segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

[ 17:28 ]

Cada dia que passei na capital gaúcha esteve mais quente que o anterior, começando um pouco acima dos 30°C na quinta-feira e chegando quase aos 40°C hoje. Graças a isto e às longas caminhadas que fiz, e apesar de toda a comilança (incluindo o almoço de hoje, um saboroso e tradicional baurú no Trianon) destas curtas férias, acabo saindo daqui com menos peso que quando cheguei. #

[ 17:11 ]

Meu passeio neste último dia de Porto Alegre foi um mergulho na memória. Primeiro dei uma caminhada até o alto de Petrópolis e passei pela frente do edifício onde morei com meus pais nos anos oitenta, na avenida Sinimbu, e do edifício onde morei sozinho uns anos depois, na avenida Alegrete. Foi estranho ver as ruazinhas tranqüilas daquela região e lembrar de vários lugares que eu freqüentava (uns ainda estão lá, como a lavanderia onde deixava minhas roupas, outros mudaram de ramo, como a locadora de vídeo que agora é agência imobiliária). Depois voltei ainda mais no tempo, desci a avenida Protásio Alves e achei o edifício onde morei nos anos sessenta, quando era criança. Com exceção de um novo portão, tudo parecia exatamente igual, especialmente o corredor de ladrilhos onde eu brincava com meu Forte Apache. Aproveitando a onda nostálgica, segui mais um pouquinho pela avenida e vi-me em frente ao meu primeiro colégio, o Instituto Estadual Rio Branco. Apesar de ser período de férias, as portas estavam abertas e eu entrei. Com atitude confiante, cumprimentei com um aceno de cabeça os funcionários que me olhavam e avancei até o pátio. Encontrei-o muito menor do que o pátio das minhas memórias, quando eu era pequeno o cenário dos meus recreios escolares parecia-me imenso. Como a minha presença ali já tinha adquirido ar de legitimidade, subi as escadas e fui procurar a minha velha sala de aulas. Lá estava ela, quase inalterada (as mesas e as cadeiras certamente foram trocadas alguma vez durante todos estes anos, mas continuam a ser pequenas, para crianças, praticamente no mesmo modelo das que eu usei). Melhor ainda, a porta da sala estava destrancada e pude entrar, sentar-me numa das cadeirinhas do fundo e fotografar o cenário que eu não via há mais de trinta e cinco anos. Não sei bem a razão, mas pareceu um momento emocionante. #

[ 10:21 ]

Ontem fui com a Ticcia ao Theatro São Pedro assistir um espetáculo ao mesmo tempo encantador, histórico e tipicamente portoalegrense: a última apresentação da temporada comemorativa dos vinte anos de Tangos e Tragédias. Hique Gomes e Nico Nicolaiewsky são figuras engraçadíssimas e músicos excelentes, com um repertório que reúne coisas do fundo do baú, como Alvarenga e Ranchinho (Romance de uma Caveira) ou Vicente Celestino (O Ébrio), e combina perfeitamente com o humor (negro) da dupla e com a instrumentação inesperada (basicamente o violino do Hique e o acordeão do Nico) do show. O estilo deles não mudou muito nestes anos todos (como o Nico disse numa entrevista: "não trabalhamos com novidades"), só se aprimorou, algumas músicas saíram, outras entraram, mas o peso central de Tangos e Tragédias continua o mesmo, felizmente, incluindo o já tradicional final no qual eles saem do teatro tocando e levando o público todo atrás deles (o Edgar Scandurra os comparava ao flautista de Hamelin levando os ratinhos onde queria) para um bis na Praça da Matriz. Magnífico. #

domingo, 30 de janeiro de 2005

[ 16:34 ]

Esta semana o Burburinho recupera um trecho da história dos quadrinhos no Brasil, com um artigo do Rafael Lima sobre a velha revista Spektro. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

[ 15:55 ]

Domingo de calor com programação tipicamente portoalegrense: passeio pelo Brique da Redenção (pinturas, esculturas, artesanato, antigüidades, etc) seguido de espeto corrido na Churrascaria Na Brasa (picanha, costela, galeto, javali, etc). #

sábado, 29 de janeiro de 2005

[ 23:32 ]

Fui assistir De-Lovely (EUA-GB, 2004), do Irwin Winkler. Ótima biografia do Cole Porter, com Kevin Kline merecedor de Oscar pelo papel principal e a bonitinha Ashley Judd como sua esposa. A estrutura narrativa é interessante, com flashbacks fantasiosos e algumas memórias reorganizadas em forma de espetáculo musical. Aparecem cantando músicas do Porter vários nomes conhecidos, como Robbie Williams, Elvis Costello, Alanis Morissette e Sheryl Crow, entre outros, o que é mais uma razão para os fãs do compositor assistirem o filme. Na parte final da história, algumas pessoas da platéia precisaram de lenços de papel. #

[ 23:19 ]

Difícil evitar os roteiros gastronômicos de Porto Alegre, onde todos os encontros são motivo para comer. Ontem jantei no Puppi Baggio (boa massa, bom vinho, boa companhia, e ainda um limoncello artesanal para fechar a noite). Hoje o almoço foi também italiano, um belo gnocchi no restaurante do MARGS, e o jantar foi no restaurante O Francês, um crepe de de queijo, tomate e manjericão. Como nem só de comida vive um ser humano, o dia também teve passeio pela Livraria Cultura, sessão de cinema, e visita a uma exposição de fotografias na Galeria Instituto Moreira Salles (ótimos retratos em preto e branco da Madalena Schwartz), tudo isto no Shopping Center Bourbon Country. #

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

[ 23:21 ]

Depois de uma caminhada pelo Parque da Redenção e pelo bairro Bonfim, acabei visitando dois shopping centers de Porto Alegre, o Moinhos e o Iguatemi. No primeiro, assisti Meet the Fockers (EUA, 2004), do Jay Roach. O filme anterior, Meet the Parents, tinha algumas boas piadas e situações, mas nesta continuação quase nada se salva. Eu poderia simplesmente descartar o filme como mais uma comédia sem graça (e já são tantas), mas não sem antes notar como Meet the Fockers se esforça para ressaltar dois mitos freqüentemente repetidos no cinema estadunidense: que entre amigos e familiares tudo pode ser perdoado e que liberais sem educação sempre triunfarão sobre conservadores empertigados. #

[ 09:45 ]

Ontem fui jantar no Sashi Bur com as Megeras Magérrimas, Ticcia e Ro. O sushi estava ótimo e as duas são muito divertidas. Aviso: se sair com elas, evite camisa xadrez. Eu felizmente só uso camisas lisas, mas ouvi os comentários sarcásticos sobre o incauto da mesa vizinha que trajava a última moda entre lenhadores canadenses. #

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

[ 18:37 ]

A terceira e última etapa do meu dia de visitas artísticas foi no Santander Cultural. No primeiro andar, a exposição 50 Anos da Arte Fotográfica Brasileira mostra trabalhos de fotógrafos brasileiros do acervo do MASP: Mário Cravo Neto, Cláudio Edinger, Cristiano Mascaro, Thomaz Farkas, Klaus Mitteldorf, Cláudia Andujar, e vários outros (são 95 obras de 36 fotógrafos). Muito bacana, mas o segundo andar é ainda melhor. Os Europeus reúne 163 fotos do mestre Henri Cartier-Bresson e nos deixa boquiabertos perguntando como ele fazia para estar sempre no lugar certo e na hora certa para captar aquelas composições magníficas e aquelas expressões assombrosas. Imperdível. No subsolo ainda tem mais. No foyer do Café do Cofre, Imagens & Encontros, retratos de personalidades gaúchas feitos pela Lisette Guerra e depois pintados (intervenções) por artistas locais (alguns dos quais minha mãe deve se lembrar do seu tempo de faculdade, como o Fernando Baril ou a Miriam Tolpolar). E no Café do Cofre propriamente dito (um barzinho estiloso construído onde antes era o cofre do banco), Testemunho Fotográfico, instantâneos de doze fotógrafos gaúchos. Foram algumas horas bem aproveitadas de imersão fotográfica no Santander Cultural. #

[ 18:19 ]

A segunda visita artística do dia foi ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul, mais conhecido como MARGS. Além de algumas obras do acervo, vi duas exposições. Paris Índia são fotos do Tonico Alvares, em duplas, uma de Paris em cores, uma da Índia monocromática, mostrando contrastes das duas culturas. As fotos são boas, mas as comparações são óbvias, muito fáceis, o que acaba tirando a força do conjunto. Terra de Vera Cruz são telas do Eliardo França, tendo como tema o encontro dos índios brasileiros com os colonizadores portugueses. O estilo é bacana, parece uma espécie de cartum expressionista, com traço vigoroso e cores idem (muito vermelho e tons de terra). #

[ 17:53 ]

Meu primeiro ciclo de exposições de hoje foi na Casa de Cultura Mário Quintana, antigo Hotel Majestic, um edifício bacana que ainda estava em obras quando saí de Porto Alegre (cheguei a ver algumas sessões de cinema e a participar de reuniões da APTC no térreo, mas os outros andares ainda não estavam prontos). O prédio da década de trinta é muito bonito e abriga várias salas de cinema, de teatro e de exposição, uma biblioteca, uma discoteca e um museu de brinquedos. Na Galeria Sotero Cosme, vi algumas peças do acervo do Museu de Arte Contemporânea, de Gisela Waetge, Iole de Freitas, Jader Siqueira, Lia Menna Barreto, Marco Giannotti, Nuno Ramos, Plínio Bernhardt, Ruth Schneider e Vera Chaves. Na Galeria Xico Stockinger, vi as pinturas do italiano Giordano Macellari. Gostei das obras abstratas mas não gostei muito das figurativas, umas mulheres em poses de revista Playboy e com ar de tristeza. Vi também duas exposições fotográficas, (À) Margem do Guaíba, trabalhos dos alunos de um curso ministrado na CCMQ, e Fotografia: Gênero Feminino, trabalhos de fotojornalistas gaúchas. Antes de sair, ainda vi uma réplica do quarto do Mário Quintana, com objetos da época em que ele morava no Hotel Majestic. Curiosamente, quando eu estava chegando à Casa de Cultura, havia um passarinho com a asa machucada piando junto a uma das portas, o que me fez lembrar imediatamente do conhecido poema do Quintana: "Esses que aí estão, / Atravancando o meu caminho, / Eles passarão, / ...eu passarinho!" #

[ 17:39 ]

Cheguei hoje cedinho em Porto Alegre, depois de oito horas no ônibus leito da Pluma, sem vídeo mas com biscoitos e suquinho. A Ticcia, que gentilmente me está hospedando no seu apartamento, foi me buscar na estação rodoviária e, depois de um café com cuca de banana (já começou a glutoneria), ela foi trabalhar e eu fui passear. Dei uma enorme caminhada por Porto Alegre, saindo da Cidade Baixa, passando pelo centro, até a Praia de Belas (onde está acontecendo o Fórum Social Mundial, uma das maiores concentrações por metro quadrado de chinelos de couro e t-shirts do Che Guevera), voltei pela Rua da Praia (ah, as meninas da Rua da Praia...), visitei várias exposições, subi a Avenida Independência, desci a lomba da Ramiro Barcelos (sim, eu chamava ladeira de lomba quando morei aqui), cruzei o Parque da Redenção, e cheguei de volta ao ponto de partida, cansado e satisfeito de rever um pouco da capital gaúcha. #

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

[ 10:24 ]

O presidente e os números: The U.S. After 4 Years of Bush. #

[ 09:01 ]

Ele já tentou com os Backstreet Boys (Cyber Crusaders) e com a Pamela Anderson (Stripperella), sem muito sucesso. Agora é a vez de Stan Lee criar um super-herói baseado no baterista dos Beatles: Ringo Starr to Save the World in Cartoon Series. Resultado previsível? #

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

[ 22:31 ]

Quem é mais rico, o milionário Bruce Wayne (aka Batman) ou o milionário Tony Stark (aka Homem de Ferro)? #

[ 22:06 ]

Hoje foi dia de dentista em Itajaí (finalmente estão consertados meus dentes 36 e 37) e aproveitei para ir ao cinema por lá. Assisti Closer (EUA, 2004), do Mike Nichols. Belas interpretações (Jude Law, Julia Roberts, Natalie Portman, Clive Owen) e belo texto (da peça de Patrick Marber). Lento, teatral, um pouco neurótico, mas interessante. A trilha sonora está cheia de Mozart e de Bebel Gilberto. #

[ 21:39 ]

Bancos são organizações estranhas. Eu tenho dinheiro numa conta bancária nos EUA, e agora descobri que não posso mais fazer retiradas (aparentemente existe um limite mensal para saques internacionais e eu não sabia). Não tenho dinheiro na minha conta bancária no Brasil, e mesmo assim posso fazer retiradas (criando um saldo negativo sobre o qual terei que pagar juros, evidentemente). Não é assombroso eu poder retirar dinheiro de onde não tenho e não poder retirar de onde tenho? #

[ 11:40 ]

Para quem não tem paciência de ler aqueles livros imensos, o Glyn Hughes comprimiu a coisa toda nuns poucos parágrafos: Squashed Philosophers. "The books which defined the way the West thinks now condensed and abridged to keep the substance, the style and the quotes, but ditching all that irritating verbiage." #

[ 11:37 ]

Você pode até não gostar da exposição mas o título é bacana: Ancient Manuscripts from the Desert Libraries of Timbuktu. "Timbuktu, Mali, is the legendary city founded as a commercial center in West Africa nine hundred years ago. Dating from the 16th to the 18th centuries, the ancient manuscripts presented in this exhibition cover every aspect of human endeavor and are indicative of the high level of civilization attained by West Africans during the Middle Ages." #

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

[ 17:10 ]

O velho jogo Prince of Persia, agora em versão Flash, com aquela musiquinha de filme mudo na introdução: Prince of Persia Special Edition. #

[ 16:44 ]

Neste weekend fizemos mais uma maratona Sex and the City em dvd e assistimos a sexta e última temporada (vinte episódios). A série começou como sitcom mas terminou como soap opera, com grande preocupação de acasalar todas as protagonistas e validar o mito (que chegou a ser criticado em um ou outro episódio) de que uma pessoa só pode ser feliz acompanhada. O máximo desprendimento da norma que os roteiristas se permitiram foi fazer com que os príncipes encantados surgissem de forma inesperada ou fossem diferentes do que haviam sonhado as moçoilas casadoiras, cada uma recebendo uma pequena punição (câncer para a predadora sexual, gravidez indesejada para a que não queria filhos, esterilidade para que queria, etc) antes de mergulhar no "e viveram felizes para sempre". É irônico que uma série tão comentada por falar abertamente de sexo seja tão conservadora. #

[ 09:02 ]

No meio desta semana vou visitar Porto Alegre. Já morei lá duas vezes, criança (1964-1969) e adulto (1980-1981 e 1983-1987). Depois de mais de quinze anos, fico imaginando se ainda vou reconhecer a cidade. #

domingo, 23 de janeiro de 2005

[ 17:30 ]

Esta semana o Burburinho continua a série de Leis Epigramáticas, com as Leis da Robótica de Asimov, as Leis de Clarke, a Lei de Sturgeon, a Lâmina de Hanlon, e TANSTAAFL. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

sábado, 22 de janeiro de 2005

[ 16:18 ]

Ontem fui ao cinema assistir The Grudge (Japão-EUA-Alemanha, 2004), do Takashi Shimizu. Muito fraquinho. O roteiro alinear tem algum interesse, mas o enredo é tosco e sem muita preocupação com a lógica. A narrativa abusa de efeitos fáceis e de sustos preparados pela trilha sonora. E o final em estilo "Freddy-Krugger-está-de-volta" em nada ajuda. A única coisa que me agradou foi o estilo oriental dos fantasmas, figuras pálidas e esquálidas de olhos arregalados. No elenco, muita gente com experiência em filmes de horror: Bill Pullman (The Serpent and the Rainbow), Sarah Michelle Gellar (I Know What You Did Last Summer), Clea DuVall (Little Witches), Grace Zabriskie (Child's Play 2) e Ted Raimi (irmão do Sam Raimi e ator de vários de seus filmes, de The Evil Dead a Spider-Man, onde ele é um dos funcionários do J.J. Jameson). #

[ 13:59 ]

Nos últimos dias andei experimentando publicar um fotolog usando o combo Picasa, Hello e Blogger. Os três produtos são gratuitos, fáceis de usar, e se comunicam sem problemas, numa boa combinação para usuários sem muitos conhecimentos de processamento de imagem ou de criação de sites. O resultado da minha experiência é o Bip Bop Boom, onde estou despejando fotos completamente despretensiosas feitas com a minha Kodak EasyShare DX4530. (Picasa, Hello e Blogger são propriedade do Google. Bip Bop Boom é um rockabilly do Mickey Hawks.) #

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

[ 23:46 ]

Terminamos de assistir a quinta temporada (curtinha, só oito episódios) de Sex and the City em dvd. A personagem preferida da Rosinha Monkees é a Samantha. Eu tenho mais dificuldade em escolher, acho que teria que fazer uma combinação de todas elas: o corpo da Carrie (mas sem as roupas ridículas que ela usa), o rosto da Charlotte, a conta bancária da Miranda, a descontração da Samantha, e o intelecto da... pois é, elas ficam devendo neste quesito. #

[ 21:52 ]

Descobri hoje que este modesto Por um Punhado de Pixels aparece em primeiro lugar na lista de weblogs pessoais em português) do Google Directory, que ordena os resultados por PageRank. #

[ 14:59 ]

Não é irônico que enquanto o Generalíssimo El Busho discursava sobre democracia e liberdade, os milhares de manifestantes que protestavam contra o pior presidente de todos os tempos eram brindados com tropas de choque, barreiras policiais e mangueiras d'água? #

[ 14:11 ]

Belo desabafo: Screw you, America. #

[ 11:05 ]

Kings in the White House: "The US president is now as powerful as a monarch, according to a new book by an American professor published to coincide with the start of George W Bush's second term. Even powerful mid-century presidents such as Franklin Delano Roosevelt recognised checks on their authority, says Stephen Graubard, who is old enough to have attended Roosevelt's last inauguration in 1945. But since Ronald Reagan, the powers of a president and his 'courtiers' have become increasingly untrammelled, Professor Graubard told BBC News." #

[ 10:36 ]

O discurso inaugural do segundo termo da presidência do Bush, além de tentar recriar uma nova guerra fria, pisoteou na separação entre igreja e estado. Não só terminou com "may god bless you, and may he watch over the United States of America", mas também mandou petardos como "god moves and chooses as he wills" e "we have proclaimed that every man and woman on this earth has rights, and dignity, and matchless value, because they bear the image of the maker of heaven and earth". A teocracia estadunidense é cada vez menos velada. #

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

[ 12:53 ]

Começamos a assistir a quinta temporada de Sex and the City em dvd. Estes primeiros episódios são bem mais divertidos que os das duas temporadas anteriores, parece que os roteiristas reafiaram as garras. Pode ser coincidência, mas a volta das boas piadas ocorreu ao mesmo tempo que as quatro protagonistas deixaram seus parceiros para trás (Carrie se separou de Aidan, Charlotte de Trey, Samantha de Richard, e Miranda continua sem par). #

[ 08:53 ]

Os veículos usados pelo personagem de Hergé, em miniaturas: Os Carros de Tintim. #

[ 08:00 ]

Animação em Flash: Fascism, Bush Style. #

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

[ 23:06 ]

Mais um episódio estranho da política estadunidense. Condoleezza Rice, assessora do presidente Bush para assuntos de segurança nacional, foi indicada à posição de Secretária de Estado e teve portanto que se submeter a uma entrevista com um comitê do senado (e, como já é habitual, esquivou-se de dar respostas diretas a assuntos importantes, como a posição da administração Bush em relação à tortura de prisioneiros ou as inexistentes armas de destruição de massa que serviram de pretexto para a invasão do Iraque). Condoleezza defende todas as políticas e ações de Bush, e seria de esperar que a oposição não a aprovasse sem ressalvas. Curiosamente, porém, vários senadores democratas deram seu apoio à republicana, incluindo Joe Biden (que foi cogitado como candidato à presidência) e Barack Obama (festejado como estrela em ascensão no partido). É difícil levar a sério um partido assim. (Os únicos votos contrários foram do John Kerry e da Barbara Boxer.) #

[ 09:22 ]

Falando de weblogs, com humor: The Blog Shirt. #

[ 09:21 ]

Falando de weblogs, com seriedade: Bloggers vs. Journalists is Over. #

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

[ 21:25 ]

Ontem assisti em dvd Collateral (EUA, 2004), do Michael Mann. Boa história (Stuart Beattie) e boas interpretações (Tom Cruise, Jamie Foxx, Jada Pinkett Smith). Não gostei muito do estilo "plano-mal-enquadrado-porque-parece-moderno" e achei a trilha sonora intrusiva demais em algumas partes, mas isso não chegou a incomodar tanto assim. Bom filme. "Now we gotta make the best of it, improvise, adapt to the environment, Darwin, shit happens, I Ching, whatever man, we gotta roll with it." #

[ 19:19 ]

O USCIS, departamento de imigração dos EUA, parece ter seus métodos inspirados em Franz Kafka e Samuel Beckett. Depois de dois anos esperando por uma resposta que deveria ter demorado no máximo seis meses, recebo hoje uma carta dizendo que tenho dez dias e nada mais que dez dias para entregar dezenas de documentos traduzidos para inglês por um tradutor juramentado. Se as traduções são necessárias, por que não me informaram disso quando fiz o pedido? Se eu esperei dois anos, por que eles não podem esperar mais que dez dias? Se o material que eles querem traduzido está em português, por que na carta que me enviaram dizem que está em espanhol? Agora vou ter que dar início a uma pequena gincana para tentar cumprir o prazo, pois o que eles querem (recortes de jornais e revistas onde meu nome foi citado) está guardado em caixas num armazém nos EUA. #

[ 09:46 ]

Coleção de cartazes soviéticos: Soviet Posters. #

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

[ 20:11 ]

Terminamos de assistir a quarta temporada (dezoito episódios) de Sex and the City em dvd. O humor rápido e a crítica comportamental das temporadas iniciais definitivamente cederam território para um melodrama salpicado de umas poucas boas piadas. É interessante notar uma certa semelhança com o percurso de Friends: uma era sobre sexo, outra era sobre amizade, ambas desembocaram em vários casamentos ou assemelhados (Chandler e Monica, Ross e Rachel, Mike e Phoebe, Carrie e Aidan, Charlotte e Trey, Miranda e Steve, Samantha e Richard) que acabaram forçando um viés de soap opera às séries. #

[ 19:46 ]

Na semana passada eu questionei aqui a credibilidade da conferência Blogging, Journalism & Credibility. Agora descobri que não fui o único e que nos últimos dias o evento foi atacado continuamente por muitos representantes do lado esquerdo da blogosfera. Além da desastrada lista de participantes (cheia de jornalistas mas quase sem blogueiros, cheia de conservadores mas quase sem liberais), ainda houve um incidente desagradável para acirrar a cizânia. Uma das convidadas, blogueira de pouca expressão, publicou acusações de falta de ética contra um par de blogueiros conhecidos e estimados pela esquerda estadunidense. Apesar de vários envolvidos terem contestado a veracidade das acusações, uma das organizadoras deu destaque a elas no weblog do evento, o que gerou uma chuva de protestos na área de comentários e uma coleção de posts no mesmo tom espalhados por vários outros weblogs. O incidente torna-se ainda pior por parecer uma tentativa de desviar a atenção do caso do jornalista que recebeu dinheiro da administração Bush para defender publicamente o projeto No Children Left Behind, deslocando o foco dos jornalistas republicanos para os blogueiros democratas. Muita lama para uma conferência sobre ética. #

[ 18:39 ]

O presidente Bush finalmente explicou por que ainda não conseguiram capturar o Osama bin Laden: porque ele está escondido. Seria engraçado se não fosse triste. "Asked why bin Laden was not been captured yet, the president responded, 'Because he's hiding.'" (Bush: Voters Ratified Iraq Policy) #

[ 11:14 ]

Esta semana o Burburinho usa A Escada dos Fundos da Filosofia. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

domingo, 16 de janeiro de 2005

[ 22:51 ]

Este modesto Por um Punhado de Pixels está entre os indicados para o Perranoski Prize, na categoria Best Designed Blog. Thanks! Assim como o Koufax Award, o Perranoski Prize se especializa em destacar weblogs considerados de esquerda (Sandy Koufax e Ron Perranoski foram canhotos famosos do baseball dos anos sessenta), o que é especialmente significativo nestes tempos de Bush no poder. A votação já começou e vai até o fim de janeiro. #

[ 22:39 ]

Hoje fomos até Pomerode visitar a Festa Pomerana (chopp, bandas típicas alemãs, tiro ao alvo, artesanato, etc), e claro que aproveitamos para almoçar no ótimo restaurante Wunderwald. A Rosinha e o Flávio comeram marreco assado com molho de laranja, eu e o Beethoven (sim, o colega de trabalho da Rosinha chama-se Beethoven Nepomuceno) comemos eisbein (joelho de porco pururuca) e kassler (costeleta de porco defumada). Um domingo divertido. #

[ 08:58 ]

"En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivía un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocín flaco y galgo corredor." Hoje o Don Quijote comemora quatrocentos anos de existência (foi publicado pela primeira vez em 16 de janeiro de 1605). Parabéns, Don Miguel de Cervantes Saavedra! #

sábado, 15 de janeiro de 2005

[ 23:17 ]

Qual será o pior filme já feito por um diretor de um nome só? Catwoman (do Pitof), Charlie's Angels: Full Throttle (do McG) ou Ballistic: Ecks vs. Sever (do Kaos)? #

[ 23:06 ]

Hoje chegou aqui meu primo Flávio para passar uns dias em Balneário Camboriú. Fizemos o passeio básico de boas-vindas, circulando pelas praias da região (Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Pinho, Estaleiro, Estaleirinho e Itapema) e nos enchendo de comida (no já conhecido Café Colonial do Tirolez). À noite fomos ao cinema ver National Treasure, mas desistimos ao ver que o filme era dublado. Acabamos voltando para casa e assistindo em dvd Catwoman (EUA, 2004), do Pitof. Como esperado, um fiasco completo, com história bobinha, roteiro esburacado, efeitos especiais pouco convincentes, e direção pífia que combina cenas de videoclip com cenas de videogame. Talvez numa tentativa de recriar o personagem sem obrigação de fidelidade ao original, esta Catwoman não é a conhecida Selina Kyle, dos quadrinhos e de outros filmes, e sim uma tal de Patience Phillips. O resultado é pobre, e o filme lembra mais The Crow (sem a mesmas qualidades) que qualquer aparição anterior da Mulher-Gato. O melhor do dvd é o documentário que homenageia as atrizes que viveram o personagem antes da Halle Berry: Julie Newmar, Lee Meriwether, Eartha Kitt, Michelle Pfeiffer e Adrienne Barbeau. #

[ 11:45 ]

Comecei a ler Um Artista do Mundo Flutuante (Rocco, 1989), do Kazuo Ishiguro. Meu contato com o autor até agora tinha sido exclusivamente a adaptação cinematográfica do seu segundo livro, The Remains of the Day, indicada para oito Oscars. An Artist of the Floating World é seu terceiro livro e conta a história de um velho artista japonês nos anos seguintes ao fim da segunda grande guerra. A narrativa é toda em primeira pessoa, e dá a impressão que existe na trama algum acontecimento que o protagonista-narrador evita mencionar ou de cuja importância não está completamente ciente. Seus pensamentos vagueiam desorganizadamente pelo presente e por vários pontos do passado, e, apesar de ainda não ter certeza de qual é exatamente o tema do livro, estou achando a prosa bem agradável. #

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

[ 17:25 ]

Continua a maratona Sex and the City em dvd, e agora entramos pela quarta temporada, que não parece tão boa como as anteriores. Um sinal de cansaço numa série de tv é os roteiristas começarem a inventar maldades com os personagens para criar assunto. E aqui já mataram a mãe de uma e deram um câncer no testículo de outro, resvalando mais uma vez para o terreno das soap operas. Mesmo assim, vez por outra ainda surgem subtramas interessantes, como quando a Samantha se embrenha num relacionamento lésbico com a brasileira Maria (Sonia Braga, que aparece em três episódios) ou quando a Carrie não consegue se entender como o namoradinho apaixonado por jazz Ray King (Craig Bierko, que aparece em dois episódios). #

[ 12:24 ]

Texto interessante sobre a poderosa propaganda republicana (que é reacionária mas que os estadunidenses se habituaram a chamar de conservadora): The Conservative Marketing Machine. "It is the story of the conservative movement and its well-oiled marketing machine; a packaging and distribution system of ideas that has been shaping American public opinion for more than a quarter century. It is also one of the most important stories behind the 2004 election. While Democrats are still debating whether John Kerry was likeable enough or whether the Party ought to change its position on gay marriage and gun control, they are failing to see the big picture. What they were up against wasn't a poor debater, his Machiavellian consultant, and a portfolio of privatization policies, but a well-established, conservative movement with media outlets, think tanks, foundations and advocacy organizations as well as a host of pundits, journalists, consultants, and politicians all working collaboratively to advance their right-wing agenda." #

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

[ 18:38 ]

Assisti em dvd King Solomon's Mines (EUA, 2004), do Steve Boyum. Eu li o livro do H. Rider Haggard quando ainda era pré-adolescente e já de quase nada me lembro a não ser que gostei das aventuras do Allan Quatermain. Já a versão cinematográfica de 1985, com o Richard Chamberlain e a Sharon Stone, era tão kitsch que fiz questão de esquecer. Esta nova adaptação tem bom elenco, com Patrick Swayze na pele do aventureiro e a bonitinha Alison Doody como seu par romântico. A trama por vezes fica um pouco arrastada mas a bela fotografia de fim de tarde ou início da manhã no deserto africano compensa os momentos mais lentos. Fiquei curioso para assistir a versão que fizeram nos anos cinqüenta com Stewart Granger e Deborah Kerr. #

[ 15:42 ]

Bonecos de pelúcia bacaninhas: Grüsli (fazem lembrar o estilo do espanhol Javier Mariscal). #

[ 15:15 ]

Divertida e informativa entrevista com o super-herói Daredevil, sobre ele e Elektra no cinema e nos quadrinhos: Daredevil and Elektra: The inside story. #

[ 08:06 ]

Eu gosto do Jorge Furtado. Seus filmes são geralmente divertidos e com criatividade narrativa. Conheci-o pessoalmente nos anos oitenta e me pareceu um sujeito simpático, afável e inteligente. Não gosto do Diogo Mainardi. Seus textos são geralmente medíocres e tentam criar polêmica para serem reconhecidos de alguma forma. Nunca o encontrei pessoalmente, mas vê-lo em entrevistas na televisão só confirmou a impressão de que é um sujeito pernóstico que se escora em alguma cultura livresca para esconder a falta de talento. Pois então quando surge uma discussão pública entre Furtado e Mainardi, com Mainardi acusando Furtado (em sua coluna da revista Veja) e Furtado ameaçando Mainardi (segundo o weblog Smart Shade of Blue, a nota foi veiculada numa lista de discussão de cineclubistas), é previsível a minha posição, certo? Claro, estou do lado do Mainardi. Primeiro, porque é legítimo questionar o relacionamento entre cineastas e governo. Recentemente, um concurso do ministério da cultura destinado a "incentivar a formação de novos profissionais de roteiro" premiou macacos velhos como Alberto Salvá (indicado duas vezes a melhor filme no Festival de Gramado, a primeira delas no longínquo ano de 1979), Djalma Limonge Batista (por seu Asa Branca, de 1980, ganhou o prêmio de melhor diretor nos festivais de Brasília e Gramado), André Klotzel (somente no Festival de Gramado, seu Marvada Carne, de 1985, e seu Memórias Póstumas, de 2001, levaram ambos os prêmios de filme, roteiro e direção dos respectivos anos). Esta palhaçada de dar dinheiro público ao mesmo punhado de apadrinhados não é nova, vem pelo menos desde os tempos da Embrafilme, e eu mesmo já me vi envolvido nela (nos anos oitenta participei de um desses concursos "para novos talentos", só para ver o financiamento ir para quem de novo já pouco tinha). Como estes dinheiros vêm dos cofres do governo ou de empresas estatais, é natural que nos preocupemos com a falsidade de critérios na sua distribuição. Segundo, porque é legítimo comparar quem levou dinheiro da ditadura dos anos sessenta para fazer propaganda política ufanista (Amaral Neto) com quem está levando dinheiro da administração petista de hoje para fazer propaganda política ufanista (Jorge Furtado). Os objetivos podem ser diferentes, os ideais podem ser diferentes, as intenções podem ser diferentes, mas ainda se trata de jogar areia nos olhos do povo. Terceiro, porque é legítimo apontar posturas hipócritas, independentemente de onde elas venham. Por mais bonito que pareça quando um diretor abjura a publicidade, não combina com o uso de merchandising em seus filmes. Sim, eu conheço a realidade do mercado cinematográfico brasileiro e não condeno a colocação estratégica de marcas na película, mas não consigo deixar passar despercebida a ironia de fazer isso ao mesmo tempo em que se condena a publicidade. Quarto (e talvez principalmente, pois foi o que me motivou a escrever isto), porque a resposta foi desproporcional, deselegante e truculenta, especialmente no que diz respeito a collateral damage. Furtado não só ameaça processar Mainardi (se ele acha que tem razão para tal, que o faça, estamos num país livre) mas também ameça processar "qualquer jornal, site na internet, revistas ou quaisquer publicações que, com ou sem autorização expressa do jornalista e da revista Veja, também publicarem o referido artigo, total ou parcialmente" (o que inadvertidamente parece um pedido de "blogueiros, por favor, espalhem o texto do Mainardi por toda a internet", além de tropeçar em coisas como liberdade de expressão, fair use, liberdade de imprensa e outros elementos de país livre). Por tudo isto, e apesar de gostar do Furtado e de não gostar do Mainardi, fico ao lado do colunista da Veja nesta altercação. Tenho dúvidas que o Diogo Mainardi ainda venha a produzir algo mais significativo do que já produziu, que nem é grande coisa. Já o Jorge Furtado, imagino que tenha pela frente trabalhos ainda mais bacanas que os bons filmes que já dirigiu. E esta teria sido sua melhor resposta a qualquer tipo de crítica: deixar de politicagens e fazer bons filmes. #

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

[ 21:49 ]

Assisti em vhs King of Texas (EUA, 2002), do Uli Edel, versão western da peça King Lear, do Shakespeare. Patrick Stewart (o capitão Picard de Star Trek: The Next Generation) faz uma interpretação clássica do latifundiário texano John Lear, e Roy Scheider (de Jaws e All That Jazz) está excelente como seu amigo Henry Westover (personagem que substitui o Gloucester do original). As filhas de Lear (que também tiveram seus nomes originais modificados, de Goneril, Regan e Cordelia para Susannah, Rebecca e Claudia) são vividas por Marcia Gay Harden (Oscar por Pollock), Lauren Holly (da série Picket Fences) e Julie Cox (das séries Dune e Children of Dune), e seus companheiros são, respectivamente, Colm Meaney (o chief O'Brien de Star Trek: The Next Generation), Patrick Bergin (de Mountains of the Moon e Patriot Games) e Steven Bauer (de Scarface e Traffic). Uma adaptação bacaninha, não tão bonita como Ran mas bem mais dinâmica. #

[ 11:41 ]

Segundo a NASA, o terremoto de dezembro de 2004 no Oceano Índico afetou a rotação da Terra, diminuiu a duração dos dias (menos 2.68 microsegundos), deslocou o Pólo Norte (2.5 centímeros) e mudou ligeiramente o formato do planeta (ficou um pouquinho menos achatado nos pólos): NASA Details Earthquake Effects on the Earth. #

[ 11:09 ]

A prestigiada Harvard Law School está organizando uma conferência chamada Blogging, Journalism & Credibility. Curiosamente, a lista de participantes inclui muitos jornalistas (New York Times, Associated Press, MSNBC, Slate, etc) e gente de várias organizações ligadas ao jornalismo (Berkeley Grad School of Journalism, Committee of Concerned Journalists, Poynter Institute, Nieman Foundation, etc), mas pouquíssimos blogueiros, e mesmo estes associados à grande mídia (dois bons exemplos são o Jeff Jarvis, fundador da Entertainment Weekly e ex-editor do New York Daily News, e o Dan Gillmor, que escreveu durante anos para o San Jose Mercury News). Credibilidade? #

[ 10:49 ]

Bom texto do Daniel Sottomaior: Dos escritores ao astrólogo. "Todo começo de ano, as publicações menos conceituadas e os canais abertos de TV não nos deixam esquecer que a Idade Média é aqui. Bolas de cristal, zodíaco, numerologia e até borra de café se mantêm firmes na moda e na mídia como respeitáveis maneiras de tomar dinheiro dos outros à custa de sua esperança e fragilidade. Uma semana depois de um cataclismo de proporções apocalípticas que matou 150 mil pessoas e não foi previsto por nenhum guru, como sempre, multidões se perfilaram para escutar dos mesmos bruxos o que o ano de 2005 lhes reserva, com incrível precisão e taxas de acerto impressionantes." #

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

[ 09:39 ]

A maratona Sex and the City em dvd continuou pelo weekend e assistimos a terceira temporada da série (dezoito episódios). Os diálogos continuam ótimos mas as tramas deram uma pequena guinada para o terreno da soap opera. Numa tentativa de colocar mais drama na vida romântica da protagonista Carrie Brasdshaw (Sarah Jessica Parker), os roteiristas trouxeram de volta seu ex-namorado mr. Big (Chris Noth) numa versão modificada e quase irreconhecível. O personagem que antes era discreto, elegante, contido, seguro de si, sempre com uma resposta pronta, nesta terceira temporada aparece fazendo escândalos em público, desalinhado, usando camisas de mau gosto, se embebedando, inseguro, como se não passasse de um reles evil twin, o recurso mais ridicularizado das soap operas. Nesta terceira temporada aparecem vários rostos conhecidos, como Kyle MacLachlan (o agente Dale Cooper de Twin Peaks) e Sarah Michelle Gellar (a caçadora de vampiros da série Buffy), entre outros (e uma viagem a Los Angeles mostra alguns convidados interpretando a si mesmos: Matthew McConaughey, Carrie Fisher, Hugh Hefner). #

[ 08:57 ]

Depois de Fahrenheit 9/11 (by Michael Moore), vem aí The Power of Nightmares: The Rise of the Politics of Fear (by Adam Curtis). "Is it conceivable that Al Qaeda, as defined by President Bush as the center of a vast and well-organized international terrorist conspiracy, does not exist?" (Is Al Qaeda Just a Bush Boogeyman?) #

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

[ 19:00 ]

Terminei de ler Violentação Cósmica (The Cosmic Rape, publicado originalmente em 1958), do Theodore Sturgeon. Gostei. A história é interessante e com boas surpresas. A estrutura em mosaico (com personagens aparecendo a cada novo capítulo e desaparecendo em seguida) funciona muito bem neste tipo de trama e permite que o autor faça uns truques bacanas no final. O tema é o que poderíamos chamar de precursor do coletivo Borg de Star Trek, com uma civilização de consciência única absorvendo novas civilizações numa expansão eterna. Não me surpreenderia se este livro tivesse sido realmente a inspiração para os vilões de ST:TNG, já que o Theodore Sturgeon escreveu roteiros para a série antiga e era certamente conhecido pelos roteiristas da série nova. #

[ 14:37 ]

Continuo na dúvida se a principal força em ação nos processos de imigração para os EUA é a incompetência ou se todos os atrasos são provocados deliberadamente para impedir a entrada de mais imigrantes legais no país. Quando me mudei de Dumfries para Alexandria, preenchi e enviei os formulários oficiais de mudança de endereço. No final de novembro de 2004, descobri que o USCIS tinha tentado enviar uma carta para mim no endereço antigo, e telefonei para saber o que estava errado (sim, ligação internacional, demora no atendimento, etc). Por alguma razão estranha, o endereço novo não havia sido registrado, e o telefonema serviu para corrigir isso. Disseram-me que em trinta dias eu receberia a tal carta. Como até hoje, mais de um mês depois, nenhuma correspondência havia chegado no meu endereço de Alexandria, telefonei novamente para o USCIS (sim, ligação internacional, demora no atendimento, etc) e fui informado que, inexplicavelmente, ainda estavam com o endereço antigo na minha ficha e que, portanto, não tinham podido reenviar a tal carta (que ninguém é capaz de dizer o que contém). Um mês inteiro perdido por nada. Agora disseram que em trinta dias vou receber a tal carta. Não sei se devo acreditar. #

[ 12:15 ]

Bom texto sobre a direita totalitária nos EUA: The Reality of Red-State Fascism. "In short, what we have alive in the US is an updated and Americanized fascism. Why fascist? Because it is not leftist in the sense of egalitarian or redistributionist. It has no real beef with business. It doesn't sympathize with the downtrodden, labor, or the poor. It is for all the core institutions of bourgeois life in America: family, faith, and flag. But it sees the state as the central organizing principle of society, views public institutions as the most essential means by which all these institutions are protected and advanced, and adores the head of state as a godlike figure who knows better than anyone else what the country and world's needs, and has a special connection to the Creator that permits him to discern the best means to bring it about. The American right today has managed to be solidly anti-leftist while adopting an ideology – even without knowing it or being entirely conscious of the change – that is also frighteningly anti-liberty." #

[ 09:54 ]

Plus: the beauty and the practical applications of mathematics. #

[ 09:32 ]

Literatura pulp em português: Mundo Perdido. #

domingo, 09 de janeiro de 2005

[ 18:18 ]

Uma curiosidade que acabei não incluindo no texto sobre Leis Epigramáticas é que já ouvi mais de uma pessoa desavisadamente chamando a Lei de Murphy de Lei de Smurf. Não é fácil manter o semblante sério quando alguém diz uma coisa destas numa reunião de engravatados. #

[ 17:58 ]

Pequeno prazer narcisista: ao pesquisar no Google sobre o livro The Peter Principle, acabei encontrando a informação que eu queria num texto meu mesmo, de uns anos atrás. #

[ 17:48 ]

Esta semana o Burburinho publica a primeira parte do meu texto sobre Leis Epigramáticas, que inclui a Lei de Murphy, o Princípio de Peter, o Princípio Dilbert, a Lei de Parkinson e a Lei de Brooks. Para receber por email as próximas partes do texto (e os textos seguintes do Burburinho), cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

sábado, 08 de janeiro de 2005

[ 11:19 ]

Arquivo de mãos: The Hand Collector. #

[ 10:58 ]

Pense num personagem do cinema ou da televisão, responda as perguntas e o computador descobre em quem você pensou: Guess the Character. #

[ 09:27 ]

Mais Sex and the City. Nos últimos dias assistimos em dvd a segunda temporada da série (dezoito episódios), que continua com bons diálogos, personagens irritantes e roteiros bem estruturados. Cada episódio tem um tema que se espalha em variantes por todos os personagens, possibilitando uma espécie de visão em mosaico. Por exemplo, quando os roteiristas resolvem falar das diferenças entre as mulheres de vinte anos e as de trinta, apresentam uma personagem novinha que idolatra a Carrie, outra que resolve concorrer profissionalmente com a Samantha, e em vez de colocarem uma terceira para fazer contraponto com a Charlotte deixam que ela mesma se comporte como uma pós-adolescente, sob os comentários críticos da Miranda. Interessante. No final da segunda temporada, entra em cena como coadjuvante a bonitinha Bridget Moynahan (de The Sum of All Fears, The Recruit e I, Robot), ofuscando um pouco as trintonas da série. #

sexta-feira, 07 de janeiro de 2005

[ 14:53 ]

Fotografando comida de avião: Airline Food. #

[ 14:41 ]

Idéia interessante: enviar uma câmara pelo correio e pedir aos funcionários que façam fotos pelo caminho. O mesmo Kyle Van Horn já tinha feito outras experiências parecidas. #

[ 13:51 ]

Até para protestar os democratas assumem uma postura tímida. Uma única senadora, a Barbara Boxer, e uma única deputada, a Stephanie Tubbs Jones, levantaram objeções em relação ao resultado das eleições presidenciais, e mesmo assim o fizeram quase pedindo desculpas aos republicanos: "This objection does not have at its root the hope or even the hint of overturning or challenging the victory of the president." (Congress Certifies Bush's Win After Protest) #

[ 11:53 ]

A revista IstoÉ Gente na edição Os Melhores de 2004 selecionou "os melhores endereços do Brasil em dez categorias diferentes", e incluiu este modesto weblog: "O Por um Punhado de Pixels, de Nemo Nox – pseudônimo de um santista que mora nos Estados Unidos –, foi eleito o melhor weblog do mundo, pelo júri popular, no concurso Best of the Blogs do Deutsche Welle International Weblog Awards 2004, no dia 6 de dezembro. Lá, Nemo comenta política, livros, filmes, música e cultura popular." Nunca imaginei que algum dia fosse aparecer numa lista com a Luana Piovani e o Chico Buarque. Thanks! #

quinta-feira, 06 de janeiro de 2005

[ 16:37 ]

Terminei de assistir em dvd a primeira temporada de Sex and the City (EUA, 1998). Os temas são ótimos, a protagonista nem tanto. A narradora e personagem central Carrie Bradshaw é excessivamente neurótica, procurando problemas onde eles não existem, e com a nefasta mania de "discutir a relação". Bem mais divertidas são as coadjuvantes Charlotte York (apesar do conservadorismo), Samantha Jones (apesar da egolatria) e Miranda Hobbes (apesar da insegurança). #

[ 14:06 ]

Muito engraçado o relato do Michael Ventre sobre o mais recente vexame da Ashlee Simpson (aquela que se atrapalhou num programa de tv ao tentar dublar em vez de cantar): Ashlee Simpson’s vocal malfunction. "Ashlee’s singing sounded like a cross between a political prisoner being tortured and a test of the Emergency Broadcast System." Já é hora para uma rebelião generalizada contra as celebridades pré-fabricadas e sem talento. #

[ 13:50 ]

O professor de jornalismo Paul Janensch faz um análise interessante sobre como a mídia dos EUA cobriu o tsunami na Ásia: Media's Double Standard: Americans, Others. Segundo ele, demoraram a perceber a dimensão do acontecimento ("almost a week went by before ABC, CBS and NBC sent their evening or morning anchors to the scenes of desolation") e deram destaque excessivo aos turistas mortos ("more than 95 percent of those who perished were poor local people... they did not receive 95 percent of the U.S. media's attention"). Entre outros comentários incisivos, ele faz uma ótima comparação com a situação no Iraque: "If it's OK to show us images of dead Indians, Sri Lankans, Thais and Indonesians killed by a giant wave, then isn't it OK to show us images of dead Americans? We see virtually no images of Americans killed in Iraq. The U.S. government will not even allow us to see images of flag-draped coffins of American soldiers. Why is that? Do we think that only Americans deserve privacy in death?" #

quarta-feira, 05 de janeiro de 2005

[ 22:35 ]

Aproveitando que estava em Itajaí em viagem odontológica, fui ao cinema de lá assistir Blade: Trinity (EUA, 2004), do David S. Goyer (roteirista dos dois filmes anteriores da série). Não chega a ser ruim, mas não chega a ser bom. O bandidão desta vez é ninguém menos que Dracula (aka Drake), o primeiro dos vampiros, interpretado pelo Dominic Purcell (o protagonista da série John Doe). E o Wesley Snipes conta agora com a ajuda de uma equipe de caçadores de vampiros, os Nightstalkers, incluindo a filha do Whistler (Jessica Biel, da série 7th Heaven) e um piadista sem graça (Ryan Reynolds, de Van Wilder). Estes coadjuvantes são a parte mais fraca da história, já que ao lutarem de igual para igual contra os vampiros destroem a idéia original que somente Blade, por ser também um vampiro (híbrido, mas ainda vampiro), poderia derrotar os outros sugadores de sangue, poderosos demais para sucumbirem perante meros humanos. Curiosidade: numa tela de televisão aparece o William Shatner numa cena de Incubus. #

[ 22:02 ]

A primeira semana do ano poderia estar sendo mais divertida. Chuva (o que tira a graça de estar passando uma temporada na praia), muito trabalho (o que não significa necessariamente muito dinheiro), dentista (hoje terminei o tratamento de canal). Ainda tenho várias tarefas até sexta, mas depois pretendo mergulhar num weekend zen, tranqüilo e preguiçoso. #

[ 10:34 ]

Weblog sobre artes gráficas: 100 Years of Illustration and Design. #

terça-feira, 04 de janeiro de 2005

[ 19:31 ]

Em dezembro consegui terminar o tratamento do meu dente 36 (o que quebrou aqui em Camboriú). Hoje comecei o tratamento do meu dente 37 (o que perdeu a restauração nos EUA). É claro que não tenho trinta e sete dentes, somente trinta e dois como a maior parte dos adultos (os que ainda não perderam alguns), mas os dentistas numeram os dentes por quadrantes, então 36 e 37 são molares do lado inferior esquerdo. A sessão de hoje foi num endodontista (especialista em tratamento de canal), e agora estou aqui macambúzio, me recuperando e reunindo forças para voltar lá amanhã. #

[ 10:07 ]

Ontem assisti em dvd os seis primeiros episódios da primeira temporada de Sex and the City (EUA, 1998). Bem escrita e divertida, mas com uma visão muito peculiar sobre relações interpessoais. Em vez de conhecer alguém e a partir daí ver que tipo de relacionamento pode acontecer, os personagens da série preferem imaginar um relacionamento ideal e então tentar encontrar alguém que se encaixe nele, o que obviamente não funciona muito bem. Infelizmente, parece ser um comportamento comum nos EUA. Curiosidade: das quatro atrizes da série neoiorquina, somente uma (a fosquinha Cynthia Nixon) nasceu na cidade (a feiosa Sarah Jessica Parker é de Ohio, a bonitinha Kristin Davis é do Colorado, e a bonitona Kim Cattrall é britânica). #

[ 09:19 ]

O Museum of Science de Boston tem várias exposições virtuais interessantes, entre elas uma sobre Evolution e uma sobre Leonardo. #

segunda-feira, 03 de janeiro de 2005

[ 19:52 ]

Disquinhos infantis disponíveis para download, das décadas de quarenta e cinqüenta, em inglês, um por semana: Kiddie Records Weekly. #

[ 10:47 ]

O Burburinho inicia o ano com um texto do Ayrton Mugnaini Jr. sobre Noel Rosa. Você já se cadastrou para receber o boletim por email gratuitamente? Burburinhe-se! #

[ 08:46 ]

Ontem assisti em vhs Os Soldados Búfalos (Buffalo Soldiers, EUA, 1997), do Charles Haid. Após a guerra civil dos EUA, o exército usa tropas negras para combater tribos indígenas, perpetuando o comportamento de pilhagem dos brancos (roubar a liberdade dos negros, roubar as terras dos índios, etc). Danny Glover (da série de cinema Lethal Weapon) vai bem no papel principal de sargentão e Carl Lumbly (da série de tv Alias) está melhor ainda como batedor mestiço. Buffalo soldiers era o nome dado pelos índios aos soldados negros (Bob Marley fez uma música sobre isto), aparentemente por acharem que o cabelo deles era parecido com o pelo dos búfalos. Interessante, especialmente pela conclusão (mas não pelo epílogo, ligeiramente piegas). #

[ 08:12 ]

Da série Já me chamaram de...: "Ex-patriate Brazilian Nemo Nox is a multi-talented guy. His skills include writing, television production and of course photography. For his Cavewomen series, he juxtaposes paleolithic (or is it neolithic?) imagery with figure photography." (Art Nudes) Thanks! #

[ 08:05 ]

Os outros visitantes já voltaram para São Paulo e agora sou novamente o único hóspede na casa da Rosinha Monkees, onde continuo recebendo tratamento vip. #

domingo, 02 de janeiro de 2005

[ 21:10 ]

Fotografia: Norio Matsumoto. #

[ 21:08 ]

Ilustração e animação: Eric Feng. #

[ 16:28 ]

Assisti em dvd Hipnose (Doctor Sleep, GB, 2002), do Nick Willing. Thriller misturando hipnoterapia, telepatia, misticismo medieval e um serial killer. No elenco aparecem Goran Visnjic (o doutor Kovac de E.R.), Miranda Otto (a Eowyn de The Lord of the Rings), Shirley Henderson (a fantasminha Myrtle de Harry Potter) e Fiona Shaw (a tia Petúnia de Harry Potter). Bacaninha. #

[ 14:25 ]

Comecei a ler Violentação Cósmica (Edições GRD, 1994), do Theodore Sturgeon. É o primeiro livro dele que pego, antes só tinha lido alguns contos em coletâneas e assistido os episódios de Star Trek que ele escreveu (Shore Leave e Amok Time). Ainda estou bem no comecinho de Violentação Cósmica (que no original se chama The Cosmic Rape e é também conhecido como To Marry Medusa), e por enquanto parece tratar-se de uma história do tipo "invasores de corpos". #

sábado, 01 de janeiro de 2005

[ 22:47 ]

Atualizei minhas páginas de filmes, livros e cds recomendados, adicionando alguns itens e substituindo outros. Em breve pretendo acrescentar também recomendações de séries de tv e álbuns de quadrinhos. #

[ 17:29 ]

Começando um ciclo de westerns, assisti em vhs Os Bravos Fora-da-Lei (Outlaw Justice, EUA, 1999), do Bill Corcoran. História bacaninha, sem surpresas, mas com um final muito inverossímil. A turma de pistoleiros é formada pelos cantores (que não se saem mal como atores) Kris Kristofferson, Willie Nelson e Travis Tritt, acompanhados pelo canadense Chad Willett (que é muito parecido com o francês Michael Vartan). Divertido, especialmente se você ignorar a última parte do filme e imaginar que todos os personagens morrem no final. #

[ 15:35 ]

Da série Já me chamaram de...: "Ronaldinho Gaúcho, o melhor do mundo. Nemo Nox também." (Alexandre Inagaki em sua retrospectiva num fôlego só, que teve a gentileza de me incluir numa comparação no mínimo divertida.) Thanks! #

[ 15:11 ]

Tivemos um bom último dia do ano aqui em Balneário Camboriú. Primeiro nos deleitamos com uma seqüência de camarão (ao bafo, à paulista, alho e óleo, em bolinho, empanado, ensopado, e ainda um filé de anchova para acompanhar) no restaurante Doce Maré. Depois, apesar da relutância de alguns integrantes do grupo, viajamos no teleférico do Parque Unipraias até os 240 metros de altura da Estação Mata Atlântica (parque ambiental, mirantes, passeio ecológico) e até a Estação Laranjeiras (praia, lojinhas, água de côco) do outro lado do morro. À noite, após um pernil assado caseiro, fomos ver a queima de fogos na praia, onde muitos milhares de pessoas festejavam a chegada do novo ano. Bacana. #

[ 08:28 ]

Hoje o Por um Punhado de Pixels comemora seu quarto aniversário, num total de 4750 posts. Meus agradecimentos a todos que prestigiam este modesto weblog. #