quarta-feira, 31 de outubro de 2007

[ 23:02 ]

Balanço de outubro: assisti 11 filmes e 31 episódios de séries de tv; li um livro (The Currents of Space) e ouvi 3 audiobooks (Harry Potter and the Order of the Phoenix, Harry Potter and the Half-Blood Prince, Harry Potter and the Deathly Hallows); fui a um show (Dianne Reeves), 2 eventos (Small Press Expo SPX 2007 e Dying to Write 2007), 3 exposições e 10 palestras (incluindo Ken Follett, Stephen Colbert, Katherine Neville e Laura Lippman). #

[ 16:31 ]

Hoje consegui terminar o jogo Avernum 4. Finalmente invadi a fortaleza da vilã Rentar-Irhno e dei fim aos seus planos de dominação e vingança. Foram muita e muitas horas divertidas explorando cavernas, resolvendo mistérios e matando monstros. Agora fico aguardando a publicação do Avernum 5. #

[ 09:50 ]

Na temporada passada quase não acompanhei os jogos da NBA, mas vou tentar assistir mais nesta temporada, que começou ontem. Primeiro vi o campeão San Antonio Spurs derrotando sem grandes problemas o Portland Trail Blazers (106 x 97), e continuo não conseguindo me entusiasmar com o basketball quase burocrático da equipe texana. O Manu Ginóbili é animado, mas o Tim Duncan parece estar sempre com sono. Depois vi o Los Angeles Lakers perder esperneando para o Houston Rockets (95 x 93). O Kobe Bryant fez 45 pontos e percebeu mais uma vez que, apesar de ser possivelmente o melhor jogador da liga atualmente, não consegue vencer sozinho uma partida. Ele deve estar lamentando até hoje ter destruído a parceria com o Shaquille O'Neal que rendeu aos Lakers o campeonato em 2000, 2001 e 2002. #

[ 09:25 ]

Hoje completo um ano nos EUA. #

terça-feira, 30 de outubro de 2007

[ 19:34 ]

Som do dia: Madeleine Peyroux. Jazz calminho para dias calminhos. Gosto mais do seu álbum de 2004, Careless Love, que do mais recente, de 2006, Half the Perfect World, que também é bom mas não tanto. #

[ 12:17 ]

Ontem ainda vi mais duas exposições na National Gallery of Art. Let the World In é uma coleção de gravuras do Robert Rauschenberg, algumas muito bacanas, combinando imagens de jornais e revistas, outras menos entusiasmantes. Colocaram lá também, junto com as gravuras, aquela porta onde ele colou um monte de caixas de papelão, a Cardbird Door, brincadeira de mau gosto completamente atrasada (Marcel Duchamp fez muito melhor que isto uns cinqüenta anos antes com seus readymades). The Art of the American Snapshot é uma coleção de fotos feitas por amadores entre 1888 e 1978. No início parece que o interesse é somente histórico, mas com o passar do tempo (a exposição está organizada cronologicamente) vão surgindo trabalhos muito interessantes em termos de concepção e enquadramento. Bacaninha. #

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

[ 19:15 ]

Com a tarde livre, rumei imediatamente para a National Gallery of Art para visitar a exposição do J.M.W. Turner. Eu tinha dezenove aninhos quando vi pela primeira vez, na Tate Gallery, um quadro do Turner, Snow Storm - Steam-Boat off a Harbour's Mouth, e fiquei encantado com aquela representação paisagística beirando o abstracionismo, ao mesmo tempo contando uma história e fazendo uma afirmação estética fortíssima. Fui logo procurar mais trabalhos do artista e descobri que ele era capaz de passar de cenas épicas tão detalhadas como as do Claude Lorrain (exemplo: The Decline of the Carthaginian Empire) para devaneios pré-impressionistas de dar inveja ao Claude Monet (exemplo: Rain, Steam and Speed). A exposição na National Gallery of Art é magnífica, com mais de cento e cinqüenta obras cobrindo toda a carreira do Turner. Imperdível. #

[ 18:53 ]

Na semana passada, escapei da primeira onda de demissões na Revolution Health. Esta semana, ainda recuperando o fôlego, não escapei da inesperada segunda onda. Hoje de manhã recebi uma oferta de desligamento da empresa (que não posso comentar, pois faz parte do pacote um acordo de confidencialidade). Assim, dou início a um repentino mas merecido período de férias. #

domingo, 28 de outubro de 2007

[ 16:51 ]

Terminei o livro Harry Potter and the Deathly Hallows, o último da série Harry Potter, da J.K. Rowling. Gostei mais do que pensei que iria gostar. Talvez por não ter tido que esperar anos pela conclusão da história, como os fãs que começaram a ler a série no final dos anos noventa, ou talvez por não ter gostado tanto assim de alguns dos livros intermediários, e por isto não ter criado uma expectativa tão grande, achei este sétimo volume bem satisfatório. Alerta para quem ainda não sabe como termina a saga do bruxinho inglês e quer continuar sem saber: pare de ler este post agora porque vou comentar aspectos importantes da trama. Aviso dado, aqui vão algumas observações rápidas. Para uma série supostamente escrita para crianças, os temas são extremamente sombrios. De certa forma, o tema central é a morte e a sensação de perda. Harry já começa órfão de pai (James Potter) e mãe (Lily Potter), para ir perdendo no decorrer da história um colega de escola (Cedric Diggory), o padrinho (Sirius Black), o mentor (Albus Dumbledore), o mascote (Hedwig), e vários amigos e aliados (Mad-Eye Moody, Dobby, Fred Weasley, Remus Lupin, Nymphadora Tonks, e outros). No final, quase inevitavelmente, o próprio Harry tem que enfrentar a morte, numa reviravolta com tons cristãos (o herói é aquele que morre para salvar os outros mas como recompensa retorna ao mundo dos vivos). Algumas destas mortes rendem cenas muito boas, como por exemplo o enterro do Dobby (a morte do elfo acaba sendo muito mais triste que, por exemplo, a morte do Dumbledore, um personagem mais importante mas cujo final não é inesperado - o mentor tem que ser eliminado para que o herói possa assumir integralmente seu papel, assim como o Gandalf morre para o Frodo amadurecer, assim como o Obi-Wan Kenobi morre para o Luke Skywalker amadurecer, etc) ou o retorno dos mortos queridos (James, Lily, Sirius, Remus) para acompanhar Harry numa última batalha (o que lembra um pouco, em escala menor, os Dead Men of Dunharrow juntando-se ao Aragorn para a batalha de Pelennor Fields em The Return of the King). Outro tema sempre presente na série Harry Potter é o da pureza da raça, do preconceito contra os muggles e contra os mestiços, um paralelo direto (mesmo que não intencional) com as campanhas nazistas pela pureza da raça. Tudo isto me parece positivo, melhor conversar abertamente com crianças sobre coisas desagradáveis da realidade que tentar mantê-las protegidas numa disneylândia onde tudo é alegria artificial. O ponto negativo da série, para mim, é o protagonista. Harry Potter começa como menino mimado (maltratado pelos tios mas idolatrado pela comunidade dos feiticeiros), passa por obstáculos somente porque recebe constante ajuda de outras pessoas, especializa-se em decisões pouco lógicas, e transforma-se em adolescente enfadonho, teimoso e irritadiço. O Harry Potter adulto do epílogo do último livro talvez até seja uma pessoa bacana, resultado do aprendizado dos seus percalços e desventuras, mas o Harry Potter dos onze aos dezessete anos que vemos como herói em toda a série é um sujeitinho pouco merecedor do rótulo de herói. #

sábado, 27 de outubro de 2007

[ 20:39 ]

Passei o dia na conferência Dying to Write 2007, promovida pela associação Mystery Writers of America. Assisti palestras e conversei com a Katherine Neville (The Eight, A Calculated Risk, The Magic Circle), com o Chris Grabenstein (Tilt a Whirl, Mad House, Whack a Mole), com a Kathryn Jensen (autora de trocentas novelas românticas), com a Laura Lippman (Baltimore Blues, Charm City, Butchers Hillcom), com o John Lamb (The Mournful Teddy, The False-Hearted Teddy, The Crafty Teddy), e com a Donna Andrews (Murder with Peacocks, Murder with Puffins, Revenge of the Wrought Iron Flamingos). A única palestra que não me agradou foi a da Kathryn Jensen, cheia de regrinhas primárias e pouco imaginativas. A melhor apresentação foi, sem qualquer dúvida, a da Laura Lippman, que é extremamente simpática, direta e perspicaz. No geral, foi um dia divertido e proveitoso. #

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

[ 14:08 ]

Hoje é o dia do lançamento oficial do Leopard, o novo sistema operativo da Apple, também conhecido como Mac OS X 10.5. As lojas só começam a vender o software às seis da tarde mas, como encomendei com antecedência, o meu pacotinho chegou pelo correio esta manhã e o Leopard já está rodando no meu Mac Pro. Instalação descomplicada e sem percalços. A primeira coisa a chamar a atenção foi o novo Finder, com interface 3d e preview de vários formatos, uma pequena maravilha. Mas há trocentas outras novidades a explorar, das áreas de trabalho virtuais do Spaces ao Windows rodando dentro do Mac graças ao Boot Camp. Por enquanto, estou muito satisfeito com a nova aquisição. #

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

[ 22:46 ]

Depois de ver tanta gente elogiando, me rendi e assisti em dvd Knocked Up (EUA, 2007), do Judd Apatow. A impressão geral foi de decepção. Apesar da "novidade" de colocar uma loiraça estonteante em relacionamento amoroso com um gordinho apatetado, o roteiro segue o velho modelo conservador de inúmeras comédias românticas. E nem é muito engraçado. Em RPM (risadas por minuto), não chega nem perto do filme anterior do diretor, The 40 Year Old Virgin. #

[ 22:39 ]

Som do dia: The Puppini Sisters. O álbum Betcha Bottom Dollar tem deliciosas versões retrô de Wuthering Heights (Kate Bush), I Will Survive (Gloria Gaynor), Heart of Glass (Blondie), e várias outras. #

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

[ 23:18 ]

Por recomendação do meu pai, assisti The Condemned (EUA, 2007), do Scott Wiper. Um milionário (Robert Mammone, o AK da trologia The Matrix) produz um reality show, a ser transmitido pela internet, onde dez condenados à morte são jogados (literalmente) numa ilha e competem para ser o único sobrevivente e conquistar a liberdade. Não parece uma idéia muito promissora, mas o filme é bacaninha, com o Steve Austin (sim, o astro da luta livre nos EUA) como herói e o Vinnie Jones (sim, o astro do futebol inglês) como vilão. Diversão razoável para quem gosta de filmes de ação com muita pancadaria. #

[ 20:02 ]

Ontem e hoje foram dias difíceis no escritório. Primeiro, na terça-feira, veio a notícia pelo weblog Valleywag: Revolution Health to lay off 70 this Thursday. Algumas horas depois, um comunicado oficial do presidente da empresa confirmou o corte de cerca de 25% dos funcionários. Esta manhã a notícia estava no Washington Post: Case's Revolution Health to Lay Off 60 Workers in Restructuring. Mas só por volta das dez da manhã ficamos sabendo quem seriam as 63 pessoas a deixar a empresa e as 181 a manter seus empregos. Eu, felizmente, escapei do facão corporativo (ao menos desta vez), mas uma situação destas é sempre desagradável, tanto para os que vão como para os que ficam. Agora a próxima fase é de reorganização. #

terça-feira, 23 de outubro de 2007

[ 21:33 ]

Dois filmes com gárgulas em dvr. O primeiro, Gargoyle: Wings of Darkness (EUA, 2004), do Jim Wynorski, é tão ruim que não consegui assistir até o final. Diálogos primários, interpretações pífias, roteiro constrangedor. Michael Paré (que nos anos oitenta, quando estrelou Streets of Fire, era um ator promissor) e Sandra Hess (chujo papel mais memorável deve ter sido em Nick Fury: Agent of Shield) lideram o elenco. Depois desta bobagem, o fraquinho Reign of the Gargoyles (EUA, 2007), do Ayton Davis, até pareceu melhor do que realmente é. Nazistas e gárgulas contra milicos jovenzinhos e arrogantes, ficamos torcendo pela vitória dos monstros. #

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

[ 20:24 ]

Assisti em dvd a mini-série Broken Trail (EUA-Canadá, 2006), dirigida pelo Walter Hill, mistura de western clássico (rancheiros levando manadas de cavalos de um estado a outro, foras-da-lei em busca de lucro e vingança) com western contemporâneo (visão crítica sobre o papel das mulheres, visão crítica sobre o papel dos imigrantes). A história é contada sem pressa, a fotografa é bacana, e as interpretações do Thomas Haden Church e do Robert Duvall mereceram os Emmys recebidos (um como ator principal, outro como coadjuvante). Gostei. #

domingo, 21 de outubro de 2007

[ 20:02 ]

Fui ao cinema assistir Michael Clayton (EUA, 2007), estréia na direção do roteirista Tony Gilroy (The Devil's Advocate, Armageddon, The Bourne Identity). Bom thriller com tramóias de empresários sem escrúpulos e advogados quase sem princípios. O George Clooney faz um bom protagonista sem sorriso mas quem deve levar uma indicação ao Oscar é o Tom Wilkinson por seu personagem fora de controle. Gostei e recomendo. #

[ 19:42 ]

Agora que o verão ficou para trás e as temperaturas começaram a cair, voltei às minhas explorações gastronômicas. Ontem fui jantar com a Sara no Paper Moon, simpático restaurante italiano em Georgetown. Comi manicotti recheado com espinafre e ricotta, acompanhado de um Batasiolo Dolcetto D'Alba. #

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

[ 22:24 ]

Cheguei agora do Lisner Auditorium, onde fui ver o Stephen Colbert sendo entrevistado pelo Tim Russert. Na tv ele interpreta um fanfarrão direitista, reacionário e totalitarista. No palco, felizmente, ele não vestiu o personagem e se mostrou simpático, modesto e divertido. A caricatura que ele criou para o seu programa, mistura de várias personalidades televisivas (mas principalmente o fascistóide Bill O'Reilly), serve como modelo de ridículo: como o próprio Colbert diz, quanto mais parecida com ele estiver uma figura real, mais devemos suspeitar dela. Eu já cansei e não assisto mais The Colbert Report, mas só pelo seu discurso no ano passado no White House Correspondents' Association Dinner, ele merece o meu respeito. O auditório esta noite estava completamente lotado e o Colbert foi aplaudidíssimo pelos fãs. #

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

[ 10:02 ]

StupidFilter: "Too long have we suffered in silence under the tyranny of idiocy. In the beginning, the internet was a place where one could communicate intelligently with similarly erudite people. Then, Eternal September hit and we were lost in the noise. The advent of user-driven web content has compounded the matter yet further, straining our tolerance to the breaking point. It's time to fight back." #

[ 09:58 ]

Entrei no sétimo e último audiobook da série, Harry Potter and the Deathly Hallows. Parece que vai ser mais movimentado que os anteriores, com várias tramas e subtramas para serem resolvidas. #

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

[ 21:50 ]

Hoje fui ao Navy Memorial Auditorium assistir o Jonathan P. Gardner, astrofísico da NASA, falando sobre The Beginning and End of the Universe. Ele apresentou, em linguagem quase compreensível para leigos, as teorias mais recentes sobre big bang, inflação cósmica, dark matter, dark energy, multiverso, supercordas, y otras cositas más. Interessante. #

[ 09:42 ]

Hoje eu vi um sujeito muito mais viciado que eu em jogos de computador: de manhã cedo, subindo as escadas da estação do metrô, ele carregava um laptop aberto enquanto jogava Civilization sem tropeçar nos degraus. #

terça-feira, 16 de outubro de 2007

[ 13:02 ]

O professor Randy Pausch, um dos criadores do software Alice, foi diagnosticado com câncer e tem poucos meses de vida. Sem se deixar abater, deu uma palestra memorável na Carnegie Mellon University: Dying 47-Year-Old Professor Gives Exuberant 'Last Lecture'. Reserve uma hora e quarenta e cinco minutos e assista do início ao fim. #

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

[ 18:50 ]

Terminei o sexto livro da série da J.K. Rowling, Harry Potter and the Half-Blood Prince. A primeira metade é aborrecida, cheia de intrigas desportivas e romancezinhos adolescentes. A segunda parte é muito melhor, com bons momentos de aventura (particularmente Harry e Dumbledore em busca de um horcrux e uma batalha em Hogwarts), explicações de detalhes de outros livros (encaixando algumas peças que nem sabíamos que eram parte do puzzle) e um final um pouco surpreendente (a famosa morte de um personagem importante). Há também uma tentativa de redefinir a tal profecia do livro anterior, mas o resultado é só a mesma coisa com um nome diferente. #

domingo, 14 de outubro de 2007

[ 21:47 ]

Avernum 4 é altamente viciante. No início estranhei um pouco a interface diferente dos jogos anteriores e a simplificação de alguns mecanismos (não é mais necessário ter munição para usar arco e flecha, desapareceram as passagens secretas, etc) mas agora estou imerso na história e me divertindo muito com as múltiplas missões que o jogo oferece. Horas e horas passadas em frente ao computador. #

[ 10:24 ]

Assisti ontem no Sci-FI Channel Wraiths of Roanoke (EUA-Bulgária, 2007), do Matt Codd. Inspirado na famosa história de Roanoke, a colônia que desapareceu no final do século XVI, o filme oferece uma explicação para o mistério: a ilha era assombrada por espectros que dizimaram a população da colônia. Adrian Paul (o Duncan MacLeod da série Highlander) é o líder dos azarados colonos num roteiro fraco e sem surpresas. #

sábado, 13 de outubro de 2007

[ 22:52 ]

Hoje fui a Bethesda visitar a Small Press Expo SPX 2007, convenção de quadrinistas de editoras pequenas e minúsculas. Fiquei surpreso com o tamanho do evento, muito maior que quando estive lá em 2003, com muitas centenas de artistas e visitantes. A única pessoa conhecida que encontrei foi o (agora cabeludo) Jeff Smith, que entrevistei para a velha Esfera em 1999, bem antes de ele completar a série Bone. Como é habitual neste tipo de evento, voltei para casa com a mochila cheia de revistas, catálogos e cartões distribuídos por lá. #

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

[ 23:21 ]

Hoje começou uma nova série criminal na tv, Women's Murder Club, baseada na série homônima de livros do James Patterson. O primeiro episódio foi bacaninha, uma mistura de Law & Order (a investigação policial) com Desperate Housewives (os relacionamentos românticos das protagonistas). O clube é formado pela detetive Lindsay Boxer (a bonitinha Angie Harmon, de Law & Order), pela promotora Jill Bernhardt (a loirinha Laura Harris, de The Faculty e The Calling), pela médica legista Claire Washburn (Paula Newsome, que já apareceu em Heroes, NYPD Blues, ER, e trocentas outras séries) e pela jornalista Cindy Thomas (da série Point Pleasant). A história parece interessante, combinando o tradicional "caso da semana" com um arco dramático envolvendo um serial killer que costura a boca das suas vítimas. #

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

[ 22:46 ]

Hoje fui ao auditório do Department of Interior ver o Ken Follett. Não sou exatamente fã do autor, só assisti o filme baseado no seu Eye of the Needle no início dos anos oitenta e li o seu famoso The Pillars of the Earth no início dos anos noventa. Agora ele está lançando World Without End, uma continuação de The Pillars of the Earth, não com os mesmos personagens mas com seus descendentes duzentos anos mais tarde, o que coincide com a chegada da peste negra à Inglaterra. Eu estava esperando uma palestra mas em vez disto tivemos uma entrevista, o que não seria ruim se a entrevistadora não tivesse insistido em falar tanto quanto o entrevistado. Felizmente o Ken Follett aproveitou o pouco tempo disponível para dizer coisas interessantes sobre o seu processo de criação e sobre a pesquisa que fez para o livro. #

terça-feira, 09 de outubro de 2007

[ 20:14 ]

Assisti em dvr Leprechaun (EUA, 1993), do Mark Jones. Mais comédia que filme de horror, é a história de um duende irlandês aterrorizando um grupo de jovens enquanto tenta recuperar seu tesouro. Warwick Davis, o herói anão de Willow, interpreta o leprechaun (com uma máscara que parece ter saído de uma loja de artigos para halloween) e Jennifer Aniston faz sua estréia no cinema (com um shortinho que é a coisa mais memorável do filme). Fraquinho. #

segunda-feira, 08 de outubro de 2007

[ 16:40 ]

Depois de anos e anos sendo rotulado como inútil, agora o apêndice foi reabilitado: Appendix Isn't Useless At All: It's A Safe House For Good Bacteria. Inúteis de todo o mundo, regozijai-vos, pois ainda existe esperança. #

[ 08:21 ]

Novo audiobook no iPod: Harry Potter and the Half-Blood Prince, da J.K. Rowling. #

[ 08:21 ]

Novo livro de sci-fi na mesinha de cabeceira: Spaceman Blues. #

domingo, 07 de outubro de 2007

[ 12:19 ]

Jogo da vez: Avernum 4. Nova interface (mais simplificada), novos gráficos (mais bonitinhos), nova aventura (anos depois do primeiro jogo, voltamos aos subterrâneos). #

[ 12:16 ]

Terminei as quatro missões originais de Blades of Avernum e mais meia dúzia das missões disponíveis para download. Agora vou deixar o jogo de lado por uns tempos para me dedicar ao próximo título da série. #

sábado, 06 de outubro de 2007

[ 20:22 ]

Assisti também o primeiro episódio de Pushing Daisies, que eu tinha gravado na quarta-feira. Um humor estranho, não completamente desagradável mas não completamente engraçado, lembrando ao mesmo tempo Big Fish, The Addams Family, e A Series of Unfortunate Events. Um sujeito (o comprido Lee Pace) com o poder de ressuscitar um morto com um primeiro toque e mandá-lo definitivamente de volta para o além com um segundo toque dá nova vida ao seu amor de infância (a bonitinha Anna Friel) mas não pode tocá-la por razões óbvias. A premissa é razoavelmente interessante mas acho não sustenta mais que uns poucos episódios. Não me entusiasmou o suficiente para continuar assistindo. #

[ 20:12 ]

Assisti em dvd A Dog's Breakfast (Canadá, 2007), escrito e dirigido pelo David Hewlett. Uma comédia razoável, um pouco boba em alguns momentos, mais inspirada em outros, mas com o atrativo curioso de contar com a presença de vários particpantes das séries Stargate. O ator, roteirista e diretor David Hewlett é o Rodney McKay de Stargate Atlantis. A Kate Hewlett, sua irmã no filme e fora dele, apareceu em dois episódios de Stargate Atlantis interpretando a irmã do McKay. O Paul McGillion, terceiro nome no elenco, é o doutor Carson Beckett de Stargate Atlantis. Aparecem ainda em papéis pequenos o Christopher Judge, que é o alienígena Teal'c em Stargate SG-1, e a Rachel Luttrell, que é a alienígena Teyla em Stargate Atlantis. Além disto, o diretor de fotografia James Menard e o diretor de arte James Robbins vieram também da equipe de Stargate. Ah, e a Jane Loughman, co-produtora do filme, é namorada do Hewlett. #

sexta-feira, 05 de outubro de 2007

[ 21:52 ]

Acabo de chegar do Kennedy Center, onde assisti o show da Dianne Reeves. Só o trio que a acompanha já vale o preço do ingresso. Billy Childs no piano, Reuben Rogers no baixo, Gregory Hutchinson na bateria. Aí a Dianne Reeves entra no palco e percebemos imediatamente porque ela já recebeu quatro Grammys de best jazz vocal performance (o mais recente pela trilha sonora de Good Night, and Good Luck). Ela não se limita a cantar, e trata a voz como mais um instrumento na banda, improvisando no scat como se fosse um saxofone ou um trompete. Impressionante. #

quinta-feira, 04 de outubro de 2007

[ 22:29 ]

Terminei de ler The Currents of Space, do Isaac Asimov, completando assim a trilogia Império Galáctico. Ao final deste terceiro livro eu já estava um pouco cansado da fórmula. A estrutura dos personagens é sempre bem parecida: um casal formado por pessoas de mundos diferentes (o arqueólogo imperial Bel Arvardan e a filha do cientista Pola Shekt em Pebble in the Sky; Biron Farrill, aristocrata de Nephelos, e Artemisia Hinriad, aristocrata de Rhodia, em The Stars, Like Dust; o terráqueo Rik e a floriniana Valona em The Currents of Space), acompanhado de uma figura mais velha (Affret Shekt, pai da mocinha, em Pebble in the Sky; Gillbret Hinriad, tio da mocinha, em The Stars, Like Dust; Terens, uma espécie de prefeito, em The Currents of Space), perseguidos num ambiente de dominação política (o Império Galáctico tratando o planeta Terra como colônia e seus habitantes como cidadão de segunda categoria em Pebble in the Sky; os conquistadores Tyranni controlando impiedosamente os vários planetas que formam o seu império em The Stars, Like Dust; os senhores de Sark usando o planeta Florina como colônia e tratando seus habitantes como servos em The Currents of Space). A narrativa também segue nos três livros o mesmo esquema de elipses temporais e espaciais, com introdução de novos personagens secundários em qualquer momento que o autor quer abordar a trama de outro ângulo. A trilogia Império Galáctico vale mais pelo interesse histórico, mostrando a fase em que o Asimov começava a transitar do conto para o romance. #

quarta-feira, 03 de outubro de 2007

[ 23:29 ]

Terminei mais um audiobook, Harry Potter and the Order of the Phoenix, da J.K. Rowling. Melhor que o anterior, com mais ação e menos enrolação. Harry Potter não é mais um menininho e entrou numa fase de adolescente irritante. O melhor do livro, para mim, é a parte final, com a grande batalha entre os Death Eaters e o Dumbledore's Army. O pior é terem introduzido um dos mais esfandegados recursos narrativos, uma profecia. Harry agora é "o escolhido". Completamente desnecessário. #

[ 23:21 ]

Depois de duas semanas assistindo as novas temporadas da tv, já fiz uma pequena reorganização no meu calendário de gravações. Heroes, House, Life e Stargate Atlantis continuam com lugar garantido na minha lista. Ainda estou indeciso sobre Journeyman e Bionic Woman, vou assistir mais um pouco para ver se me entusiasmo mais com elas. Reaper e Chuck eu achei muito bobinhas e já desisti das duas. #

segunda-feira, 01 de outubro de 2007

[ 23:01 ]

Sessão dupla em dvr com filmes baseados em livros do H.G. Wells. Primeiro The War of the Worlds (EUA, 1953), do Byron Haskin, que eu tinha visto há tanto tempo que já pouco me lembrava dos detalhes. Descontando algumas ingenuidades características dos anos cinqüenta (as conclusões apressadas dos heróis, o relacionamento entre o mocinho e a mocinha, etc), o filme tem seqüências muito boas, como a do casal se escondendo dos marcianos numa casa abandonada (com a imagem clássica da mão do alienígena no ombro da Ann Robinson) e a da multidão ensandecida atacando os carros que deixam a cidade (idéia que foi bem aproveitada pelo Spielberg na sua refilmagem de 2005). Pena que a grande ironia da trama, os invasores sendo derrotados não pelas defesas preparadas pelos humanos mas por uma acidental infecção de bactérias, seja transformada pelo roteiro em intervenção divina, resultado das preces desesperadas dos sobreviventes. E não podemos culpar os roteiristas, já que a religiosidade está no livro original do Wells: "slain by the putrefactive and disease bacteria against which their systems were unprepared; slain as the red weed was being slain; slain, after all man's devices had failed, by the humblest things that God, in his wisdom, has put upon this earth". Em seguida assisti mais uma vez The Time Machine (EUA, 1960), do George Pal (produtor de The War of the Worlds). Apesar de não estar isento de ingenuidades (por exemplo, o paletó supostamente reconfortante que o herói sempre disponibiliza para a mocinha) e tropeços (por exemplo, a caracterização pouco convincente dos morlocks), este filme é muito mais interessante que o anterior, com uma trama um pouco mais elaborada e um tema de fundo (o antibelicismo) mais consistente. E também muito superior à desastrada refilmagem de 2002. Curiosidade: um dos amigos do herói é interpretado pelo Whit Bissell, que alguns anos depois seria o general responsável pela máquina do tempo de The Time Tunnel. #