quinta-feira, 30 de setembro de 2004

[ 15:40 ]

Ontem assisti na DirecTV Corto Maltese: La Cour Secrète des Arcanes (França-Itália, 2002), do Pascal Morelli. Achei o roteiro um pouco desconjuntado, mas a animação é muito bacana. Os fãs do Hugo Prat devem gostar, porém não sei se vai conquistar novos leitores para os quadrinhos com as aventuras do Corto Maltese. #

[ 15:13 ]

Pinup girls, new style:

  • Dean Yeagle
  • Alberto Ruiz
  • Pablo D #

    [ 15:10 ]

    Pinup girls, old style:

  • Alberto Vargas
  • Gil Elvgren
  • George Petty #

    quarta-feira, 29 de setembro de 2004

    [ 20:15 ]

    Ótimo artigo do Geoff Klock: X-Men, Emerson, Gnosticism. Imperdível para quem gosta de análises de histórias em quadrinhos. #

    [ 16:12 ]

    Assisti dois filmes. Em vhs, The Rundown (EUA, 2003), do Peter Berg, foi lamentável. Roteiro infantil, interpretações medíocres, cenas de ação exageradas. Para piorar, a história se passa no Brasil mas os nativos falam português com forte sotaque estrangeiro e os macacos na selva são africanos. Patético. Na DirecTV, Red Corner (EUA, 1997), do Jon Avnet, foi bem melhor. Thriller de tribunal, nem sempre verossímil mas mesmo assim bem interessante, com elementos de totalitarismo kafkiano e de choque de culturas. "If you plead not guilty, you will be sentenced to death. You will be shot, and the cost of the bullet will be billed to your family." #

    [ 10:38 ]

    E se o mundo inteiro pudesse votar para presidente dos EUA? BetaVote. #

    terça-feira, 28 de setembro de 2004

    [ 21:08 ]

    Vez por outra alguém me escreve perguntando por que uso o termo "estadunidense". A resposta é simples. "Americano" é demasiadamente genérico e não define com precisão o país de origem. Afinal, americanos somos todos, os do norte e os do sul. "Norte-americano" é um pouco melhor, mas ainda deixa a desejar, pois engloba Canadá e México. Assim, "estadunidense" me parece ser a melhor opção, não somente para evitar a imprecisão mas também por questões políticas, já que os cidadãos dos EUA não possuem exclusividade sobre o continente ou sobre a denominação de quem aqui nasce. #

    [ 12:06 ]

    O sempre simpático Carlos Trigueiro enviou-me exemplares autografados de O Clube dos Feios e Outras Histórias Extraordinárias e O Livro dos Ciúmes. Já comecei a ler o primeiro, que tem uma narrativa bem diferente de O Livro dos Desmandamentos, que completa a trilogia da feiúra. Menos regional na prosa e mais urbano no tema. Gostei do primeiro conto, que dá título ao livro. #

    segunda-feira, 27 de setembro de 2004

    [ 22:08 ]

    Assisti em vhs O Homem Que Copiava (Brasil, 2003), do Jorge Furtado. Gostei. História divertida, muito bem contada, com requintes narrativos e piscadas de olho aos cinéfilos (a referência mais óbvia é ao hitchcockiano Rear Window). "Eu moro em Porto Alegre, uma cidade no sul do Brasil. Moro no Quarto Distrito, na Presidente Roosevelt, que é essa rua. Roosevelt foi presidente dos Estados Unidos, era casado com uma gordinha que era prima dele. Ele ficou conhecido por causa da Doutrina Roosevelt, que não deu tempo de eu ler o que era. Nem sei direito o que é doutrina, acho que é um monte de regras. Parece nome de uma velha. Vó Doutrina." Foi bacana também ver na ficha técnica vários nomes de colegas da minha época da APTC/RS. Parabéns a todos, belo filme. #

    [ 14:32 ]

    Surrealistic Digital Portrait: Mechanical Mirage. #

    [ 13:29 ]

    Recursividade 1: um ensaio sobre ensaios, The Age of the Essay. Recursividade 2: os personagens de The Sims 2 podem jogar a primeira versão de The Sims. #

    [ 12:39 ]

    Fotógrafo bacana: Kenneth Parker. #

    [ 12:17 ]

    Ilusões em 3d: Escher for Real. Mais ilusões em 3d: Beyond Escher for Real. #

    domingo, 26 de setembro de 2004

    [ 18:25 ]

    Esta semana o Burburinho publica a primeira parte de Os Filmes de Ray Harryhausen, texto que prometi quando assisti a maratona do mestre da animação stop-motion. E o livro em pdf continua disponível para download gratuito. Burburinhe-se! #

    [ 17:53 ]

    Ontem assisti dois filmes de bons diretores com bons elencos. Em vhs, No Good Deed (EUA, 2003), do Bob Rafelson. Boa adaptação de um conto do Dashiell Hammett, com Samuel L. Jackson, Milla Jovovich, Stellan Skarsgård e Doug Hutchison (o Eugene Victor Tooms de The X-Files). O espírito de film noir bem captado numa ambientação contemporânea. Na DirecTV, Suspect (EUA, 1987), do Peter Yates. Thriller de tribunal, com Cher, Dennis Quaid, Liam Neeson e Joe Mantegna. Apesar de algumas inverossimilhanças jurídicas na trama, é uma história interessante, e diverte também como lembrança da estética dos anos oitenta. #

    [ 13:03 ]

    Cansei do Martin Seymour-Smith. Em meio a um capítulo sobre o geômetra Euclides, ele faz um desvio disparatado somente para atacar, mais uma vez, o Dawkins com "um rematado idiota do tipo de Richard Dawkins" e "seu raciocínio simplista, estreito, descarado e triunfalista". O Dawkins deve ter atropelado o gato do Seymour-Smith ou algo do gênero para ter despertado tamanha ira. Ainda li uns capítulos soltos, sobre Pirro e sobre Hume, mas acabei deixando de lado Os 100 Livros Mais Influentes da História. O assunto é interessante, mas o autor parece mais interessado em distribuir insultos que em falar do tema principal. #

    sábado, 25 de setembro de 2004

    [ 18:53 ]

    Assisti em vhs Unstoppable (EUA, 2004), do David Carson. Um thriller razoável mas um bocado previsível, com Wesley Snipes distribuindo pancada e a bonitinha Jacqueline Obradors repetindo o papel de policial que faz em NYPD Blue. Meu pai, que é fã do Snipes, gostou muito. #

    [ 14:03 ]

    Sabadão de férias: calor, picanha, garapa, preguiça. #

    sexta-feira, 24 de setembro de 2004

    [ 18:48 ]

    Ontem comecei a assistir dois filmes na DirecTV e desisti dos dois, muito ruins. Primeiro, Steel and Lace (EUA, 1991), do Ernest D. Farino, história de um andróide assassino, produção pobre, interpretações fracas, roteiro ridículo. Depois Loose Cannons (EUA, 1990), do Bob Clark, possivelmente o maior mico da carreira do Gene Hackman, que contracena com o Dan Aykroyd fazendo macaquices. Eu deveria ter esperado algo do gênero, já que o Bob Clark não só dirigiu Porky's e Porky's II: The Next Day mas também Rhinestone, estrelado pela inacreditável dupla Sylvester Stallone e Dolly Parton. #

    [ 17:32 ]

    Já li umas cem páginas (o livro tem 678) de Os 100 Livros Mais Influentes da História, do Martin Seymour-Smith, e acho que me estou acostumando com a rabugice do autor. Chega a ser engraçado, depois da grande quantidade de insultos rasteiros que ele espalhou pelo livro, encontrar esta alfinetada aos historiadores (categoria na qual, imagino, ele se inclui): "hoje em dia eles atropelam seus rivais, não apenas esquecendo de mencioná-los, mas também criticando-os em obscuros pés de página". E o leitor Andre Lopes enviou um email apontando que o Seymour-Smith, sempre citado como autor de biografias de escritores famosos, escreveu também um manual de astrologia, New Astrologer. Eu até pensei que poderia se tratar de um homônimo, mas depois de ler os comentários sobre o livro na Amazon acredito que possa ser a mesma pessoa, já que ele é acusado de ser cheio de manias e de ter atacado o Jung. #

    [ 13:37 ]

    Águas de Lindóia fica tão perto da divisa do estado de São Paulo que é coisa corriqueira aqui ir almoçar em Minas Gerais. Foi o que fizemos hoje, numa visita rápida a Monte Sião. Fiquei impressionado com a quantidade de lojas de malha. Até os telefones públicos são cobertos por uma imitação de novelo de linha, homenagem à "capital nacional do tricô". #

    quinta-feira, 23 de setembro de 2004

    [ 17:56 ]

    Assisti em vhs Carandiru (Brasil, 2003), do Hector Babenco. Não gostei. Os prisioneiros são apresentados de forma extremamente romantizada, como se fossem quase todos homens honrados e vítimas das circunstâncias (o ladrão que foi traído pela mulher, o sujeito que matou os estupradores da irmã, o assaltante que não delatou a cumplicidade do amigo num assassinato, etc). Essa tentativa forçada de gerar simpatia pelos detentos acaba enfraquecendo a condenação à força excessiva da polícia na invasão do presídio em 1992. A narrativa também é pobre, muito inferior do que eu esperava de um diretor com a experiência do Babenco. Prisão por prisão, prefiro a série de tv Oz. #

    [ 10:57 ]

    E eu aqui, esperando o meu... Anti-Terror Measures Delaying Green Cards: "The number of foreigners who became permanent U.S. immigrants dropped sharply in 2003 as anti-terrorism measures delayed the processing of applications, according to a new government report. The report, by the Department of Homeland Security, showed that 705,827 people became legal permanent residents in fiscal 2003, down from 1.06 million the year before. The Washington area recorded a 22 percent decline. A permanent-resident document, known as a 'green card,' allows an immigrant to live and work indefinitely in the United States and is the first step toward citizenship. The decline does not mean that immigration is drying up. In fact, the number of newly arrived legal immigrants declined just 7 percent. Most of those affected by the trend were foreigners already here - students, workers and others - who were hoping to become permanent residents. Only 347,416 got green cards in 2003, roughly half the number as in the previous year, because of the slowdown in processing. Although many of those immigrants were in the United States on temporary visas, the delays in getting permanent papers often caused hardship, immigrant advocates and attorneys said." #

    [ 10:45 ]

    Brincando com o foco: Places I Have Never Been People I Have Never Seen. #

    quarta-feira, 22 de setembro de 2004

    [ 12:37 ]

    Ontem assisti na DirecTV Teenage Caveman (EUA, 2002), do Larry Clark. Num cenário pós-apocalíptico, um grupo de adolescentes abandona sua tribo e encontra um casal de mutantes numa cidade semi-destruída. Eu esperava um filme B, com humor cheio de referências aos clássicos do gênero, mas o roteiro parece se levar a sério e escorrega feio. O original do Roger Corman, dos anos cinqüenta, é muito melhor. #

    [ 12:27 ]

    Continuo minha leitura de Os 100 Livros Mais Influentes da História, do Martin Seymour-Smith, e já pude perceber que os insultos do autor não se limitaram à introdução. Ele faz desvios freqüentes somente para lançar seus ataques. Entre as vítimas até agora apareceram Richard Dawkins ("o estúpido dos estúpidos"), Karl Marx ("uma obra, em sua maior parte, notoriamente ilegível"), Ayn Rand ("filosofia de quinta categoria"), John Locke ("covarde"), Heidegger ("obra ignominiosa"), os desconstrucionistas ("motivados por sua inveja daqueles que sabem escrever"), quem acha que a guerra de Tróia foi somente um evento de ficção ("meninos-prodígio triunfalistas, ressentidos com a poesia"), e vários outros, incluindo generalizações como "ateus empedernidos" e "céticos indulgentes". O que mais incomoda é que os ataques não passam disso, insultos vazios, sem justificativa ou contra-argumentação. #

    [ 10:54 ]

    "Newsgaming is a word we coined for describing a genre that is currently emerging: videogames based on news events. Traditionally, videogames have focused on fantasy rather than reality, but we believe that they can be a great tool for better understanding our world." #

    terça-feira, 21 de setembro de 2004

    [ 11:58 ]

    Ontem assisti na DirecTV Moonlight Mile (EUA, 2002), do Brad Silberling. Eu nem sabia do que se tratava, mas me interessei em ver juntos na tela o Dustin Hoffman e a Susan Sarandon. O elenco tem também o Jake Gyllenhaal (de Donnie Darko e The Day After Tomorrow) e a Ellen Pompeo (a Karen Page de Daredevil). O filme poderia ter o subtítulo "uma situação desconfortável dentro de outra situação desconfortável dentro de outra situação desconfortável". Claro que vários desses desconfortos poderiam ser evitados com um pouco mais de diálogo entre os personagens, mas para mim é esse o tema principal do filme, a incapacidade de comunicação criando problemas desnecessários. #

    [ 11:52 ]

    "A proposta do projeto Secreta é divulgar literatura de forma ampla e acessível, com pouca ou nenhuma verba. A cada mês um novo tema é proposto, na lua nova os autores imprimem seus textos em cartazes tamanho A4, ilustrados por eles mesmos ou por artistas e designers convidados e os distribuem em livrarias, cafés e museus de suas cidades. O evento ocorre simultaneamente em quatro capitais do país." #

    [ 11:39 ]

    Águas de Lindóia tem uma grande passarinhada. Desde que cheguei já vi ou ouvi sabiá, tico-tico, bem-te-vi, beija-flor, maritaca e outros pássaros não identificados. #

    segunda-feira, 20 de setembro de 2004

    [ 19:05 ]

    Comecei a ler Os 100 Livros Mais Influentes da História, do Martin Seymour-Smith. Logo na introdução já antipatizei com o autor. Ele começa explicando o critério que usou para selecionar os livros, e gasta mais de uma página exclusivamente para atacar Richard Dawkins e seu The Selfish Gene. Mas em vez de refutar suas idéias, limita-se a aplicar rótulos rasteiros, chegando ao extremo de chamar a obra de "esse lixo incrivelmente confuso" e o autor de "Dawkins, o estúpido dos estúpidos". Não era o nível de argumentação que eu esperava num livro destes, especialmente contra um autor que prezo muito. #

    [ 12:23 ]

    Ontem assisti na DirecTV o anime Sen To Chihiro No Kamikakushi (Japão, 2001), mais conhecido no ocidente como Spirited Away, filme que deu um Oscar ao Hayao Miyazaki. A animação é muito bonita e combina bem com a história onírica (que por vezes lembra Alice in Wonderland e Little Nemo in Slumberland, e também Dreams, do Kurosawa). Bacaninha. #

    [ 10:39 ]

    Eu costumo dizer que o Oscar não é um prêmio sério. Agora parece que vou ter que estender o comentário ao Emmy. The Sopranos já foi a melhor série da televisão, há alguns anos. Hoje, porém, perdeu o vigor e tem roteiros que lembram mais soap operas que crônicas da máfia de New Jersey, e não merece o prêmio best drama series que ganhou ontem. #

    domingo, 19 de setembro de 2004

    [ 23:34 ]

    Esta semana o Burburinho relembra o início da Sociedade de Justiça da América. E o livro em pdf continua disponível para download gratuito. Burburinhe-se! #

    [ 12:16 ]

    Quinze dias de férias: picanha na brasa, quatro livros, tilápia na telha, dezesseis filmes, feijoada, trinta álbuns de quadrinhos, sonecas incontáveis. Nada mal, nada mal... #

    [ 11:13 ]

    Sessão dupla em vhs ontem. Primeiro, vi O Xangô de Baker Street (Brasil-Portugal, 2001), do Miguel Faria Jr. (do terrível Para Viver Um Grande Amor). Uma das coisas que não gostei no livro foi o excesso de passagens que não faziam a trama avançar e que estavam ali somente como piadas enxertadas. A adaptação cinematográfica, ao condensar a história, se livra de muitas dessas passagens e gera um roteiro mais coeso que o original. E alguns episódios ficam mais engraçados em imagens que simplesmente em palavras impressas. Assim, apesar da direção frouxa em alguns momentos, o filme acaba sendo superior ao livro. Joaquim de Almeida foi uma boa escolha para o papel de Sherlock Holmes com sotaque lusitano. Depois, assisti 21 Grams (EUA, 2003), do Alejandro González Iñárritu (do ótimo Amores Perros). Interessantíssimo. Uma narrativa em forma de puzzle, com pedacinhos espalhados em desordem cronológica, encaixando-se aos poucos para dar sentido à história. A trama é interessante, mas se apresentada de forma convencional não teria grande impacto. O que torna o filme brilhante é exatamente o exercício de fragmentação do roteiro. Belas interpretações de Naomi Watts, Sean Penn e Benicio Del Toro. Recomendo. #

    [ 10:45 ]

    Li mais revistinhas do Sergio Aragonés e do Mark Evanier: Blair Which (sátira ao filme The Blair Witch Project), Smokehouse Five (piadinhas com bombeiros), Space Circus (quatro revistas com as aventuras de um menininho terráqueo entre piratas espaciais e um circo alienígena) e The Mighty Magnor (seis revistas com uma divertida sátira ao mundo dos super-heróis). A próxima etapa é ler (em alguns casos, reler) minha coleção de Groo the Wanderer. #

    sábado, 18 de setembro de 2004

    [ 14:24 ]

    Li Cinco Marias, do Fabrício Carpinejar. Não é o tipo de literatura que me satisfaz. Poderia dizer que não gosto de poesia, mas não seria verdade. Gosto muito de uns poucos autores: Augusto dos Anjos, Antero de Quental, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, muita coisa de Carlos Drummond de Andrade, alguma coisa de Mário Quintana, alguma coisa do Paulo Leminski, entre outros (para ficar somente na língua portuguesa). Tenho, porém, grande dificuldade de encontrar novos poetas (novos no sentido de desconhecidos para mim) que me satisfaçam em forma ou em conteúdo. #

    [ 14:01 ]

    Ontem assisti em vhs The Day After Tomorrow (EUA, 2004), do Roland Emmerich. O meu interesse era nos efeitos visuais, que são bem bacaninhas. Mas a história, como eu já esperava, é muito fraca. E as insconsistências científicas são tantas e tão grandes que acabam dando um toque de humor involuntário ao filme. Curiosidade: o Roland Emmerich deve ter algum trauma de infância com New York, ele já destruíu a cidade em Independence Day, em Godzilla, e agora em The Day After Tomorrow. #

    sexta-feira, 17 de setembro de 2004

    [ 21:17 ]

    Hoje fui à locadora de vídeo e fiquei boquiaberto com os títulos inventados para produções estrangeiras. Alguns filmes recebem traduções fiéis, como The Day After Tomorrow (O Dia Depois de Amanhã) ou Timeline (Linha do Tempo). Outros não são tão literais mas ainda assim respeitam o espírito do original, como 50 First Dates (que virou Como Se Fosse A Primeira Vez) ou Along Came Polly (que virou Quero Ficar Com Polly). Mas existem adaptações sem qualquer sentido, como Encontros e Desencontros para Lost in Translation (doce ironia o título brasileiro ter ficado perdido na tradução) ou Revelações para The Human Stain. Há ainda a mania de acrescentar um subtítulo ridículo, como Monster - Desejo Assassino (no original, Monster) ou Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (no original, Big Fish). O que passará pela cabeça das pessoas que inventam esses títulos? #

    [ 18:00 ]

    Terminei de ler The DC Comics Guide to Writing Comics (Watson-Guptill Publications, 2001), do Dennis O'Neil. Gostei. Bem objetivo, apresenta o básico da criação de quadrinhos com muitos exemplos de cada etapa do processo. Boa dupla com o livro do Alan Moore, Writing For Comics. #

    [ 10:02 ]

    Ontem assisti um filme interessante na DirecTV, Pascali's Island (GB-Itália, 1988), do James Dearden. Ben Kingsley excelente como espião bizantino esquecido numa ilha grega alguns anos antes da primeira guerra mundial, acompanhado pelos competentes Charles Dance e Helen Mirren. A trama envolve conspirações políticas, contrabando de armas, falcatruas elaboradas e um triângulo amoroso, mas o ponto central da história é a sensação de abandono e insegurança do protagonista. Bacana. #

    [ 09:29 ]

    Encontrei um link para o meu site pessoal no Linksquare Project, que lembra muito a proposta do Pictoblog. Thanks! #

    quinta-feira, 16 de setembro de 2004

    [ 22:39 ]

    Uma das coisas que eu trouxe para ler nas férias foi uma pequena coleção de cds com histórias em quadrinhos. Comecei com a produção do Sergio Aragonés, que admiro desde que vi seus cartuns nos cantos das páginas da revista MAD. Actions Speak (seis revistas) e Louder Than Words (seis revistas) lembram exatamente aquela fase, com desenhos maiores mas com o mesmo humor sem palavras. Boogeyman (quatro revistas) reúne a arte do Aragonés com os roteiros do Mark Evanier numa homenagem às historinhas de horror no estilo das revistas Creepy e Eerie, inclusive nos finais moralistas. Mas as mais divertidas que li desta vez (já tinha lido em português, agora reli em inglês) foram Sergio Aragonés Massacres Marvel e Sergio Aragonés Destroys DC, sátiras aos super-heróis das duas maiores editoras do gênero. Os roteiros do Evanier são bacanas, mas a maior graça está em ver Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Surfista Prateado, Hulk, Wolverine, Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, e tantos outros personagens clássicos retratados no traço característico do Aragonés. #

    [ 16:03 ]

    Ontem assisti na DirecTV Plenilunio (Espanha, 1999), do Imanol Uribe. Bom material, mistura de thriller (um assassino de crianças numa cidade pequena) e drama (o investigador, casado, se envolve romanticamente com uma professora local), mas a narrativa por vezes se perde entre tantas tramas e subtramas (os crimes, a investigação, a vida do assassino, a vida do investigador, a vida da namorada do investigador). Mesmo assim foi um filme interessante de assistir. #

    [ 09:53 ]

    Qual a diferença entre dados e informação, entre conhecimento e sabedoria? Data, Information, Knowledge, and Wisdom. #

    quarta-feira, 15 de setembro de 2004

    [ 12:46 ]

    Chegaram alguns emails apontando para o trailer do filme Sin City. A primeira impressão é boa, com cenas reproduzindo fielmente os quadrinhos do Frank Miller, dos enquadramentos ao preto e branco contrastado (com algumas cores básicas vez por outra invadindo a cena). Mas ainda tenho dúvidas quanto às habilidades do diretor Robert Rodriguez, culpado pelo péssimo Once Upon a Time in Mexico. Outra adaptação de quadrinhos que me deixa apreensivo, apesar de um diretor no qual confio mais, o Darren Aronofsky, é Watchmen. É uma história longa, sem muita ação, com narrativa complexa, e dezenas de personagens secundários importantes. Traduzir isto tudo para a tela parece uma tarefa dificílima e de resultado incerto. Watchmen está para os quadrinhos quase como Ulisses está para a literatura. Alguém já conseguiu adaptar a obra do Joyce para o cinema? #

    [ 12:29 ]

    Ontem assisti em vídeo (aqui não tem dvd mas tem vhs) Taking Lives (EUA-Canadá, 2004), do D.J. Caruso, com o trio Angelina Jolie, Ethan Hawke e Kiefer Sutherland. É um thriller razoável, mas a história quase nada tem do livro do Michael Pye (que eu li em 2001) além do assassino que vai assumindo a identidade de cada vítima. E em vez da ação passada na Europa, como no livro, os produtores preferiram localizar a história no Canadá. Curiosamente, porém, só contrataram atores franceses para interepretar os personagens canadenses. #

    [ 11:16 ]

    Recebi um email simpático do Carlos Trigueiro, autor dO Livro dos Desmandamentos (Bertrand Brasil, 2004), que comentei aqui recentemente. Veio junto um press release que conta mais sobre ele: "Carlos Trigueiro nasceu em 1943, em Manaus, estendendo infância e adolescência por Belém, Fortaleza e Rio de Janeiro. Viveu ainda na Espanha, Itália, China e nos EUA. Publicou artigos, memórias (Memórias da liberdade, 1985) e ficção. As revistas literárias L'Immaginazione (Itália, 1995) e The Americas Review (EUA, 1996) publicaram contos do autor. Taller de Letras (Chile, 1997) publicou ensaio sobre seus contos. O Clube dos Feios e Outras Histórias Extraordinárias (1994) e O Livro dos Ciúmes (1999) precedem O Livro dos Desmandamentos na chamada Trilogia da Feiúra." #

    terça-feira, 14 de setembro de 2004

    [ 22:06 ]

    Hoje fui com a minha mãe ao único cinema de Águas de Lindóia. Sala pequena, um pouco mambembe, mas projeção com som e imagem razoáveis. Assistimos I, Robot (EUA, 2004), do Alex Proyas. Depois de ter visto o trailer, eu não estava muito confiante, achei que poderia ser uma abastardação deselegante da obra do pobre Isaac Asimov. Mas resolvi confiar no Alex Proyas, que já tinha feito filmes estilosos como The Crow e Dark City, e não me decepcionei. História bacaninha, efeitos visuais competentes, bom ritmo, Will Smith não incomoda como herói, e ainda tem a bonitinha Bridget Moynahan, sempre um bom motivo para assistir um filme. Apesar de não ser uma adaptação direta do livro homônimo ao menos podemos dizer que é razoavelmente fiel às idéias asimovianas. Divertido. #

    [ 12:31 ]

    Comecei a ler outro dos livrinhos que trouxe na mala, The DC Comics Guide to Writing Comics (Watson-Guptill Publications, 2001), do Dennis O'Neil. Faz sentido para mim ler em seqüência os livros do Alan Moore e do Dennis O'Neil porque, se o primeiro é hoje um dos meus roteiristas preferidos, foi com o segundo que comecei a ver a narrativa em quadrinhos como uma coisa interessante e sofisticada. As revistas do Batman na década de setenta, publicadas pela EBAL, com roteiro do O'Neil e arte do Neal Adams, marcaram a minha adolescência e o gosto pelas histórias em quadrinhos. #

    [ 12:16 ]

    Ontem assisti na DirecTV Striking Distance (EUA, 1993), do Rowdy Herrington. Uma história policial razoável com um par romântico que não convence muito, Bruce Willis pós-Die Hard e Sarah Jessica Parker pré-Sex and the City. O filme não é ruim mas não chega a entusiasmar. #

    [ 12:06 ]

    Galeria de fotos: Burning Man 2004. #

    segunda-feira, 13 de setembro de 2004

    [ 12:11 ]

    Terminei de ler O Livro dos Desmandamentos (Bertrand Brasil, 2004), do Carlos Trigueiro. A história é mais interessante quando trata da saga da família Silvério dos Santos, mescla de realismo mágico e literatura de cordel, do que quando se embrenha pela história política brasileira, que parece não combinar muito com o tom alegórico do livro. O melhor, para mim, é a prosa curta e objetiva, esbanjando domínio do tempo narrativo e misturando passado, presente e futuro de forma elegante. #

    [ 10:59 ]

    Da série Coisas Boas do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: polenta frita. #

    [ 10:58 ]

    Da série Coisas Ruins do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: carros com alto-falantes fazendo propaganda eleitoral pela rua. #

    domingo, 12 de setembro de 2004

    [ 20:12 ]

    Esta semana o Burburinho revisita Highlander. E o livro em pdf continua disponível para download gratuito. Burburinhe-se! #

    [ 16:16 ]

    Ontem assisti na DirecTV Modern Vampires (EUA, 1998), do Richard Elfman. Possivelmente o pior filme de vampiros que já vi. Roteiro infantil, diálogos asininos e direção canhestra. Perdidos na confusão, o pobre Rod Steiger em fim de carreira e vários atores que já fizeram outros filmes de vampiros: Casper Van Dien (Dracula 3000), Natasha Gregson Wagner (Vampires: Los Muertos), Natasha Lyonne (Blade: Trinity) e Udo Kier (Blade, Shadow of the Vampire, Blood for Dracula). #

    [ 15:15 ]

    Hoje meus pais me levaram para almoçar em Mogi-Mirim, na churrascaria Gauchão do Tchê, onde comi uma bela picanha com farofa, coisa rara nos EUA (o barbecue de lá é bom mas bem diferente do daqui). O próximo item na lista gastronômica das férias é uma feijoada. #

    sábado, 11 de setembro de 2004

    [ 15:27 ]

    Ontem assisti na DirecTV Abandon (EUA, 2002), escrito e dirigido pelo Stephen Gaghan (Oscar de roteiro por Traffic). Trama de mistério num campus universitário, onde um detetive (Benjamin Bratt, de Miss Congeniality) investiga o desaparecimento de um aluno (Charlie Hunnam, de Cold Mountain) e se envolve romanticamente com a ex-namorada do desaparecido (Katie Holmes, de The Gift). O problema é que a solução do mistério é um bocado óbvia e o desfecho é esperado desde pelo menos a metade do filme. Gaghan deveria ter tomado menos idéias de The Sixth Sense e mais de Fight Club. #

    [ 15:18 ]

    Comecei a ler O Livro dos Desmandamentos (Bertrand Brasil, 2004), do Carlos Trigueiro. Confesso que nunca tinha ouvido falar nesse autor amazonense. Por enquanto, mais interessante que a trama (que lembra um pouco as coisas do García Márquez) é o linguajar todo próprio do autor, não só com vocabulário regional (que acabou gerando um glossário no fim do livro) mas também na construção frasal (que reúne sem medo coloquialismos e erudições). #

    [ 14:57 ]

    Eu trouxe comigo na viagem os cds do Neverwinter Nights mas já percebi que não vou jogar tanto quanto esperava. O meu computador nos EUA é um Pentium 4, 2.66 GHz, com 512 Mb de memória e placa de vídeo com 64 Mb de memória. Aqui na casa dos meus pais estou num AMD Athlon, 1.8 GHz, com 96 Mb de memória e placa de vídeo com 8 Mb de memória. A diferença é muito grande, e o jogo em vez de correr se arrasta. Mesmo configurado sem sombras ou texturas a lentidão é grande e a paciência não resiste mais de meia hora de jogo (que na prática se traduz aproximadamente em dez minutos de jogo e vinte minutos de espera enquanto cada nova área é carregada). Pena. #

    sexta-feira, 10 de setembro de 2004

    [ 18:29 ]

    Ontem assisti na DirecTV The Wisdom of Crocodiles (GB, 1998), do Po-Chih Leong. Uma variação romântica sobre o tema do vampirismo, com Jude Law no papel principal. Interessante mas não entusiasmante. "When I was a boy I fell out of a tree but I managed just to grab a branch. I hung there for a long time, terrified. The silence and the pain in my arms. And the pounding in my ears. And then I fell. I don't remember what happened when I hit the ground. All I can remember now is the agony of holding on. And the wonderful feeling, the wonderful of letting go." #

    [ 18:05 ]

    Terminei de ler Writing For Comics (Avatar Press, EUA, 2003), do Alan Moore. Ele conta vários dos seus truques de roteirista e no epílogo, escrito quinze anos depois, alerta sobre o uso excessivo destes mesmo truques. Interessante para quem gosta de quadrinhos e imperdível para quem é fã do Alan Moore. #

    [ 16:32 ]

    Da série Coisas Boas do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: mulheres sem roupa na televisão. #

    [ 16:29 ]

    Da série Coisas Ruins do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: filmes dublados na televisão. #

    quinta-feira, 09 de setembro de 2004

    [ 20:39 ]

    Recebi notícias dos EUA: a empresa da Jade, na qual atuo como diretor de arte, foi indicada pelo segundo ano seguido para os Business Awards da Alexandria Chamber of Commerce. No ano passado fomos contemplados com o New Business of the Year Award, é bacana ver que ainda não se esqueceram de nós. Thanks! #

    [ 16:33 ]

    Sessão dupla na DirecTV ontem. Primeiro, Beneath Loch Ness (EUA, 2001), do Chuck Comisky. Elenco de segunda linha e o Patrick Bergin perdido lá no meio à procura do monstro do lago. Bem ruinzinho. Depois, Borderline (EUA-Alemanha, 2002), da Evelyn Purcell (ex-esposa do Jonathan Demme). Gina Gershon, Michael Biehn e Sean Patrick Flanery (o Young Indiana Jones da televisão) num thrillerzinho razoável mas um pouco previsível. #

    [ 16:25 ]

    Um programador mexicano desenvolveu um software que permite usar o Gmail para fazer um weblog, o Gallina. "Gallina uses Gmail messages as blog entries, and the star feature to signify publish status. Each reply to an email message is posted as comments to an entry." #

    quarta-feira, 08 de setembro de 2004

    [ 15:53 ]

    E a minha amiga Julia Marinho já me enviou mais material de leitura da Bertrand Brasil: Os 100 Livros Mais Influentes da História, do Martin Seymour-Smith; Cinco Marias, do Fabrício Carpinejar; O Livro dos Desmandamentos, do Carlos Trigueiro; Todos os Homens do Xá, do Stephen Kinzer; e Mulheres Perfeitas (que serviu de ponto de partida para o filme que assisti na viagem para o Brasil, The Stepford Wives), do Ira Levin. Thanks! #

    [ 14:52 ]

    Trouxe na viagem alguns livrinhos. O primeiro que comecei a ler foi Writing For Comics (Avatar Press, EUA, 2003), do Alan Moore. Interessante. "Most comic book stories have plots in which the sole concern is the struggle between two or more antagonists. The resolution of the struggle, usually involving some deus ex machina display of a superpower, is the resolution of the plot as well. Beyond the most vague and pointless banality like 'good will always triumph over evil' there is no real central idea in the majority of comics, other than the idea of conflict as interesting in itself." #

    [ 12:59 ]

    Gávea: um site de portugueses sobre literatura brasileira. #

    [ 11:59 ]

    Ontem assisti na DirecTV The Contender (EUA, 2000), escrito e dirigido pelo Rod Lurie. Um elenco de peso (Joan Allen, Gary Oldman, Jeff Bridges, Christian Slater, Sam Elliott, William L. Petersen) numa trama política sobre a indicação de uma mulher para substituir o falecido vice-presidente dos EUA. Muita negociação de bastidores, muito jogo sujo e algumas surpresinhas. O roteiro é veementemente pró-democrata e anti-republicano, incluindo uma declaração de princípios da protagonista falando em direito ao aborto, proibição de armas de fogo, separação total entre igreja e estado, e outros pontos importantes da plataforma eleitoral do Democratic Party. "Principles only mean something when you stick to them when its inconvenient." #

    [ 10:42 ]

    Tive que vasculhar a memória para listar os lugares onde já morei. Para não ter que fazer o mesmo exercício novamente, deixo aqui o registro, em ordem cronológica: apartamento em Santos, na Vila Belmiro, com os meus pais; apartamento em Porto Alegre, em Petrópolis, com os meus pais; três apartamentos no Rio de Janeiro, um em Copacabana e dois em Laranjeiras, com os meus pais; dois apartamentos em Porto Alegre, um em Higienópolis e outro em Petrópolis, com os meus pais; pensão em Madrid, perto da Gran Via; apartamento em Madrid, em Arguelles, parceria com o Caco; aqui entra um período de alguns meses morando em vários hotéis das ilhas Baleares e da Costa Brava, que eu não conto como domicílios oficiais; apartamento em Lloret de Mar, parceria com o Manolo; pensão em London, em Queensway; apartamento em Porto Alegre, em Petrópolis; apartamento em Caxias do Sul, oferecido pela empresa onde eu trabalhava; pensão em Lisboa, perto da Avenida da Liberdade; apartamento em Lisboa, em Telheiras, parceria com o Rogério e a Maria João; apartamento em Lisboa, na Praça do Chile, parceria com a Miúcha; apartamento em Lisboa, perto da Avenida de Roma; casa em Águas de Lindóia, com os meus pais; dois apartamentos em São Paulo, ambos no Paraíso, ambos no mesmo edifício; apartamento em Miami Beach, na Lincoln Road; casa em Miami Beach, na 13th Street; casa em Dumfries, parceria com a Jade e o David; casa em Alexandria, parceria com a Jade e o David. Nos próximos meses, não tenho residência fixa, o que é ao mesmo tempo divertido e perturbador. #

    [ 10:25 ]

    Antes de sair de Alexandria tive que deixar os meus modestos pertences encaixotados, porque a Jade e o David resolveram comprar uma casa nova e fazer reforma na casa antiga, o que os obrigou a transportar um monte de coisas para um armazém. Tudo isto me transforma oficialmente em nômade, e a próxima casa em que eu me instalar será o vigésimo-quinto lugar onde moro. #

    terça-feira, 07 de setembro de 2004

    [ 19:56 ]

    Da série Coisas Boas do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: caldo de cana. #

    [ 19:54 ]

    Da série Coisas Ruins do Brasil Que Eu Não Lembrava Mais: estradas esburacadas. #

    [ 19:32 ]

    Hoje recebi um email divulgando um site cultural. Logo na primeira linha escreveram univerço, assim mesmo, com ç. A frase do dia, para comemorar a ocasião, é do Albert Einstein: "What is the difference between genius and stupidity? Genius has limits." #

    [ 12:54 ]

    Ontem assisti na DirecTV The Glass House (EUA, 2001), do Daniel Sackheim, diretor de vários episódios de The X-Files. É um thriller bacaninha, apesar de um pouco previsível, sobre dois irmãos que ficam órfãos e são adotados por um casal de ex-vizinhos. Vários nomes conhecidos no elenco: Leelee Sobieski (Joy Ride), Diane Lane (Unfaithful), Stellan Skarsgård (Ronin), Bruce Dern (Wild Bill), Kathy Baker (Edward Scissorhands). #

    segunda-feira, 06 de setembro de 2004

    [ 19:30 ]

    Talentos da computação gráfica em 3d: Maya Masters. (Entre eles, o brasileiro Alceu Baptistão.) #

    [ 19:19 ]

    Animais redondinhos e crianças fofinhas: VivaGraphics. #

    [ 12:47 ]

    Estou usando o computador dos meus pais e tentando me acostumar com o monitor pequeno, o Windows em português e a conexão vacilante via Speedy. Aos poucos vou instalando a coleção de cds que trouxe com os programas que uso habitualmente (Courier, HomeSite, Photoshop, etc) e em breve devo voltar às atividades normais. Enquanto isto, peço um pouco de paciência a quem me enviou emails e está esperando respostas. #

    domingo, 05 de setembro de 2004

    [ 21:59 ]

    Depois de um vôo cansativo, com poltronas apertadas, crianças chorando e fraca seleção de filmes (a escolha era entre Van Helsing, que eu já vi, Raising Helen, que nem quis arriscar, e The Stepford Wives, que vi e achei uma grande bobagem), finalmente estou instalado na casa dos meus pais em Águas de Lindóia. #

    [ 18:49 ]

    Meu sábado foi bem mais interessante que o previsto. A passagem aérea que comprei incluía uma escala em New Jersey, com espera de aproximadamente seis horas entre um vôo e outro. Cheguei cedo ao Ronald Reagan Washington National Airport e quando fui fazer o check in me ofereceram lugar num vôo anterior ao meu. Aceitei e acabei chegando ao Newark Liberty International Airport com uma hora de antecedência. Só ao ver a Estátua da Liberdade e o Empire State Building durante a aterrisagem percebi o quão perto de New York City eu estava. Em vez de ficar de bobeira no aeroporto, peguei um ônibus e passei a tarde passeando por Manhattan. Foi a minha primeira visita à cidade mas me senti completamente em casa de tanto que já vi aqueles lugares todos na televisão e no cinema. Até o caminho entre New Jersey e New York já era bem conhecido, das paisagens industriais da abertura de The Sopranos ao túnel que desabou em Daylight, com Sylvester Stallone, Amy Brenneman e Viggo Mortensen. Belo começo de férias. #

    sábado, 04 de setembro de 2004

    [ 10:28 ]

    Ontem fizeram uma festinha de despedida para mim. Dez pessoas, hamburgers, hotdogs, sinuca e discussões políticas. Divertido. Agora encerro as atividades do computador e sigo para o aeroporto. Amanhã estarei no Brasil. #

    sexta-feira, 03 de setembro de 2004

    [ 18:57 ]

    Esta semana o Burburinho chega adiantado e fala de uma música feita de silêncios, 4'33". E o livro em pdf continua disponível para download gratuito. Burburinhe-se! #

    [ 18:18 ]

    Da série Preparativos de Viagem: Hoje foi um dia atarefado. Empacotar as coisas que vou levar na viagem. Empacotar as coisas que não vou levar na viagem (esta é outra história, depois eu conto). Gravar quase cinqüenta cds com coisas que vou precisar durante minha fase de nomadismo (e outras que não vou precisar mas levo do mesmo jeito). Preparar o Burburinho, que esta semana é publicado mais cedo que o habitual. Fazer alterações de última hora no site de um cliente. E fica sempre aquela impressão de estar esquecendo de fazer algo importante. #

    [ 11:50 ]

    Já cancelei minha conta na Netflix mas ainda pude assistir os primeiros episódios da sétima temporada de The X-Files. Hungry foi interessante, contado não do habitual ponto de vista dos investigadores e sim do investigado. Mas os episódios com o novo arco dramático, incluindo o último da temporada anterior, são ridículos. A Scully vendo espíritos, o Mulder lendo pensamentos, e a menos original história de fantasma de todos os tempos: o sujeito que duas vezes visitou a Scully na verdade estava a milhas de distância e em coma. O último episódio que vi foi Millennium, com o mesmo personagem (Frank Black, interpretado pelo Lance Henriksen) da série homônima, também criada pelo Chris Carter. E assim terminam, por enquanto, as minhas sessões de dvd nos EUA. #

    quinta-feira, 02 de setembro de 2004

    [ 22:28 ]

    Da série Preparativos de Viagem: Como vou entrar numa temporada de nomadismo, optei por usar uma mala pequena e levar somente o essencial. Claro que nem metade do que eu considerei essencial coube na mala. Como minhas tentativas de fazer vários corpos ocuparem o mesmo espaço falharam, vou ter que reavaliar minha definição de essencial. #

    [ 12:46 ]

    Jogando tantos módulos de Neverwinter Nights, reparei que freqüentemente os autores parecem não saber como terminar a aventura. Mesmo alguns dos melhores módulos terminam simplesmente com uma batalha quase impossível de ser vencida, e quando o último vilão é destruído o jogo acaba abruptamente. Já The Cave of Songs (do mesmo autor de Honor Among Thieves, outra bela aventura) é um excelente exemplo de como terminar um módulo. Depois de muito explorar a tal caverna do título (existem missões opcionais fora da caverna também), chegamos a um castelo amaldiçoado e temos que descobrir como sair de lá. Existe pelo menos uma forma alternativa de escapar (encontrando e usando a armadura e o capacete de um cavaleiro do passado para enganar um fantasma) mas o caminho principal (e mais compensador) é libertando um demônio que também está preso lá. Depois de aberto o portal para a superfície, é possível matar o monstro e ficar com seus pertences. Também é possível negociar com ele e escolher uma recompensa numa lista de dez itens, onde alguns são truques malignos (por exemplo, peça uma fortuna e você será atacado por um golem de ouro) e outros são prêmios genuinos (equipamento mágico, pontos de experiência, mudança de alinhamento, etc). Só isto já valeria como um bom final, pois com uma recompensa bacana a satisfação de completar a aventura é maior. Mas The Cave of Songs tem ainda um último requinte. Eu lembrei que no início do jogo um bardo prometeu escrever uma canção sobre o aventureiro que desvendasse o segredo da caverna, então voltei ao lugar onde estava o sujeito e contei-lhe sobre a minha aventura, o que me rendeu mais pontos de experiência e ainda um presente do bardo. Gostei e recomendo. #

    quarta-feira, 01 de setembro de 2004

    [ 20:24 ]

    Frase do dia: "Survival is the ultimate ideology." (dita pelo Well-Manicured Man no filme The X Files) #

    [ 18:50 ]

    Da série Preparativos de Viagem: Hoje fui dar uma longa caminhada pela Old Town, a parte antiga de Alexandria. Almocei no Cosi, entrei em lojas, vi o rio, passeei na livraria e tomei sorvete. Agora que já me despedi da cidade tenho que arrumar a mala. #

    [ 17:10 ]

    Assisti em dvd a sexta temporada de The X-Files. Não sei se por causa do longa-metragem que a precedeu ou da mudança da sede da produção do Canadá para os EUA, mas as alterações no enredo foram enormes. A maior novidade foi terem encerrado de certa forma o arco dramático sobre o grupo de velhinhos conspiradores, os extraterrestres querendo colonizar a Terra e o tal óleo negro. Não só colocaram um fecho nesta trama mas também iniciaram um novo arco em estilo Erich von Däniken, com extraterrestres como possíveis criadores da vida no nosso planeta e autores de textos como a Bíblia e o Corão, mas tudo com roteiros muito fraquinhos. Ainda pior é a outra novidade, uma guinada nos episódios isolados em direção ao território de Twilight Zone, descaracterizando o universo já estabelecido na série. Em Triangle, por exemplo, Mulder vai ao triângulo das Bermudas e é magicamente transportado ao passado. Como se esta premissa não fosse suficiente, ele flerta com uma versão antiga da Scully e encontra versões nazistas do Skinner e do Cigarette Smoking Man. O episódio demonstra alguma perícia técnica por ter sido todo filmado em longos planos-seqüência, mas a história é simplesmente ridícula. Logo em seguida vem o episódio duplo Dreamland, onde Mulder troca de corpo com outro sujeito, o que gera algumas cenas engraçadas (particularmente Mulder de cueca e camiseta dançando em frente ao espelho) mas transforma a série em pastiche de si mesma. Felizmente, ainda sobraram alguns bons episódios nesta temporada, como The Unnatural, uma história sobre baseball escrita e dirigida pelo David Duchovny, e Monday, roteiro em estilo Groundhog Day onde o mesmo dia se repete várias vezes com pequenas variações (mais uma vez, um episódio mais Twilight Zone que The X-Files). Entre os rostos conhecidos da temporada estão os veteranos Lily Tomlin (de Nashville e All of Me) e Edward Asner (o Lou Grant de Mary Tyler Moore) em How The Ghosts Stole Christmas, Bruce Campbell (da trilogia Evil Dead) em Terms of Endearment e Andrew Robinson (o Garak de Star Trek: Deep Space Nine) em Alpha. #