sexta-feira, 31 de outubro de 2008

[ 21:20 ]

Balanço de outubro: assisti um filme (um só filme num mês inteiro é um recorde absoluto para mim) e uns cinqüenta episódios de séries de tv (incluindo toda a Star Trek: The Animated Series), joguei um game novo (Untold Legends: Dark Kingdom) e voltei a jogar dois PBEM games (Phoenix e Quest), fui a dois eventos culturais (Small Press Expo SPX 2008 e Capclave 2008), e terminei de ler quatro livros. #

[ 09:16 ]

Hoje completo dois anos nos EUA. #

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

[ 22:40 ]

Terminei de ler Murder with Peacocks (St. Martin's, 1999), da Donna Andrews, outro livro que estava na minha pilha de leituras inacabadas. Finalmente, na página 64, entra na trama o assassinato prometido no título. Mas a história não melhora muito e continua ancorada nos preparativos de casamentos e nas trivialidades familiares, dois temas que não me seduzem. O final é teatral, com vilão confessando em público os detalhes dos seus crimes, inclusive os que não tinham qualquer possibilidade de serem desvendados. Achei fraquinho. #

[ 15:45 ]

Som do dia: The Moody Blues. Rock psicodélico para acompanhar minha recuperação após a visita à dentista (fui lá hoje para a primeira etapa de duas coroas, uma do lado esquerdo inferior, outra do lado direito superior). Estou ouvindo Days of Future Passed (1967), A Question of Balance (1970) e Every Good Boy Deserves Favour (1971). #

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

[ 12:10 ]

Ontem começou a nova temporada da NBA, com um jogo muito disputado entre o time campeão da temporada anterior, Boston Celtics, e o time no qual muita gente aposta para campeão este ano, Cleveland Cavaliers. Os Celtics, jogando em casa e liderados pelos 27 pontos do Paul Pierce, acabaram ganhando por 90 a 85, mas os Cavaliers, com 22 pontos do LeBron James, não fizeram feio e ameaçaram estragar a festa dos verdinhos, que na mesma noite hastearam no estádio a sua décima-sétima bandeira de campeões. Pena que não tenho tempo para assistir mais jogos da NBA. #

terça-feira, 28 de outubro de 2008

[ 12:24 ]

Completei meu projeto de ver todos os episódios e todos os filmes oficiais da série Star Trek. Assisti (pelo menos uma vez) 80 episódios de Star Trek: The Original Series, 178 episódios de Star Trek: The Next Generation, 176 episódios de Star Trek: Deep Space Nine, 172 episódios de Star Trek: Voyager, 98 episódios de Star Trek: Enterprise, 22 episódios de Star Trek: The Animated Series, somando 726 episódios, e ainda os 10 longas-metragens (Star Trek: The Motion Picture, Star Trek II: The Wrath of Khan, Star Trek III: The Search for Spock, Star Trek IV: The Voyage Home, Star Trek V: The Final Frontier, Star Trek VI: The Undiscovered Country, Star Trek: Generations, Star Trek: First Contact, Star Trek: Insurrection, Star Trek: Nemesis). No total, aproximadamente 570 horas de Star Trek. Acho que agora estou qualificado para sócio honorário em qualquer fan club da série. #

[ 12:11 ]

Terminei de assistir em dvd Star Trek: The Animated Series. Os primeiros episódios foram possivelmente os mais interessantes, especialmente pela forma como deram uma certa continuidade à série original. Depois, o nível ficou um pouco desigual, variando entre histórias em sintonia com o universo de Star Trek e histórias que poderiam estar na série do Space Ghost ou dos Herculoids. Entre os roteiristas com nomes conhecidos, apareceram o Walter Koenig (o único ator importante da série original cujo personagem, Pavel Chekov, não foi aproveitado na série animada) e o Larry Niven (autor do celebrado Ringworld, ganhador dos prêmios Hugo e Nebula). #

[ 08:24 ]

Rubik + Pantone = Rubitone #

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

[ 19:50 ]

Hoje na Case Foundation recebemos a visita do Danny Oppenheimer, que veio conversar conosco sobre o livro (ainda sem título) que ele e sua equipe estão preparando, sobre a psicologia da generosidade. Assunto muito interessante, cheio de experimentos curiosos e resultados inesperados (como acontece freqüentemente no terreno da ciência da cognição). Num dos intervalos da reunião, ainda tive tempo de perguntar sobre a experiência de receber um prêmio Ig Nobel (ele ganhou um pelo estudo Consequences of Erudite Vernacular Utilized Irrespective of Necessity: Problems with Using Long Words Needlessly). #

domingo, 26 de outubro de 2008

[ 11:47 ]

Continuo jogando Madden NFL 09 no Playstation 3. A simulação futebolística em si é bem bacaninha, mas outros aspectos do jogo não estão no mesmo nível, especialmente a interface, que é um bocado tosca do ponto de vista da usabilidade. A repetição de operações, por exemplo, não recebe qualquer tratamento diferenciado. Se você quiser sugerir duas ou três trocas de jogadores seguidas com o mesmo time, vai ter que repetir a mesma longa série de comandos para cada uma delas, já que o jogo não lembra a última operação que você fez. Bem pior que isso é o uso de uma mesma tecla para comandos diferentes na mesma situação. Depois de cada jogada, é possível apertar R3 para assistir um replay, e depois de algumas partidas passamos a fazer isso automaticamente, sem precisar ler as instruções. Vez por outra, porém, o jogo resolve que a tecla R3, na mesma situação, serve não para ver um replay mas para pedir que os juízes reavaliem a decisão que acabaram de tomar. Se você estiver tentando ver um replay da jogada nessa hora, pode ter a desagradável surpresa de contestar, sem querer, uma jogada favorável ao seu time. Ainda não descobri se é uma imensa falha de usabilidade ou uma terrível piada de mau gosto. #

sábado, 25 de outubro de 2008

[ 15:41 ]

Som do dia: Mike Oldfield. Estou ouvindo o novo Music of the Spheres (que começa com um pianinho Halloween, envereda rapidamente por uma orquestração Koyaanisqatsi, e termina com orquestra e corais entre Celtic Woman - mas bem melhor - e The Lord of the Rings - mas não tão bom) e a nova versão do velho Tubular Bells (agora com participação especial do John Cleese apresentando os instrumentos). Enquanto isso, chove lá fora. #

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

[ 23:26 ]

Assisti em blu-ray Die Fälscher (Os Falsários, Áustria-Alemanha, 2007), do Stefan Ruzowitzky. É a história dos judeus que, durante a segunda grande guerra, foram forçados pelos nazistas a criar dinheiro falso, primeiro libras inglesas e depois dólares estadunidenses. O protagonista Salomon Sorowitsch, muito bem interpretado pelo Karl Markovics, é uma figura interessante que por si já garante o interesse na narrativa. Não vi os outros concorrentes ao Oscar de filme estrangeiro este ano, mas Die Fälscher parece bem merecedor da estatueta que levou. #

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

[ 11:07 ]

Hoje os Smurfs, ou Schtroumpfs (o nome original), ou Strunfs (como foram inicialmente batizados no Brasil), criação do belga Peyo, completam cinqüenta anos de existência. Happy Smurf Day! #

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

[ 13:58 ]

Ilustrações bacanas: Nico Henrichon. #

[ 13:57 ]

Ilustrações bacanas: Jacek Yerka. #

[ 13:56 ]

Ilustrações bacanas: Torstein Nordstrand. #

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

[ 22:18 ]

Forma criativa (e bonita) de mostrar estatísticas no mapa: The Atlas of the Real World. #

[ 22:06 ]

Todos dizem que é outono, mas para mim isto aqui parece inverno. Esta manhã quando saí de casa, a temperatura estava nos 45°F (7°C). Agora, depois de ter subido um pouco durante a tarde, caiu novamente para os 44°F (6,5°C). Brrr... #

domingo, 19 de outubro de 2008

[ 16:48 ]

Ontem passei o dia no Hilton Executive Meeting Center, em Rockville, participando do Capclave 2008. Entre os autores presentes, Catherine Asaro, Michael Capobianco, A.C. Crispin, Judith Moffett, James Morrow, Lawrence M. Schoen, Michael Swanwick, Lawrence Watt-Evans, falando de temas como conflitos bélicos no espaço, ciência versus religião, relações sociais em naves espaciais e em civilizações do futuro, comunicação com e entre extraterrestres, tudo no contexto da literatura de ficção científica. Gente simpática, conversas interessantes, algumas figuras excêntricas, e voltei para casa com mais uma bolsa cheia de livros. #

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

[ 20:02 ]

O título seguinte na pilha de livros começados e não terminados é Os Melhores Contos de Aventura (Agir, 2008), organizado pelo Flávio Moreira da Costa. A história que li agora foi Micromégas, do Voltaire. É um conto considerado por muitos como precursor da ficção-científica, porque apresenta viagens interplanetárias ("com a ajuda de um raio solar ou com a comodidade de um cometa, ia de planeta em planeta, ele e seu grupo, como pássaros adejando de galho em galho"), mas o tom e a intenção estão bem mais próximos de Swift que de Verne, com as viagens mirabolantes servindo somente como pano de fundo para a sátira às idéias e aos costumes contemporâneos dos autores. Curiosamente, alguns comentários parecem ainda válidos hoje, como "neste momento, há 100 mil loucos de nossa espéciem cobertos de chapéus, que matam 100 mil outros animais cobertos de turbantes, ou que são massacrados por eles". #

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

[ 20:38 ]

Voltei à pilha de livros começados e não terminados, peguei novamente o Spaceman Blues (Tor, 2007), do Brian Francis Slattery, e lutei para chegar ao final. A narrativa se arrasta no que parece ser uma tentativa de emular estilos diversos, sem nunca conseguir recriar uma New York como a do Paul Auster, onde qualquer coisa pode acontecer, ou uma coleção de personagens como os do Garcia Marquez, fantásticos e ao mesmo tempo realistas, ou o tom satírico do Kurt Vonnegut e sua religião absurdista, o bokononismo. O desfecho é particularmente forçado, com uma invasão alienígena que talvez seja uma metáfora mas que, como o resto do livro, permanece numa indefinição com ares pretensiosos. Não gostei. #

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

[ 22:34 ]

Vinho da noite: Château Lucieres Gran Vin de Bordeaux 2006. Francês, evidentemente. Encorpado e extremamente saboroso. Muito bom. #

[ 22:30 ]

Comecei a assistir em dvd Star Trek: The Animated Series. Com as vozes dos mesmos atores do Star Trek original (William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Nichelle Nichols, Majel Barrett - quem ficou do fora foi o Walter Koenig, que parece ter sido substituído por um alienígena com três braços) e histórias também dos mesmos roteiristas (incluindo o David Gerrold e a D.C. Fontana), o tom é basicamente o mesmo, quase como se fosse uma nova temporada da mesma série. Bacaninha. #

domingo, 12 de outubro de 2008

[ 12:37 ]

Aproveitando o domingo para colocar leituras em dia. Cinema: Alfred Hitchcock, modest exhibitionist. "Why Hitchcock is so appealing to theorists, historians and trivia buffs." Literatura: Byron and the Byronic. "Byron's thoughts, works, and character as a whole cannot be adequately summed up in the figure of a headlong lover in an open collar, whose fits of melancholy are a pose." Música: Why So Serious? "How the classical concert took shape." #

[ 12:26 ]

Som do dia: Miles Davis. Estou ouvindo gravações antigas dele, que são as que eu mais gosto. The Evolution of a Genius 1945-1954, The Evolution of a Genius 1954-1956, Miles Ahead, Miles Cool & Collected. #

sábado, 11 de outubro de 2008

[ 17:55 ]

Terminei de ler A Feast for Crows (Bantam, 2005), quarto volume da série A Song of Ice and Fire, do George R.R. Martin. Achei um pouco decepcionante, principalmente porque não voltamos a ver a maior parte dos personagens principais da saga. Em vez deles, temos personagens secundários e personagens novos dominando a narrativa, alguns entrando em cena somente para morrer. Tudo isto causa um certo distanciamento e sugere que o que estamos lendo não é assim tão importante. A ausência dos protagonistas é tão estranha que o autor se sentiu obrigado a dar explicações no final. Aparentemente, o livro original ficou tão longo que ele teve que o dividir em dois, a primeira metade com estes personagens menos importantes, a próxima metade com os outros, principalmente Jon Snow, Daenerys Targaryen, e Tyrion Lannister. Agora, depois de mais de 3.200 páginas, resta esperar pelo próximo volume, A Dance with Dragons, prometido para abril de 2009. #

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

[ 23:29 ]

Na semana passada assisti o piloto da nova série Sanctuary, e hoje vi o segundo episódio. Amanda Tapping (a Samantha Carter de Stargate SG-1 e Stargate Atlantis), agora morena e com um sotaque estranho, interpreta a doutora Helen Magnus, especialista em criptozoologia, xenobiologia e teratologia. Emilie Ullerup (que apareceu rapidamente em Battlestar Galactica) é a filha da cientista, especialista em combate e adepta de roupas pretas e motocicletas. Robin Dunne (de Cruel Intentions 2 e Species III) aparece como um psicólogo forense e é o novato na equipe, justificando todo o tipo de explicações que os espectadores possam precisar. Completam o time um assistente geek (Ryan Robbins, também de Stargate Atlantis e Battlestar Galactica) e um mordomo neanderthal (não sei quem está por trás da máscara). Reforçando os laços com outras séries, no elenco e na equipe, a ex-namorada do Dunne é interpretada pela Kandyse McClure (a Dualla de Battlestar Galactica) e o Martin Wood (produtor e diretor nas séries Stargate) produz e dirige o primeiro episódio. Os temas são interessantes, mas ainda não sei se Sanctuary tem fôlego para se transformar em algo memorável. Vai depender principalmente dos roteiros, mas também do que é ao mesmo tempo o ponto forte e o ponto fraco dos episódios, os efeitos visuais. Grande parte dos cenários e das criaturas são gerados em computador, o que permite ambientações espetaculares (a mansão vitoriana à beira do rio ou a ponte monumental semi-destruída, por exemplo) mas também algumas soluções toscas (a sereia que vive num aquário na mansão, por exemplo, tem movimentos mais artificiais que personagens de videogames dos anos oitenta). #

quinta-feira, 09 de outubro de 2008

[ 19:02 ]

Na primeira metade dos anos noventa, eu joguei intensamente vários PBEM games, alguns durante anos. Na semana pasada, acometido de uma certa nostalgia, fui pesquisar se alguém ainda jogava essas coisas. Surpreendentemente, não só encontrei uma comunidade ainda muito animada mas também descobri que alguns jogos dos quais participei há mais de dez anos continuam em atividade. Acabei me inscrevendo em dois jogos da KJC Games, Quest (com o qual eu tinha brincado rapidamente) e Phoenix (que eu joguei durante muito tempo, quando ainda se chamava Beyond the Stellar Empire). #

quarta-feira, 08 de outubro de 2008

[ 22:13 ]

Assisti os dois primeiros episódios da terceira temporada de Dexter. Não é incomum uma série chegar nessa etapa e dimimuir a velocidade, se aprofundar mais em relacionamentos entre os personagens, e se acomodar um pouco no desenvolvimento das tramas. Dexter parece ter escapado dessa armadilha, e começa a nova temporada sem dar muito tempo para o espectador respirar. Já temos três assassinatos, duas investigações criminais paralelas, e um vínculo inesperado e indesejado entre o protagonista e o promotor público (interpretado pelo Jimmy Smits, veterano de séries como L.A. Law, NYPD Blue e The West Wing). Gostei. #

terça-feira, 07 de outubro de 2008

[ 19:27 ]

Som do dia: Stéphane Grappelli. Estou ouvindo Improvisations (1956), onde ele toca acompanhado pelo pianista Maurice Weber, pelo baixista Pierre Michelot, e pelo baterista Mac Kac Reilles, e Oscar Peterson / Stéphane Grappelli Quartet volumes 1 e 2 (1973), onde o violinista e o pianista se juntam ao baixista Niels-Henning Petersen e ao baterista Kenny Clarke. O três cds fazem parte da coleção Jazz in Paris e são leves, inventivos e alegres. Supimpa. #

[ 13:00 ]

Dois artigos sobre a nossa capacidade de fazer mais de uma coisa de cada vez: The Autumn of the Multitaskers e The Myth of Multitasking. #

segunda-feira, 06 de outubro de 2008

[ 23:31 ]

Depois do episódio desta noite de The Sarah Connor Chronicles, desisti de acompanhar a série. Desta vez o John Connor e o tio Derek Reese tinham que salvar um sujeito numa escola militar. Claro que o rapazinho conseguiu ser aceito como aluno no meio do ano letivo e sem referências escolares, com a mesma facilidade de todas suas outras infiltrações. Mas desta vez os roteiristas foram ainda mais longe e fizeram o diretor oferecer espontaneamente ao tio Derek Reese, um sujeito sem documentos provando qualquer passado militar e com uma barba de mendigo que faria qualquer milico estremecer, uma posição de instrutor na escola, colocando sob sua responsabilidade e sem qualquer supervisão um grupo de alunos adolescentes. Ridículo. Outras séries até usam o mesmo tipo de artifício (enormes malabarismos de suspensão de descrença para fazer a história avançar) mas num tom muito mais leve e descompromissado (Heroes é um bom exemplo). O realismo pretendido em The Sarah Connor Chronicles desmorona cada vez que os roteiristas usam um atalho desses. Cansei. #

domingo, 05 de outubro de 2008

[ 15:41 ]

Para quem gosta de design: Evolution of Logos. #

[ 12:18 ]

Som do dia: Meat Loaf. Estou ouvindo a trilogia Bat Out of Hell (1977), Bat Out of Hell II: Back into Hell (1993) e Bat Out of Hell III: The Monster Is Loose (2006). #

sábado, 04 de outubro de 2008

[ 17:44 ]

Cheguei agora do Marriott Bethesda North Hotel, onde fui visitar a Small Press Expo SPX 2008. Uns poucos nomes conhecidos (como o Joost Swarte, ilustrador holandês seguidor da linha clara, e o James Kochalka, criador do American Elf) no meio de uma multidão de autores nanicos (muitos deles apresentando exatamente os mesmos livrinhos do ano passado). Ainda não olhei todos os catálogos e cartões que recebi por lá, mas não me lembro de ter visto qualquer coisa nova e entusiasmante este ano. #

[ 10:41 ]

Hoje meus pais completam cinqüenta anos de casamento. Congratulations! #

sexta-feira, 03 de outubro de 2008

[ 23:00 ]

Som do dia: You Must Believe in Spring, do Bill Evans. O piano tranqüilo e inteligente do Evans fazendo trio com o baixo do Eddie Gomez e a bateria do Elliot Zigmund. Gravado em 1977. Muito bom. #

[ 22:07 ]

Jogo da vez: Untold Legends: Dark Kingdom, no Playstation 3. Jogo de ação e pancadaria disfarçado de RPG. Sim, tem aquela evolução do herói, que no decorrer da história vai ficando mais poderoso e ganhando equipamento melhor, mas no fundo o resultado dos confrontos depende muito mais da habilidade do jogador apertando os botões (como num jogo de ação) que das estatísticas do personagem (como num RPG). Ao menos as imagens e a trilha sonora são bacanas. #

quinta-feira, 02 de outubro de 2008

[ 22:28 ]

Som do dia: It's Monk's Time. Depois de um dia de longas reuniões no escritório, estou relaxando agora com o pianinho do Thelonious Monk e uma taça de vinho. #

quarta-feira, 01 de outubro de 2008

[ 22:04 ]

Todos os funcionários da Case Foundation ganharam ontem o livro Who Moved My Cheese? (Putnam, 1998), do Spencer Johnson. Que coisa medonha. É uma alegoria bobinha e mambembe sobre como devemos sempre aceitar mudanças como oportunidades maravilhosas. O primeiro problema do livro é tratar tudo com uma superficialidade assustadora e manter a narrativa num nível que impede qualquer discussão realmente profunda ou interessante. A própria parábola é construída de forma tão tosca que lá pelo meio o autor se sente obrigado a explicar o que representa o queijo no história, destruindo a alegoria (que já não era muito boa) para poder tornar a coisa toda um bocado mais óbvia e acessível a leitores de pouca inteligência (aparentemente, é esse o público-alvo do livro). O segundo problema é que a idéia principal, que precisamos nos adaptar às mudanças que acontecem ao nosso redor, não passa de uma banalidade gigantesca, um requisito básico para a sobrevivência, e é assombroso pensar que alguém precise aprender isso num livro. O terceiro problema é que o tema secundário, que devemos aceitar e apreciar as mudanças, sejam elas quais forem, é uma imbecilidade. Uma mudança, em si, não é boa nem ruim. O que podemos avaliar é a situação antes da mudança e a situação depois da mudança, e então determinar qual delas é superior e, por conseqüência, se a mudança é positiva ou negativa. Who Moved My Cheese? parece somente um instrumento de doutrinação planejado para eliminar questionamentos em épocas de mudanças e promover a aceitação de qualquer infortúnio como uma "oportunidade". O meu exemplar vai pro lixo. #