem se pergunta por que o presidente Bush fala em invadir o Iraque (que pode ter ou não ter armas nucleares) mas não em invadir a Coréia do Norte (que já confirmou possuir armas nucleares): The Unspeakable Truth. "We're going to war against Iraq because we can; we're not going to war against North Korea because we can't." #

    [ 14:35 ]

    O Smithsonian American Art Museum disponibiliza online a famosa edição do Rubáiyát de Omar Khayyám ilustrada pelo Elihu Vedder. Interessante combinação de estilos. #

    [ 12:10 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje sopra 56 velinhas o David Bowie (e sopraria 68 velinhas, se estivesse vivo, o Elvis Presley). #

    [ 12:05 ]

    Da série Weblogs Que Leio Freqüentemente: Pedro Doria. #

    [ 11:22 ]

    Fechando o ciclo Kevin Smith, assisti Jay and Silent Bob Strike Back (EUA, 2001). Infelizmente, ele volta aqui ao espírito pré-adolescente de Mallrats e a história é uma grande bobagem. Felizmente, a produção é boa e algumas piadas são engraçadas. O mais interessante, porém, é o desfile de caras conhecidas: a voluptuosa Shannon Elizabeth (de American Pie), a lindinha Eliza Dushku (de Buffy the Vampire Slayer), o xerife Judd Nelson (de The Breakfast Club, citado em Dogma), o ator em fim de carreira Mark Hamill (ninguém menos que o Luke Skywalker de Star Wars), a freira Carrie Fisher (a princesa Leia Organa de Star Wars), o abobado Seann William Scott (de Dude, Where's My Car?), a estrelinha Shannen Doherty (de Beverly Hills, 90210), Jason Biggs (de American Pie), James Van Der Beek (de Dawson's Creek), Diedrich Bader (de The Drew Carey Show). Vários atores de filmes anteriores voltam interpretando novos ou os mesmos personagens: além do Jason Mewes e do próprio Kevin Smith (que são Jay and Silent Bob desde Clerks), temos Ben Affleck (de Chasing Amy), Brian O'Halloran e Jeff Anderson (de Clerks), Jason Lee (de Mallrats e Chasing Amy), George Carlin (de Dogma), Chris Rock (de Dogma), Joey Lauren Adams (de Chasing Amy). Também aparecem celebridades da televisão (Jules Asner, Jamie Kennedy), do cinema (Gus Van Sant, Wes Craven), dos quadrinhos (Joe Quesada) e da música (Alanis Morissette). O resto são piadas sobre flatulências e algumas frase de efeito (uma das melhores, o Ben Affleck explicando o que é a internet: "It's a place used the world over where people can come together to bitch about movies and share pornography together."). #

    terça-feira, 07 de janeiro de 2003

    [ 22:31 ]

    O pessoal do Edge fez uma série de cartas abertas ao presidente Bush sobre que assuntos científicos merecem a atenção do governo e como devem ser tratados. Muitos nomes conhecidos: Steven Pinker, Michael Shermer, Alan Alda, Douglas Rushkoff, Clifford Pickover, Freeman Dyson, e vários outros. Alguém se habilita a fazer algo do gênero para o presidente Lula? #

    [ 21:36 ]

    Uma lésbica e um travesti numa história em quadrinhos: How Loathsome. O início da trama está online e mostra um traço em preto e branco muito bom. #

    [ 14:16 ]

    Da série Olha Quem Está Blogando: William Gibson, ilustre autor de Neuromancer. #

    [ 13:04 ]

    Frase do dia: "If you don't know where you're going, any road will take you there." (George Harrison) #

    [ 12:41 ]

    Continuando meu ciclo Kevin Smith, assisti novamente Dogma (EUA, 1999). Inteligente e divertido, sem chegar ao mesmo nível de Chasing Amy. Como sempre, o filme está recheado de referências cinéfilas, de Karate Kid ("Wax on, wax off.") a Indiana Jones ("No ticket.") e até The Six Million Dollar Man ("He has the technology. He can make you better, faster, stronger."), e o elenco de amigos do diretor (Jason Mewes, Jason Lee, Ben Affleck) desta vez é reforçado com gente mais mainstream (Alan Rickman, Linda Fiorentino, Chris Rock). O cristianismo é um tema riquíssimo para piadas, até porque pouca gente se atreveu a fazer comédias sobre isso (e a melhor continua sendo o clássico Life of Brian). É curioso que tantos cristãos tenham se sentido ofendidos com o filme (ou com a idéia do filme, já que grande parte dos que protestaram nem chegou a assistir), porque a história é profundamente teista e só reforça a noção de um ser supremo, bondoso e poderoso. Talvez o problema para os fundamentalistas seja mesmo aceitar qualquer variação aplicada às suas crenças ortodoxas. "I think it's better to have ideas. You can change an idea. Changing a belief is trickier." #

    segunda-feira, 06 de janeiro de 2003

    [ 20:48 ]

    A revista lusitana Non agora se transformou em ZonaNon. #

    [ 19:05 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: 48 velinhas no bolo do Rowan Atkinson, também conhecido pelos mais novos como Mr. Bean e pelos mais velhos como Edmund Blackadder. #

    [ 17:18 ]

    Enquanto nos EUA o presidente Bush diz que a solução para os incêndios florestais é cortar as árvores (Bush fire strategy: Speed up thinning of federal forests), no Brasil o ministro Jaques Wagner quer combater o desemprego acabando com a multa sobre demissões sem justa causa (Ministro critica uso da multa de 40% do FGTS na demissão). São ínvios os caminhos da política. PS - Não demorou muito e ele já desdisse o que tinha dito: Ministro diz ser favorável à multa de 40%, mas quer alternativa para proteger o trabalhador. #

    [ 16:39 ]

    Acordei às seis da manhã. Noite fechada lá fora. Por volta das sete peguei uma carona com a Jade até Alexandria, e de lá fui de metrô até Arlington, onde fica o escritório do Immigration and Naturalization Service. Um frio deprimente, neve por todos os lados. Depois de uma breve espera na fila, fui atendido por um rapaz simpático que me informou que o meu tipo de processo não pode ser iniciado pessoalmente e que eu tenho que enviar toda a documentação pelo correio. Em seguida fui almoçar mongolian barbecue em Washington com a Jade e o David, e depois fomos até Alexandria para uma reunião com um cliente. O frio não diminuiu e continua a nevar. Em dias como hoje, qualquer ser humano saudável deveria ficar em casa, debaixo das cobertas, assistindo televisão e comendo pipoca. #

    domingo, 05 de janeiro de 2003

    [ 23:01 ]

    No Burburinho: Ridley Scott e Os Duelistas, Igor Stravinsky e A Sagração da Primavera, e uma enquete canibalesca. Burburinhe-se! #

    [ 12:41 ]

    Ontem assisti em dvd Reign of Fire (EUA, 2002), do Rob Bowman. Produção competente, efeitos especiais muito bons, personagens razoavelmente interessantes, mas uma história sem grandes surpresas (e com uma forma demasiadamente conveniente de resolver o problema dos dragões). Christian Bale (o maluquinho de American Psycho) e Matthew McConaughey (o maluquinho de Frailty) fazem um bom par. Num papel minúsculo, aparece também Alexander Siddig, o médico de Star Trek: Deep Space Nine. #

    [ 11:36 ]

    Diário do frio: tudo coberto de neve por aqui, 31°F (-0.5°C) lá fora, sensação térmica de 27°F (-3°C). #

    sábado, 04 de janeiro de 2003

    [ 23:16 ]

    Assisti agora no Animal Planet o documentário de ficção The Future is Wild. Todo animado em 3d, mostra os animais do futuro segundo as conjeturas dos cientistas de hoje, com base na teoria da evolução e em prognósticos ecológicos. A idéia é bem interessante, apresentando não somente animais isolados mas pequenos ecossistemas e os relacionamentos da cadeia alimentar. A modelagem e a animação não são tão boas como na série Walking With Prehistoric Beasts mas mesmo assim é um belo exercício de imaginação, uma fauna digna de ocupar qualquer mundo de ficção-científica. #

    [ 16:35 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 14:47 ]

    As dez regras da lomografia:

  • Take your camera everywhere you go.
  • Use it anytime - day and night.
  • Lomography is not an interference in your life, but part of it.
  • Try the shot from the hip.
  • Approach the objects of your lomographic desire as close as possible.
  • Don't think.
  • Be fast.
  • You don't have to know beforehand what you captured on film.
  • Afterwards either.
  • Don't worry about any rules. #

    [ 11:47 ]

    Formigueiro virtual online: Ant War. #

    [ 11:24 ]

    Já comentei aqui sobre o logotipo de filme de terror do Information Awareness Office. Pois parece que deram um fim no dito cujo: vejam como o site era antes e como ficou depois. #

    sexta-feira, 03 de janeiro de 2003

    [ 17:58 ]

    Os fãs Jimm e Josh Johnson reconstruíram cenários e figurinos da série clássica Star Trek e fizeram seu próprio filme, que pode ser visto online: Starship Exeter - The Savage Empire. Devoção surpreendente. #

    [ 16:56 ]

    Ministro da cultura tem que ser bom de vocabulário. Gilberto Gil assume falando em "do-in antropológico": "O que ele quis dizer com expressões como 'do-in antropológico', 'primitivos contemporâneos', 'estandartes bélicos', 'semiodiversidade', 'ouriçam planetariamente' ou 'transculturativas' poucos souberam dizer. Mas o dia era de festa." #

    [ 15:28 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: se estivesse vivo, hoje o J.R.R. Tolkien completaria 111 anos. #

    [ 14:20 ]

    Meu ciclo Kevin Smith ontem teve seu ponto alto, quando assisti novamente Chasing Amy (EUA, 1997). Tema interessante, diálogos inteligentes, momentos engraçados, material para reflexão, certamente o melhor filme do Kevin Smith. Ele conseguiu contar uma história bacana sobre relacionamentos de amor e amizade, com personagens mais elaborados que os de Clerks, e sem abrir mão das suas onipresentes referências a filmes ("And Jedi's the most insulting installment. Because Vader's beautiful black visage is sullied when he pulls off his mask to reveal a feeble, crusty, old white man! They tryin' to tell us that deep inside we all wants to be white!") e quadrinhos ("Archie was the bitch and Jughead was the butch. That's why he was always going around wearing that crown-looking hat: he was the king of queen Archie's world."). O trio formado por Ben Affleck, Joey Lauren Adams e Jason Lee vai muito bem, mas a estrela de Chasing Amy é realmente o roteiro. #

    quinta-feira, 02 de janeiro de 2003

    [ 19:40 ]

    Passei o dia preparando minha papelada de imigração. Como preciso incluir documentos comprovatórios de uma série de atividades, de forma a demonstrar que sou realmente um "alien of extraordinary ability" (que já foi demonstrado uma vez e me valeu o visto de trabalho mas que precisa ser demonstrado novamente para o green card), acabei juntando seis quilogramas de papéis. O próximo passo é fotocopiar tudo e enfrentar as filas do Immigration and Naturalization Service. #

    [ 18:23 ]

    Texto interessante sobre weblogs, Google, memes e formigas: Stigmergy and the World-Wide Web. #

    [ 16:23 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje a Diane Lane (de Rumble Fish, Streets of Fire, The Cotton Club, Knight Moves, Jack, Murder at 1600, Unfaithful, entre vários outros) completa 38 aninhos. #

    [ 15:17 ]

    Som do dia: o violoncelo de Yo-Yo Ma em Soul of the Tango, dando um ar portenho ao frio que voltou a atacar. #

    [ 12:45 ]

    Pedras no caminho? Eu guardo todas. Um dia vou construir um castelo. #

    [ 11:32 ]

    Continuando meu ciclo Kevin Smith, assisti Mallrats (EUA, 1995). Que coisa ruim! Juntando piadas bobas com interpretações fracas, é uma espécie de Porky's mal feito. Surpreendente que depois disso o diretor tenha conseguido financiamento para mais filmes. Só tem alguma graça ver uma série de atores em início de carreira, como o Jason Lee (que depois faria Almost Famous e Vanilla Sky), a Claire Forlani (que depois faria Meet Joe Black e AntiTrust) e o Ben Affleck (que depois faria Good Will Hunting e Shakespeare in Love). E o pobre Stan Lee aparece num papel pequeno, pelo qual deve se arrepender até hoje. Mallrats é tão ruim que o Kevin Smith sentiu necessidade de se explicar no site oficial do filme: "What can I say? We tried. We made what we thought was a funny flick. It previewed well. The studio loved it. Everyone thought it was going to do well. It didn't." #

    quarta-feira, 01 de janeiro de 2003

    [ 21:17 ]

    Hoje a Sara e o namorado vieram nos visitar e inauguramos o aparelho de fazer raclette que a Jade ganhou de natal. Foi uma grande comilança e nos empanturramos de vários tipos de queijo, frango, presunto, brócolis, cebola, abobrinha, pimentão, e mais uma coleção de temperos. Yummy! #

    [ 21:08 ]

    As fotos do Hegre-Archives são boas mas o que eu mais gosto é do subtítulo: o que poderia ser chamado de "site de mulher pelada" aqui se transforma em "intimate uncompromising erotic entertainment". #

    [ 15:08 ]

    Da série Weblogs Que Leio Freqüentemente: Boing Boing. #

    [ 13:22 ]

    Complementando as fotos que fiz no início de dezembro, ontem fui fotografar algumas apresentações do nosso cliente First Night, evento de fim de ano de Alexandria. Os ambientes não ajudavam muito (pouca luz, falta de espaço, backgrounds desinteressantes) mas ao menos ouvi boa música. Destaque para Bonnie Rideout (scottish fiddler), Ruby Hayes (traditional blues singer) e novamente Ruthie and the Wranglers (rockin' american roots music). Dei sorte também com o clima, já que não estava muito frio e a chuva só começou depois do fim da festa. #

    [ 11:52 ]

    Frase do dia: "If you can't annoy somebody, there's little point in writing." (Kinsgley Amis) #

    [ 11:25 ]

    Hoje o Por um Punhado de Pixels completa dois anos de existência. Até agora foram 730 dias sem interrupção, com 2470 posts e muitas dezenas de milhares de visitas. Meus agradecimentos a todos que prestigiaram este modesto weblog. #