quinta-feira, 31 de agosto de 2006

[ 16:55 ]

Balanço de agosto: assisti 19 filmes e alguns episódios de Lost; li 3 livros e 8 álbuns em quadrinhos; fui a um show musical (Toquinho); escrevi dois artigos (um para o Burburinho, outro que era para um site que não decolou e acabou publicado aqui mesmo). #

[ 15:48 ]

Som do dia: Tori Amos. Ando ouvindo coisas mais antigas (Little Earthquakes) e coisas mais recentes (The Beekeeper). #

[ 13:26 ]

Assisti em dvd The Ice Harvest (EUA, 2005), do Harold Ramis. A trama poderia ser de film noir mas o tom aqui é mais leve, quase enveredando por um humor negro em estilo irmãos Coen. História interessante, direção um pouco lenta, boas interpretações de John Cusack (existencialista de cidade pequena), Billy Bob Thornton (picareta de sorriso fácil), Connie Nielsen (Jessica Rabbit de carne e osso) e Oliver Platt (bêbado durante todo o filme). O título brasileiro é A Sangue Frio, mas não há qualquer relação com o livro do Truman Capote. #

[ 13:15 ]

Primeiro teve o sujeito que se atirou na jaula dos leões gritando que seria salvo por deus. Morreu despedaçado pelas feras, claro: Lion Kills Man in Kiev. Agora teve o sujeito que resolveu andar sobre a água imitando o suposto milagre da Bíblia. Morreu afogado, claro: Evangelist drowns trying to walk on water. Darwin sorri. #

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

[ 14:16 ]

Os malucos religiosos dos EUA continuam ganhando espaço na mídia. Agora a Katherine Harris, deputada republicana que já se reelegeu uma vez e está tentando passar para o senado, andou declarando que a separação entre igreja e estado, consagrada na constituição do país, seria uma mentira porque, segundo ela, é deus quem escolhe os líderes. Além disto, ela ainda afirmou que quem vota em candidatos não cristãos está promovendo o pecado. (Rep.Harris: Church-state separation 'a lie') Para quem não lembra, foi essa Katherine Harris que declarou a vitória do George W. Bush na Florida em 2000 e lhe garantiu de forma suspeita a presidência. #

[ 14:05 ]

O Verbeat publicou sua Pesquisa Blogosfera Brasil. #

[ 12:36 ]

De todos os longas-metragens dirigidos pelo Peter Jackson, só me faltava assistir um, Braindead (Nova Zelândia, 1992), que nos EUA ganhou o título Dead Alive. Ontem uma alma caridosa conseguiu uma cópia para mim e preenchi esta lacuna da minha cultura cinematográfica. E preenchi com muito sangue e muitas vísceras e muita gosma, porque o filme é um típico representante do gênero gore. Ao menos é divertido, muito melhor que os anteriores Meet the Feebles e Bad Taste. Lembra um pouco o humor negro e o espírito quase de home made movie de The Evil Dead. #

[ 11:35 ]

Star Trek's a thesis: "It's the PhD thesis that boldly goes where no thesis has gone before. Djoymi Baker watched 700 episodes - 624 hours without ads - of Star Trek and its spin-offs, dating from 1966 to 2005, in the name of research. She analysed the series armed with an exhaustive knowledge of the characters and storylines of ancient mythology - from Homer's Odyssey down." #

[ 11:08 ]

Férias submarinas: Poseidon Undersea Resorts. #

[ 11:07 ]

Férias espaciais: Genesis I. #

terça-feira, 29 de agosto de 2006

[ 12:18 ]

O IGN fez uma lista dos Top Ten Characters From Hell (meu preferido, o Pinhead, ficou em sétimo lugar), o que me inspirou a fazer uma lista dos melhores intérpretes do demo no cinema (diabinhos menores não entram, só se qualificam interpretações do próprio chefão dos infernos, mais conhecido como Satanás ou Lucifer):

  • Silvia Pinal em Simón del Desierto (1965)
  • Christopher Lee em Poor Devil (1973)
  • Regina Casé em A Marvada Carne (1985)
  • Robert De Niro em Angel Heart (1987)
  • Viggo Mortensen em The Prophecy (1995)
  • Al Pacino em The Devil's Advocate (1997)
  • Billy Crystal em Deconstructing Harry (1997)
  • Gabriel Byrne em End of Days (1999)
  • Elizabeth Hurley em Bedazzled (2000)
  • Peter Stormare em Constantine (2005) #

    [ 11:28 ]

    Foto aérea espetacular de 1906: San Francisco in Ruins. #

    segunda-feira, 28 de agosto de 2006

    [ 20:06 ]

    Assisti em dvd Stealth (EUA, 2005), do Rob Cohen (o mesmo diretor de The Fast and the Furious e xXx). Começa como uma mistura de Top Gun com 2001: A Space Odyssey, e termina como uma mistura de Behind Enemy Lines com Knight Rider. Aventurinha militarista com crítica ao uso da tecnologia mas sem crítica ao status quo de dominação militar em estilo USA über alles. No elenco, Josh Lucas (de Poseidon), Jessica Biel (da série 7th Heaven), Jamie Foxx (Oscar por Ray) e Sam Shepard (de The Right Stuff). #

    [ 19:19 ]

    Bem de perto: Macrofotografia. #

    domingo, 27 de agosto de 2006

    [ 15:35 ]

    O filme que assistimos em Florianópolis foi Trair e Coçar É Só Começar (Brasil, 2006), dirigido pelo Moacyr Góes (sim, aquele dos filmes da Xuxa) baseado na peça teatral do Marcos Caruso. Comédia de desencontros e mal entendidos, com diálogos engraçados apesar de improváveis, e roteiro bem armado mas com final apressado e um pouco decepcionante. Destaque para a Adriana Esteves como a empregada doméstica atrapalhada que é o centro da ação. Divertidinho. #

    [ 15:24 ]

    Neste weekend eu e a Rosinha Monkees resolvemos passear em Florianópolis, principalmente para comer bem, mas não tivemos muita sorte com a programação. No sábado, chegamos cedo à cidade e fomos conhecer a região do Mercado Público Municipal (uma espécie de camelódromo glorificado, sem grandes atrativos) e da Praça XV de Novembro (que tem a famosa Figueira Centenária, árvore histórica e imponente de 1871, mas também tem mendigos com ar ameaçador), incluindo visitas a algumas boas bancas de revistas e lojas de livros usados (consegui resistir e não comprei nadica). Planejávamos almoçar num restaurante mexicano na Lagoa da Conceição, e fomos até lá com duas indicações, Señor Nachos e El Mexicano. Infelizmente, ambos estavam fechados, assim como a maior parte dos restaurantes da região. Acabamos resolvendo deixar os prazeres gastronômicos para o jantar e fomos almoçar no Beiramar Shopping Center, onde iríamos ao cinema em seguida. Como nenhum dos "restaurantes" da praça de alimentação oferecia talheres de metal e odeio comer com talheres de plástico, me contentei com uma mini-pizza do Pizza Hut. À noite, fomos ao Delícias Portuguesas, que já conhecemos e gostamos, mas eles estavam com problemas técnicos e não podiam aceitar pagamentos com cartões de crédito. Sem cheques ou dinheiro vivo, tivemos que ir em busca de outro lugar, e acabamos jantando no Restaurante do Guto, ali perto, comida italiana boa sem ser memorável. Depois de duas refeições que não correram como planejado, colocamos nossas esperanças no almoço de domingo, quando encontraríamos um casal de amigos num recomendado restaurante de frutos do mar. Chegada a hora, porém, eles cancelaram o programa (por compreensíveis problemas de saúde) e achamos melhor encurtar o passeio, voltar para Balneário Camboriú e comer um bom sushi em frente à praia. Nem isto conseguimos fazer, porque o restaurante Natsu Sushi também estava inexplicavelmente fechado. Finalmente nos conformamos com a impossibilidade de prazeres gastronômicos neste fim-de-semana e rumamos cabisbaixos para o Atlântico Shopping Center para comer uma refeiçãozinha pré-fabricada qualquer. E à noite ficaremos em casa mesmo, fazendo um lanchinho simples e despretensioso, enquanto assistimos a entrega do Emmy. #

    sexta-feira, 25 de agosto de 2006

    [ 13:03 ]

    Cinco grandes vilões da história (os números de vítimas são estimativas que variam segundo a fonte de pesquisa):

  • Tomás de Torquemada (1420-1498) - Big boss da Inquisição Espanhola, mandou torturar e matar muitos milhares de pessoas cujo comportamento não recebia o selo de aprovação da igreja católica.
  • Joseph Stalin (1878–1953) - Ditador soviético, mandou matar mais de um milhão de adversários políticos, deportou quase dois milhões, internou em campos de concentração ou em hospitais psiquiátricos mais uns cinco milhões, além de deixar morrer de fome vários milhões de camponeses.
  • Harry S. Truman (1884–1972) - Trigésimo-terceiro presidente dos EUA, ordenou os ataques a Hiroshima e Nagasaki, matando mais de duzentas mil pessoas com duas bombas atômicas.
  • Adolph Hitler (1889–1945) - Líder nazista, comandou o extermínio sistemático de mais de dez milhões de pessoas, principalmente judeus mas também comunistas, homossexuais, doentes mentais, dissidentes políticos, e outros.
  • Pol Pot (1925–1998) - Chefão do Khmer Vermelho, mandou matar intelectuais e adversários políticos, forçou evacuações de cidades e migrações de camponeses, condenou grande parte da população a trabalhos forçados, calcula-se que seja responsável por cerca de dois milhões de mortes com a justificativa de purificar o povo cambojano. #

    [ 10:40 ]

    Assisti em dvd Failure to Launch (EUA, 2006), do Tom Dey (o mesmo diretor de Shanghai Noon). Comédia romântica com todos os elementos típicos de comédia romântica: os dois se apaixonam, há um segredo, o segredo é descoberto e causa uma ruptura, e o final é completamente previsível. O interesse maior é tratar de um grupo social cada vez mais significativo, o dos solteiros trintões e quarentões que ainda moram com os pais. Matthew McConaughey é o bonitão, Sarah Jessica Parker é a mocinha, Zooey Deschanel é a amiga da mocinha, Bradley Cooper é o amigo do bonitão, Terry Bradshaw e Kathy Bates são os pais do bonitão. O infeliz título brasileiro é Armações do Amor. #

    quinta-feira, 24 de agosto de 2006

    [ 20:38 ]

    Comecei a ler Aprendendo a Filosofar em 25 Lições - do poço de Tales à desconstrução de Derrida (Zahar, 2004), que é o título brasileiro do livro Zeno and the Tortoise - how to think like a philosopher, do Nicholas Fearn. Cada capítulo fala de um filósofo a partir do seu gimmick mais famoso: Zenão e a tartaruga, a caverna de Platão, a navalha de Occam, etc. Ainda vou no começo mas estou gostando. #

    quarta-feira, 23 de agosto de 2006

    [ 23:43 ]

    Assisti em dvd 16 Quadras (16 Blocks, EUA, 2006), do Richard Donner. Bom thriller com Bruce Willis como policial alcoólatra, envelhecido e barrigudo, Mos Def como marginal bonzinho que não se cala, e David Morse como policial corrupto tentando apagar seus rastros. Sem grandes surpresas mas ainda assim divertido. #

    terça-feira, 22 de agosto de 2006

    [ 17:18 ]

    Humor inteligente em formato original: Indexed #

    [ 17:16 ]

    Bichículos: Tiny Animals On Fingers. #

    [ 11:51 ]

    Aproveitando que ontem foi exibido no Brasil o último episódio da segunda temporada de Lost, aqui vão algumas dicas de livros sobre a série (ainda não os li, aceito doações):

  • Getting Lost: Survival, Baggage, and Starting Over in J. J. Abrams' Lost, editado pelo Orson Scott Card
  • Unlocking the Meaning of Lost: An Unauthorized Guide, de Lynnette Porter e David Lavery
  • The Lost Chronicles: The Official Companion Book, de Mark Cotta Vaz #

    [ 11:10 ]

    Cometeu um crime? Vai fugir praonde? Flying Down to Rio. #

    segunda-feira, 21 de agosto de 2006

    [ 10:57 ]

    Quem autorizou os candidatos políticos a atormentar a população com carros de som vomitando jingles irritantes e pegajosos o dia inteiro? Além de invasiva e poluidora, é uma forma baixa de fazer campanha, apelando para a memória auditiva em vez de apresentar ao eleitor suas propostas de trabalho. Aqui em Balneário Camboriú os dois piores promotores dessa prática são a Christina Barrichello (PPS) e o Edson Piriquito (PMDB), anotem os nomes para não votar neles. #

    domingo, 20 de agosto de 2006

    [ 15:11 ]

    Assisti em dvd Pacto Maldito (Mean Creek, EUA, 2004), filme de estréia do Jacob Aaron Estes. Adolescentes e pré-adolescentes preparam uma vingança divertida contra o bully da escola, mas nem tudo acontece de acordo com o plano. História interessante, um drama com alguns elementos de thriller, com destaque para o elenco jovem (Rory Culkin, Ryan Kelley, Scott Mechlowicz, Trevor Morgan, Josh Peck, Carly Schroeder ) que ganhou um prêmio especial no Independent Spirit Awards pelo trabalho em conjunto. #

    [ 14:40 ]

    Li a mini-série em três partes We3 (Vertigo, 2004), quadrinhos com roteiro do Grant Morrison (de Arkham Asylum) e arte do Frank Quitely (de The Authority). Três animais (um cão, um gato, um coelho), usados num experimento de tecnologia militar e transformados em armas inteligentes, fogem do cativeiro e são perseguidos pelos milicos. Muita ação (grandes painéis com uma imagem principal e quadros menores em estilo picture-in-picture), pouco texto (os diálogos dos animais de inteligência limitada são particularmente interessantes). Bacaninha. #

    sábado, 19 de agosto de 2006

    [ 19:55 ]

    Na minha última passagem pelos EUA, assisti o documentário The Corporation (Canadá, 2003), do Mark Achbar e da Jennifer Abbott, e acabei não anotando aqui. Hoje passei o dia vendo novamente o filme e também o disco com mais entrevistas que acompanha a edição em dvd. Horas e horas de material interessantíssimo, reflexão e denúncia do papel das corporações na nossa sociedade. Tem Noam Chomsky, Milton Friedman, Naomi Klein, Michael Moore, Vandana Shiva, entre muitos outros. Imperdível. #

    sexta-feira, 18 de agosto de 2006

    [ 15:02 ]

    Aqui no Brasil: Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS. Lá na Ásia: Juiz que consultava duendes é afastado nas Filipinas. Os tribunais estão a cada dia mais divertidos. #

    quinta-feira, 17 de agosto de 2006

    [ 11:49 ]

    Sentimento blogueiro em Bob & Harv: "Eu ia escrever uma carta desaforada para aquela mulher vigarista, mas um cara do meu trabalho me dissuadiu... Então eu sublimei escrevendo esta história... É só o que posso fazer quando as coisas me incomodam - escrever sobre elas..." #

    [ 11:39 ]

    Li o álbum em quadrinhos Bob & Harv, dois anti-heróis americanos (Conrad, 2006), com arte do Robert Crumb (o Bob) e roteiro do Harvey Pekar (o Harv). Já conhecia algumas das histórias, lidas numa ou noutra revista underground, mas é mais bacana vê-las todas juntas, parece que fazem mais sentido assim. O Crumb é um craque desenhando, embora estes não sejam seus melhores trabalhos. Traço de primeira linha, mas ele já ilustrou histórias mais marcantes visualmente. O Pekar é uma espécie de Raymond Carver dos quadrinhos, com narrativas quase sem enredo, flashes da vida cotidiana, como posts de um weblog pessoal (isso muitos anos antes de surgirem os weblogs). E fica sempre a pergunta: como uma história onde quase nada acontece pode ser tão interessante? #

    [ 11:21 ]

    Na semana passada eu comentei aqui sobre o disfarce absurdo do Super-Homem. O Emilio Pacheco mandou um email apontando para uma história do super-herói onde é feita a tentativa de explicar por que ninguém percebe que Clark Kent é Superman e Superman é Clark Kent: The Master Mesmerizer of Metropolis. O episódio é interessante (principalmente por dizer "a situação é ridícula, precisamos fazer algo a respeito") mas a explicação é tão estapafúrdia que nunca mais foi mencionada. Thanks, Emilio! #

    [ 10:08 ]

    Barcamp, 16 e 17 de setembro, Florianópolis, Santa Catarina. Eu vou, e você? #

    [ 09:56 ]

    Gastronomia, direito humano, do Carlo Petrini, fundador e presidente do movimento internacional Slow Food. "Minha tese é simples: a gastronomia pertence ao domínio das ciências, da política e da cultura. Contrariamente ao que se acredita, ela pode constituir uma ferramenta política de afirmação das identidades culturais e um projeto virtuoso de confronto com a globalização em curso." #

    quarta-feira, 16 de agosto de 2006

    [ 12:51 ]

    Quando eu era criança, assisti várias vezes na televisão, em versão dublada na sessão da tarde, um filme chamado A Festa do Monstro Maluco (Mad Monster Party?, EUA, 1969), do Jules Bass. Agora descobri que estava à venda em dvd e comprei para ver novamente. É uma animação em stop-motion com versões humorísticas de monstros clássicos de filmes de terror. A história, escrita pelo Harvey Kurtzman (editor da revista Mad), é engraçadinha, com uma trama aparentemente voltada para o público infantil mas com piadas para adultos pelo meio (o final, por exemplo, é uma homenagem-paródia ao final de Some Like It Hot) e alguns trocadilhos infames (Yetch: "It's me, your Don Juan." Francesca: "I Don Juan to look at you."). O que encanta mais, porém, são os monstrinhos, criados pelo Jack Davis (desenhista da revista Mad): a criatura de Frankenstein, sua parceira (caricatura da Phyllis Diller, que dubla o personagem), o vampiro Dracula, o corcunda de Notre Dame, Jeckyl e Hyde, o homem invisível, o lobisomem, a múmia, o monstro da Lagoa Negra, o mordomo Yetch (caricatura do Peter Lorre), King Kong, o cozinheiro Mafia Machiavelli, a banda de esqueletos com perucas pop, e o exército de zumbis atrapalhados. O destaque vai para o trio central, formado pelo cientista Boris Karloff (caricatura do próprio e dublado pelo próprio), pelo hipocondríaco Felix Flankin (imitação da voz do James Stewart em dublagem do Allen Swift, que também dubla mais meia dúzia de monstros) e pela ruiva fatal Francesca (precursora da Jessica Rabbit dublada pela Gale Garnett). Divertido, especialmente para quem o conheceu nas velhas sessões da tarde. PS - Artigo em inglês sobre Mad Monster Party? e sobre a continuação em desenho animado Mad Mad Mad Monsters, com fotos dos bonecos: Mad Monsters and Parties. #

    [ 12:12 ]

    Som do dia: Bruce-Baker-Moore, mais conhecidos como BBM, reencarnação do grupo Cream com Gary Moore substituindo Eric Clapton no trio com Jack Bruce e Ginger Baker. Que eu saiba, eles só lançaram um disco, Around The Next Dream, aquele com um anjo fumando charuto na capa. Good stuff. #

    [ 12:10 ]

    Para pessoas meticulosas: 31 Different Ways To Lace Shoes. #

    terça-feira, 15 de agosto de 2006

    [ 12:06 ]

    Ontem assisti na televisão o debate entre os candidatos a presidente do Brasil, retrato da pobreza política do país. O Luciano Bivar (PSL) parece ser o único com uma proposta de mudanças estruturais, com diminuição da máquina estatal e redução radical de impostos, mas ele não tem qualquer talento para apresentar essas idéias de forma convincente. Hesitou, balbuciou, se atrapalhou com as regras do debate, e só não levou o troféu de carisma zero porque ao seu lado estava outro baluarte da falta de graça, o candidato do PDT. Christovam Buarque (PDT) acredita, ou nos quer fazer acreditar, que todos os problemas do país serão resolvidos através do investimento na educação. O que pode até ser uma estratégia inteligente para o futuro mas não vem acompanhada de soluções para questões que exigem atenção imediata (como desemprego e segurança, por exemplo). O José Maria Eymael (PSDC) evidentemente não pode ser levado a sério, assim como não pode ser levado a sério qualquer candidato que faça da religião a sua plataforma política. Ele se limitou a um discurso genérico, apontando os problemas que quer resolver sem dizer como pretende fazer isso. Intervenção divina, talvez? A Heloisa Helena (PSOL) tem um discurso forte contra os corruptos e contra os banqueiros e deve com isso conquistar muitos seguidores. Seu grande problema, porém, é a plataforma de socialismo estatizante, modelo ultrapassado a que grande parte da esquerda tupiniquim ainda está presa. Quando perguntada sobre o que faria para diminuir o inchamento da estrutura governamental, deixou bem claro que não pretende diminuir o estado e que, se possível, ainda vai agravar a situação de ineficiência e empreguismo que temos hoje. O Geraldo Alckmin (PSDB) tem todas as manhas de político ensaboado (de alguma forma, sua postura pessoal me lembra muito o Maluf), escapando das perguntas inconvenientes e repetindo os pontos que lhe interessam, mesmo que esteja escandalosamente camuflando a realidade. Insistiu, por exemplo, que durante o seu governo São Paulo se tornou uma cidade mais segura. Disse também que, como presidente, vai fazer leis, o que mostra uma certa confusão na sua cabeça entre o poder legislativo e o poder executivo. O Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teve coragem de aparecer no debate, possivelmente prevendo um bombardeio de críticas aos seus quatro anos liderando um governo de muita corrupção e poucas realizações. Se achou que, sem a sua presença, os outros candidatos trocariam farpas somente entre si, enganou-se, pois uniram-se todos no ataque ao presidente-candidato. E aquela cadeira vazia falou mais alto que todas as outras. Lamentável, tudo muito lamentável. #

    segunda-feira, 14 de agosto de 2006

    [ 15:59 ]

    A Rosinha Monkees ganhou ingressos para o show do Toquinho ontem no Teatro da Univali em Itajaí e me convidou para ir com ela. Apesar do atraso (ele entrou no palco quase uma hora depois do horário marcado), da precariedade do local (basicamente um salão de baile, redondo e sem inclinação, com cadeiras desconfortáveis) e da "atração preliminar" (um sujeito que tocava mal e cantava ainda pior), o espetáculo principal foi bacana. Abriu com Tarde em Itapuã (dele e do Vinícius de Moraes), fechou com Trem das Onze (do Adoniran Barbosa), e pelo meio tocou uma coleção de "clássicos de violão e banquinho". Não é exatamente o tipo de repertório que me entusiasma, mas o Toquinho é muito bom no violão, seja nos solos quase de jazz que inclui em todas as canções, seja nas músicas instrumentais que apresentou (Bachaninha nº1, do Paulinho Nogueira, e um potpourri brasileiro com Carinhoso, Disparada, Asa Branca e várias outras). Gostei. #

    domingo, 13 de agosto de 2006

    [ 11:56 ]

    Em minhas várias visitas a Blumenau, ainda não tinha comido realmente bem na cidade. Ontem isso mudou, porque descobrimos o restaurante Frohsinn. No alto do morro, ao final de uma estradinha de terra, com vista panorânica para o rio, eles oferecem pratos muito saborosos. Eu comi um belo filet mignon coberto com queijo, a Rosinha Monkees comeu uma truta com molho de amêndoas e alcaparras, e ainda tivemos coragem de pedir um petit gâteau como sobremesa. Yummy! #

    [ 11:36 ]

    Ontem fomos a Blumenau para uma sessão dupla de cinema. Click (EUA, 2006), do Frank Coraci, é uma fábula simpática em ritmo de comédia. Adam Sandler, arquiteto estressado, ganha do misterioso Christopher Walken um controle remoto universal que comanda sua vida como se fosse um dvd, o que lhe permite, por exemplo, saltar as discussões com sua esposa, a bonitinha Kate Beckinsale, ou as horas extras na empresa do seu chefe canastrão, David Hasselhoff. Claro que é uma premissa absurda, porque ninguém ficaria trabalhando no escritório sabendo que em casa estava a Kate Beckinsale esperando. Mas a história funciona bem como fábula moral ("family always comes first") e quase emplaca um final memorável (mas faltou coragem e encaixaram um epílogo hollywoodiano). Razoável, mas mesmo assim o melhor filme do diretor, que já cometeu atrocidades como The Waterboy. The Sentinel (EUA, 2006), do Clark Johnson, é um tradicional thriller no estilo "alguém quer matar o presidente e precisamos impedir que isso aconteça". Michael Douglas, agente do serviço secreto, torna-se suspeito de traição e é investigado por Kiefer Sutherland, agente do serviço secreto, com ajuda da bonitinha Eva Longoria, agente do serviço secreto. A trama tem alguns twists interessantes e algumas situações um pouco forçadas, mas no geral o filme é uma boa diversão, bem melhor que o longa anterior do diretor, S.W.A.T.. Aparece ainda a Kim Basinger, que continua bonitona, como primeira dama dos EUA. #

    sábado, 12 de agosto de 2006

    [ 09:22 ]

    Um dos episódios da história brasileira que considero mais interessantes é a revolta farroupilha (intencionalmente não chamo de revolução farroupilha, como ficou mais conhecida, porque sem troca de classes no poder e sem grandes mudanças estruturais, não merece o rótulo de revolução). Infelizmente, não é fácil encontrar literatura sobre o assunto, mesmo em livrarias do Rio Grande do Sul. Aproveitei uma passagem pela capital gaúcha para pesquisar o tema numa boa loja de livros usados, a Livraria Lazer (que fica ali na rua dos Andradas, pertinho da Casa de Cultura Mario Quintana). Achei três livros: A Revolução Farroupilha (Brasiliense, 1985), da Sandra Jatahy Pesavento, Revolução Farroupilha, a revisão dos mitos gaúchos (Movimento, 1992), do Luiz Roberto Lopez, e Revolução Farroupilha, cronologia do decênio heróico (Martins Livreiro, 2003), do Antonio Augusto Fagundes (este último, autografado). Esta semana li os dois primeiros, que abordam a guerra dos farrapos do ponto de vista sócio-econômico, ressaltando que foi fundamentalmente uma revolta da elite dos proprietários de terra gaúchos em defesa dos seus direitos, e não uma manifestação popular e igualitária como muitas vezes é apresentada. Leitura muito interessante. Agora quero pegar o terceiro livro, que é um relato cronológico dos fatos da revolta de 1835 a 1845. #

    [ 08:40 ]

    Circulando pela blogosfera: o Alex Castro inventa o teste Você É Viciado em Blogs? e gentilmente me inclui na lista de blogueiros famosos; o Fred Neumann se inspira numa foto minha para criar o poema Cachorros no campo, não. Thanks! #

    sexta-feira, 11 de agosto de 2006

    [ 10:50 ]

    Som do dia: Rainbow, rock dos anos setenta, particularmente o álbum Rising, aquele com a mãozona agarrando um arco-íris, com Ronnie James Dio e Ritchie Blackmore em grande forma. "We built a tower of stone / With our flesh and bone / Just to see him fly / Don't know why / Now where do we go?" (Stargazer) #

    [ 10:42 ]

    Leituras em quadrinhos: retomei a série Forgotten Realms: the Dark Elf Trilogy, contando a saga do Drizzt Do'Urden, com os episódios 6 (o terceiro da segunda trilogia, Exile), 7 e 8 (os dois primeiros da terceira trilogia, Sojourn). Agora só falta o último episódio, e depois quero ler os livros originais do R.A. Salvatore, porque gostei da história. #

    [ 10:35 ]

    Li o álbum de cartuns The Book of Bunny Suicides (Plume, 2003), do Andy Riley. Humor negro de primeira categoria, imaginativo e muito engraçado. Recomendo. #

    quinta-feira, 10 de agosto de 2006

    [ 17:12 ]

    Assisti em dvd End Game (EUA, 2006), do Andy Cheng. Trama de assassinato do presidente dos EUA, com a bonitinha Angie Harmon (da série Law & Order) se juntando ao esforçado Cuba Gooding Jr. (Oscar por Jerry Maguire) numa investigação improvável e de final previsível. Aparecem ainda James Woods e Anne Archer. É tão fraquinho que nem passou pelos cinemas, a MGM lançou o filme direto em dvd. #

    [ 16:07 ]

    Jogo bacaninha: Tomb of Doom. Lá pelo meio tem uma homenagem ao clássico The Secret of Monkey Island. #

    quarta-feira, 09 de agosto de 2006

    [ 15:48 ]

    Uma coisa que para mim destrói completamente a seriedade de qualquer filme com o Super-Homem, ainda mais do que tramas absurdas (Superman III, aquele com o Richard Pryor, deve levar o prêmio) ou abolição das leis da física (este novo Superman Returns tem cenas de dar arrepios em professores de ciências mas acho que nada supera o primeiro Superman, com o Christopher Reeve invertendo a rotação da Terra para fazer o tempo voltar), é aquela bobagem de ele botar uns óculos e ninguém perceber que é a mesma pessoa. Todas as vezes que o Clark Kent aparece "disfarçado" eu tenho vontade de rir. #

    [ 15:43 ]

    Melhor Super-Homem das telas: Christopher Reeve (Superman, 1978). Melhor Lois Lane das telas: Teri Hatcher (The New Adventures of Superman, 1997). Melhor Lex Luthor das telas: Kevin Spacey (Superman Returns, 2006). Menção Honrosa Jovem Lex Luthor: Michael Rosenbaum (Smallville, 2001). Melhor Perry White das telas: Frank Langella (Superman Returns, 2006). Melhor Jimmy Olsen das telas: Jack Larson (Adventures of Superman, 1957). #

    [ 15:27 ]

    Ontem fui ao cinema assistir Superman Returns (EUA, 2006), do Bryan Singer. Não encanta nem decepciona. Acabei escrevendo um texto sobre ele para o Burburinho (que está em férias mas ainda burburinha): Superman Returns, um Filme Religioso. #

    [ 14:18 ]

    Som do dia: Madeleine Peyroux, que soa como se Billie Holiday fosse uma mocinha branca do século XXI. Ignore o fato de estar em voga como trilha sonora de comédias românticas (Monster-in-Law, Last Holiday, Failure to Launch) e ouça as músicas sem pensar nos filmes. Classy. #

    terça-feira, 08 de agosto de 2006

    [ 12:35 ]

    Não gosto muito de comer em restaurantes que vendem comida por peso, aqueles buffets enormes com os alimentos expostos às intempéries e perdendo o pouco sabor que ganharam ao serem preparados em panelões de dar inveja a cantina de penitenciária. Mas, vez por outra, por descuido ou preguiça, acabo visitando uma dessas afrontas à gastronomia, templo de celebração da quantidade sobre a qualidade. Então, talvez para me distrair da falta de graça da refeição, fico observando os tipos de freqüentadores que se repetem de restaurante para restaurante. Aqui vai uma breve galeria com dez modelos habituais:

  • O Indeciso: pára na fila, segurando o prato vazio, com o olhar saltando de uma comida para outra, sem saber o que vai pegar, causando congestionamentos de tráfego.
  • O Indeciso Ativo: variação do tipo anterior, pára na fila com o garfo saltando de uma comida para outra, mudando de idéia cada vez que espeta alguma coisa, igualmente causando congestionamentos de tráfego.
  • O Saltador Eventual: não se sente obrigado a esperar na fila nos trechos com comida que não lhe interessa, e vai avançando por trás de quem se serve para chegar rapidamente ao seu próximo ponto de interesse; causa um certo tumulto sem achar que está atrapalhando.
  • O Saltador Cirúrgico: variação do tipo anterior, sabe exatamente o que quer (geralmente come a mesma coisa todos os dias) e vai diretamente aos seus pratos preferidos, ignorando solenemente a existência de uma fila e a existência da civilização ocidental.
  • O Contramão: sempre aparece alguém que não percebeu que a comida está organizada na seqüência saladas, comidas quentes, sobremesas, ou que todos os outros clientes estão seguindo em sentido oposto, criando sempre o risco de colisões e pratos derrubados.
  • O Fiscal: eterno candidato a síndico de edifício, seu objetivo principal não é escolher a comida mas sim controlar o bom andamento da fila, o que tenta fazer com olhares condenatórios, resmungos revoltados e, em último caso, reclamações a algum funcionário que passe por perto.
  • O Observador: ao mesmo tempo que abastece seu prato de comida não deixa de observar atentamente o que os vizinhos de fila estão escolhendo, olhando fixamente e sem pudor para os pratos alheios; constrangedor mas fácil de ser ignorado.
  • O Comentarista: variação do tipo anterior, não se contenta em observar os pratos alheios e dispara comentários sobre o que os vizinhos estão escolhendo ("hmmm... essas batatas estão com boa cara hoje"); constrangedor e difícil de ser ignorado.
  • O Crítico: este vai comentando as opções do buffet, geralmente de forma negativa, usando seu vasto conhecimento de culinária ("pimentão verde não combina com esse tipo de carne, fica com um gosto estranho") e nutrição ("com tanta cebola assim isso só pode dar gases"); alguns são capazes de destruir sua refeição.
  • O Glutão: não consegue resistir ao chamado da gula e começa a comer enquanto ainda está na fila (é atraído especialmente por batatas fritas e bolinhos variados), finge ignorar que está na verdade comendo aquilo sem pagar (pun intended).

    Com um pouco de sorte, é possível testemunhar curiosos encontros entre estes tipos. De particular interesse é ver um confronto entre um fiscal e um saltador cirúrgico, ou entre um crítico e um glutão. Diversão garantida. #

    segunda-feira, 07 de agosto de 2006

    [ 19:53 ]

    Assisti em dvd Elizabethtown (EUA, 2005), do Cameron Crowe. Roteiro um pouco desconjuntado mas muito interessante, não se decide entre as várias histórias a contar (reflexão sobre sucesso e fracasso, drama familiar com a morte do pai, romance inesperado com a aeromoça, roadmovie celebrando pontos pitorescos dos EUA) porém pelo caminho tem cenas e diálogos que valem o filme. Os papéis principais são do Orlando Bloom (que há muito tempo eu não via desarmado na tela: espadas nos três The Lord of the Rings, nos dois Pirates of the Carebbean, e ainda em Troy e Kingdom of Heaven; armas de fogo em Ned Kelly e Black Hawk Down) e da Kirsten Dunst (a Mary Jane Watson dos três Spider-Man mas sempre na memória como a menina-vampira de Interview with the Vampire), e aparecem também Susan Sarandon e Alec Baldwin. Interessante, mesmo sem ser muito bom. #

    [ 10:26 ]

    Leitura do dia: a revista que a Rosinha Monkees trouxe da sua viagem a São Paulo, Os Segredos de Lost, edição especial da SuperInteressante só sobre a série dos náufragos na ilha misteriosa. E esta noite o canal AXN mostra o vigésimo-primeiro (ou ante-ante-penúltimo) episódio da segunda temporada, que pretendo assistir novamente. #

    sábado, 05 de agosto de 2006

    [ 18:31 ]

    Sessão dupla em dvd, com filmes de animação em 3d. Final Fantasy VII: Advent Children (Japão, 2005), de Tetsuya Nomura e Takeshi Nozue, é uma adaptação do videogame homônimo, o que aparentemente explica o número sete no título, já que não fizeram seis filmes antes deste (que eu saiba, o único Final Fantasy cinematográfico até agora tinha sido Final Fantasy: The Spirits Within). Trama muito confusa para quem não conhece a série através dos jogos (particularmente irritantes são os personagens que não sabemos quem são surgindo do nada no meio da história para ajudar o protagonista). Interesse puramente estético, por causa de algumas cenas de luta, mas nem mesmo isso chega a impressionar. Chicken Little (EUA, 2005), do Mark Dindal, é uma diversão bem mais simples e direta. Boa animação, historinha razoável, e algumas cenas muito engraçadas. Destaque para vozes famosas por trás dos bonequinhos animados: Zach Braff (de Scrubs), Patrick Stewart (de Star Trek), Steve Zahn (de Sahara), Joan Cusack (de In & Out), e até, já no fim do filme, Adam West (o Batman barrigudo da série de televisão dos anos sessenta). Bacaninha. #

    sexta-feira, 04 de agosto de 2006

    [ 22:37 ]

    Li o livro Armadilha Mortal (L&PM, 1997), do Roberto Arlt (1900-1942). São sete contos criminais, originalmente publicados em jornais, do autor argentino considerado um dos pioneiros do gênero em seu país. Alguns tratam de enigmas quase no estilo de Poe, Leroux e Doyle, como O Enigma das Três Cartas, O Mistério dos Três Sobretudos e Um Crime Quase Perfeito. Outros também têm trama de mistério mas, contados ao contrário, tiram o foco da resolução para abordar outros aspectos do enredo, como A Pista dos Dentes de Ouro e A Vingança do Macaco (inspirado em The Murders in the Rue Morgue?). Os dois melhores, para mim, são os que contam os crimes de forma direta e com pequenas surpresas no final, numa prosa que chega a lembrar filmes em preto e branco com personagens de chapéus bogartianos, A Dupla Armadilha Mortal (sobre espionagem militar) e Um Argentino entre Gângsteres (que dá título à edição argentina do livro e tem um engenheiro raptado tentando preparar sua fuga). Gostei, vou procurar mais coisas do Roberto Arlt. #

    quinta-feira, 03 de agosto de 2006

    [ 14:08 ]

    Assisti em dvd As Férias da Minha Vida (Last Holiday, EUA, 2006), do Wayne Wang. Simpático mas absurdamente previsível e inverossímil. Elenco misturadíssimo, com Queen Latifah e LL Cool J (ambos saltando do hip-hop para as telas), Timothy Hutton e Gérard Depardieu (ambos na fase descendente da carreira), e a bonitinha Alicia Witt (de Ring of the Nibelungs e The Upside of Anger). O mais estranho é que se trata de uma refilmagem (o original é de 1950) e Queen Latifah recria o papel que já foi do Alec Guinness (dono de um Oscar por The Bridge on the River Kwai e outro, honorário, pela sua carreira, mas conhecido pelos mais novos como Obi-Wan Kenobi). Muito, muito, muito fraco. #

    [ 13:26 ]

    Texto imperdível sobre a decisão de jogar bombas atômicas no Japão em 1945: The Hiroshima Myth. "Every year during the first two weeks of August the mass news media and many politicians at the national level trot out the 'patriotic' political myth that the dropping of the two atomic bombs on Japan in August of 1945 caused them to surrender, and thereby saved the lives of anywhere from five hundred thousand to one million American soldiers, who did not have to invade the islands. Opinion polls over the last fifty years show that American citizens overwhelmingly (between 80 and 90%) believe this false history which, of course, makes them feel better about killing hundreds of thousands of Japanese civilians (mostly women and children) and saving American lives to accomplish the ending of the war." #

    [ 12:01 ]

    O Laboratório de Patinhas: as mudanças de linguagem da história da Disney publicada ao longo de meio século. #

    quarta-feira, 02 de agosto de 2006

    [ 12:06 ]

    Assisti em dvd A Cor de um Crime (Freedomland, EUA, 2006), do Joe Roth. Interpretações ótimas (Samuel L. Jackson, Julianne Moore, Edie Falco), boa trama policial com repercussões sociais, mas achei a narrativa um pouco irregular e passei o tempo todo com a impressão de estar assistindo um livro mal adaptado, com roteiro demasiadamente enamorado de algumas cenas que quebram o ritmo do filme, e oscilando entre vários gêneros (investigação criminal, drama psicológico, denúncia de tensão racial). Depois fui descobrir que era mesmo uma adaptação literária e que o roteirista (Richard Price, que também escreveu Sea of Love e o excelente curta Life Lessons, parte de New York Stories) era também o autor do livro homônimo. #

    [ 11:46 ]

    Para fãs de Luke Skywalker, Han Solo e seus amigos (e inimigos também): Wookieepedia. #

    [ 11:45 ]

    Para fãs de Kermit, Miss Piggy e seus amigos: Muppet Wiki. #

    terça-feira, 01 de agosto de 2006

    [ 22:18 ]

    Assisti em dvd O Elo Perdido (Man to Man, GB-França-África do Sul, 2005), do Régis Wargnier. Joseph Fiennes vai à África e, com a ajuda de Kristin Scott Thomas, rapta um casal de pigmeus para um estudo antropológico na Inglaterra do século XIX. Drama interessante desnudando a empáfia etnocentrista apoiada em cientificismo equivocado, típica não só do colonialismo do passado mas também encontrável em atitudes imperialistas de hoje. #

    [ 12:22 ]

    Som para noites de chuva e vinho: A Girl Called Eddy. #

    [ 12:20 ]

    Filminhos de animação com massa de modelar (e não só): Zaramella. #