domingo, 31 de agosto de 2003

[ 23:37 ]

Esta semana no Burburinho: texto sobre filme de guerra russo (Vá e Veja) e enquete sobre filmes de guerra estadunidenses. Burburinhe-se! #

[ 13:57 ]

Publicada uma nova página no Pictoblog. #

sábado, 30 de agosto de 2003

[ 21:09 ]

Meia dúzia de Nemos:

  • Captain Nemo, by Jules Verne
  • Little Nemo in Slumberland, by Winsor McCay
  • Finding Nemo, by Pixar Studios
  • Captain Nemo, by Alan Moore
  • Johnny Nemo, by Peter Milligan
  • Nemo Nox, by Nemo Nox #

    [ 15:10 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje a Cameron Diaz faz 31 anos e a Mary Shelley faria 206 anos. #

    [ 15:04 ]

    Ontem assisti em dvd Analyze That (EUA, 2002), do Harold Ramis. Comédia que não faz rir. Desperdício de talento. Grande perda de tempo. Enough said. #

    sexta-feira, 29 de agosto de 2003

    [ 16:05 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Michael Jackson faz 45 anos e a Rebecca De Mornay faz 41 anos. #

    [ 15:27 ]

    Como eu tinha uma reunião em Washington ontem, aproveitei para ir bem mais cedo e visitar algumas exposições. Comecei passando pela já conhecida National Gallery of Art, onde vi os quadros do Adriaen Coorte, de quem até então nunca tinha ouvido falar. Trata-se de um holandês do final do século XVII que pintava naturezas mortas com frutas, conchas e caveiras, sempre com um fundo escuro que ampliava o efeito quase fotográfico da composição. Depois fui visitar a Freer Gallery of Art e a Arthur M. Sackler Gallery, ambas especializadas em arte asiática e interligadas por um corredor subterrâneo. Além das coleções permanentes, pude ver as exposições Love and Yearning: Mystical and Moral Themes in Persian Poetry and Painting, Metalwork and Ceramics from Ancient Iran, Fountains of Light: Islamic Metalwork from the Nuhad Es-Said Collection, In Pursuit of Heavenly Harmony: Paintings and Calligraphy by Bada Shanren, Chinese Buddhist Sculpture in a New Light, Tales and Legends in Japanese Art, entre outras. A melhor de todas foi Isamu Noguchi and Modern Japanese Ceramics, com mais de trinta obras do próprio Noguchi e mais de trinta obras de artistas japoneses influenciados por ele. Completando a tarde artística, visitei a Smithsonian International Gallery e vi a exposição Dreams and Reality: Korean American Contemporary Art, com dezoito artistas coreanos. O único do qual eu já tinha ouvido falar era o Nam June Paik, que normalmente exibe instalações com vídeo mas que desta vez estava presente com uma modesta pintura em tela. Gostei dos trabalhos da Sumita Kim (pinturas que lembram Francis Bacon), do John Pai (esculturas de arame entrelaçado) e principalmente do Sang Nam Lee (pinturas monocromáticas com repetição de elementos geométricos). Bacana. #

    [ 11:25 ]

    Quando eu era pequeno, qualquer passeio de carro me provocava enjôos. Viajar de ônibus ou de avião exigia a ingestão de algum tipo de remédio para evitar que eu vomitasse no passageiro ao lado (geralmente a minha mãe). Aos poucos, porém, fui me acostumando a ter as entranhas chacoalhadas pelo movimento dos veículos e o problema acabou desaparecendo. Quando morei na Europa, fui posto à prova diversas vezes, de inúmeras viagens aéreas a uma travessia do Mediterrâneo em navio no meio de uma tempestade, e mantive-me impassível. Mas, desde que vim morar na Virginia, vez por outra volto a ser acometido de motion sickness, particularmente no carro do David, que dirige aos tranquinhos, como motorista de ônibus do Rio de Janeiro. E ontem, depois de um lauto jantar em Washington, peguei o metrô para voltar para casa e passei maus bocados tentando não vomitar nos incautos ao meu redor. Já no aconchego do lar, bastou tomar uma caneca de chá para me sentir bem novamente. Lembrei-me do Seth Brundle, o cientista do filme The Fly: "I'm always like this. It's motion sickness. When I was a kid, I puked on my tricycle. I hate vehicles." #

    quinta-feira, 28 de agosto de 2003

    [ 22:00 ]

    post telegrama: dia longo em washington vg passeio por museus vg jantar na union station com membro do partido verde vg enjoo na viagem de volta para casa vg agora so quero descansar vg amanha conto mais pt #

    [ 10:27 ]

    Voltando ao básico: Usability 101. #

    quarta-feira, 27 de agosto de 2003

    [ 22:57 ]

    Comecei a assistir em dvd a primeira temporada de Star Trek: The Next Generation, experiência muito interessante depois de ver todos os episódios e todos os filmes com a tripulação antiga da Enterprise. A primeira grande modificação de uma série para outra é a multiplicação de personagens. Em vez do capitão Kirk, temos agora o capitão Picard, mais velho e mais ponderado, mas também o seu imediato Riker, um tipo tão jovem e tão ativo como Kirk em seus dias de glória. Em vez do doutor McCoy, temos agora a doutora Crusher, que vem acompanhada de seu filho adolescente Wesley, possivelmente uma isca para pescar a identificação do público mais jovem. Em vez do vulcano Spock como oficial de ciências, temos agora uma criatura bem mais infalível, o andróide Data. E em vez de Sulu, Uhura, Scott e Chekov em papéis secundários, temos agora um leque de coadjuvantes com destaque bem maior, o ceguinho LaForge, a russa Yar, o klingon Worf, e o personagem mais irritante da série, a conselheira Troi, inclusão no roteiro da moda new age dos anos oitenta. A forma encontrada para introduzir os personagens de uma só vez foi fazer do episódio-piloto a primeira missão da tripulação, obrigando-os a se apresentarem uns aos outros e, por extensão, se apresentarem ao público. Bem no início da série nos damos conta que love is in the air: existe uma atração entre Picard e Crusher (a doutora, não o menino), Riker e Troi tiveram um romance no passado, e até o andróide Data se revela "completamente funcional" ao ser seduzido pela chefe de segurança Yar. A nova Enterprise tem um design bacana e os novos uniformes são de bom gosto. As referências à série antiga não são infreqüentes (num episódio McCoy aparece com 137 anos, noutro a tripulação é afetada pelo mesmo efeito que atacou a velha Enterprise, and so on) mas surgem também muitas novidades, como o holodeck (que não é simplesmente uma ilusão holográfica, já que Wesley cai n'água e sai molhado do holodeck) ou os ferengi (raça de orelhudos gananciosos, da qual faz parte Quark, que depois será um dos protagonistas de Star Trek: Deep Space Nine). Agora tenho só sete temporadas para terminar de assistir. #

    [ 18:32 ]

    Tenho estranhado o escarcéu feito pelas cigarras por aqui, dia e noite barulhando nas árvores. Hoje, durante meu passeio no parque, uma delas pousou no meu peito e fiquei assombrado com o tamanho do bicho. São as maiores cigarras que já vi, parecem saídas do departamento de efeitos especiais de um filme de terror. #

    [ 15:39 ]

    Frase do dia: "What is wanted is not the will to believe, but the will to find out, which is the exact opposite." (Bertrand Russell) #

    terça-feira, 26 de agosto de 2003

    [ 20:12 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Branford Marsalis faz 43 anos. #

    [ 16:22 ]

    A Rossana Bocca Fischer ia fazer um livro sobre weblogs. Mas acabou decidindo mudar o formato do projeto: "Resolvi não vender meu livro pra nenhuma editora, que o venderia a vocês, através de uma burocracia do conhecimento que eu abomino. Decidi entregar meu conhecimento direto, de presente, sem atravessadores. Um livro escrito online." Então criou o Blogs, Universos em Prosa, um weblog sobre weblogs. E hoje apareceu por lá um texto meu, Colônias Temáticas e Comportamento Emergente. Thanks! #

    [ 14:10 ]

    As atrações televisivas têm sido pobres nas últimas semanas. Assisti The Island (EUA, 1980), do Michael Ritchie, baseado num livro do Peter Benchley (será que ele só escreveu histórias envolvendo o mar?). A premissa é interessante (uma comunidade descendente dos piratas do Caribe sobrevive hoje em isolamento com eventuais incursões assassinas sobre barcos que se aventuram pela região) mas o desenvolvimento é desastrado, variando do desnecessário (um acidente de avião sem qualquer relação com a história) ao absurdo (lavagem cerebral instantânea capaz de fazer o filho se esquecer do pai num par de dias). Michael Caine e David Warner devem estar arrependidos de aparecer no filme. Assisti também Arctic Blue (EUA, 1993), do Peter Masterson, thriller passado no Alaska. Trata superficialmente de ecologia e política, mas não vai muito além de colocar em confronto um forasteiro terrivelmente estúpido, supostamente o mocinho, e um nativo matreiro, supostamente o bandido. Fraquinho, nem a presença carismática do gordo Rutger Hauer salva o filme. #

    segunda-feira, 25 de agosto de 2003

    [ 23:15 ]

    Texto interessante do Paul Kennedy: In Praise of Leisure. "They have been freed of hard manual labor, but not from labor itself. They have become slaves to other monsters, particularly, the monsters of overwork, overachievement and over-activity. They are driven by a culture that becomes more bizarre each year in its insistence upon work and performance." #

    [ 12:40 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Sean Connery completa 73 anos. #

    [ 12:17 ]

    Assisti em dvd The Emperor's Club (EUA, 2002), do Michael Hoffman. Confronto de concepções de vida, de um lado os princípios clássicos (particularmente a máxima socrática "the most important thing is not life, but the good life") representados pelo professor (Kevin Kline), de outro a atitude pragmática (particularmente a falta de escrúpulos em mentir ou trapacear) representada pelo aluno (Emile Hirsch / Joel Gretsch). É fácil alinhar com a inflexibilidade moral do professor quando a alternativa é evidentemente uma posição de ganho pessoal a qualquer custo, e o filme seria mais cativante se os dois lados da questão fossem apresentados de forma menos maniqueísta. Mesmo assim, são interessantes os questionamentos levantados e o deslize involuntário do protagonista para "o lado negro da força". Emperor's Club lembra um pouco Dead Poets Society, não pelo tema mas pelo ambiente de colégio de luxo e pelo relacionamento entre professor e alunos. #

    domingo, 24 de agosto de 2003

    [ 23:37 ]

    Vampirismo no Burburinho, em texto (Drácula, o livro de Bram Stoker) e em enquete (qual o pior vampiro do cinema?). Burburinhe-se! #

    [ 20:57 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 15:41 ]

    Dicionário de gíria dos adolescentes estadunidenses: Teen Lingo. #

    sábado, 23 de agosto de 2003

    [ 21:56 ]

    Mais animação em dvd: The Animatrix (EUA, 2003). Nove curtas abordando aspectos diferentes do universo de The Matrix. O primeiro e melhor deles é The Final Flight of the Osiris (dirigido pelo Andy Jones no mesmo estilo 3d do seu Final Fantasy), que serve como uma espécie de prólogo ao filme The Matrix Reloaded. A seqüência inicial, com um duelo de espadas em simulador, é espetacular. The Second Renaissance, em duas partes, conta como as máquinas transformaram os humanos em meros geradores de energia, ou seja, o que se passou antes do primeiro The Matrix. Outros curtas trazem experiências interessantes de animação, como A Detective Story (monocromático, emulando o clima noir de antigos filmes de detetives) ou World Record (com um traço forte e exagerado), mas o único que rivaliza com The Final Flight of the Osiris em encanto é Program, dirigido pelo Yoshiaki Kawajiri no mesmo estilo anime do seu Vampire Hunter D: Bloodlust. #

    [ 20:12 ]

    Ontem tivemos uma reunião com um cliente em potencial, uma empresa de importação de produtos alimentícios europeus. Para nossa surpresa, em vez de um ou dois executivos engravatados, apareceu uma pequena família composta de uma matriarca de forte sotaque austríaco, um filho desalinhado na roupa e no pouco cabelo que restava, uma nora obesa e sorridente, e ainda um bebê cercado de fraldas e mamadeiras. Eu nunca tinha visto alguém levar um bebê para uma reunião de negócios, mas essa nem foi a pior coisa do encontro. Cada um dos integrantes parecia ter uma idéia diferente de como deveria ser o website da empresa, e nenhuma delas era boa, variando de conceitos de arquitetura de informação completamente disparatados a exigências de design como bandeirinhas em gif animado. Imagino que reuniões destas uma vez ou outra são o preço de ter pequenas empresas como público-alvo. Assustador. #

    sexta-feira, 22 de agosto de 2003

    [ 21:45 ]

    Assisti em dvd Mutant Aliens (EUA, 2001), do Bill Plympton. No Burburinho tem uma conversa com Bill Plympton, da época em que o livro homônimo foi lançado no Brasil. A animação é bacaninha, com o traço do lápis sempre visível (o que dá um certo estilo artesanal ao filme) e com uso criativo de movimentos de câmara (para economizar no número de desenhos necessários). O dvd vem também com um interessante documentário sobre o processo de criação e filmagem de Mutant Aliens, onde podemos testemunhar o esquema low budget em que tudo foi feito. Impressionante que alguém consiga fazer um longa-metragem de animação com tão poucos recursos e obter um resultado de alta qualidade. #

    [ 16:40 ]

    Campanha anti-Nike da AdBusters: Rethink the Cool. Usando as armas das megacorporações para combater as megacorporações ou simplesmente entrando na guerra das marcas que eles tanto criticam? O Globe and Mail tem um artigo sobre a campanha: The running shoe fits for AdBusters. #

    [ 14:58 ]

    Como se não bastasse receber spam sobre aumento milagroso do pênis ou implante de silicone nos seios, agora comecei a receber também spam vendendo layout de weblogs (baratinho, somente quinze reais) e logotipos para a sua empresa (baratinho, somente cinco reais). Aparentemente, o endereço de email que uso para listas de discussão acabou caindo nas mãos dos spammers, apesar de todos os meus cuidados. Como isso acontece? Inicialmente, gente sem noção que manda emails para várias pessoas sem o cuidado de ocultar a lista de destinatários e gente sem consideração que divulga emails em seus websites sem pedir autorização aos donos dos emails. Em seguida, quando esses endereços chegam aos spammers, gente inescrupulosa que vende listas de emails por uns trocados, sem qualquer preocupação com a privacidade alheia. O resultado é que vou ter que inutilizar este endereço, criar um novo endereço e reconfigurar todas as minhas listas de discussão, tudo isto para evitar que a minha caixa postal fique entulhada de lixo. #

    [ 10:15 ]

    O Pictoblog foi comentado em francês, no weblog mediaTIC: "Le pictoblog: un concept intéressant. Via Jenett.radio. Découverte du Pictoblog (by Nemo Nox). De quoi s'agit-il? Un blog avec des images, seulement des images (photos, dessins...) pointant directement vers la source. Il n'y a pas de texte excepté dans les images... C'est d'ailleurs la différence majeure avec un photoblog où une légende est souvent présente sous des clichés, images, dessin... Le pictoblog se réfère plus à l'icône donc, qui n'a besoin de signfiant textuel pour être interprété. C'est le lien de la source qui joue le "rôle" de légende... A suivre..." Merci! #

    quinta-feira, 21 de agosto de 2003

    [ 22:17 ]

    Stalin mandava apagar certas pessoas de fotografias históricas: Now You See Him, Now You Don't. Bush manda alterar os títulos de notícias históricas: White House Alters Webpages About Iraq Combat. #

    [ 21:42 ]

    Um pouco de surrealismo, um pouco de pop art, um pouco de cubismo, misture bem, coloque um toque mediterrâneo e voilà: Courbisme. #

    [ 11:31 ]

    Catei na filmoteca da Jade e do David Enemy of the State (EUA, 1998), do Tony Scott. Quando assisti na estréia, há meros cinco anos, parecia uma boa aventura e pouco mais. Hoje, em plena época do Patriot Act e do Department of Homeland Security, é um alerta assustador de como o poder de intrusão do governo na vida dos cidadãos pode ser nocivo, mesmo se não levado aos extremos desta história. E os políticos defendendo a invasão de privacidade como arma contra o terrorismo parecem saídos diretamente dos noticiários da televisão. O elenco é muito bom, não só no primeiro escalão (Will Smith, Gene Hackman, Jon Voight) mas também na linha de apoio (Lisa Bonet, Gabriel Byrne, Jason Lee, Jack Black, Seth Green, Jamie Kennedy, Tom Sizemore). O roteiro está recheado de homenagens a outros filmes, como The Conversation (a profissão e o esconderijo do Gene Hackman) e Taxi Driver (as roupas e o táxi do Gabriel Byrne), entre outros. Material para diversão e reflexão. Enemy of the State e The Siege foram lançados no mesmo ano e constituem a dupla de filmes políticos mais premonitórios que conheço. #

    quarta-feira, 20 de agosto de 2003

    [ 19:34 ]

    Textos interessantes sobre alternativas democráticas:

  • Emergent Democracy
  • Liquid Democracy: When, not If
  • Liquid Democracy
  • Direct Democracy Manifesto
  • Why democracy is wrong #

    [ 13:58 ]

    Jogo da vez: NetHack, simples e viciante, no estilo roguelike games. #

    terça-feira, 19 de agosto de 2003

    [ 22:26 ]

    Assisti em dvd o último longa-metragem protagonizado pela tripulação original da Enterprise, Star Trek VI: The Undiscovered Country (EUA, 1991). Foram buscar o diretor do melhor filme da série, Nicholas Meyer, e ele trouxe de volta a birra entre Kirk e os klingons, contando uma história de mistério e investigação. Spock faz uma homenagem sutil a Sherlock Holmes, ao dizer: "An ancestor of mine maintained that if you eliminate the impossible, whatever remains, however improbable, must be the solution." O seu antepassado é, evidentemente, Sherlock Holmes. Há outra vulcana em cena, Kim Cattrall (de Sex and the City), mas é Spock que fica com quase todas as frases marcantes do filme, como "logic is the beginning of wisdom, not the end" ou "there is the old Vulcan proverb: only Nixon could go to China". Em outro cruzamento de referências fictícias, os klingons citam Shakespeare no original (para eles, klingon): "taH pagh, taH be" (to be or not to be). Christopher Plummer (ganhador de dois prêmios Emmy, nenhum por Star Trek) é o vilão klingon, David Warner (que havia aparecido no filme anterior como embaixador humano) agora é o embaixador klingon, Iman (aka sra. David Bowie) é uma alienígena que muda de forma. Curiosidade 1: Sulu foi promovido a capitão da sua própria nave, a Excelsior. Curiosidade 2: Christian Slater aparece muito rapidamente como oficial da Frota Estelar. Curiosidade 3: Michael Dorn aparece como Worf, mesmo nome do seu personagem klingon em The Next Generation, mas a julgar pelas datas este Worf deve ser avô ou bisavô do Worf da Enterprise. Acho que não foi coincidência os dois melhores filmes da série terem sido dirigidos pelo Nicholas Meyer. #

    [ 20:14 ]

    Dia de muito trabalho e pouca diversão, lembrando Jack Nicholson em The Shining: "All work and no play makes Jack a dull boy!" Agora vou me dedicar a um joguinho no computador e um filminho na televisão, para evitar sair destruindo portas com machadadas. #

    segunda-feira, 18 de agosto de 2003

    [ 18:45 ]

    Depois do Leonard "Spock" Nimoy ter dirigido dois longas da série Star Trek, o William "Kirk" Shatner já devia estar esperneando para dirigir um também, o que ele conseguiu fazer em Star Trek V: The Final Frontier (EUA, 1989). Ficamos sabendo que Spock tem um irmão místico, capaz de fazer lavagens cerebrais instantâneas para recrutar seguidores, e ele acaba seqüestrando a Enterprise para ir a um planeta onde acredita ser a morada de deus. Claro que, chegando lá, constata-se que o tal deus não passa de um alienígena com poderes limitados e um arsenal de efeitos especiais. Ponto baixo do filme: Uhura, gorda e grisalha, dançando seminua para atrair a atenção dos guardas. Ponto alto do filme: quando Kirk tenta agradecer Spock por ter salvo sua vida, o vulcano responde "please Captain, not in front of the Klingons". Aqui pelo quinto episódio a série cinematográfica já demonstra extremos sinais de cansaço, com tramas fracas, efeitos visuais nada impressionantes, erros de continuidade gritantes (o cabelo do irmão do Spock, por exemplo, cresce e diminui sem qualquer razão). Nessa época a nova série televisiva já tinha se firmado como a versão de primeira linha da franquia, empurrando a tripulação original da Enterprise para segundo plano. #

    [ 13:09 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: dia de festa para os atores Edward Norton (34 anos), Christian Slater (34 anos), Madeleine Stowe (45 anos), Patrick Swayze (49 anos) e Robert Redford (66 anos). #

    [ 12:56 ]

    Som do dia: Loscil. #

    [ 10:42 ]

    Ontem assisti na televisão Serendipity (EUA, 2001), do Peter Chelsom. Que bobagem! Um roteiro bem elaborado, interpretações competentes do John Cusack e da lindinha Kate Beckinsale, locações bacanas em New York e San Francisco, mas tudo a serviço da idéia que nossas vidas são comandadas pelo destino, que nos envia sinais do além indicando, por exemplo, quem deve ser nosso par romântico. Ainda fiquei esperando uma reviravolta inteligente, uma guinada na narrativa mostrando que coincidências são realmente coincidências e não mensagens sobrenaturais, mas o filme mergulha de corpo inteiro no misticismo pateta, com direito até a personagem cético se convertendo à sabedoria new age. Medonho. #

    [ 09:25 ]

    Curta-metragem: Hang Time. #

    domingo, 17 de agosto de 2003

    [ 16:44 ]

    Esta semana o Burburinho traz música italiana (Scarlatti, pai e filho) e literatura francesa (enquete). Burburinhe-se! #

    [ 14:13 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 11:48 ]

    David Byrne + Microsoft PowerPoint = art
    "Mr. Byrne, who is best known as a musician but who was trained as an artist, subjects PowerPoint's characterless graphic templates to a radical metamorphosis. Arrows that curve out of their trajectory and into psychedelic rainbow-colored curlicues, surreal charts that satirize postmodern posturing, typographical compositions that present absurd abstractions with straight-faced conviction and deadpan photographs of the most humdrum of everyday objects all morph into one another with the steady pacing of a corporate sales conference." #

    sábado, 16 de agosto de 2003

    [ 22:23 ]

    Hoje é o dia do solteiro. Numa coincidência irônica, acabei assistindo American Wedding (EUA, 2003), do Jesse Dylan. A idéia original era assistir SWAT, mas quando chegamos ao cinema os ingressos estavam esgotados. Como não consegui convencer a Jade e o David a ver Freddy Vs Jason, sobrou esta terceira parte da série American Pie. O filme tem três ou quatro boas piadas mas o resto se resume a uma coleção de situações absurdas e forçadas. Fraco. #

    [ 14:21 ]

    Ontem assisti em dvd The Weight of Water (EUA-França-Canadá, 2000), da Kathryn Bigelow. Mistura duas histórias, uma no passado e bem interessante, outra no presente e nem tanto. Seria um filme bem melhor se a narrativa se concentrasse no crime misterioso ocorrido numa ilha de New Hampshire no século XIX. O roteiro inclui, porém, uma narrativa paralela, com dois casais que vão de barco até a tal ilha para investigar o ocorrido para uma reportagem. A intenção parece ser comparar os relacionamentos do passado e do presente, os ciúmes calados, as insatisfações reprimidas, os dramas não exteriorizados, mas a combinação não convence muito. Boa interpretação do Sean Penn (de Dead Man Walking), presença charmosa da Catherine McCormack (de Braveheart), topless rápido da Elizabeth Hurley (de Bedazzled). #

    sexta-feira, 15 de agosto de 2003

    [ 21:46 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Ben "Daredevil" Affleck faz 31 anos e a Natasha "Species" Henstridge faz 29 anos. #

    [ 21:41 ]

    Leonard Nimoy parece ter gostado de dirigir o terceiro longa da série Star Trek, e dirigiu também o filme seguinte, Star Trek IV: The Voyage Home (EUA, 1986), que ao contrário dos anteriores é basicamente uma comédia. Não só as cenas de humor são freqüentes (Spock se passando por ex-hippie e tentando usar gírias do século XX, Scott tentando conversar com um computador usando o mouse como microfone, etc) mas o próprio tom da narrativa é leve (não há vilão, não ocorrem lutas, etc), e chega ao cúmulo de terminar com uma cena de aplausos para os heróis. A trama envolve uma viagem no tempo, como já havia acontecido na série televisiva, e é o confronto da cultura do futuro com a nossa cultura contemporânea que oferece os melhores momentos cômicos (como, por exemplo, chamarem Harold Robins e Jacqueline Susan de gigantes da literatura). Os paradoxos temporais são tratados com certa engenhosidade (um bom exemplo é Kirk vendendo seus óculos antigos no passado, para que no futuro McCoy possa comprá-los novamente como presente de aniversário para o capitão) mas fica pendurado um elemento do puzzle, já que Chekov escapa dos militares deixando para trás seu phaser. Teria sido isso que possibilitou a invenção futura dos phasers? Curiosidade: a aventura inteira se passa sem a Enterprise (que só volta a aparecer no final, reconstruída, já que tinha sido explodida no filme anterior), e a viagem ao passado é feita a bordo de uma nave klingon. Melhor frase: McCoy manda um "the bureaucratic mentality is the only constant in the universe". #

    [ 19:22 ]

    Na caminhada de hoje, levei minha câmara de brinquedo. Estava fotografando uma parede quando uma senhora se aproximou de mim com ar intrigado. Disse que não entendia por que eu estava apontando a câmara para uma parede se podia fotografar a beleza das flores do jardinzinho ali perto. Respondi que havia beleza na parede também. Ela olhou para mim, olhou para a parede e saiu rindo de esguelha. #

    quinta-feira, 14 de agosto de 2003

    [ 22:28 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Steve Martin faz 58 anos e o Magic Johnson faz 44 anos. #

    [ 21:43 ]

    Star Trek III: The Search for Spock (EUA, 1984), dirigido pelo Leonard Nimoy, desfaz muito do que foi feito em Star Trek: The Wrath of Khan. Spock, que havia morrido para salvar a Enterprise e sua tripulação, agora ressuscita, o que de certa forma nega o sacrifício e desmonta a situação dramática de vitória impossível tão importante na história anterior. O projeto Genesis de terraformação de planetas, que antes parecia ser um sucesso, agora revela-se um grande fracasso, o que muda o tom otimista original para um alerta cavernoso em estilo Frankenstein, de que certas áreas do conhecimento devem ser deixadas intocadas sob pena de grandes desastres. David Marcus, filho do Kirk, que havia surgido no filme anterior, morre (dando a deixa para Kirk proferir a célebre frase "Klingon bastard, you killed my son!"). Kirstie Alley é substituída no papel da vulcana Saavik por Robin Curtis, que eu nunca mais vi no cinema ou na televisão além da rápida participação também como Saavik no filme seguinte. Uma das melhores coisas em The Search for Spock é o vilão Kruge, comandante klingon cabeçudo interpretado vigorosamente pelo Christopher Lloyd (o Doc de Back to the Future e o tio Fester de The Addams Family). E se o filme anterior terminou com a morte do Spock, o que poderia superar isso como um choque para os fãs? Fácil, destruir a Enterprise. Sim, para evitar que caísse nas mãos do inimigo, Kirk aciona o dispositivo de autodestruição da lednária espaçonave. Mas, se até o Spock ressuscitou, é claro que de alguma forma a Enterprise vai ressurgir das cinzas. #

    [ 11:17 ]

    Lembra dos paradoxos de Zenão de Eléia (a flecha, Aquiles e a tartaruga, etc), que questionavam a natureza do movimento? Pois agora surgiu uma nova teoria, de autoria de um jovem neozelandês sem diploma universitário, que reformula o conceito de tempo e resolve os tais paradoxos. Muito interessante. "There's no such thing as an instant in time or present moment in nature. It's something entirely subjective that we project onto the world around us. That is, it's the outcome of brain function and consciousness." #

    [ 10:24 ]

    Pior que imitar iniciativas do exterior (em vez de inventar suas próprias iniciativas) é mostrar que não entendeu o que os outros estavam fazendo e criar um pastiche deturpado do original. Estou falando, é claro, do flash mob tupiniquim. O conceito original de flash mob, genial, já comentado aqui, inclui surpresa, ausência de motivo e rapidez na reunião e na dispersão. No Brasil, a turminha anunciou a manifestação com antecedência (destruindo a surpresa), usou cartazes com slogans como "contra burguês, baixe MP3" (destruindo a ausência de motivo) e deu entrevistas após o evento (destruindo a rapidez na dispersão). Ridículo. #

    quarta-feira, 13 de agosto de 2003

    [ 18:49 ]

    Movimento contra a reeleição de Bush e contra a plataforma republicana: RNC Not Welcome. "The Republicans are coming! The Republicans are coming! In September 2004, the Republican party is coming to NYC to renominate George W.Bush and to celebrate their latest conquests and plan for empire in the Middle East. We find their choice of location (NYC) and timing (the 3rd anniversary of the 911 attacks) offensive and a crude attempt to capitalize on them. We will show the world that NYC is not united behind the Republican's war-mongering agenda." #

    [ 13:46 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje o Alfred Hitchcock faria 104 anos. #

    [ 12:20 ]

    Depois do Pentágono ter arquivado a idéia para um sistema de apostas sobre ataques terroristas (Pentagon wants to let you bet on terrorism), surge agora um sitema de apostas sobre as trapalhadas da Casa Branca, o American Action Market (AAM). Entre outras coisas, você poderá apostar na próxima mentira espalhada pela administração Bush, o próximo país a receber um ultimatum dos EUA, ou o próximo líder estrangeiro a sair da folha de pagamento da CIA e entrar na lista dos criminosos mais procurados. #

    [ 10:56 ]

    O Pictoblog apareceu hoje como Best of the Cool Daily Pick no site Coolstop: "Each weekly page contains 7 crops of images from around the web, 200x200 in size. I'd call it an excellent alternative portal to the visual arts and each page I checked out led to a variety of interesting sites. It's been online since last November. Do the math and today's pick offers hours of enjoyable exploration. Though this site is relatively new, Nemo Nox, its creator, has been doing the webthing since '97 and the Brazilian press has called him everything from 'weblog pioneer' to 'Lord Internet' to 'one of the most active people on the Brazilian cultural web'. I used an online translator to read a few of the articles about him - they love this guy! Then, I checked out his images section - I love this guy too..." Thanks! #

    terça-feira, 12 de agosto de 2003

    [ 19:27 ]

    Voltando ao meu ciclo Star Trek em dvd, assisti novamente Star Trek: The Wrath of Khan (EUA, 1982), do Nicholas Meyer. Para mim, é o melhor longa da série. Ficam para trás os efeitos visuais poéticos e a narrativa se torna mais ágil. Os uniformes em tons terra são substituídos pelos uniformes vermelhos, bem mais atraentes. Os personagens coadjuvantes, a tenente vulcana Saavik (Kirstie Alley, na época uma novata) e o vilão veterano Khan (Ricardo Montalban, repetindo o papel dos anos sessenta), são mais interessantes. A trama faz a história do universo Star Trek avançar, introduzindo um novo personagem (o filho até então desconhecido do Kirk) e matando um dos personagens fixos (Spock, que se sacrifica para salvar o resto da tripulação, numa cena clássica para os fãs). E como pano de fundo um tema clássico de ficção-científica, a terraformação de planetas. Deslize: pelo que me lembro, o Chekov ainda não tinha aparecido na série quando Khan foi resgatado pela primeira vez pela Enterprise, mas mesmo assim Khan o reconheceu como se ele fizesse parte da tripulação original. Humor: quando o envelhecido Kirk diz que "galloping around the cosmos is a game for the young", como se estivesse respondendo às críticas ao primeiro filme. #

    [ 16:30 ]

    Encontrei um bom livro para ler no banheiro: Horrors! 365 Scary Stories ( Barnes & Noble Books, 1998), compilação de contos curtíssimos, de uma ou duas páginas, sempre com temas criminais ou sobrenaturais. #

    segunda-feira, 11 de agosto de 2003

    [ 21:03 ]

    A Jade e o David compraram uma balaiada de dvds. O primeiro que peguei emprestado para assistir novamente foi Road to Perdition (EUA, 2002), do Sam Mendes. Já tinha gostado muito no cinema, agora gostei mais ainda. É ao mesmo tempo uma história de gangsters, road movie e drama familiar, e funciona bem em qualquer destas leituras. Tom Hanks foi uma escolha sábia para o papel principal, Paul Newman arrasa com uma interpretação ao mesmo tempo contida e eloqüente como patriarca mafioso, Jude Law consegue reunir estranheza e pragmatismo no seu matador de aluguel. E a cena da metralhadora na chuva é uma das melhores já construídas no gênero. Belo filme. #

    [ 12:34 ]

    Através do Denis Dias (que agora tem também o interessante Concatenum Notícias), cheguei ao Superfície Reflexiva, do Ronaldo M. Ferraz, e seu post Razões pelas quais não leio seu blog (o "seu blog" do título é genérico, mas ele não deve ler, entre outros, o "meu blog"). Não quero discordar do que ele diz, porque são opções pessoais, cada um lê o que lhe apetece pelas razões que bem entender. Quero, porém, oferecer uma visão alternativa para alguns pontos. Ele afirma, por exemplo, que não tem tempo de ler weblogs sem feed rss e que usa um agregador para suas visitas diárias. Para mim, a viagem a cada weblog, a procura por novidades, a seleção de quem vai merecer visitas diárias baseando-me na freqüência que encontro novidades, a imersão no layout, tudo isso faz parte da experiência de ler weblogs. Não troco por um agregador que fica apitando ou piscando cada vez que um blogueiro posta uma novidade. É possível que eu acabe visitando menos weblogs desta forma, mas acredito que minha experiência com cada é mais rica desta forma. O Ronaldo diz também que não visita weblogs que não possuem sistemas de comentários, por não oferecerem oportunidade de interação. Eu raramente leio a seção de comentários num weblog, porque estou interessado no que diz o autor e não seus leitores, e porque grande parte dos comentários se constitui de propaganda de outros weblogs, observações sem qualquer conexão com o que o blogueiro está falando e insultos dirigidos ao autor. Desde que o weblog possua um endereço de email para contato, está aberta a linha de comunicação. Para mim, esta é a melhor forma de lidar com os comentários dos leitores, já que fica a critério do autor o que deve ser respondido diretamente ao leitor, o que deve ser transformado em post e o que deve ser ignorado. Um blogueiro que pratica isso de forma exemplar é o Eduardo Nasi. Ainda outra possibilidade de intercomunicação é exatamente o que estou fazendo aqui, comentar no meu weblog o que ele escreveu no seu weblog, oferecendo links para que o leitor possa acompanhar a conversa e enviando um email amigável ao interlocutor para que ele saiba que há uma conversa. O terceiro item na lista do Superfície Reflexiva fala em permalinks (âncoras para que se possa linkar diretamente para um post). Neste ponto eu quase concordo com ele, e é possível que a próxima versão do Por um Punhado de Pixels tenha permalinks. Mas não ter permalinks pode ser parte de uma estratégia de dar destaque ao weblog como um todo e não somente para um determinado post, incentivando os visitantes a vasculhar o ambiente e eventualmente encontrar algo que não estavam procurando. Concordo também com os três pontos seguintes levantados pelo Ronaldo (falta de conteúdo, umbiguismo, monobrowser), então salto para a questão do blogroll (lista de blogs preferidos). Sempre evitei ter um blogroll público por diversas razões, a principal delas sendo a manutenção. O mundo dos weblogs é extremamente volátil, com blogueiros mudando de endereço, parando de blogar, começando novos sites, de forma que manter um blogroll atualizado pode se transformar em tarefa hercúlea. Junte-se a isso a mudança de humor, de opinião ou de postura dos donos dos weblogs e do dono do blogroll, e o que é louvável e fácil de encontrar numa semana pode ser não recomendável ou impossível de achar na semana seguinte. Outra questão é, como diz o Ronaldo, que "um blogroll mostra que você participa de uma comunidade", e isso pode rotular artificialmente o seu weblog. Não quero ter um blogroll com Doc Searls, David Weinberger e Chris Locke para ser imediatamente associado com o movimento Cluetrain, ou com Craig Saila, Jeffrey Zeldman e Mark Pilgrim para ser imediatamente associado com o movimento W3C (usei exemplos internacionais para não ferir egos tupiniquins), quando a ausência do blogroll vai obrigar o leitor a pensar um pouco mais antes de me enquadrar neste ou naquele grupo. A última questão da lista do Superfície Reflexiva refere-se a imagens, e de forma geral também concordo. Quando o criador das imagens é o próprio blogueiro, isso enriquece o weblog, ajuda a montar um perfil do autor. Mas grande parte dos weblogs simplesmente vai pescar imagens alheias que pouco ou nada acrescentam em termos de originalidade. Para concluir este já longo post, quero reforçar que meu objetivo aqui não foi dizer que o Ronaldo está errado ao querer tudo isso nos weblogs que lê, mas que podem existir razões para não seguir todas essas regrinhas. "There were never in the world two opinions alike, any more than two hairs or two grains. Their most universal quality is diversity." (Montaigne) #

    domingo, 10 de agosto de 2003

    [ 22:26 ]

    Descobri agora que o meu site pessoal apareceu linkado no diminishedresponsibility: "One of the most active people on the Brazilian cultural web, Nemo Nox has done everything from tv commercials to short stories and maintains several websites. His Pictoblog is a great collection of links and iconic imagery updated daily and he is credited for having the first Brazilian weblog written in Portuguese. His style is adaptive, energetic and cultured, with a superb sense of design and aesthetics. With an impressive resume of accomplishments, he is truly one of the gurus of the weblog community." Wow, thanks! #

    [ 21:48 ]

    Esta semana o Burburinho ataca com ceticismo (conversa com Bob Carroll), quadrinho underground (Love and Rockets) e quadrinho belga (enquete). Burburinhe-se! #

    [ 17:59 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje sopram velinhas a Rene Russo (49 anos) e a Rosanna Arquette (44 anos). #

    [ 17:45 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    sábado, 09 de agosto de 2003

    [ 16:44 ]

    Minha amiga Rosinha Monkees pede que eu ajude a divulgar o site da Vicky Dolabella, que está doando para o movimento Adote Um Gatinho parte do dinheiro arrecadado com a venda de suas telas. "The cat could very well be man's best friend but would never stoop to admitting it." (Doug Larson) #

    [ 13:48 ]

    Ontem, depois do episódio semanal de Monk (que continua divertido), assisti o que pensei ser o episódio-piloto de Peacemakers mas era na verdade o segundo episódio. Pelo que entendi, trata-se de uma mistura de western (no velho estilo Gunsmoke) com investigação forense (no novo estilo CSI). Tom Berenger (ainda gordo como em One Man's Hero) é o xerife com consciência e Peter O'Meara (de Band of Brothers) é o detetive-cientista. Neste episódio o tema era a pena de morte (na época, por enforcamento), suas implicações morais e a possibilidade de erro jurídico. Interessante. #

    [ 13:12 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje a Gillian Anderson (aka Dana Scully) faz 35 anos e a Melanie Griffith (aka Mrs. Antonio Banderas) faz 46 anos. #

    sexta-feira, 08 de agosto de 2003

    [ 16:52 ]

    fotos de animais + retoques no computador = Natural Selections #

    [ 16:40 ]

    Terminei de assistir a terceira temporada de Stargate SG-1. O problema agora é ter que esperar pela quarta temporada, que ainda nem foi publicada em dvd (na televisão, a série vai no sétimo ano), já que mais uma vez terminaram com um cliffhanger, trazendo para a Terra os perigosos alienígenas chamados replicators, criaturas artificiais capazes de auto-reprodução e auto-regeneração, parecidos com aranhas feitas com peças de Lego. Um dos episódios desta temporada que chamou a atenção foi Urgo, onde um software de inteligência artificial adquire consciência e se revela um sujeito engraçadíssimo (interpretado pelo gordo Dom De Luise), ainda que só tenha existência virtual. #

    quinta-feira, 07 de agosto de 2003

    [ 22:16 ]

    Minha longa caminhada de hoje me levou ao Dora Kelley Park. Na ponta oeste do Brookvalley Park, em vez de parar onde costumo parar continuei andando por um caminhozinho na beira do riacho, passei por baixo de uma avenida e atravessei um túnel-cano enorme, saindo do outro lado dentro de um bosque cerrado, onde os únicos ruídos eram o correr das águas e a algazarra dos passarinhos. Explorei somente uma parte do parque, porque queria voltar para casa ainda antes de anoitecer e já se fazia tarde. Pretendo voltar com mais tempo outro dia. #

    [ 14:26 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: hoje a Charlize Theron faz 28 anos e o David Duchovny faz 43 anos. #

    [ 11:56 ]

    A corrida eleitoral para o cargo de governador da California promete ser interessante em vários aspectos. De um lado, Arnold Schwarzenegger, ator, austríaco, republicano considerado moderado (ele defende, por exemplo, ao contrário de muitos colegas de partido, o controle de armas de fogo e o direito ao aborto). Do outro lado, Arianna Huffington, jornalista, grega, sem partido, considerada esquerdista (seu ex-marido, porém, concorreu ao senado como republicano antes de anunciar que era homossexual e pedir o divórcio). Os dois falam inglês com forte sotaque estrangeiro e nenhum deles teve cargo público até agora. #

    quarta-feira, 06 de agosto de 2003

    [ 15:58 ]

    O filme mais comentado da semana por aqui é Gigli, o retumbante fracasso de bilheteria (custou mais de cinqüenta milhões de dólares e faturou míseros três milhões no fim-de-semana de estréia) e de crítica (tem sido chamado de um dos piores filmes de todos os tempos, com a possível exceção de Swept Away, com a Madonna) estrelado pelo casal Ben Affleck/Jennifer Lopez. A melhor coisa que li sobre ele veio do próprio Ben Affleck: "The movie didn't work. We tried to fix it. But it was like putting a fish's tail on a donkey's head." #

    [ 14:27 ]

    Chegou hoje meu brinquedinho novo: um Minolta Dimage Scan Dual III 2820 DPI Film Scanner, que vou usar para digitalizar meus slides. #

    [ 11:25 ]

    Ontem a Jade e o David me convenceram a ir assistir Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life (EUA, 2003), do Jan de Bont. Não é ruim. Mas não é bom. É mais um daqueles filmes insignificantes (apesar do orçamento) onde nada é memorável. Não sei por que precisaram de vários meses e três roteiristas para escrever uma história daquelas, previsível e sem novidades. #

    terça-feira, 05 de agosto de 2003

    [ 22:55 ]

    Não faço ginástica desde a última gripe, e tem sido difícil vencer a preguiça para recomeçar. Então resolvi voltar a me mexer com passeios no final da tarde. Ontem fui para o sul e dei uma longa caminhada pelo Brookvalley Park, que não fica muito longe aqui de casa. Gramado, um lago, muitos patos, fontes, um campinho de baseball e um riozinho. Hoje fui para o norte, um pouco mais longe, e andei pelo Fort Ward Park. Muitas árvores, um museu (que estava fechado), um anfiteatro e vários canhões da época da guerra civil. Alexandria é uma cidadezinha agradável. #

    [ 15:14 ]

    Depois de assistir os oitenta episódios da primeira série, volto agora ao universo Star Trek revendo os filmes feitos para o cinema. Comecei com Star Trek: The Motion Picture (EUA, 1979), do Robert Wise. Apesar de ter sido concebido na esteira do sucesso de Star Wars, o clima é muito mais de 2001: A Space Odyssey, com longas seqüências só de música e efeitos especiais (que contaram com a participação do Douglas Trumbull, responsável pelos efeitos de 2001). A apresentação da nova Enterprise é enorme, assim como o encontro com o V'ger, e nesta versão em dvd há também uma introdução de três minutos somente com música e estrelinhas, que não me lembro ter visto no cinema. Voltam os personagens principais (e os atores) da série original, junto com dois dos três personagens criados para uma eventual nova série televisiva, o capitão Decker e a navegadora careca Ilia (o terceiro seria o vulcano Xon, substituto de Spock caso Nimoy não aceitasse voltar). No início do filme, Spock aparece cabeludo, McCoy com barba e Scott de bigode (ele é o único a não se livrar depois das novas capilosidades). Os uniformes foram modificados, e agora são uns macacões horríveis em tons terra ou pastel. Pela primeira vez vemos klingons cabeçudos falando seu próprio idioma (que na época ainda era composto somente de palavras inventadas a esmo), e ouvimos também a língua dos vulcanos. A história (do Alan Dean Foster) é boa, e daria um filme bem melhor se a narrativa não fosse tão lenta. #

    segunda-feira, 04 de agosto de 2003

    [ 17:07 ]

    Variedades da língua inglesa:

  • english + spanish = spanglish
  • english + hindi = hinglish
  • english + japanese = engrish #

    [ 11:40 ]

    Comecei a assistir em dvd a terceira temporada de Stargate SG-1 e continuo gostando muito. O episódio Learning Curve foi particularmente interessante por destacar o dilema entre tentar ajudar uma civilização alienígena com base nos nossos padrões morais (basicamente o que fazem quase sempre os protagonistas de Stargate SG-1) ou deixá-los seguir seu próprio curso (o que deveriam fazer, mas nem sempre fazem, os protagonistas de Star Trek). Outros episódios que vi tratam de cultos messiânicos, nanotecnologia e jogos de guerra, sempre com twists interessantes. Pena ainda não terem abordado decentemente a questão do stargate, ferramenta poderosíssima para o conhecimento de toda a humanidade, ser mantido em segredo nas mãos de militares. #

    [ 11:02 ]

    Da série Aniversariantes Famosos: Billy Bob Thornton comemora hoje 48 anos. #

    domingo, 03 de agosto de 2003

    [ 19:22 ]

    No próximo weekend vou fazer uma limpeza na lista de assinantes do Burburinho. Todos os endereços que estão recusando mensagens serão apagados. Se a sua caixa postal está tão cheia que não recebe mais mensagens, por favor abra um espacinho ou seu endereço será retirado da lista. Se você está usando o AntiSpam UOL ou algum produto semelhante que devolve mensagens sem autenticação, lembre-se de incluir o Burburinho ou seu endereço será retirado da lista. Thanks. #

    [ 18:11 ]

    Esta semana o Burburinho tem um texto sobre um filme bom com Nicolas Cage (8mm) e uma enquete com filmes ruins com Nicolas Cage. Burburinhe-se! #

    [ 17:21 ]

    Publicada uma nova página no Pictoblog. #

    [ 11:43 ]

    Esta notícia me lembrou do livro Pega pra Kapput!, do Veríssimo, Vasques, Scliar e Guimarães: Russian wants to sell Hitler's penis. #

    sábado, 02 de agosto de 2003

    [ 21:34 ]

    Na revistinha deste weekend do Washington Post, pesquei esta pérola no meio da crônica do Dave Barry: "Fortunately, I live in the United States of America, where we are gradually coming to understand that nothing we do is ever our fault, especially if it is really stupid." #

    [ 20:57 ]

    Assisti em dvd Adaptation (EUA, 2002), do Spike Jonze. Mais uma experiência narrativa do roteirista Charlie Kaufman (de Being John Malkovich e Human Nature), que para adaptar um livro sobre um caçador de orquídeas começa incluindo na história não só a autora do livro mas também o próprio roteirista, um irmão gêmeo inventado, um guru que ensina como fazer roteiros hollywoodianos, e acaba transformado o pacato livro sobre flores numa história de amor, traição, drogas e assassinatos. Muito interessante. "I don't want to cram in sex or guns or car chases or characters learning profound life lessons or growing or coming to like each other or overcome obstacles to succeed in the end. The book isn't like that, and life isn't like that, it just isn't." #

    [ 17:22 ]

    É complicado ter metade dos meus pertences em caixas, algumas empilhadas aqui em casa, outras empilhadas num armazém da empresa Public Storage. Hoje fui até lá em busca do carrossel do meu projetor de slides, peça que permite exibir 360 diapositivos em seqüência. Revirei várias caixas mas não encontrei. Agora vou ter que carregar os slides no projetor de um em um. São só três mil. #

    sexta-feira, 01 de agosto de 2003

    [ 15:11 ]

    O que no Brasil ficou conhecido como "virundum", aqui nos EUA se chama "mondegreen". Para quem ainda não conhece, aqui vão alguns sites sobre o tema:

  • Virunduns
  • Mondegreen
  • Mondegreens: A Short Guide
  • Mondegreens Ripped My Flesh
  • Kiss This Guy #

    [ 13:07 ]

    Não sei de onde veio essa onda de capa-e-espada aqui na televisão, mas assisti mais um filme no gênero (os dois primeiros foram no TCM, este agora foi no Action), The Musketeer (EUA-Alemanha-Luxemburgo-Holanda, 2001), do Peter Hyams. É mais uma reinterpretação da história dos três mosqueteiros (que eram quatro), com variações na trama mas sem alterar a premissa básica. O mosqueteiro do título é o d'Artagnan, interpretado sem muito carisma pelo Justin Chambers. Os destaques no elenco acabam sendo os personagens secundários, com Catherine Deneuve como rainha da França, Stephen Rea como cardeal Richelieu, e principalmente Tim Roth como megavilão de roupa preta e tapa-olho. As cenas de luta de espada são interessantes, incluindo acrobacias em estilo Jackie Chan, mas o filme nunca chega a entusiasmar. #