sábado, 31 de janeiro de 2009
[ 23:12 ]
Balanço de janeiro: assisti 6 filmes e uns 48 episódios de séries de tv (incluindo Firefly completa), joguei um game novo no Playstation 3 (Monopoly) e um jogo velho no Mac (Geneforge 2), li um livro (Zadig), visitei dois museus e 14 exposições, assisti dois espetáculos musicais (Keith Jarrett e The Lion King), e fiz uma viagem (New York). #
[ 22:15 ]
Depois do MoMA voltei andando para o hotel, com paradas rápidas na NBA Store (olhei, olhei, olhei, e não comprei nada), no Rockefeller Center (só para ver o pessoal patinando no gelo) e no TGI Friday's (para consumir algumas calorias). E, cansado e com frio, reservei a noite de sábado para não sair do quentinho quarto de hotel. #
[ 22:05 ]
Hoje o frio voltou com força, e quando saí do hotel de manhã enfrentei 25°F (-4°C) com sensação térmica de 12°F (-11°C). Tomei coragem e fui andando até o Museum of Modern Art, o famoso MoMA, para mais uma overdose de arte. Não é um museu gigantesco como o Met, mas impressiona pela quantidade de obras famosas que exibe. Do Pablo Picasso, Girl Before a Mirror e Les Demoiselles d'Avignon. Do Henri Matisse, Dance. Do Henri Rousseau, The Dream. Do Edward Hopper, House by the Railroad. Do Joan Miró, Moonbird. Do Alberto Giacometti, The Palace at 4 a.m. e Dog (ótimo companheiro para o gato que vi ontem no Met). Do Alexander Calder, Black Widow. Do Marcel Duchamp, Bicycle Wheel (a versão que ele recriou quase quarenta anos depois do original que se perdeu). E mais, muito mais. Vários Pollocks, vários Mondrians, uma sala cheia de Lissitzky, Rodchenko e Malevich, e ainda as exposições temporárias George Lois: The Esquire Covers, Dreamland: Architectural Experiments since the 1970s, Here Is Every. Four Decades of Contemporary Art, Rough Cut: Design Takes a Sharp Edge, Focus: Jasper Johns, e as duas mais bacanas, The Printed Picture e Artist's Choice: Vik Muniz, Rebus. E assim foi mais um dia de imersão artística. #
[ 21:18 ]
Ontem, depois de passar o dia inteiro no museu, à noite fui ao teatro assistir The Lion King. Muito engenhosa a forma encontrada para representar os animais, mistura de marionetes e figurino, com os atores ao mesmo tempo usando o próprio corpo e manipulando adereços como partes dos animais (a cabeça dos leões, por exemplo) ou animais inteiros (o Zazu ou o Timon, por exemplo). É uma daquelas idéias que, descritas, parecem que não vão funcionar mas que, em ação, funcionam muito bem. A música (do Elton John e do Tim Rice) também é boa, principalmente os corais em estilo tribal. No elenco, destaque para a Tshidi Manye, que interpreta o babuíno Rafiki de forma bem divertida, e para a Kissy Simmons, que tem uma voz excelente para a leoa Nala. Gostei. #
[ 20:21 ]
Ontem a temperatura subiu um pouco e ficou em torno dos 34°F (1°C). Logo de manhãzinha fiz uma longa caminhada, saindo da Times Square, passando pela Broadway, cruzando o Central Park coberto de neve, até chegar ao Metropolitan Museum of Art. O museu é assombroso, gigantesco e encantador. Eu precisaria de pelo menos um mês para ver tudo, se não me detivesse em detalhes. Só a área de objetos do antigo Egito já vale o preço do ingresso (para quem está acostumado com os museus gratuitos de Washington, pagar vinte dólares aqui é um pequeno susto). El Greco, Ingres, Rembrandt, Vermeer, Turner, Picasso, Matisse, Miró, Dalí, Modigliani, Magritte, Lichtenstein... Degas está particularmente bem representado, com várias salas exibindo dezenas dos seus desenhos, pinturas e esculturas (sim, muitos cavalos e muitas bailarinas). Ele não entra na minha lista de pintores preferidos, mas sempre gostei muito de um dos seus trabalhos, Woman with a Towel, e foi uma bela surpresa encontrar o quadro ali em exposição. Outros destaques da visita foram o enorme Madame X do John Singer Sargent, o mais enorme ainda Antoine-Laurent Lavoisier and His Wife do Jacques-Louis David, o singelo The One Who Understands do Paul Klee, e o elegantíssimo Cat do Alberto Giacometti. (Minha mãe teria gostado muito do retrato da Madame Jacques-Louis Leblanc pintado pelo Ingres com muitos paninhos incrivelmente detalhados.) Além de todo este acervo, ainda vi as exposições temporárias Reality Check: Truth and Illusion in Contemporary Photography, Calder Jewelry, Art and Love in Renaissance Italy, Beyond Babylon: Art, Trade, and Diplomacy in the Second Millennium B.C., The Philippe de Montebello Years: Curators Celebrate Three Decades of Acquisitions, Raphael to Renoir: Drawings from the Collection of Jean Bonna e Classic/Fantastic: Selections from the Modern Design Collection. Um dia interessantíssimo. #
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
[ 23:46 ]
Cheguei agora do Carnegie Hall, onde fui assistir o concerto do Keith Jarrett. Estou maravilhado. Eu sabia que seria uma experiência única, os concertos dele sempre são. Desde que descobri o seu clássico The Köln Concert no comecinho dos anos oitenta, passei a acompanhar sua carreira e a colecionar seus discos solo. Nunca imaginei que alguma vez fosse sentar na platéia, ali pertinho do pianista careteiro e genial. Esta noite ele estava bem humorado e muito inspirado, e improvisou várias peças curtas alternando temas introspectivos com temas animadinhos. No final, o público aplaudiu tanto que por cinco vezes o forçou a retornar ao palco para tocar mais um pouquinho. Inesquecível. #
[ 11:05 ]
Na semana passada comecei a acompanhar uma nova série de tv, Lie to Me. É no mesmo horário de Lost mas eu deixo gravando e assisto em seguida. O Tim Roth (de Pulp Fiction) interpreta um especialista em expressões faciais e linguagem corporal, contratado por agências do governo para determinar se os suspeitos estão mentindo. Os roteiros são interessantes e trazem memórias das aulas de comunicação não-verbal que tive na faculdade. O protagonista é inspirado no psicólogo Paul Ekman (que trabalhou com o John Cleese no documentário The Human Face) e a ação se passa em Washington, DC. Bacaninha. #
[ 10:45 ]
O frio continua. Neve e gelo por todos os lados. Temperaturas abaixo de zero. E agora estou a caminho de um lugar um pouco mais frio, New York, onde vou passar o weekend. O ônibus, felizmente, é confortável e quentinho, e ainda oferece conexão wireless à internet, o que me permite blogar enquanto avanço pela estrada ladeada de mais neve e mais gelo. #
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
[ 09:24 ]
Cidades inglesas com nomes engraçados: No Snickering: That Road Sign Means Something Else. Minhas preferidas são Crapstone e Wetwang. #
[ 09:18 ]
Hoje acordei, olhei pela janela, e estava tudo branco lá fora. Nevou durante a noite, e continua nevando. É bonito, mas só em fotografia. Ter que sair de casa nestas condições não é muito divertido. #
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
[ 23:27 ]
Vinho da noite: Deepwater Point Zinfandel Sierra Foothills 2007. Californiano. Desce macio. #
[ 09:18 ]
Segunda-feira fria, enfrentando 25°F (-4°C) na caminhada matutina até o metrô, ouvindo A Descent into the Maelström no iPod, começam a cair flocos de neve, eu já sinto saudades da minha cama quentinha. #
domingo, 25 de janeiro de 2009
[ 21:47 ]
Grande maratona Firefly-Serenity em dvd. Primeiro, assisti os quatorze episódios da série de tv, Firefly, incluindo três que não chegaram a ser exibidos pela Fox em 2002. Depois, o longa-metragem, Serenity, que de certa forma fecha o arco dramático iniciado pela série. Pelo meio fui vendo também os documentários que vêm nos dvds. Eu já gostava da série e do filme, agora fiquei gostando mais ainda. Kudos pro Joss Whedon. #
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
[ 23:31 ]
Assisti os seis primeiros episódios de Stargate Infinity, série de animação supostamente passada no universo de Stargate SG-1 e Stargate Atlantis. Os personagens viajam através dos mesmos portais estelares, mas o resto é basicamente irreconhecível. Claramente direcionado para o público infantil, o tom fica bem mais próximo de Thundercats que de qualquer outra coisa relacionada a Stargate. Não me animo a ver os outros vinte episódios. #
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
[ 22:17 ]
Assisti em dvd Art School Confidential (EUA, 2006), nova colaboração do Terry Zwigoff (direção) e do Daniel Clowes (roteiro baseado na sua graphic novel), a mesma dupla de Ghost World. O resultado fica longe do sucesso anterior (e não só pela ausência da Scarlett Johansson), mas ainda assim tem algum interesse. O roteiro mistura crítica ao mundo da arte (mais especificamente ao binômio faculdade-galeria) com uma trama policial envolvendo um serial killer (e esta é a parte que não funciona tão bem). O pior é o ator principal, o Max Minghella, um rapazinho enjoado demais para interpretar um protagonista. Os filmes anteriores do Zwigoff, Ghost World e Bad Santa, eram bem melhores. #
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
[ 23:24 ]
Sessão dupla de Lost esta noite, com os dois primeiros episódios da quinta temporada. O tema central parece ser viagem no tempo, o que explica algumas coisas e cria mais perguntas, bem ao estilo que marcou a série desde o início. Não vou contar o que aconteceu mas vou fazer duas perguntas sobre o que ainda não sabemos. A Ms. Hawking é a mãe do Daniel Faraday? O Miles Straume é o filho do Pierre Chang? Se alguém está perdido com tantos personagens, aqui vai um bom guia: 108 Lost Characters You Need To Know. #
[ 15:32 ]
Hoje tivemos um almoço de confraternização do pessoal da Case Foundation no famoso Morton's, restaurante especializado em bifes apetitosos. Eu me deliciei com um Double Cut Filet Mignon, seguido do Morton's Legendary Hot Chocolate Cake. Yummy! #
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
[ 20:22 ]
Terminei de assistir em dvd a mini-série da HBO John Adams. Visão interessantíssima da história dos EUA, acompanhando o John Adams durante cerca de cinqüenta anos, dos preparativos da independência à sua morte em 1826. Difícil simpatizar com o sujeitinho moralista e fascinado com a idéia de autoridade, mesmo com o verniz de patriotismo bem intencionado (mas nem sempre bem sucedido) que ele recebe no roteiro. Continuo achando o Jefferson e o Franklin personagens bem mais cativantes. Mesmo assim, a mini-série nunca deixa de despertar o interesse, pela trama, pela produção, pelas interpretações. Recomendo. #
[ 16:22 ]
Dia histórico para os EUA. George W. Bush vai para casa. Barack H. Obama é o novo presidente. Grande celebração na capital, dois milhões de pessoas enfrentando temperaturas abaixo de zero para assistir a posse, a cidade inundada de visitantes de todo o país e também do exterior. Eu fiquei em casa, vendo tudo pela televisão, com uma mistura de alívio, pela saída do Bush e da sua pandilha, e de ceticismo, por achar o Obama demasiadamente conservador para fazer o que precisa ser feito. Hoje o clima de festa. Amanhã começa o trabalho duro. #
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
[ 22:35 ]
Aos poucos, as séries de tv voltam às telas. Esta noite foi House. Amanhã, Fringe. E na quarta-feira, o tão esperado retorno de Lost. #
[ 09:21 ]
Feliz aniversário, Edgar Allan Poe! Duzentão. #
domingo, 18 de janeiro de 2009
[ 22:12 ]
Assisti em dvd o documentário Great Writers: Roald Dahl. No início dos anos noventa, eu participei de um workshop de escrita criativa em Lisboa, onde uma colega me disse que alguns dos meus contos lembravam a temática e o estilo do Dahl. Eu nunca tinha ouvido falar no autor, e fui procurar suas histórias. Encontrei numa loja de livros usados (ou, como se diz em Portugal, num alfarrabista) o primeiro volume dos Contos do Imprevisto, que li e gostei muito. Fiquei lisonjeado com a comparação, claro. Só mais tarde fiquei sabendo que ele era bem mais famoso como escritor de livros infantis e que era responsável por histórias populares como Charlie and the Chocolate Factory e James and the Giant Peach. Este documentário acompanha a vida do Roald Dahl com uma narrativa tradicional de biopic, e inclui uma rara e curta entrevista com o autor pouco antes da sua morte em 1990. Agora fiquei com vontade de reler seus contos. #
sábado, 17 de janeiro de 2009
[ 17:55 ]
Para marcar o feriadão cívico (segunda-feira é Martin Luther King Day, terça-feira é a Presidential Inauguration), comecei a assistir em dvd a mini-série da HBO John Adams, dirigida pelo Tom Hooper e baseada no livro do David McCullough. O Adams certamente não foi uma das figuras mais cativantes da época da independência dos EUA (para mim, o Jefferson e o Franklin dominam o período), mas é interessante ver a história narrada de um ângulo diferente do habitual. E, claro, as interpretações do Paul Giamatti e da Laura Linney valem já nos dois primeiros episódios os Emmys e os Golden Globes recebidos. A produção é magnífica, com cenários e figurinos assombrosos e uma encenação que transmite vivamente a impressão de como era uma vida miserável aquela do final do século XVIII na América do Norte, sem água encanada, sem luz elétrica, sem rádio, televisão ou internet. #
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
[ 23:39 ]
Vinho da noite: Bliss Heritage Series Cabernet Sauvignon 2007. Californiano. Bom, mas longe de ser ótimo. #
[ 23:37 ]
Hoje recomeçou a série Battlestar Galactica, que se aproxima do final. Descobrimos o que aconteceu no planeta Terra (o que é uma reviravolta interessante), descobrimos quem é o último cylon (ou será uma pista falsa?), mas de forma geral o episódio me pareceu um pouco forçado e quase deslizando para o lado dos dramalhões de telenovelas mexicanas. A exceção foi uma cena muito boa com a Anastasia "Dee" Dualla. #
[ 09:42 ]
Ontem eu reclamei do frio mas hoje a situação se agravou. Saindo de casa para vir trabalhar esta manhã enfrentei 10°F (-12°C) com sensação térmica de -3°F (-19°C). É a temperatura mais baixa que já experimentei em toda a minha vida. #
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
[ 21:34 ]
Jogo da vez: Monopoly, no Playstation 3. Animações bacaninhas, vários tabuleiros diferentes, mas uma música repetitiva que não pode ser desligada e que rapidamente se torna irritante. #
[ 09:27 ]
A temperatura tem flutuado entre os 30°F (-1°C) e os 40°F (4°C), o que já é um bocado frio, mas hoje está muito pior: 24°F (-4°C) com sensação térmica de 14°F (-10°C). Brrr... #
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
[ 12:10 ]
Aproxima-se o duocentésimo aniversário do Edgar Allan Poe e para comemorar botei no meu iPod alguns dos seus contos, que já li e reli várias vezes em inglês e português. O primeiro, The Cask of Amontillado, é uma clássica história de vingança e crueldade, com requintes de humor negro. Curiosamente, não ficamos sabendo o que levou o narrador Montresor a querer se vingar do pobre Fortunato, o que dá ao plano um ar ainda mais diabólico (em contraste, na primeira parte de Le Comte de Monte-Cristo, outra famosa história de vingança, acompanhamos o sofrimento do Edmond Dantès, o que nos leva a torcer por ele quando finalmente pode retaliar). "The thousand injuries of Fortunato I had borne as I best could, but when he ventured upon insult I vowed revenge. You, who so well know the nature of my soul, will not suppose, however, that I gave utterance to a threat. At length I would be avenged; this was a point definitively settled - but the very definitiveness with which it was resolved precluded the idea of risk. I must not only punish but punish with impunity. A wrong is unredressed when retribution overtakes its redresser. It is equally unredressed when the avenger fails to make himself felt as such to him who has done the wrong." #
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
[ 14:35 ]
Fotos bacanas: Nature’s Best Photography Awards Exhibition 2008. #
[ 14:34 ]
Celebrando o menininho encapetado e seu tigre de pelúcia: Five Reasons I Still Adore Calvin & Hobbes. #
[ 14:33 ]
Pride and Prejudice, da Jane Austen, contado em forma de Facebook feed: Austenbook. #
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
[ 12:28 ]
Ontem fui assistir a entrega dos Golden Globes na casa da Jade e do Jeff. Nos enchemos de vinhos (malbec, zinfandel e cabernet, mas não anotei os nomes) e de queijos saborosos e fedorentos (um deles cheirava pior que meia de jogador de futebol depois de uma partida com prorrogação, mas era delicioso). E, claro, nos surpreendemos com Slumdog Millionaire levando os prêmios principais da noite (melhor drama, melhor diretor, melhor roteiro, e ainda melhor trilha sonora). #
sábado, 10 de janeiro de 2009
[ 11:36 ]
A revista Entertainment Weekly pediu que a turminha de Hollywood reconsiderasse extra-oficialmente seus votos para alguns Oscars recentes (2003, 1998, 1993, 1988, 1983): Oscar Do-overs: The Results of EW's 'Recall the Gold' Project. Ao contrário do que eles mesmo anunciam, os resultados não são muito surpreendentes, incluindo a confirmação de alguns prêmios injustificáveis. O Sean Penn, por exemplo, teve confirmada sua estatueta por Mystic River, quando pelo menos três outros atores mereciam o prêmio mais do que ele: Ben Kingsley (House of Sand and Fog), Bill Murray (Lost in Translation) e Johnny Depp (Pirates of the Caribbean). Na nova votação, Shakespeare in Love perdeu o Oscar para Saving Private Ryan, mas o melhor filme da lista, Elizabeth, foi ignorado (e American History X, melhor que todos eles, nem estava na lista). Outra confirmação dificil de aceitar foi a de Terms of Endearment, quando no mesmo ano concorriam The Big Chill e The Right Stuff. Realmente, o meu gosto é muito diferente do gosto do pessoal que vota nos Oscars. #
sexta-feira, 09 de janeiro de 2009
[ 23:38 ]
Hoje terminou também a primeira temporada de Sanctuary. Durante a semana eu assisti os cinco episódios que tinha gravado e agora fechei o ciclo com o season finale. A série ainda não me convence completamente mas melhorou um bocado recentemente, principalmente com o episódio Instinct, que usa uma narrativa em estilo reality tv como Cloverfield e [Rec], e The Five, que entra no terreno da League of Extraordinary Gentlemen (mas sem a mesma sutileza do Alan Moore), reunindo Jack the Ripper, Nikola Tesla, Sherlock Holmes e a neta do homem invisível. #
[ 23:21 ]
Terminou hoje, depois de cinco temporadas, a série Stargate Atlantis. O último episódio não foi apoteótico mas foi bacaninha, ao mesmo tempo com um retorno às origens e uma porta aberta para continuações. Está prometida para este ano uma nova série, Stargate Universe, desta vez adotando o modelo mais tradicional de uma nave espacial carregando os protagonistas pelo cosmos em vez da base fixa de Stargate SG-1 (o planeta Terra) e de Stargate Atlantis (a galáxia Pegasus). Vou ter saudades dos geeks Samantha Carter e Rodney McKay. #
quarta-feira, 07 de janeiro de 2009
[ 23:15 ]
Assisti em dvd um filme muito ruim: Mee-Shee: The Water Giant (GB-Alemanha, 2005), do John Henderson. O roteiro é tão tosco que parece ter sido escrito pelo menininho que protagoniza da história. O monstro deve ser a pior coisa já produzida pela Jim Henson's Creature Shop. Os vilões têm a mesma profundidade psicológica do Dick Vigarista da Corrida Maluca. Terrível. #
[ 23:06 ]
Vinho da noite (em happy hour com colegas do escritório): Jim Jim Shiraz 2005. Australiano. #
terça-feira, 06 de janeiro de 2009
[ 12:35 ]
Comecei a reler mais um livro do Voltaire, desta vez a versão em inglês de Zadig, ou La Destinée. Eu li pela primeira vez a trilogia Zadig/Micromegas/Candide quando era bem novinho, em volumes encontrados na biblioteca da escola. Foi isso que me fez descobrir o Dicionário Filosófico do Voltaire, minha iniciação na filosofia, e em seguida os Ensaios do proto-blogueiro Montaigne, livro que eu li e reli e sublinhei e anotei e levava comigo para todos os lados. #
segunda-feira, 05 de janeiro de 2009
[ 23:11 ]
Mapeando palavras: Visuwords. #
[ 23:09 ]
O que fazer quando recebemos aqueles emails com perguntas que podem ser respondidas em poucos segundos com uma busca no Google? Let Me Google That for You. #
domingo, 04 de janeiro de 2009
[ 19:15 ]
Assisti em dvd This Film Is Not Yet Rated (EUA-GB, 2006), do Kirby Dick. É um documentário sobre a organização que determina a classificação dos filmes nos EUA (MPAA ratings), criando um sistema de censura secreto (a identidade dos "classificadores" é mantida em sigilo) e monopolista (o grupo é controlado por representantes dos grandes estúdios e dos grandes exibidores). Os filmes podem receber o selo G (General Audiences, sem restrições), PG (Parental Guidance Suggested, possivelmente pouco apropriado para crianças), PG-13 (Parents Strongly Cautioned, possivelmente pouco apropriado para menos de 13 anos), R (Restricted, menores de 17 anos devem ser acompanhados por adultos) e o terrível NC-17 (No One 17 and Under Admitted, proibido para menores de 17 anos), que compromete seriamente a viabilidade econômica do projeto, já que a maior parte dos cinemas simplesmente se recusa a exibir filmes NC-17. O documentário, além de contratar uma detetive para descobrir quem eram os membros do MPAA Ratings Board, mostra como estes critérios de classificação penalizam sistematicamente filmes independentes, privilegiam a violência sobre a sexualidade, e tentam perpetuar a moral cristã (sem surpresa, fazem parte do grupo de censores um representante da igreja metodista e um representante da igreja católica). Interessante. #
sábado, 03 de janeiro de 2009
[ 11:09 ]
Fotos brasileiras em 360 graus: BR 360. #
[ 11:07 ]
sexta-feira, 02 de janeiro de 2009
[ 23:26 ]
Noite de séries de tv. Antes de assistir o penúltimo episódio de Stargate Atlantis (na próxima semana a série chega ao fim, depois de cinco temporadas), vi os três episódios de Life que tinha deixado gravando (esta segunda temporada retorna em fevereiro). #
[ 23:21 ]
Vinho da noite: Domaine De Bérane Côtes Du Ventoux Les Blaques 2004. Mistura de uvas syrah e grenache. Francês, da região do Ródano. #
quinta-feira, 01 de janeiro de 2009
[ 20:45 ]
Assisti em dvd The Hole (GB, 2001), do Nick Hamm. Mistério com alguns toques de Rashomon sobre um grupo de adolescentes que desaparece durante alguns dias dentro de um bunker abandonado. Thora Birch (de Ghost World), Keira Knightley (de Pirates of the Caribbean), Desmond Harrington (da série Dexter) e Laurence Fox (de Gosford Park) são os jovens presos no buraco, Embeth Davidtz (de Bicentennial Man) é a psicóloga tentando descobrir o que realmente aconteceu lá dentro. Bacaninha. #
[ 10:57 ]
Hoje o Por um Punhado de Pixels completa oito anos de existência, com um total de 8054 posts. Meus agradecimentos a todos que prestigiam este modesto weblog. #