quinta-feira, 30 de abril de 2009

[ 12:04 ]

Balanço de abril: assisti 2 filmes e uns 40 episódios de séries de tv, completei (pela segunda vez) dois jogos no Mac (Geneforge 3 e 4), assisti dois espetáculos musicais (McCoy Tyner e Ragtime), fui a dois eventos (A Cosmic Journey Through Space and Time e Grand Sushi and Sake Event), e terminei de ler um livro de oitocentas páginas (A Deepness in the Sky). #

quarta-feira, 29 de abril de 2009

[ 13:21 ]

Continuando a série de frases memoráveis, e aproveitando que já passou da hora do almoço e continuo com sono, aqui vai uma do Robert Heinlein: "Progress isn't made by early risers. It's made by lazy men trying to find easier ways to do something." #

[ 10:54 ]

Esta frase do Clay Shirky reflete muito da minha experiência profissional no mundo das NPOs: "We spend more time figuring out whether something is a good idea than we would have just trying it." Peguei aqui: 15 Clay Shirky Quotes That Blew My Mind at NTC. #

terça-feira, 28 de abril de 2009

[ 18:01 ]

Aniversários de abril: este mês o Cluetrain Manifesto completa dez anos (o lançamento foi em abril de 1999, não sei exatamente o dia) e o browser Opera comemora quinze anos (o lançamento foi em 28 de abril de 1994). Happy birthday! #

[ 08:39 ]

Ontem terminou a terceira temporada de Heroes. Terminou também a minha paciência com a série. Roteiros preguiçosos, reviravoltas absurdas, soluções pífias. O desfecho para esta fase da história foi ridículo e mais uma vez repleto de situações forçadas. Cansei. #

segunda-feira, 27 de abril de 2009

[ 15:29 ]

Uma Wikipedia de debates: Debatepedia. #

[ 15:28 ]

Números, números, números: Worldometers. #

[ 10:41 ]

Livro novo no iPod: A Fire Upon the Deep, do Vernor Vinge. A história foi escrita antes mas a ação passa-se vinte mil anos depois de A Deepness in the Sky. Os alienígenas são interessantíssimos, uma espécie de aspecto canino onde a consciência individual é partilhada por vários elementos da matilha. Eles já tinham aparecido, mas sem esta riqueza de detalhes, em The Blabber, um dos contos de The Collected Stories of Vernor Vinge. #

[ 07:42 ]

Só hoje eu li o post do designer Douglas Bowman falando da sua decisão de sair do Google para ir trabalhar no Twitter, e achei este trecho interessantíssimo: "When a company is filled with engineers, it turns to engineering to solve problems. Reduce each decision to a simple logic problem. Remove all subjectivity and just look at the data. Data in your favor? Ok, launch it. Data shows negative effects? Back to the drawing board. And that data eventually becomes a crutch for every decision, paralyzing the company and preventing it from making any daring design decisions. Yes, it's true that a team at Google couldn't decide between two blues, so they're testing 41 shades between each blue to see which one performs better. I had a recent debate over whether a border should be 3, 4 or 5 pixels wide, and was asked to prove my case. I can't operate in an environment like that. I've grown tired of debating such minuscule design decisions. There are more exciting design problems in this world to tackle." #

domingo, 26 de abril de 2009

[ 22:34 ]

Finalmente o calor voltou a Washington. Dois dias com temperaturas nos 90°F (32°C) marcaram o primeiro weekend do ano sem casacos ou jaquetas. #

sexta-feira, 24 de abril de 2009

[ 12:42 ]

Artigo muito bom do J.J. Abrams na revista Wired deste mês (em que ele participou como editor convidado): J.J. Abrams on the Magic of Mystery. #

[ 12:39 ]

A World Digital Library tem coisas bacanas como este mapa antigo do Brasil ou este livro de gravuras japonesas. #

quarta-feira, 22 de abril de 2009

[ 23:28 ]

Cheguei agora do Kennedy Center, onde fui assistir o musical Ragtime. Eu já tinha lido o livro do E.L. Doctorow (que recebeu o prêmio do National Book Critics Circle) e já tinha visto o filme do Milos Forman (indicado para oito Oscars), ambos lá pelo início dos anos oitenta, e ainda me lembrava razoavelmente da história do Coalhouse Walker Jr., pianista negro que enfrenta episódios de racismo e acaba numa espiral trágica que o leva a uma vingança explosiva. A versão musical (indicada para doze Tony Awards) é bacana, com boas interpretações (principalmente do protagonista Quentin Earl Darrington) e figurinos muito bons (do Santo Loquasto, colaborador assíduo do Woody Allen), mas fiquei um pouco decepcionado pela quase ausência de ragtime na trilha sonora, que segue a linha tradicional dos musicais da Broadway e usa o gênero musical que dá título à peça somente como vaga inspiração. Mesmo assim, foi um belo espetáculo. Sentar na segunda fila, bem alinhado com o centro do palco, exatamente atrás do maestro, também ajudou. #

terça-feira, 21 de abril de 2009

[ 20:56 ]

Vinho da noite: Warburn Estate Shiraz 2008. Australiano. #

[ 20:53 ]

Jogo da vez: Geneforge. Cheguei ao final do Geneforge 4: Rebellion pela segunda vez, e já vou começar o download do Geneforge 5: Overthrow, que é o último episódio desta série. #

segunda-feira, 20 de abril de 2009

[ 13:07 ]

Sobre aquela fonte de fraco gosto: Typeface Inspired by Comic Books Has Become a Font of Ill Will. "You can't regulate bad taste." #

domingo, 19 de abril de 2009

[ 17:54 ]

Eu tinha gravado vários episódios da nova série da NBC, Kings, e hoje assisti os cinco primeiros. Boa produção e um bom ator no papel central (Ian McShane, o rei Silas Benjamin). Mas o roteiro me lembrou muito aquelas velhas telenovelas dramáticas onde os vilões manipuladores sempre enganavam com extrema facilidade os heróis inocentes, que só no capítulo final, depois de sofrerem durante a série inteira, conseguiam algum tipo de vitória. Os temas bíblicos também dominam a trama, e fico matutando se a coisa toda não implodirá em breve numa grande nuvem de moralismo e maniqueismo. #

sábado, 18 de abril de 2009

[ 17:16 ]

Assisti em dvd mais um documentário da série Great Writers, Jean Cocteau. Curiosamente, eu conhecia mais o seu trabalho no cinema (ele dirigiu, entre outros filmes, o onírico La Belle et la Bête) e nas artes plásticas (quando morava na Espanha, vi um par de exposições dos seus desenhos e cerâmicas). Da sua escrita, só mesmo a peça La Voix Humaine (que vi encenada também na Espanha). O problema de assistir estes documentários sobre escritores é que acabo acrescentando mais e mais títulos à minha já interminável lista de livros que quero ler. #

sexta-feira, 17 de abril de 2009

[ 19:29 ]

Cheguei ao fim de A Deepness in the Sky, do Vernor Vinge. A trama é bacana, mas a narrativa, para o meu gosto, poderia ser mais curta que as quase oitocentas páginas usadas para contar a história. O estilo lembra um pouco vários livros do Asimov, com o ponto de vista saltando freqüentemente de personagem para personagem. Apesar desta fragmentação, A Deepness in the Sky conta basicamente a história de dois visionários, Pham Nuwen, um humano da cultura milenar de mercadores Qeng Ho (a pronúncia é Cheng Ho), e Sherkaner Underhill, brilhante cientista aracnídeo lutando contra o conservadorismo obscurantista do seu planeta. Como contraponto aos dois heróis, temos o vilão Thomas Nau, também humano mas de uma civilização guerreira e amoral, os Emergentes. Três símbolos não muito sutis, representando o comércio, a ciência e o governo (aqui, autoritário e violento), resultando numa alegoria ao mesmo tempo cínica e otimista. Curiosidade: lá pelo meio do livro aparece uma substância com propriedades antigravitacionais chamada cavorita, o mesmo nome usado pelo H.G. Wells para uma substância semelhante. #

quinta-feira, 16 de abril de 2009

[ 21:41 ]

Cheguei agora da National Academy of Sciences, onde fui assistir a palestra A Cosmic Journey Through Space and Time. Quatro astrofísicos explicando o que sabemos e o que não sabemos sobre o universo, incluindo teorias sobre inflação cósmica, matéria escura e energia escura. Interessante, com partes simples e partes complicadas. Os apresentadores: Vera Rubin (a segunda mulher a receber a Gold Medal of the Royal Astronomical Society, deu nome ao asteróide 5726 Rubin e ao efeito Rubin-Ford), Charles Bennett (professor de física e astronomia na Johns Hopkins University e investigador da NASA), Adam Riess (também professor na Johns Hopkins University, foi ele quem descobriu que a expansão do universo está acelerando), e John Mather (ganhador do prêmio Nobel de física em 2006). #

quarta-feira, 15 de abril de 2009

[ 12:38 ]

Terminei de assistir em dvd a primeira temporada de Kyle XY. Um final sem grandes surpresas e sem grandes revelações. Não fica completamente explicada a origem do rapazinho sem umbigo mas o que já sabemos é suficiente para entender quem ele é e de onde ele veio. A minha impressão inicial não mudou muito: boa premissa, execução fraquinha. Acho que não me animo a ver a segunda temporada. #

terça-feira, 14 de abril de 2009

[ 16:23 ]

Uma breve história da fotomontagem: nu-real, a timeline of fantastic photomontage and its possible influences, 1857-2007. #

[ 16:12 ]

Assim, todo mundo junto: The Internet Symphony Global Mash Up. Pois é, "junto" já não significa a mesma coisa. #

segunda-feira, 13 de abril de 2009

[ 11:28 ]

Facilitando a leitura online: Readability. #

[ 10:44 ]

Gostei este novo painel de notícias do New York Times, ainda em fase de teste: NYT Article Skimmer. #

domingo, 12 de abril de 2009

[ 10:27 ]

Shaquille O’Neal, no New York Times, sobre pessoas famosas que contratam funcionários para escrever no Twitter em seu nome: "It's 140 characters. It's so few characters. If you need a ghostwriter for that, I feel sorry for you." (When Stars Twitter, a Ghost May Be Lurking) #

sexta-feira, 10 de abril de 2009

[ 21:41 ]

Vinho da noite: DeLoach Private Collection Merlot 2006. Californiano. Suave. #

[ 16:31 ]

Jogo da vez: Geneforge 4: Rebellion. Aproveitei o feriado para instalar e começar a jogar novamente o quarto episódio da série. Na primeira vez, avancei numa direção única e completei o jogo sem explorar todas as possibilidades da trama. Agora estou jogando como agente duplo, com missões para legalistas e rebeldes ao mesmo tempo. Divertido. #

quinta-feira, 09 de abril de 2009

[ 12:07 ]

Ontem depois de Lost (que continua sendo uma das melhores séries em exibição, apesar da ameaça de um final decepcionante), a ABC apresentou o primeiro episódio de uma nova série, The Unusuals. Eu vi, e confesso que não consegui captar o tom: a narrativa parece querer gerar uma aura de estranheza (como o próprio título sugere) mas o resultado não fica longe da comédia absurda em estilo Scrubs. No elenco, entre outros, o Harold Perrineau (de Lost), o Adam Goldberg (de Joey) e o Terry Kinney (de Canterbury's Law), que em breve devem estar precisando de um novo emprego. #

quarta-feira, 08 de abril de 2009

[ 12:11 ]

Comecei a assistir em dvd a primeira temporada da série Kyle XY. A premissa é interessante, um adolescente sem passado e com inteligência e reflexos extraordinários aparece perambulando pela cidade e tenta se adaptar ao convívio social enquanto quer desvendar o mistério da sua origem. A execução, porém, tem alguns problemas. O roteiro apresenta várias soluções forçadas, como por exemplo os três médicos que já examinaram o rapaz e não tiveram curiosidade para investigar por que ele não tem umbigo ou por que seu cérebro apresenta altíssimo nível de atividade. Situações assim, em que a verossimilhança é sacrificada para que a narrativa possa se encaminhar para onde os roteiristas querem, tiram um bocado da graça da história. Outra coisa que incomoda um pouco é que o protagonista tem aproximadamente 16 anos mas ator que o interpreta, o Matt Dallas, tem aparência de 22 ou 23 anos, fazendo com que algumas cenas resvalem para o ridículo. A série tem, em papéis secundários, alguns rostos conhecidos na área da ficção-científica, como o Nicholas Lea (o Alex Krycek de The X Files) e a Teryl Rothery (a doutora Janet Fraiser de Stargate SG-1). #

terça-feira, 07 de abril de 2009

[ 12:17 ]

Faça centenas de fotos no mesmo local, escolha pessoas de fotos diferentes e use Photoshop para juntar todas elas na mesma foto: é o que fez o Peter Funch. #

[ 12:15 ]

Comerciais de ficção: Top 25 fictional ads in sci-fi movies. #

[ 09:20 ]

Hoje eu completo um ano trabalhando na Case Foundation. #

segunda-feira, 06 de abril de 2009

[ 12:32 ]

Ontem fui ao Strathmore assistir o concerto do McCoy Tyner e seu quarteto. Mais um músico veterano que nunca imaginei ver tocando assim de perto e que entra para a minha lista de grandes shows de jazz (junto com Keith Jarrett, Dave Brubeck e Ramsey Lewis). Ele está com setenta anos e continua afiado no piano que já acompanhou John Coltrane e Miles Davis. Bacana. #

sábado, 04 de abril de 2009

[ 16:05 ]

Finalmente consegui terminar pela segunda vez o Geneforge 3. Apesar de já saber que desafios me esperavam e o que era preciso fazer para superá-los, o jogo continua sendo difícil. Desta vez nenhuma área ficou inexplorada e nenhum inimigo ficou vivo para contar a história, mas levei um tempão para completar a aventura. A seguir, Geneforge 4. #

sexta-feira, 03 de abril de 2009

[ 12:55 ]

Assisti em dvd mais um documentário da série Great Writers, Anthony Burgess. Eu li o seu A Clockwork Orange quando ainda era pré-adolescente (numa edição brasileira que misturava gíria traduzida com gíria não traduzida) e a minha memória do livro está completamente conspurcada pela memória do filme homônimo do Stanley Kubrick, que assisti na mesma época. For isto, eu pouco sabia sobre o autor. Não sabia, por exemplo, que ele tinha morado na Malásia e que tinha escrito romances ambientados por lá. Tampouco sabia que ele era músico e que compôs sinfonias apresentadas na BBC. Fiquei curioso para ler mais livros dele, particularmente a quadrilogia Enderby (Inside Mr. Enderby, Enderby Outside, Enderby's End, No End of Enderby). #

quinta-feira, 02 de abril de 2009

[ 12:47 ]

Ontem fui até a sede da National Geographic Society para o Grand Sushi and Sake Event, um espetacular jantar tradicional japonês com seis pratos acompanhados de uma seleção de saquês e de comentário do Trevor Corson (especialista em sushi e autor do livro The Story of Sushi), da Hiroko Shimbo (especialista em culinária japonesa) e do Michael John Simkin (especialista em saquê). A comida era tão boa que vou registrar aqui o menu completo. Aperitivo: ika takenoko kinome-ae (broto de bambu com lula), hirame nishiki maki (rolinho de alabote negro marinado), matsukaze (patê de frango), ebi kushi (camarão cozido no palito). Sopa: kani shinjo yoshino shitate (sopa de caranguejo com broto de bambu). Sashimi: katsuo tataki (fatias de bonito com molho de cebola, gengibre, aipo e alho), o melhor sashimi que eu já comi. Grelhado: sake yuan yaki (salmão do ártico marinado em molho de soja e saquê e depois grelhado). Sushi: ika uni nose (lula com ouriço do mar), suzuki kobujime (robalo listrado), ikura (ovas de salmão), amaebi (camarão doce), battera (carapau curado em vinagre). Sobremesa: sakura mochi (bolo de arroz com recheio de cereja). Os saquês: Ichishima (Junmai Ginjô), Suigei (Tokubetsu Junmai), Shirakabegura (Tokubetsu Junmai), Kamotsuru Tokusei Gold (Daiginjô), Ichishima Silk Deluxe (Junmai doce não-tradicional). Um banquete memorável. #