segunda-feira, 31 de maio de 2004

[ 16:26 ]

Douglas Rushkoff em português: Ecologia Digital. #

[ 11:50 ]

Ontem assisti em dvd a mini-série NetForce (EUA, 1999), do Robert Lieberman. Com história do tão celebrado Tom Clancy, eu esperava muito mais. A trama é esburacada, os personagens são estereotipados, e o final é óbvio e completamente previsível. Muito ruinzinho. #

[ 10:03 ]

Feriado (Memorial Day). Manhã chuvosa e sonolenta. #

domingo, 30 de maio de 2004

[ 22:49 ]

Alguns números redondos no Burburinho: esta semana foi enviado o boletim número 150 e os arquivos contam agora com 250 textos (200 meus e 50 de outros colaboradores). #

[ 22:38 ]

Esta semana no Burburinho, texto sobre a série Mad About You e enquete sobre a atriz Helen Hunt. Burburinhe-se! #

sábado, 29 de maio de 2004

[ 12:46 ]

Sessão dupla em dvd. 8 Mile (EUA, 2002), do Curtis Hanson, foi bem melhor que eu esperava, e Eminem não se sai mal como ator, mas mesmo assim o filme é fraquinho e muito previsível, a léguas de distância de L.A. Confidential. Cronos (México, 1993), do Guillermo del Toro, é uma variante interessante do tema vampírico, reunindo uma série de elementos que o diretor desenvolveria mais tarde em outros filmes (insetos perigosos em Mimic, crianças em relacionamento com o sobrenatural em El Espinazo del Diablo, vampiros em Blade II). Nenhum dos dois me entusiasmou. #

sexta-feira, 28 de maio de 2004

[ 10:40 ]

"Good morning," said Deep Thought at last.
"Er ... Good morning, O Deep Thought," said Loonquawl nervously, "do you have ... er, that is ..."
"An answer for you?" interrupted Deep Thought majestically. "Yes. I have."
The two men shivered with expectancy. Their waiting had not been in vain.
"There really is one?" breathed Phouchg.
"There really is one," confirmed Deep Thought.
"To Everything? To the great Question of Life, the Universe and Everything?"
"Yes."
Both of the men had been trained for this moment, their lives had been a preparation for it, they had been selected at birth as those who would witness the answer, but even so they found themselves gasping and squirming like excited children.
"And you're ready to give it to us?" urged Loonquawl.
"I am."
"Now?"
"Now," said Deep Thought.
They both licked their dry lips.
"Though I don't think," added Deep Thought, "that you're going to like it."
"Doesn't matter!" said Phouchg. "We must know it! Now!"
"Now?" inquired Deep Thought.
"Yes! Now ..."
"Alright," said the computer and settled into silence again. The two men fidgeted. The tension was unbearable.
"You're really not going to like it," observed Deep Thought.
"Tell us!"
"Alright," said Deep Thought. "The Answer to the Great Question..."
"Yes ...!"
"Of Life, the Universe and Everything ..." said Deep Thought.
"Yes ...!"
"Is ..." said Deep Thought, and paused.
"Yes ...!"
"Is ..."
"Yes ...!!!...?"
"Forty-two," said Deep Thought, with infinite majesty and calm.

(The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, by Douglas Adams)

#

quinta-feira, 27 de maio de 2004

[ 20:25 ]

Acho que agora já posso ser chamado de trekker, depois de assistir 80 episódios da série original, 6 filmes com a tripulação original, 178 episódios de The Next Generation, 4 filmes com a tripulação de The Next Generation, e 176 episódios de Deep Space Nine, num total de mais de 300 horas de Star Trek. Como Voyager ainda não está inteiramente disponível em dvd, vou dar uma pausa e ver outras séries antes de mergulhar novamente no universo de Star Trek. #

[ 20:21 ]

Assisti de uma ponta à outra em dvd a sétima e última temporada de Star Trek: Deep Space Nine. Vários episódios intercalados num arco dramático (como já havia acontecido na temporada anterior) facilitaram a tarefa de amarrar todas as pontas soltas da trama e criar uma conclusão satisfatória. O final da guerra contra o Dominium foi para mim a melhor parte, enquanto o duelo místico entre profetas e anti-profetas (os pah-wraiths) não teve tanta graça. Uma pena um dos melhores vilões do universo Star Trek, Gul Dukat (Marc Alaimo), ter sido transferido das intrigas políticas para a vertente pseudo-sobrenatural da história. Ao menos os roteiristas criaram uma explicação convincente para Sisko (mal interpretado por Avery Brooks do primeiro ao último capítulo da série) e seu papel de emissário dos profetas. Curiosidade 1: no episódio The Siege of AR-558 (belo roteiro) aparece um cientista interpretado por Bill Mumy, o menininho Will Robinson da série Lost in Space (o mesmo que me autografou a foto Nemo Nox, don't get lost in space!). Curiosidade 2: duas cidades brasileiras são mencionadas durante a temporada, primeiro São Paulo (a nave que substitui a U.S.S. Defiant se chama U.S.S. Sao Paulo mas é rebatizada quase imediatamente como U.S.S. Defiant) e depois Rio de Janeiro (citada como a cidade preferida da Jadzia Dax). De forma geral, gostei muito de Deep Space Nine (com exceção da subtrama mística com os bajoranos) e de como ampliou o universo Star Trek, mas ainda considero The Next Generation muito melhor. #

[ 12:01 ]

Godzilla, Mothra, Gamera e outros monstros japoneses recriados em papel: Origami Kaiju. #

[ 11:26 ]

Foguetório: Peter Thorpe Rocket Paintings. #

terça-feira, 25 de maio de 2004

[ 14:14 ]

Ontem assisti em dvd Big Fish (EUA, 2003), o melhor filme do Tim Burton desde Edward Scissorhands. É uma espécie de The Adventures of Baron Munchausen passado no sul dos EUA, com uma série de "histórias de pescador" (incluindo bruxas, gigantes e lobisomens) intercaladas com a realidade da família Bloom. O final é particularmente bem urdido. O elenco é bom, não só os protagonistas (Ewan McGregor, Albert Finney, Jessica Lange) mas principalmente os personagens secundários (Helena Bonham Carter, Steve Buscemi, Danny DeVito). Curiosidade: lá pelo meio da história aparece um sujeito tocando banjo num alpendre, a melodia é a mesma de Deliverance e o ator é também o mesmo molequinho, agora adulto. #

[ 13:31 ]

Recuperado da minha intoxicação alimentar, hoje dei uma longa caminhada até a CompUSA para comprar um cabo para o meu computador. Calorzinho agradável (82°F = 28°C), cortei caminho pelo bosque repleto de cigarras (as vivas fazendo uma barulheira nas árvores, as mortas cobrindo o chão e servindo de refeição aos passarinhos), uns quatro ou cinco quilômetros para desenferrujar as pernas. #

[ 10:38 ]

Qual poderia ser o pior cenário: (1) a administração Bush foi manipulada pelo governo do Irã para invadir o Iraque, destruindo o inimigo e abrindo caminho para um futuro governo teocrático, ou (2) a administração Bush está fabricando um fantasma para levar a culpa da operação e ao mesmo tempo preparando a desculpa para uma futura ofensiva contra o Irã? Mais detalhes no Guardian Unlimited de hoje: US intelligence fears Iran duped hawks into Iraq war. #

segunda-feira, 24 de maio de 2004

[ 12:31 ]

Meu domingo não foi dos melhores. Acordei cedo com uma intoxicação alimentar que me causou dores horríveis durante toda a manhã. Passei a tarde na cama, e entre uma soneca e outra assisti o fraquíssmo The Banger Sisters (EUA, 2002), do Bob Dolman, desperdício de bom elenco (Susan Sarandon, Geoffrey Rush, Goldie Hawn). Depois vi os Lakers perderem para os Timberwolves (uma partida que não deve fazer muita diferença na contagem final, mas eu preferia ter sido brindado com uma vitória). Para terminar, fui editar minha lista de espera na Netflix e um bug no sistema apagou mais de quatrocentos filmes que eu tinha selecionado nos últimos meses. #

domingo, 23 de maio de 2004

[ 22:23 ]

Esta semana no Burburinho, um texto sobre o fotógrafo Nadar e uma enquete sobre basketball no cinema. Burburinhe-se! #

sábado, 22 de maio de 2004

[ 23:16 ]

Janeiro de 2002: Bush se engasga com um pretzel e cai de cara no chão (Bush makes light of pretzel scare). Junho de 2003: Bush cai de um Segway (Bush fails the Segway test). Maio de 2004: Bush cai da bicicleta (Bush Takes Tumble During Bicycle Ride). #

[ 15:06 ]

Sessão dupla em dvd. Primeiro assisti novamente The Arrival (EUA, 1996), do David Twohy, que é uma história razoável sobre alienígenas tentando invadir a Terra. Efeitos especiais bem feitinhos, boas interpretações (Charlie Sheen, Lindsay Crouse, Ron Silver) e um subtexto com mensagem de preservação ecológica ("If you can't tend to your own planet, you don't deserve to live here."). Em seguida assisti The Second Arrival (EUA, 1998), do Kevin Tenney, que é uma receita de como fazer uma seqüência desastrosa. Elenco de terceira categoria (o único nome reconhecível é o Michael Sarrazin), roteiro de quinta categoria (depois desta, o autor Mark David Perry deve ter mudado de nome ou abandonado a carreira), efeitos especiais de oitava categoria (incluindo uma porta de vidro que se estilhaça antes de ser atingida pelo banco arremessado pelo herói). #

[ 09:42 ]

Terry Jones, aquele do grupo Monty Python, manda bem no Guardian Unlimited: "Tony Blair tells us that we should do everything we can to support America. And I agree. I think we should repudiate those who inflict harm on Americans, we should shun those who bring America itself into disrepute and we should denounce those who threaten the freedom and democracy that are synonymous with being American. That is why Tony's recent announcement that he wishes to stand shoulder to shoulder with George Bush is so puzzling. It's difficult to think of anyone who has inflicted more harm on Americans than their current president." (This Week) #

sexta-feira, 21 de maio de 2004

[ 18:25 ]

Mais filmes de animação em 3d:

  • Top Gum
  • Theme Planet
  • Vacant Planet
  • Run, Dragon, Run
  • SOS #

    [ 17:03 ]

    Minha amiga Rosinha Monkees não resistiu e acabou fazendo um weblog: On The Road With Rosinha Monkees. #

    [ 14:56 ]

    The Problem with Superman: "He's a metaphor for America, but an outdated, obsolete America: invulnerable to attack, always on the side of right, always ready to save the rest of the world from its villainy whether or not it wants to be saved." #

    quinta-feira, 20 de maio de 2004

    [ 14:18 ]

    Assisti em dvd Auto Focus (EUA, 2002), do Paul Schrader, que é a biografia do Bob Crane, ator principal da série de tv Hogan's Heroes (conhecida no Brasil como Guerra, Sombra e Água Fresca). Eu já tinha lido que ele era aficcionado de filmes de sexo, mas não sabia que tinha sido tão ativo fotografando e filmando uma infinidade de parceiras em atividades sexuais, sendo até um dos pioneiros do vídeo pornô. Também não sabia muito sobre a morte do ator, mas o filme não apresenta uma solução para o mistério, limitando-se aos fatos oficialmente reconhecidos do episódio. Greg Kinnear e Willem Dafoe estão muito bem nos papéis principais. #

    [ 11:47 ]

    Pequenas lições de webdesign: Design Eye for the Usability Guy. #

    quarta-feira, 19 de maio de 2004

    [ 23:31 ]

    Hoje fui jogar sinuca com o Rich num lugar simpático chamado Bungalow Billiards, em Shirlington, não muito longe aqui de casa. Boas batatas fritas, garçonetes simpáticas e várias telas de tv mostrando a vitória dos Timberwolves sobre os Kings nos playoffs da NBA. Shirlington é interessante, num só quarteirão temos, além do Bungalow Billiards, bons restaurantes (Carlyle Grand Cafe, Capitol City Brewing, Thai In, Toro Tapas, etc), dois teatros, um cinema com sete salas, uma boa livraria, uma boa sorveteria, uma loja de vinhos, e outras atrações. #

    [ 12:44 ]

    Texto engraçado sobre George Lucas: Can Star Wars: Episode III be saved? "In many ways, Phantom and Clones were the answer to the unasked question 'What would the director of Plan 9 From Outer Space have done with a talented effects crew and a $200 million budget?'" (dica da Jade) #

    terça-feira, 18 de maio de 2004

    [ 22:35 ]

    Assisti em dvd Les Triplettes de Belleville (França-Canadá-Bélgica-GB, 2003), do Sylvain Chomet. Desenho animado engraçadinho, com uma história inusitada e vários elementos bem franceses, do acordeão na trilha sonora ao estilo Jacques Tati de filmes sem diálogos (na casa das gêmeas aparece um cartaz de Les Vacances de M. Hulot). A velhota portuguesa é o personagem mais divertido da história, especialmente quando canta desastradamente "É uma casa portuguesa, com certeza! É, com certeza, uma casa portuguesa!" Bacaninha. #

    [ 12:04 ]

    Enquanto isso, a busca pelos responsáveis pela tortura de prisioneiros vai apontando para o topo da hierarquia: "Bush knew about it. Rumsfeld ordered it. His undersecretary of defense for intelligence, Steven Cambone, administered it. Cambone's deputy, Lt. Gen. William Boykin, instructed Maj. Gen. Geoffrey Miller, who had been executing the program involving al-Qaida suspects at Guantanamo, to go do the same at Abu Ghraib. Miller told Brig. Gen. Janis Karpinski, who was in charge of the 800th Military Brigade, that the prison would now be dedicated to gathering intelligence. Douglas Feith, the undersecretary of defense for policy, also seems to have had a hand in this sequence, as did William Haynes, the Pentagon's general counsel. Lt. Gen. Ricardo Sanchez, commander of U.S. forces in Iraq, learned about the improper interrogations — from the International Committee of the Red Cross, if not from anyone else — but said or did nothing about it for two months, until it was clear that photographs were coming out. Meanwhile, those involved in the interrogations included officers from military intelligence, the CIA, and private contractors, as well as the mysterious figures from the Pentagon's secret operation. That's a lot more people than the seven low-grade soldiers and reservists currently facing courts-martial." (Locked in Abu Ghraib: the prison scandal keeps getting worse for the Bush administration) #

    [ 11:43 ]

    Já chegamos ao ponto em que soldados estadunidenses estão voltando do Iraque e revelando as atrocidades cometidas: I killed innocent people for our government. "The cause of the Iraqi revolt against the American occupation. What they need to know is we killed a lot of innocent people. I think at first the Iraqis had the understanding that casualties are a part of war. But over the course of time, the occupation hurt the Iraqis. And I didn't see any humanitarian support. (...) I killed innocent people for our government. For what? What did I do? Where is the good coming out of it? I feel like I've had a hand in some sort of evil lie at the hands of our government. I just feel embarrassed, ashamed about it." #

    segunda-feira, 17 de maio de 2004

    [ 15:29 ]

    Ontem fomos assistir Troy (EUA, 2004), do Wolfgang Petersen. Interessante a idéia de contar a história da Ilíada sem os deuses gregos como personagens, deixando à escolha do espectador se as intervenções sobrenaturais do original eram parte da realidade da trama ou somente das crenças dos protagonistas. Há também uma humanização dos heróis, fazendo-os descer do pedestal dos mitos e mostrar as falhas de caráter, o que acaba tendo um efeito negativo no filme, que fica quase sem personagens cativantes com quem o público possa se identificar. Heitor é o único bom sujeito do roteiro, mas morre na metade da história. (Por favor, não mandem reclamações que estou estragando a surpresa, não saber que Heitor morre em Tróia é como não saber que o Titanic vai afundar no final do filme.) Aquiles é um soldado obcecado pela glória obtida no campo de batalha, Agamenon é um político sedento de poder, Paris é um pateta medroso e inconseqüente, Ulisses sacrifica seus princípios e faz escolhas equivocadas em nome do mal menor. Os gregos do filme estão longe de ser os heróis homéricos e são apresentados como vilões humanizados. (Seria reflexo dos tempos, um retrato disfarçado dos conquistadores estadunidenses invadindo e pilhando para engrandecer o império usando qualquer evento como desculpa?) Muitas outras liberdades são tomadas em relação à obra de Homero e de outros autores gregos clássicos, como a compressão da guerra (que teria durado dez anos mas no filme tudo acontece num par de meses), a morte de Ajax (que no original foi quem resgatou o corpo de Aquiles), a morte de Agamenon (que teria retornado vivo da guerra de Tróia), o destino de Menelau e Helena (que originalmente voltavam juntos para Esparta), e tantas mais. Se descontarmos a fidelidade à tradição e os gregos e troianos com cara de irlandeses, Troy é um bom espetáculo cinematográfico, com produção de primeira e ótimas cenas de luta, especialmente o confronto entre Aquiles e Heitor. Para quem preferir ficar com a história original, recomendo ler a Ilíada e a Odisséia em vez de ir ao cinema. #

    [ 11:07 ]

    A cidade foi invadida por milhares de cigarras. Os bichos estão por todos os lados, trocando de pele, voando, servindo de refeição para os passarinhos, e principalmente fazendo uma barulheira constante. O ruído parece vindo de um disco voador de filme dos anos cinqüenta, um zumbido harmônico pairando no ar. Pelo que li nos jornais, é um fenômeno que só acontece a cada dezessete anos, já que a espécie passa a maior parte da vida debaixo da terra: Billions of Cicadas Now on the Move. #

    domingo, 16 de maio de 2004

    [ 23:40 ]

    Esta semana no Burburinho: um texto sobre o filme Battlefield Earth e uma enquete sobre o ator Bill Murray. Burburinhe-se! #

    [ 20:40 ]

    Mais filmes de animação em 3d:

  • L'uovo
  • Love Tricycle
  • La Habitación Inclinada
  • K'ai, Death of Dreams
  • Poor Bogo #

    sábado, 15 de maio de 2004

    [ 20:15 ]

    Terminei de assistir em dvd a sexta temporada de Star Trek: Deep Space Nine. Grandes acontecimentos na vida dos protagonistas, incluindo um casamento e uma morte. O melhor episódio é Far Beyond the Stars, homenagem aos escritores de ficção-científica dos anos cinqüenta e oportunidade para ver os atores principais da série sem as próteses que os transformam em alienígenas. In the Pale Moonlight também merece destaque, por mostrar o lado maquiavélico da Federação, não poupando trapaças, mentiras e até assassinatos para convencer os romulanos a entrar na guerra contra o Dominium. Vários episódios mergulham no caráter e nas motivações de alguns personagens, como Statistical Probabilities (Bashir e um grupo de desajustados sociais fruto de engenharia genética), Honor Among Thieves (O'Brien infiltra-se no crime organizado interestelar), Change of Heart (Worf tem que escolher entre dever e sentimento) e Wrongs Darker than Death or Night (Kira investiga se sua mãe teria colaborado com os cardassianos durante a ocupação de Bajor). Dois atores convidados chamam a atenção na temporada: James Darren (da velha série The Time Tunnel) aparece como um personagem holográfico e o roqueiro Iggy Pop aparece como um vilão da raça vorta. #

    sexta-feira, 14 de maio de 2004

    [ 22:09 ]

    Finalmente assisti em dvd (a lista de espera na Netflix era enorme) Lost in Translation (EUA-Japão, 2003), da Sofia Coppola. Gostei muito. A história é bem simples, mais uma situação que uma trama, e a narrativa é extremamente sutil, concentrando-se mais nas palavras que não são ditas e nos gestos somente esboçados. Roteiro inteligente, Scarlett Johansson e Bill Murray em belas interpretações contidas, Tóquio como pano de fundo quase surreal. Singelo e melancólico. Recomendo. #

    [ 18:34 ]

    Filmes de animação em 3d:

  • Delgo
  • Bert
  • Blue
  • Little Red Plane
  • Day Off the Dead #

    [ 15:12 ]

    Construindo e fotografando tetraedros de Sierpinski: ...of a Fractal Nature. #

    [ 11:41 ]

    Depois de Meridian, EverQuest, Asheron's Call, e tantos outros, surge um MMORPG brasileiro: Erinia. (Para quem são sabe, MMORPG significa Massive Multiplayer Online Role Playing Game, que pode ser livremente traduzido como jogo de representação de personagens através da internet com um montão de jogadores.) #

    [ 09:53 ]

    Sensacional a vitória dos Lakers sobre os Spurs ontem à noite. Eu já assisti várias centenas de partidas da NBA mas nunca tinha visto uma jogada feita em 0.4 segundos definir o resultado. Quando parecia que o arremesso milagroso da noite tinha sido do Tim Duncan e o estádio já comemorava, Derek Fisher fez uma cesta ainda mais milagrosa para selar o placar em 74 a 73 e garantir a vitória que pode ter sido a mais importante dos playoffs. Como disse o Shaquille O'Neal: One Lucky Shot Deserves Another. #

    quinta-feira, 13 de maio de 2004

    [ 19:48 ]

    Assisti em dvd Out of Time (EUA, 2003), um thriller muito bom do Carl Franklin. Se em One False Move o tom era noir rural, aqui o tom é noir tropical, com a trama se desenvolvendo em Miami Beach e na cidadezinha fictícia Banyan Key. Denzel Washington está perfeito como herói que deu uma deslizada e agora está numa corrida desesperada para consertar o erro e não ver sua vida desmoronar. Bacana. #

    [ 14:15 ]

    Bom texto no jornal inglês Financial Times: The saviour of democracy is run by a unilateral bully. "A war against terrorism is as empty a slogan as one against crime, drugs or disease. But proclaiming a war against terrorism justifies the indefinite suspension of the rule of law, allows every thug on the planet to ally his repressive policies to those of the US, spawns new enemies and foments a war psychosis in the US itself." #

    [ 13:55 ]

    Quentin Tarantino em Cannes: "Speaking on the first day of the world's most prestigious film festival, he said it was 'easy and popular and fun' to demonise Hollywood blockbusters. 'But a country cannot exist on auteur films alone - you need every type of film there is. Otherwise it's not an industry, it's a boutique.'" #

    [ 12:48 ]

    Quem freqüentava BBS nos anos oitenta e noventa possivelmente se lembra de um joguinho oferecido em quase todas: Legend of the Red Dragon (LoRD). Pois agora existe uma versão quase idêntica na web chamada Legend of the Green Dragon (LoGD). #

    quarta-feira, 12 de maio de 2004

    [ 19:49 ]

    O governo brasileiro cada vez mais se aperfeiçoa na política do "ah, é?". Autoridades dos EUA resolvem colher impressões digitais de quem entra no país, a resposta brasileira não demora: "Ah, é? Então vamos exigir impressões digitais dos estadunidenses que vêm para cá." O New York Times publica um artigo acusando o presidente Lula de ser cachaceiro, a resposta brasileira não demora: "Ah, é? Então vamos cancelar o visto de trabalho do jornalista que fez a matéria." O problema é que essas reações são infantis, de pura birra, e só produzem resultados negativos, do desperdício de recursos para a coleta das inúteis impressões digitais dos turistas à ridícula demonstração de falta de respeito pela liberdade de imprensa. Lamentável. #

    [ 17:05 ]

    Além do episódio final da temporada de NYPD Blues, de um bom episódio de The Shield, e de duas partidas dos playoffs da NBA (com Lakers e Nets em grande desempenho empatando suas respectivas séries com Spurs e Pistons), ontem fiz também uma sessão dupla em dvd com filmes apenas razoáveis. Swimfan (EUA, 2002), do John Polson, é uma espécie de Fatal Attraction em versão adolescente, com um pouco mais de hormônios e um pouco menos de neurônios. Algumas situações parecem um tanto forçadas, mas no geral é um thriller intressante. O trailer de Empire (EUA, 2002), do Franc. Reyes, sugeria um thriller sobre um corretor de Wall Street dando um golpe num traficante do Bronx, mas isso é somente uma minúscula parte da história, na verdade um drama sobre o traficante, John Leguizamo, tentando ascender socialmente. A bonitinha Denise Richards aparece num papel pequeno, em em papéis ainda menores temos a Isabella Rossellini (como uma caricata líder de traficantes) e Sonia Braga (que deveria ser uma imigrante hispânica mas não consegue disfarçar o sotaque brasileiro). #

    terça-feira, 11 de maio de 2004

    [ 13:26 ]

    Jogo da vez: RollerCoaster Tycoon. Eu já não me lembrava que o jogo era tão divertido, e tenho passado horas construindo e administrando meus parques. Achei um texto sobre RollerCoaster Tycoon que escrevi para a Esfera em outubro de 1999:

    "A idéia não é nova. Há alguns anos a Bullfrog já lançou uma simulação de parque de diversão chamada Theme Park, que escorregava ao exigir do jogador uma atenção excessiva aos detalhes de administração em detrimento da coisa mais importante do parque, diversão. Agora é a vez de Chris Sawyer, o celebrado criador de outra simulação, Transport Tycoon, tentar a sorte com as montanhas-russas e as rodas-gigantes. E parece que, mais uma vez, ele aparece com a receita certa: doses precisas de realismo e de entretenimento para fazer de RollerCoaster Tycoon (da Microprose, distribuído no Brasil pela Brasoft) um daqueles jogos que nos fazem perder a hora de ir dormir.

    O desafio é simples: construir e administrar um parque de diversões, com ênfase, como sugere o título, nas montanhas-russas. Com uma interface simples e intuitiva (que lembra muito a de Transport Tycoon), o jogador pode escolher o que construir, onde construir, quanto cobrar pelos ingressos, quanto gastar em marketing, e assim por diante.

    Um dos maiores atrativos é construir uma montanha-russa, porque além dos modelos pré-fabricados, é possível criar percursos próprios, cheios de surpresas para os incautos visitantes do parque. Existe uma fronteira incerta na qual o brinquedo deixará de ser emocionante e passará a ser assustador, afastando o público em vez de o atrair. A combinação adequada de subidas, descidas, túneis, loopings e outros elementos, fará do seu parque um sucesso.

    Mas as montanhas-russas não são a única atividade, e também é preciso distribuir outros tipos de atrações, como rodas-gigantes, carrosséis ou casas mal-assombradas, além de quiosques de guloseimas e refrigerantes, banheiros, cestos de lixo, e outros elementos de infra-estrutura. A contratação de funcionários também fica a critério do jogador, tendo a disposição profissionais como catadores de lixo ou mecânicos para os brinquedos. Outro aspecto importante é o dinheiro investido em pesquisa, que com o tempo permite a construção de atrações mais elaboradas, garantindo sempre novidades no parque. Mesmo quando as coisas dão errado, RollerCoaster Tycoon é divertido. Montanhas-russas muito radicais provocarão enjôo nos visitantes, que vomitarão pelo parque com engraçados efeitos sonoros e visuais. E problemas mais sérios levarão a desastres espetaculares, ruína certa do parque mas com cenas dignas de noticiários televisivos.

    A simulação propriamente dita, apesar de discreta, é bem complexa e provoca efeitos importantes no jogo. Coisas como construir os caminhos perto dos brinquedos para que os visitantes possam vê-los e ter vontade de experimentar, ou manter um trenzinho que leve os mais preguiçosos aos pontos mais distantes do parque, podem fazer a diferença entre um empreendimento médio e um grande sucesso.

    RollerCoaster Tycoon é garantia de muitas horas de diversão tanto para quem gosta da parte administrativa das simulações como para quem prefere os momentos de maior emoção. E é sempre um prazer ouvir os gritos dos visitantes descendo em alta velocidade por aquela rampa infernal projetada por você." #

    segunda-feira, 10 de maio de 2004

    [ 17:08 ]

    Michael Eisner, CEO da Disney, justificou a decisão de pedir à subsidiária Miramax para não distribuir Fahrenheit 911, do Michael Moore, dizendo que não era do interesse da empresa estar ligada a um filme com mensagem política num ano de eleições ("We informed both the agency that represented the film and all of our companies that we just didn't want to be in the middle of a politically-oriented film during an election year."). Uma mentira descarada, evidentemente, já que a Disney veicula diariamente programas com mensagens políticas de direita, através de subsidiárias como a tv ABC Family, que transmite The 700 Club (extrema direita moralista), e a rádio WABC, que transmite os talk shows de Rush Limbaugh e Sean Hannity (ambos direitistas furiosos). Ou seja, as únicas mensagens políticas que parecem preocupar a Disney são as que podem incomodar o clã Bush (não é segredo que a empresa recebe significativos incentivos fiscais do governo da Florida, liderado por ninguém menos que Jeb Bush, irmão do presidente George Bush). Shame on you, mr. Eisner. #

    [ 15:34 ]

    Comecei a assistir em dvd a sexta temporada de Star Trek: Deep Space Nine, que inicia não com os tradicionais episódios com histórias isoladas mas com um arco dramático que se espalha por vários episódios em seqüência e mostra os protagonistas da série em situações bem diferentes das que nos habituamos (Odo e Kira numa DS9 ocupada pelo inimigo, Worf e Jadzia comandando naves na guerra contra o Dominium, etc). Dúvida: se o changeling Odo tem aquela aparência por (a) ter tentado imitar as feições do cientista que o estudava, o dr. Mora, e (b) não ser capaz de reproduzir com perfeição detalhes como nariz e orelhas, por que os outros changelings, que são capazes de imitar seres humano com perfeição e que nunca encontraram o dr. Mora, têm a mesma aparência do Odo? #

    [ 13:01 ]

    Projeto Ockham: "Este site dedica-se a divulgar e discutir evidências científicas disponíveis sobre vários fenômenos supostamente 'paranormais' ou 'sobrenaturais' e fatos erroneamente divulgados como científicos. Nossa intenção é estimular a análise racional, ao invés da crença cega em informações de origem duvidosa." #

    domingo, 09 de maio de 2004

    [ 17:36 ]

    Esta semana no Burburinho, um texto sobre o fotógrafo Herbert List e uma enquete sobre os roteiros de Quentin Tarantino. Burburinhe-se! #

    [ 15:32 ]

    Ontem assisti dois filmes ruins na HBO. Primeiro, The In-Laws (EUA, 2003), do Andrew Fleming, que é uma comédia sem graça e sem novidades. Michael Douglas, Candice Bergen, David Suchet, bons atores perdidos neste desastre cinematográfico. Drumline (EUA, 2002), do Charles Stone III, é um pouco melhor mas não entusiasma. Mesmo as seqüências de percussão, que eu esperava extraordinárias, são apenas medianas. #

    [ 13:13 ]

    O weblog Banned For Life tem como missão apontar os clichês e as manias da mídia (coisas como "each and every", "at this point in time", "state of the art", etc), o que é ao mesmo tempo instrutivo e divertido. #

    sábado, 08 de maio de 2004

    [ 15:43 ]

    Ontem fui assistir Van Helsing (EUA, 2004), do Stephen Sommers. A idéia de juntar os personagens de horror clássicos da Universal num ambiente quase steampunk é interessante, mas o roteiro pouco explora as potencialidades do tema e se concentra em criar seqüência de ação atrás de seqüência de ação (o que não é tão ruim, já que os diálogos são bem fraquinhos). Este Van Helsing (que é Gabriel e não Abraham como o original de Bram Stoker, talvez para garantir direitos de autor sobre o novo personagem) tem mais semelhanças com Indiana Jones e James Bond que com encarnações anteriores do caçador de vampiros (Peter Cushing, Laurence Olivier, Anthony Hopkins, entre outros). Hugh Jackman convence como protagonista e Kate Beckinsale sempre convence como par romântico. Os vampiros e os lobisomens funcionam quase como personagens de videogame, presentes somente para serem derrotados pelos heróis, faltando-lhes qualquer profundidade herdada de décadas de tradição cinematográfica. A criatura de Frankenstein tem um papel ligeiramante mais elaborado, mas mesmo assim não escapa da postura predatória do filme, que retalha a mitologia do gênero sem acrescentar algo mais memorável que um passeio de montanha-russa. Divertido mas bobinho. #

    [ 12:11 ]

    Interessantíssimo perfil do presidente Bush: The Misunderestimated Man. "He was not born stupid. He chose stupidity. Bush may look like a well-meaning dolt. On consideration, he's something far more dangerous: a dedicated fool." #

    sexta-feira, 07 de maio de 2004

    [ 16:13 ]

    Assisti em dvd State of Grace (EUA, 1990), do Phil Joanou. O elenco é de primeira (Ed Harris, Gary Oldman, Sean Penn, Robin Wright Penn, John Turturro, John C. Reilly) mas a história sobre mafiosos irlandeses em New York não traz grandes novidades ao tema. Já vi tantos filmes com a mesma trama (o sujeito que namora a irmã do bandido, o policial dividido entre os amigos e o dever, o traidor ambicioso destruindo o grupo por dentro, etc) que o gosto é de completo déjà vu. #

    [ 15:57 ]

    Friends: a great soap opera masquerading as a great sitcom. "Friends isn't a sitcom. It's a soapcom, a soap opera masquerading as a situation comedy. (...) Believe it or not, Friends is structurally most similar to a show like The X-Files: Episodes are occasionally self-contained, but most expand upon series-long story arcs that grows more convoluted and harder for non-devotees to follow with each passing season." #

    [ 11:25 ]

    Inspirado pela capa da revista The Economist, resolvi fazer algumas variações. #

    [ 10:17 ]

    Por causa do escândalo dos prisioneiros torturados no Iraque, muita gente por aqui está pedindo a renúncia do secretário da defesa, Donald Rumsfeld. Por exemplo, o New York Times diz que Donald Rumsfeld Should Go e The Economist faz o apelo Resign, Rumsfeld. Para mim, parece uma solução simples demais jogar toda a responsabilidade sobre somente um elemento da administração, implicitamente aliviando a culpa de todos os outros, inclusive do presidente. Se "responsibility for errors and indiscipline needs to be taken at the top", como diz The Economist, é George W. Bush quem deve sofrer as conseqüências. #

    quinta-feira, 06 de maio de 2004

    [ 22:10 ]

    Assisti agorinha o tão anunciado Friends Finale, que começou com The One Before the Last, uma compilação de trechinhos dos dez anos da série, e terminou com The Last One, o último episódio. Bacaninha, mas ao mesmo tempo completamente previsível. Para os fãs hardcore da série, vai parecer um fecho perfeito. Para quem não gosta tanto assim, vai parecer uma boa demonstração do cansaço da fórmula. #

    [ 16:03 ]

    Assisti em dvd One False Move (EUA, 1992), do Carl Franklin. Boa história policial, espécie de noir rural, com Billy Bob Thornton no elenco e no roteiro. Gostei, me lembrou os livros do Jim Thompson. #

    [ 11:03 ]

    Jakob Nielsen continua dando conselhos vazios, mas seu texto mais recente, Change the Color of Visited Links, recebeu resposta apropriada: Oops! Nielsen did it again. #

    [ 09:46 ]

    Através do Orkut, conheci o Rich, sinuqueiro que mora aqui perto. Ontem à noite fomos jogar em alguns poolhalls da região. Começamos no Continental, um salão estiloso decorado com cores fortes e mobília dos anos sessenta, onde as mesas de sinuca têm pano roxo. Depois fomos ao Carpool, lotado e barulhento, onde não encontramos uma mesa disponível e nos limitamos a comer ótimos sanduíches made by Rocklands. Para terminar, fomos ao Bailey's Pub and Grille, mistura de pub com sports bar, ambiente agradável, mesas de sinuca em excelente estado, telões de tv por todos os lados transmitindo eventos esportivos. Noite divertida. #

    quarta-feira, 05 de maio de 2004

    [ 14:36 ]

    Eu gosto do Jack Black como ator coadjuvante. Ele faz um geek engraçado em The Jackal e Enemy of the State, e quase rouba o filme High Fidelity com seu personagem over the top. Como ator principal, porém, ele deixa muito a desejar, especialmente na escolha de filmes. Shallow Hal era muito fraquinho, e School of Rock (EUA, 2003), do Richard Linklater, que assisti em dvd, é ainda pior. História previsível e completamente inverossímil, personagens caricatos, direção desinspirada. Salva-se a trilha sonora, com The Clash, Cream, The Doors, AC/DC, The Who, Ramones e Led Zeppelin. #

    [ 11:42 ]

    Disney may block anti-Bush film: "Oscar-winning filmmaker Michael Moore's documentary linking President Bush with powerful Saudi families, including that of Osama bin Laden, is sparking the latest fight within Walt Disney Co. The film, set to debut at the Cannes film festival later this month, has yet to be released. The New York Times and Hollywood trade paper Daily Variety said in their Wednesday editions that Disney has moved to prevent its Miramax Films unit from distributing Fahrenheit 9/11." #

    terça-feira, 04 de maio de 2004

    [ 21:52 ]

    Hoje virei a mesa. Literalmente, como parte de umas alterações no meu quarto. A mesa onde eu trabalho ficava de frente para a janela, e agora foi virada para a outra parede, deixando a janela à minha direita. Instalei também a impressora que a Jade me deu de presente (uma HP PhotoSmart 7660) e um abajur com lâmpada de tungstênio para substituir a luz fluorescente do teto. Pequenas mudanças que deixaram o ambiente mais agradável. #

    [ 14:32 ]

    Dois filmes ontem, um no cinema, um na televisão. Fui com o David assistir Hellboy (EUA, 2004), do Guillermo del Toro. Boa adaptação dos quadrinhos do Mike Mignola, com Ron Perlman perfeito no papel do herói vindo do inferno. O filme mostra estilo, respeita a obra original, oferece boas doses de ação e de humor, e tem a Selma Blair para contrabalançar a feiúra do protagonista. Bacana. Na HBO assisti Two Weeks Notice (EUA, 2002), do Marc Lawrence. Só consegui encontrar um aspecto positivo no filme, a presença da Sandra Bullock (que pode ser bonitinha mas tem um péssimo gosto na hora de escolher filmes, já que participou de desastres como 28 Days e Miss Congeniality). De resto, Two Weeks Notice é uma comédia romântica indesculpável. #

    [ 10:58 ]

    Completei quatorze das vinte missões da campanha principal de Stronghold, e desisti na décima-quinta depois de inúmeras tentativas. Não tive problemas nas missões em que me cabia estruturar a economia da aldeia, produzir equipamento militar e recrutar um exército. Na fatídica missão que me fez desistir, porém, não tive essa oportunidade e recebi ordens para liderar um exército pré-formado, sem possibilidade de produzir mais armas ou de recrutar mais soldados, na invasão de um castelo muito bem defendido. Talvez exista algum truque que eu não descobri, talvez seja só uma questão de perseverança, mas acabei cansando de ver os pobres soldadinhos azuis serem trucidados. Mesmo assim, Stronghold valeu muitas horas de diversão. #

    segunda-feira, 03 de maio de 2004

    [ 14:59 ]

    Good Designers Copy, Great Designers Steal, by Cameron Moll #

    [ 10:45 ]

    Esbarrei por acaso com Living in Oblivion (EUA, 1995) na lista da Netflix, e me pareceu um belo título para weblog. Como era dirigido pelo Tom DiCillo (diretor de fotografia de Stranger Than Paradise) e tinha o Steve Buscemi e a Catherine Keener no elenco, resolvi encomendar. É um filme divertido, talvez de interesse somente de quem conhece o processo de criação cinematográfica, já que é passado quase integralmente dentro de um estúdio de filmagens e mostra as agruras e os raros momentos de prazer criativo de um cineasta. "Have you ever had a dream with a dwarf in it? Do you know anyone who's had a dream with a dwarf in it? No! I don't even have dreams with dwarves in them. The only place I've seen dwarves in dreams is in stupid movies like this! 'Oh make it weird, put a dwarf in it!' Everyone will go 'Woah, this must be a fuckin' dream, there's a fuckin' dwarf in it!' Well I'm sick of it! You can take this dream sequence and stick it up your ass!" #

    [ 09:52 ]

    Mais uma segunda-feira cinzenta e chuvosa. #

    domingo, 02 de maio de 2004

    [ 20:19 ]

    Esta semana no Burburinho, um texto sobre o livro Fique por Dentro da Filosofia e uma enquete sobre cartunista da revista MAD. Burburinhe-se! #

    sábado, 01 de maio de 2004

    [ 17:44 ]

    Pequena videoteca George W. Bush:

  • Fool Me Once
  • Yawning Boy
  • Meet The Prez
  • President of the Apes
  • Glasses
  • Bush vs. Bush #

    [ 10:15 ]

    Declaração do presidente Bush ontem: "There are no longer torture chambers or rape rooms or mass graves in Iraq." (Bush's carrier speech revisited a year later). Mas a realidade é bem diferente. Em Abu Ghraib, temos tortura: "Between October and December of 2003 there were numerous instances of sadistic, blatant, and wanton criminal abuses at Abu Ghraib." (Torture at Abu Ghraib) Em Fallujah, temos enterros em massa: "Marine engineers patrolling near Ramadi yesterday reported coming upon a mass grave containing up to 350 bodies of Iraqis who appeared to have been killed in the fighting. It wasn't clear whether the bodies belonged to combatants, civilians or both." (U.S. forces battle for Fallujah). Shame on you, mr. Bush. #