quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

[ 16:54 ]

Retrospectiva: em 2008, assisti cerca de 181 filmes e 491 episódios de séries de televisão, li ou ouvi 19 livros, visitei 26 exposições de arte ou museus, fui a 8 espetáculos musicais (Dave Brubeck, Ramsey Lewis, Sonny Rollins, Wynton Marsalis, Ruthie and the Wranglers, Les Misérables, 5th Silver Spring Annual Jazz Festival, David Byrne), 2 palestras (Stephen King e Bülent Atalay), 2 convenções (Small Press Expo SPX 2008 e Capclave 2008), e 2 eventos ao ar livre (48th Annual Sakura Matsuri Japanese Street Festival e Potomac Bonsai Festival), comi em 26 novos restaurantes, joguei 12 jogos novos e velhos, fiz uma viagem (Los Angeles), e ajudei a lançar o novo website da Case Foundation. #

[ 16:30 ]

Balanço de dezembro: assisti 13 filmes e uns 15 episódios de séries de tv, joguei um game novo no Playstation 3 (Overlord: Raising Hell) e um jogo velho no Mac (Geneforge), e li dois livros. #

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

[ 23:42 ]

Depois de tantos filmes com alienígenas gosmentos, fiz uma sessão dupla com desenhos animados fofinhos. Em blu-ray, assisti Open Season (EUA, 2006), dirigido por Roger Allers e Jill Culton. A animação em 3d é bacaninha, mas achei a história fraca e pouco original, com a a dupla central de personagens basicamente reproduzindo a dinâmica do ogro e do burrinho em Shrek: um bípede grandalhão que gosta de ficar sozinho e quieto no seu canto (o urso Boog, com voz do Martin Lawrence) e que acaba aprendendo o valor da amizade graças a um quadrúpede irritante que resolve ser seu parceiro (o veado Elliot, com voz do Ashton Kutcher). A melhor coisa do filme é a série de piadas com coelhinhos indefesos usados impiedosamente como objetos. Em dvd, assisti Over the Hedge (EUA, 2006), dirigido por Tim Johnson e Karey Kirkpatrick. Mais um história sobre a importância de fazer parte de um grupo e de não ser individualista (a doutrinação das criancinhas vai bem, thanks), mas com algumas cenas bem divertidas e acima de tudo com um excelente elenco de vozes: Bruce Willis é o guaxinim pilantra, Garry Shandling é a tartaruga medrosa, Steve Carell é o esquilo hiperativo, Wanda Sykes é o cangambá fedorento, William Shatner é o gambá-pai shakespeareano, Avril Lavigne é a gambá-filha patricinha, Nick Nolte é o urso vilão. #

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

[ 19:57 ]

Absorvi mais um livro através do meu iPod. Depois de ter relido Micrômegas, fiquei com vontade de reler mais coisas do Voltaire. Então peguei na LibriVox a versão em inglês de Candide, ou l'Optimisme, sátira impiedosa à filosofia otimista do Leibniz. A trama folhetinesca, cheia de coincidências absurdas e de requintes de crueldade com os personagens, é ao mesmo tempo divertida e afiadamente crítica. Voam farpas para todos os lados: nobreza, clero, militares, políticos, dramaturgos, e, claro, filósofos. O final da história é particularmente interessante, por oferecer não uma filosofia oposta ao otimismo mas um pragmatismo que pode ser interpretado de formas variadas. Em resposta a mais uma defesa do otimismo vinda do filósofo Pangloss, no jardim onde terminam reunidos todos os personagens principais depois de suas desventuras, Candide desconversa e diz: "Muito bem observado. Mas vamos cultivar nosso jardim." #

domingo, 28 de dezembro de 2008

[ 21:26 ]

Assisti ainda Alien Evolution (GB, 2001), de Andrew Abbott e Russell Leven, documentário que vem no nono dvd da caixa Alien Quadrilogy. Bom resumo da história da série, com entrevistas com quase todos os diretores, produtores e atores envolvidos. #

[ 21:21 ]

Fechando a quadrilogia Alien, assisti em dvd Alien: Resurrection (EUA, 1997), do Jean-Pierre Jeunet. O primeiro era um filme de terror, o segundo um filme de guerra, o terceiro um filme de reflexão existencialista, e este último é um filme de ação com elementos de humor. Se Alien³ tem o roteiro mais pesado da série, Alien: Resurrection tem facilmente o mais leve, com gags verbais e visuais como habitual nos filmes do diretor Jeunet (de Delicatessen e Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain) e nas séries de tv do roteirista Joss Whedon (de Buffy, the Vampire Slayer e Firefly). Lembro de ter ouvido gente reclamando que o retorno da Ripley era forçado, mas eu gostei da idéia da clonagem gerando uma nova e vitaminada protagonista. Ao menos é um recurso narrativo bem melhor que o do início do terceiro filme, que mata sumariamente os personagens que foram salvos no filme anterior, já que não sabiam o que fazer com eles. Quando Alien: Resurrection foi lançado no Brasil, escrevi um artigo que ainda está lá no Burburinho: Alien, a Ressurreição. #

sábado, 27 de dezembro de 2008

[ 20:26 ]

Fico imaginando como teria sido Alien³ se a 20th Century Fox houvesse deixado o Vincent Ward (diretor de The Navigator) continuar o projeto que ele começou, com um planeta feito de madeira e habitado por monges tentando reproduzir o modo de vida da Idade Média. Alguma coisa do roteiro sobreviveu, especialmente o clima psicológico de "prisões, manicômios e conventos", mas teria sido bacana ver a idéia original completamente realizada. #

[ 20:19 ]

Alien³ (EUA, 1992), do David Fincher, com menos ação que os filmes anteriores, com um clima pesado de pessimismo, e com um elenco formado basicamente por carecas com sotaque britânico, foi uma decepção para muita gente. Eu, porém, acho que é uma história interessante, com mais profundidade e sutileza que as correrias militaristas de Aliens. Claro que o filme tem problemas, a maior parte deles criados pela 20th Century Fox, que descartou o roteiro original do Vincent Ward, forçou o Fincher a começar a filmar sem ter um roteiro definitivo, e ainda mutilou a história na mesa de edição. Felizmente, a special edition do dvd contém as partes cortadas, fundamentais para estabelecer o ambiente do planeta-prisão Fiorina 161, onde se passa a ação. A cena final também aparece restaurada em sua forma original, sem o desnecessário monstrinho saindo do peito da Ripley durante o mergulho na caldeira. #

[ 16:01 ]

Jogo da vez: Overlord: Raising Hell, no Playstation 3. O jogador é colocado no controle de um nascente império do mal, e com a ajuda de um exército de goblins mal comportados sai conquistando territórios e acima de tudo provocando muita destruição. Ainda estou bem no comecinho, mas o humor negro é bem dosado e os monstrinhos são divertidos. #

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

[ 20:40 ]

Depois de ver todos os documentários sobre a filmagem de Aliens, fiquei com a forte impressão que deve ser terrível trabalhar para o diretor James Cameron ou para a produtora Gale Anne Hurd (que na época era casada com o Cameron). #

[ 20:33 ]

Apesar de não achar Aliens (GB-EUA, 1986), do James Cameron, um filme ruim, sempre nutri uma especial antipatia por ele. Talvez por começar enganando os espectadores, com uma seqüência calhorda que termina com "ah, era só um sonho". Talvez por girar em torno de uma enorme fascinação por armas, com marines correndo de um lado para o outro com metralhadoras, lança-granadas, lança-chamas, e até uma nave espacial que parece um canhão. Talvez por simplificar e afunilar a história num duelo final de mamãe contra mamãe. Esta special edition do dvd que assisti agora vem com algumas cenas que não estavam na versão distribuída nos cinemas, incluindo uma arrastada e desnecessária introdução mostrando o planeta LV-426 antes do ataque dos monstrinhos. Para quem gosta de filmes de guerra, o miolo do filme continua tão vertiginoso e tão cheio de milicos valentões quanto antes. Para mim o maior mérito de Aliens é resgatar o vaor dos antróides, com o Lance Henriksen interpretando a "pessoa artificial" Bishop. #

[ 13:35 ]

Som do dia: Simon Jeffes. Finalmente consegui, numa loja da Alemanha, o cd Piano Music, do fundador da Penguin Cafe Orchestra. Muito, muito bom. #

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

[ 22:20 ]

Assisti mais uma vez em dvd Alien (GB-EUA, 1979), do Ridley Scott. É impressionante como quase trinta anos depois o filme ainda mantém seu encanto, e não fica difícil apontar méritos, do roteiro que mistura com eficiência sci-fi e terror à direção e edição que criam um ritmo equilibrado entre os momentos de suspense e as raras aparições do monstro. Só dois únicos detalhes me incomodam, o corte abrupto entre a cabeça falsa e a cabeça verdadeira do Ash (depois da decapitação do andróide), que poderia ao menos ter um contraplano entre um take e outro, e o encontro da Ripley com o Dallas quase morto perto do final, que cria uma pausa desnecessária numa seqüência vertiginosa (a cena só existe no novo director's cut, e a versão original flui muito melhor). Fora isso, o filme é impecável. Destaque também para o elenco sabiamente escolhido: Sigourney Weaver (indicada três vezes ao Oscar, por Aliens, Working Girl e Gorillas in the Mist), John Hurt (indicado duas vezes ao Oscar, por Midnight Express e The Elephant Man), Ian Holm (indicado ao Oscar por Chariots of Fire), Harry Dean Stanton (de Paris, Texas), Veronica Cartwright (de The Witches of Eastwick), Yaphet Kotto (de Live and Let Die) e Tom Skerritt (de Contact). Curiosidade: John Hurt fez a voz do Aragorn em The Lord of the Rings em 1978, Ian Holm interpretou o Bilbo Baggins na trilogia The Lord of the Rings de 2001, 2002 e 2003. #

[ 18:03 ]

Terminei de jogar Geneforge. Como eu já conhecia a história e algumas das manhas do jogo, desta vez foi bem mais fácil completar a aventura. O problema foi que cheguei a um nível de desenvolvimento do personagem que constantemente gerava mensagens do tipo "você está avançado demais para receber pontos por isto" quando eu matava algum monstro ou completava alguma missão. Seria ótimo poder pegar esse personagem bem construído e exportá-lo para o Geneforge 2, mas infelizmente essa opção não existe. #

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

[ 18:13 ]

No ano passado reservei a época natalina para reassistir em dvd a trilogia completa de The Lord of the Rings. Este ano vou fazer o mesmo com a quadrilogia Alien: Alien (1979), Aliens (1986), Alien 3 (1992) e Alien Resurrection (1997), em nove dvds repletos de extras. #

[ 14:42 ]

Cheguei ao final de The Greatest Science Fiction Stories of the 20th Century. O conto mais longo de todos, lido pelo Richard McGonagle, foi Twilight, do John W. Campbell, o famoso editor da revista Astounding Science Fiction. A história tem alguns pontos em comum com The Time Machine, do H.G. Wells, incluindo um viajante no tempo e uma visita a um futuro sombrio para a humanidade. Interessante mas não entusiasmante. The Crystal Spheres, do David Brin, lida pelo Alexander Siddig (o Bashir de Star Trek: Deep Space Nine) também fala do futuro dos humanos, mas com um pouco mais de otimismo, numa história de exploração intergaláctica. Tangents, do Greg Bear, lida pela Melissa Manchester, fala de um universo paralelo com mais dimensões que o nosso, mas aproveita também para comentar sobre aceitação e intolerância. Huddling Place, do Clifford D. Simak, lida pelo David Ackroyd, eu achei fraquinha. O tema é a agorafobia, problema que aparentemente se torna mais comum após a colonização de Marte, mas a trama é quase inexistente. O último conto era o único que eu já conhecia, The Nine Billion Names of God, do Arthur C. Clarke, lido mais uma vez pelo Alexander Siddig. Dois engenheiros contratados por monges tibetanos para instalar um computador no seu mosteiro e supervisionar o projeto de escrever os nove bilhões de nomes de deus, com resultados inesperados. Uma história bacaninha. #

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

[ 12:10 ]

Assisti em dvd Qian Li Zou Dan Qi (Riding Alone for Thousands of Miles, HK-China-Japão, 2005), do Zhang Yimou. Muito diferente dos filmes mais famosos do diretor, como House of Flying Daggers ou Raise the Red Lantern, tem uma narrativa no presente, sem os figurinos históricos e a cenografia cuidadosamente planejada com que ele nos habituou. A narrativa de Riding Alone for Thousands of Miles acaba lembrando, curiosamente, alguns trabalhos do Wim Wenders nos anos setenta, como Summer in the City ou Alice in den Städten. Para mim o filme seria muito melhor se eliminasse as reflexões em voice over do protagonista (o ótimo Ken Takakura), que funcionam como explicações psicológicas e são desnecessárias. O silêncio, no cinema, pode ser muito eficiente. #

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

[ 20:29 ]

Li mais um dOs Melhores Contos de Aventura (Agir, 2008), o clássico O Homem que Queria Ser Rei, do Rudyard Kipling. Eu já tinha lido este conto duas ou três vezes, mas nunca em português. Não gostei da tradução, porém continuo me encantando com a história dos ingleses Daniel Dravot e Peachey Carnehan se aventurando pelos confins do Afeganistão com o objetivo de se tornarem reis de uma província perdida. A adaptação cinematográfica do John Huston, com o Sean Connery e o Michael Caine nos papéis principais, é primorosa, e é difícil ler o original sem preencher a leitura com imagens do filme. #

[ 12:16 ]

Um retrato do famoso Flying Spaghetti Monster feito com sete tipos de massa: Flying Spaghetti Monster - Portrait from Self. #

[ 08:29 ]

Depois de um weekend quentinho dentro de casa, agora me preparo para sair e enfrentar 20°F (-6.5°C) com sensação térmica de 5°F (-15°C). #

sábado, 20 de dezembro de 2008

[ 11:53 ]

Comecei a assistir em dvd a série de desenhos animados Chasseurs de Dragons (França-China, 2004). O traço é bem bacana, mas achei as histórias muito bobinhas e depois dos dois primeiros episódios fiquei sem vontade de continuar. Curiosidade: a música-tema, The Dragon Hunters Song, é da banda inglesa The Cure. #

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

[ 12:20 ]

Assisti em dvd Recount (2008), do Jay Roach, que conta como os republicanos trapacearam na Florida nas eleições de 2000 e conseguiram eleger o George W. Bush como presidente dos EUA graças a uma gigantesca fraude eleitoral. A narrativa é muito bem estruturada, transformando o que poderia ser um episódio árido de problemas burocráticos numa intriga política com ares de thriller, tudo isto sem se desviar dos fatos fartamente documentados pela mídia e pelo governo. O retrato dos dois maiores partidos do país é impiedoso: de um lado, republicanos, dispostos a fazer qualquer falcatrua que lhes garanta uma vitória; do outro, democratas, sofrendo gravemente de desorganização e incompetência. Para mim o filme tem a curiosidade adicional de centrar a narrativa no Ron Klain, interpretado pelo Kevin Spacey, porque trabalhei com ele (o Ron, não o Kevin) na Revolution Health, no seu período longe da política, entre a fase de chief of staff do vice-presidente Al Gore (representada no filme) e a fase de chief of staff do vice-presidente Joe Biden (recentemente anunciada). #

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[ 12:37 ]

Alguns famosos que completaram cinqüenta aninhos de idade em 2008: Prince, Madonna, Kevin Bacon, Michelle Pfeiffer, Michael Jackson, Joan Jett, Jamie Lee Curtis, Tim Burton, Viggo Mortensen. #

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

[ 07:51 ]

Fotos bacanas: Fragile Russian Wilderness. #

[ 07:49 ]

Dominó virtual: Drawminos. #

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

[ 23:13 ]

A Case Foundation está com website novo. (E, para quem ainda não conhece, tem também o Social Citizens.) #

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

[ 19:19 ]

Assisti em dvd How William Shatner Changed the World (EUA, 2005), documentário do Discovery Channel sobre como a série Star Trek teria influenciado avanços científicos inspirando uma geração de inventores a emular a tecnologia vista nas telas. Esta primeira tese, que ocupa a maior parte do filme com exemplos e entrevistas com gente que trabalhou na criação do telefone celular ou de sondas interestelares, parece uma idéia razoável. A segunda tese, apresentada perto do final, sobre como a série teria perdido seu apelo popular ao desviar-se do futuro otimista imaginado pelo Gene Roddenberry, onde a tecnologia era a solução para tudo, e entrar num universo com mais problemas e conflitos, onde a tecnologia nem sempre representa algo positivo (e os Borg seriam o melhor exemplo disto), não me convence. Para mim, o que fez a série decair foi uma combinação de vários elementos, incluindo roteiros nem sempre imaginativos, a megalomania de arcos dramáticos imensos, e a excessiva celebração de decisões moralmente questionáveis (Janeway, I'm talking to you). #

domingo, 14 de dezembro de 2008

[ 19:44 ]

Jogo da vez: Geneforge. A Spiderweb Software lançou este mês o quinto título da série, Geneforge 5: Overthrow, e resolvi jogar novamente os quatro primeiros antes de entrar no capítulo final. #

sábado, 13 de dezembro de 2008

[ 17:13 ]

Som do dia: jazz organ. Ouvi Cool Blues, do Jimmy Smith, classicão; Along Came John, do John Patton, também estiloso; e Comin' On Home, Richard Groove Holmes, com ginga tropical. #

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

[ 20:44 ]

Inaugurando meu iPod touch, esta semana comecei a ouvir o audiobook The Greatest Science Fiction Stories of the 20th Century. A primeira história, Jeffty is Five, do Harlan Ellison, sobre um menino que não cresce, é bem bacana, misturando um pouco de sci-fi com um pouco de estranheza a la Twilight Zone e uma pitada de saudosismo. A voz, expressiva e entusiasmada, é do próprio Ellison. Também gostei de Bears Discover Fire, do Terry Bisson, lida pelo Arte Johnson com divertido sotaque sulista, sobre uma avozinha que foge do asilo e um grupo de ursos que descobre o fogo, e de Why I Left Harry's All-Night Hamburgers, do Lawrence Watt Evans, sobre viajantes entre universos paralelos, lida pelo Wil Wheaton (o Wesley Crusher de Star Trek: The Next Generation). As outras histórias não eram ruins mas não chegaram ao mesmo nível: The Ones Who Walk Away from Omelas, da Ursula K. Le Guin, lida pela Nana Visitor, é uma parábola sobre uma cidade que descobriu o segredo da felicidade, ou talvez não; That Only a Mother, da Judith Merrill, lida pela Terry Farrell (a Jadzia Dax de Star Trek: Deep Space Nine), é a mais fraquinha de todas, sobre uma criança nascida sob os efeitos da radiação de uma bomba atômica; Allamagoosa do Eric Frank Russell, lida pelo James A. Watson, é pouco mais que uma anedota passada numa nave espacial; Fermi and Frost do Frederick Pohl, lida pela Denise Crosby (a Tasha Yar de Star Trek: The Next Generation), é um relato sombrio sobre o possível fim da humanidade depois de uma guerra nuclear. Ainda tenho mais cinco contos para ouvir. #

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

[ 21:42 ]

Assisti em dvd The Nines (EUA, 2007), estréia na direção do roteirista John August (de Go e Big Fish). Enigmático na medida certa, deixando o espectador na dúvida sobre o que está acontecendo durante um bom bocado mas não se esquivando de oferecer uma explicação no final. Não é uma revelação que vai mudar a sua vida, mas ao menos satisfaz a lógica interna da narrativa. Bacaninha. No elenco, Ryan Reynolds (de Smokin' Aces), Melissa McCarthy (da série Gilmore Girls) e Hope Davis (de American Splendor). #

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

[ 12:12 ]

Em busca de idéias para roupitchas descoladas e cortes de cabelo? Aqui está um verdadeiro tesouro fotográfico: Swedish Dance Bands From the 70s #

[ 12:09 ]

Classificando barbas: Hierarchy of Beards. #

terça-feira, 09 de dezembro de 2008

[ 08:01 ]

Assisti em blu-ray All the King's Men (EUA, 2006), do Steven Zaillian (o mesmo do bom Searching for Bobby Fischer). Achei fraquíssimo. Roteiro e direção mambembes, com piruetas (slow motion e descoloração para indicar que uma cena é importante, por exemplo) e flashbacks (a primeira parte do filme vem prefaciada por um "cinco anos antes" que acaba retornando a uma cena sem grande importância) desnecessários. Interpretações exageradas, especialmente pelos sotaques sulistas forçados. Sean Penn dá um espetáculo de canastrice, Jude Law faz olhinhos de peixe morto, James Gandolfini parece estar ainda interpretado Tony Soprano. Só se salva o Anthony Hopkins, que consegue ser econômico no meio de um elenco propenso à inflação dramática. #

segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

[ 20:39 ]

Esta manhã a temperatura estava nos 25°F (-4°C) quando saí de casa. Depois de um dia dolorosamente frio, agora o termômetro subiu para os 30°F (-1°C). Já estou trajando um valoroso pijama de flanela e pronto para entrar debaixo do edredon para assistir um episódio de Heroes. #

domingo, 07 de dezembro de 2008

[ 17:26 ]

Li mais três dOs Melhores Contos de Aventura (Agir, 2008). A Ilha das Vozes, do Robert Louis Stevenson, me pareceu bem diferente do tom das outras histórias do autor de Treasure Island e Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde, e conta a história do xamã de uma tribo do Hawaii narrada pelo seu genro preguiçoso. Interessante mas pouco memorável. A Dança dos Ossos, do Bernardo Guimarães, mais conhecido como autor de A Escrava Isaura, é uma história de assombração contada por um barqueiro do rio Parnaíba, como centenas de outras histórias de assombração contadas pelo interior do Brasil. As Academias de Sião é um conto do Machado de Assis que eu nunca tinha lido, obviamente uma sátira às rixas do mundo acadêmico exemplificadas aqui numa trama de transmigração de almas e sábios que se consideram "o arroz da ciência e a claridade do mundo". Julgando pelo título do livro, eu esperava encontrar mais histórias de viajantes, exploradores, mercadores, piratas, mercenários, e menos causos de ocorrências sobrenaturais. #

sábado, 06 de dezembro de 2008

[ 20:49 ]

Chegou o meu brinquedo novo, um iPod touch. Substitui o meu iPod nano (que estava doente) e vem com os mesmos recursos de um iPhone (mas sem a parte incômoda, que é o telefone). Muito bacaninha. Como a Apple estava oferecendo engraving gratuito na parte de trás, mandei gravar as frases "Stay hungry. Stay foolish.", que apareceram na última edição do Whole Earth Catalog e que foram citadas pelo Steve Jobs, CEO of Apple, num discurso aos estudantes da Stanford University. #

[ 20:17 ]

Assisti os dois primeiros episódios da série Growing Up in the Universe. São as palestras que o Richard Dawkins apresentou em 1991 na Royal Institution of Great Britain para um público juvenil. Antes dele, como parte dessas tradicionais Christmas Lectures criadas pelo Michael Faraday em 1825, já haviam passado por lá cientistas famosos como o David Attenborough e o Carl Sagan. Os conceitos apresentados são, se bem me lembro, basicamente os mesmos do livro The Blind Watchmaker, que o Dawkins tinha publicado há poucos anos, aqui ilustrados com muitos exemplos planejados para tornar a apresentação mais dinâmica e interessante mas que vez por outra acabam tendo um efeito cômico e inesperado (como quando o bebê trazido para ilustrar uma idéia começa a fazer barulho antes da hora ou quando a jibóia de estimação trazida por um menino começa a ficar agitada e a apertar o dono). O Dawkins também é um pouco atrapalhado, um geek simpático alternando a atenção entre seus papéis cheios de anotações e os vários objetos que decoram a mesa ilustrando os temas das palestras, o que contribui o tom geral de comicidade. Mas o assunto é interessante e as explicações são simples e diretas, tornando as palestras uma ótima introdução à teoria da evolução. Estou gostando. Já vi Waking Up in the Universe e Designed and Designoid Objects, agora faltam Climbing Mount Improbable, The Ultraviolet Garden e The Genesis of Purpose. #

sexta-feira, 05 de dezembro de 2008

[ 19:30 ]

Temperatura quando saí de casa esta manhã: 32°F (0°C), com sensação térmica de 24° (-4,5°C). Temperatura quando voltei para casa à noite: 32°F (0°C), com sensação térmica de 24° (-4,5°C). #

quinta-feira, 04 de dezembro de 2008

[ 12:57 ]

Assisti em dvd o documentário Mind Meld: Secrets Behind the Voyage of a Lifetime (EUA, 2001), dirigido pelo Peter Jaysen. Basicamente uma conversa de uma hora e quinze minutos entre o William Shatner e o Leonard Nimoy, respectivamente o Kirk e o Spock da série original de Star Trek. Dois septuagenários relembrando passagens das suas vidas profissionais e particulares, e também refletindo sobre o significado de alguns acontecimentos. Muito interessante, especialmente para quem acompanhou Star Trek. #

quarta-feira, 03 de dezembro de 2008

[ 08:28 ]

Bom (e inofensivo) presente para aspirantes a ninja: Throwing Star Magnets. #

[ 08:22 ]

No seu Navegar é Preciso, o Márcio Almeida Júnior generosamente destacou o meu trabalho com weblogs: Algumas palavras sobre o pioneiro. Thanks! #

terça-feira, 02 de dezembro de 2008

[ 12:14 ]

Post bacana do Neil Gaiman: Why defend freedom of icky speech? "If you accept - and I do - that freedom of speech is important, then you are going to have to defend the indefensible. That means you are going to be defending the right of people to read, or to write, or to say, what you don't say or like or want said." #

segunda-feira, 01 de dezembro de 2008

[ 19:35 ]

Hoje ao anoitecer, saí para a varanda do escritório para contemplar a lua crescente acompanhada pelos planetas Vênus e Júpiter. Uma combinação diferente e estranhamente fascinante. #