sexta-feira, 31 de julho de 2009

[ 20:15 ]

Balanço de julho: assisti 3 filmes e uns 40 episódios de séries de tv (incluindo duas temporadas de The Shield), comecei um jogo novo no Playstation 3 (The Elder Scrolls IV: Oblivion), li 3 livros e uma graphic novel. Só. #

quinta-feira, 30 de julho de 2009

[ 20:25 ]

Música da semana: Genesis. Ouvi a discografia completa da banda, de From Genesis to Revelation (1969) a Calling All Stations (1997). A conclusão, que até me surpreendeu um pouco, é que, com exceção de algumas poucas músicas, não gosto muito do som deles, em qualquer das várias fases. O Peter Gabriel e o Phil Collins fizeram trabalhos bem mais interessantes fora da banda. #

terça-feira, 28 de julho de 2009

[ 23:05 ]

Esta noite fui jantar no Fogo de Chão com a Jade e o Jeff, que são apreciadores de churrasco como eu mas não conseguiram me acompanhar no ritmo de vigorosa ingestão de picanha. Supimpa. Acompanhei o churra com uma boa caipirinha que, segundo o garçom estadunidense, foi preparada com "Veyo Barrerrrr... or something like that". #

segunda-feira, 27 de julho de 2009

[ 12:04 ]

Cheguei ao fim da quinta temporada de The Shield, que termina com a morte de um dos personagens principais e promete continuar em ritmo acelerado na temporada seguinte. O último dvd traz um mini-episódio de transição entre a quinta e a sexta temporada, Wins and Losses, exibido originalmente na internet. Agora não paro mais de assistir até chegar ao fim da sétima e última temporada. #

domingo, 26 de julho de 2009

[ 16:34 ]

Jogo da vez: The Elder Scrolls IV: Oblivion, no Playstation 3. Eu joguei muito o primeiro jogo da série, The Elder Scrolls: Arena, na década de noventa, mas nunca experimentei os episódios seguintes, Daggerfall e Morrowind. Este Oblivion parece ser gigantesco, com uma história central mas com dezenas de missões alternativas que devem garantir muitas e muitas horas de jogo. Uma coisa que eu não gostei muito foi o sistema de evolução dos personagens, que penaliza quem cria um herói especializado. Quando percebi isto, resolvi voltar ao início e criar um novo personagem levando em consideração essas idiossincrasias, mas continuo achando estranho que, por exemplo, um guerreiro cujas habilidades principais sejam alquimia e conversação possa se tornar mais forte e poderoso que um guerreiro especializado em espadas e armaduras. #

sexta-feira, 24 de julho de 2009

[ 12:17 ]

No final do primeiro volume de The League of Extraordinary Gentlemen vem o folhetim Allan and the Sundered Veil, também escrito pelo Alan Moore e ilustrado Kevin O'Neill, que por alguma razão obscura eu nunca tinha lido. A história não é excepcional, mas o interesse está na mistura de personagens e ambientes apresentados. Além do Allan Quatermain (criação do H. Rider Haggard) aparecem o John Carter (criação do Edgar Rice Burroughs), o Randolph Carter (criação do H.P. Lovecraft, que originalmente não tinha ligação com o John Carter mas que aqui é revelado como seu sobrinho-neto), e o crononauta sem nome de The Time Machine (do H.G. Wells), todos eles numa viagem lisérgica que acaba envolvendo as divindades lovecraftianas dos mitos de Cthulhu. #

quinta-feira, 23 de julho de 2009

[ 20:42 ]

Vinho da noite: Pillastro Primitivo Oak Aged 2006. Italiano, da região de Puglia. Logo no primeiro gole fui mentalmente transportado para a serra gaúcha e fiquei com uma vontade enorme de comer galeto com polenta. #

quarta-feira, 22 de julho de 2009

[ 12:09 ]

Terminei de ler Exile, do R.A. Salvatore, segundo volume da trilogia do elfo negro. Um pouco diferente do livro anterior, com menos tramas políticas de Menzoberranzan e com mais aventuras em estilo de role-playing game. Drizzt junta-se ao svirfneblin (gnomo das profundezas) Belwar Dissengulp e ao hook horror (monstro com garras de osso) Clacker, e enfrenta vários habitantes dos subterrâneos: feiticeiros, myconids (cogumelos humanóides), illithids (humanóides com cara de molusco, que parecem saídos de uma história do Lovecraft), e outros monstrengos. Bacaninha, se não fosse pelas passagens em que o Drizzt se debate com a sua consciência de bom rapaz, tornando-o quase tão enfadonho como Louis, o vampiro bonzinho de Interview With the Vampire. #

terça-feira, 21 de julho de 2009

[ 12:29 ]

Comecei a assistir a quinta temporada de The Shield. Concluída a participação da Glenn Close na série, agora o nome famoso a se juntar ao elenco é o Forest Whitaker (Oscar por The Last King of Scotland), que interpreta um agente do IAD (Internal Affairs Department) obcecado por expor o Vic Mackey e sua equipe como policiais corruptos. Ele interpreta o personagem com um sorrisinho calhorda e um ar de superioridade detestável, o que cria uma tensão interessante: o sujeito que está tentando fazer a coisa certa é mais repugnante que o sujeito que está fazendo a coisa errada. #

segunda-feira, 20 de julho de 2009

[ 11:14 ]

Você pode ler jornais e revistas e websites e ficar sabendo das notícias através do filtro dos jornalistas. Ou você pode ler weblogs e ficar sabendo das notícias através do filtro dos blogueiros que ficaram sabendo das notícias através do filtro dos jornalistas. Ou você pode acompanhar os item compartilhados no Google Reader e ficar sabendo das notícias através do filtro dos seus amigos que ficaram sabendo das notícias através do filtro dos blogueiros que ficaram sabendo das notícias através do filtro dos jornalistas. Ou você pode não se interessar por essas coisas todas e simplesmente não ficar sabendo das notícias. #

domingo, 19 de julho de 2009

[ 21:42 ]

Vinho da noite: Ascencion Malbec Salta 2007. Argentino. Suave e honesto. #

sábado, 18 de julho de 2009

[ 16:40 ]

Terminei de ler o primeiro volume de The League of Extraordinary Gentlemen. Ótima diversão. A história é bacaninha, mas o que encanta são as ligações entre dezenas de livros de aventuras vitorianas. Estão lá Bram Stoker, H. Rider Haggard, Jules Verne, Robert Louis Stevenson, H.G. Wells, Sax Rohmer, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Herman Melville, Charles Dickens, e muitos outros, com seus personagens e invenções ocupando o mesmo universo ficcional. Dá vontade de reler todos esses livros que ocuparam minha infância e adolescência. #

sexta-feira, 17 de julho de 2009

[ 22:38 ]

Resolvi assistir alguns filmes supostamente escandalosos, que causaram controvérsia aqui nos EUA por causa de cenas de sexo. Comecei com The Brown Bunny (EUA, 2003). Escrito, produzido, dirigido, fotografado, editado e estrelado pelo Vincent Gallo, sobram poucas pessoas para culpar pelo fiasco. A história é quase inexistente, um fiapo narrativo preenchido com intermináveis cenas de estrada onde nada acontece, tudo servindo somente para preparar a pífia revelação final. Depois de esperar por hora e meia por alguma coisa que justificasse a existência do filme, o que temos é um desfecho tão banal como uma história de medo contada ao redor da fogueira numa noite preguiçosa de férias, com a diferença que The Brown Bunny tem pretensões artísticas (demonstradas principalmente pelo enquadramento esdrúxulo que quer passar por casual mas que não consegue ir além de enquadramento mal feito). Ah, sim, tem uma cena de sexo oral no final, com a Chloë Sevigny, mas quem se importa? O filme não seria melhor ou pior sem isso. #

quinta-feira, 16 de julho de 2009

[ 23:36 ]

Terminei de assistir em dvd a quarta temporada de The Shield. Muito boa, possivelmente a melhor até agora. Com uma nova chefona na delegacia, Monica Rawling (Glenn Close, cinco indicações ao Oscar, entre elas por Fatal Attraction e Dangerous Liaisons), e um novo übervilão nas ruas, Antwon Mitchell (Anthony Anderson), a dinâmica muda um bocado e vários dos personagens já conhecidos começam a mostrar novas facetas, especialmente o protagonista Vic Mackey (Michael Chiklis). Ninguém na série é bonzinho, mas para mim o personagem menos merecedor de simpatia continua sendo o detetive redneck Shane Vendrell (Walton Goggins) e o mais merecedor de simpatia continua sendo o detetive geek Holland "Dutch" Wagenbach (Jay Karnes), ambos criações de atores excelentes. Agora quero assistir a quinta, sexta e sétima temporadas. #

terça-feira, 14 de julho de 2009

[ 12:30 ]

Descobri agora que o software HomeSite foi aposentado. Eu comecei a usar esse editor de html por volta de 1996, quando ainda era comercializado pelo próprio autor, o Nick Bradbury. Continuei usando as versões seguintes, Allaire Homesite (quando a Bradbury Software foi comprada pela Allaire) e Macromedia HomeSite (quando a Allaire foi comprada pela Macromedia, que depois foi comprada pela Adobe), e só mudei de editor quando deixei o Windows para trás e adotei o Mac OS X. Apesar de ter experimentado dezenas de produtos, nunca encontrei um editor de html tão bom como o HomeSite. #

segunda-feira, 13 de julho de 2009

[ 16:41 ]

Hoje apareceu a centésima pessoa me acompanhando no Twitter. E o que tem isso de extraordinário?, pergunta o atento leitor, sabendo que muita gente tem milhares, dezenas de milhares, até mesmo centenas de milhares de seguidores. Well, o meu caso é curioso porque desde que criei a minha conta no Twitter, há mais de um ano, só tuitei uma vez: "Some people are already following me on Twitter and I don't even know where I'm going." (5:04 PM Jun 17th, 2008) #

[ 15:04 ]

O Alex Castro está lançando seu livro Mulher de um Homem Só, com eventos no início de agosto em São Paulo e no Rio de Janeiro e com uma pré-venda que garante exemplares numerados e autografados. Compre dois, um para ler e guardar, outro para vender quando o autógrafo do Alex estiver valendo um dinheirão. #

[ 15:02 ]

Ainda não leu o texto do Idelber Avelar sobre o grupo mais discriminado socialmente hoje? Vai lá: Ateus, saiam do armário! Ateísmo e falsas simetrias. #

domingo, 12 de julho de 2009

[ 20:31 ]

Durante este weekend ouvi todos os onze álbuns de estúdio do Gentle Giant, de Gentle Giant (1970) a Civilian (1980). Na época, a banda nunca atraiu muito a minha atenção. Agora, depois desta maratona, continuo sem achar muita graça no som deles (apesar de algumas letras interessantes). Os fãs vão me destratar, mas fiquei com a impressão que foi um Genesis que não deu certo. #

[ 17:24 ]

Uma série que eu assistia na tv antes de ter que voltar ao Brasil em 2004 era The Shield. Fui interrompido na terceira temporada e só agora voltei a ela, começando a assistir em dvd a quarta temporada, aquela em que o David Aceveda (Benito Martinez) é substituído pela Monica Rawling (Glenn Close, novata no elenco) no comando da delegacia do distrito de Farmington (uma região de Los Angeles que, ao menos nesta história, é palco de uma permanente guerra de gangues). Não sei se foi o período de abstinência, ou se a série que já era boa melhorou ainda mais, mas estou achando ótima esta quarta temporada de The Shield. Vi os oito primeiros episódios e estou aguardando ansiosamente a chegada nos próximos dvds. #

sexta-feira, 10 de julho de 2009

[ 19:05 ]

Terminei de ler Homeland, do R.A. Salvatore, primeiro volume da trilogia do elfo negro. A narrativa por vezes é demasiadamente ingênua, mas a história é bacaninha. Eu teria gostado mais se o autor houvesse oferecido alguma explicação para o protagonista Drizzt Do'Urden ser bonzinho apesar de ter nascido e crescido em Menzoberranzan, onde foi doutrinado desde a infância para se comportar como os outros elfos negros e se dedicar à violência e à traição. Dizer que ele era puro de coração e que por isso foi capaz de descobrir sozinho um modo de vida completamente diferente não convence muito. Agora vou pegar o segundo volume, Exile. #

quinta-feira, 09 de julho de 2009

[ 22:44 ]

Vinho da noite: Green Acres Ranch Zinfandel 2008. Californiano. Encorpado e com muito gosto de fruta. A próxima garrafa eu vou guardar para acompanhar uma carne assada. #

[ 22:40 ]

Som da noite: Moment of Forever, do Willie Nelson. "Gravedigger / When you dig my grave / Could you make it shallow / So that I can feel the rain" (Gravedigger). #

quarta-feira, 08 de julho de 2009

[ 12:48 ]

Ontem o Sci-Fi Channel, que agora se chama Syfy, deu início a uma nova série, Warehouse 13. Dois agentes do governo, com auxílio de um cientista atrapalhado, investigam situações estranhas e acontecimentos bizarros. Parece a descrição de Fringe, mas aqui os agentes são da NSA e não do FBI, o cientista não é completamente louco, o tom está mais perto da comédia que do drama, e o elenco não impressiona muito. O Armazém 13 do título é uma versão exagerada daquele armazém da cena final de Raiders of the Lost Ark, onde o governo esconde todos os artefatos que não compreende. Acho que a série tem pernas curtas. #

segunda-feira, 06 de julho de 2009

[ 12:11 ]

Fechandou meu ciclo beatnik, assisti em dvd The Life and Times of Allen Ginsberg (EUA, 1994), do Jerry Aronson. Bom documentário, acompanhando a vida do poeta que começou beatnik (junto com o Kerouac e o Burroughs, ele formou o trio fundamental do movimento), se transformou em hippie (teve uma fase em que parecia um personagem do Crumb), e terminou adotando o terno e a gravata (apesar de manter a barba e os cabelos desgrenhados). Uma coisa que eu não sabia era que grande parte das fotos famosas daqueles escritores e das figuras que gravitavam em torno deles foram feitas pelo próprio Ginsberg, fotógrafo amador que acabou publicando um livro com retratos muito expressivos. Agora quero ler (ou reler) alguns livros de todos esses autores. #

sexta-feira, 03 de julho de 2009

[ 19:11 ]

Estava aqui um dia destes pensando em temas vitorianos, eventualmente com desvios pleo steampunk, e fiquei com vontade de reler The League of Extraordinary Gentlemen, que eu descobri lá por 2001 na edição brasileira da Pandora Books. Agora comprei os três volumes completos que já foram publicados em inglês e comecei a degustar os quadrinhos com vagar, (re)descobrindo a cada página novas referências de todos os tipos (ainda estou bem no início e já apareceram Mina Harker, Allan Quatermain, capitão Nemo, Auguste Dupin e Edward Hyde). #

quinta-feira, 02 de julho de 2009

[ 12:10 ]

Assisti mais um dvd sobre beatniks, William S. Burroughs: Commissioner of Sewers (EUA, 1991), do Klaus Maeck. Combinação mal costurada de uma entrevista do Burroughs e de alguns textos lidos pelo próprio misturados com efeitos visuais desajeitados. O autor é uma figura interessante com idéias curiosas, mas o filme desperdiça o personagem. Uma pena. #

quarta-feira, 01 de julho de 2009

[ 12:28 ]

Mês novo, livro novo. Na verdade, uma série de livros. Finalmente tomei coragem para encarar The Dark Elf Trilogy, do R.A. Salvatore, biografia em três volumes do famoso personagem do universo Dungeons & Dragons, o elfo negro Drizzt Do'Urden. Eu já conheço um pouco da história, através dos jogos e dos quadrinhos, mas agora vai ser um mergulho mais profundo neste universo quase operático das profundezas de Menzoberranzan, começando com Homeland (1990), prosseguindo com Exile (1990), e concluindo com Sojourn (1991), num total de mais de oitocentas páginas. #