segunda-feira, 30 de novembro de 2009

[ 19:52 ]

Balanço de novembro: assisti 28 filmes e uns 45 episódios de séries de tv (incluindo a quarta temporada de The Wire), li um livro, ouvi 36 palestras, e vi dois shows (Yamato, the Drummers of Japan e Robin Williams in Weapons of Self Destruction). #

[ 19:36 ]

Vinho da noite: Vila Farnia di Farnerse 2008. Italiano, Montepulciano d'Abruzzo DOCG. Supimpa. #

[ 19:30 ]

Terminei de ouvir as trinta e seis palestras da série Human Prehistory and the First Civilizations, do arqueólogo e antropólogo Brian M. Fagan. Ótima panorâmica da pré-história e do início da história das civilizaçãoes (incluindo sumérios, egípcios, minoicos, harappeanos, chineses, maias, incas, e vários outros povos). Além de aprender um bocado de coisas, fiquei com um guia para as próximas etapas do meu programa de estudos. #

domingo, 29 de novembro de 2009

[ 16:59 ]

Assisti em dvr Hounddog (EUA, 2007), escrito e dirigido pela Deborah Kampmeier. É uma daquelas histórias em que os personagens vivem vidas miseráveis e, como se isso não bastasse, ainda são acometidos por vários infortúnios (que neste caso incluem um sujeito sendo atingido por um raio e uma criança sendo estuprada). Para quem gosta de desgraças ou para quem quer ver como a Dakota Fanning é melhor atriz que muita gente com o dobro ou o triplo da sua idade. #

[ 16:54 ]

Terminei de assistir em dvd a quarta temporada de The Wire. Muito boa, como todas as anteriores. O final foi um pouco menos concludente que os anteriores e pareceu uma preparação para o que virá na quinta e última temporada. #

sábado, 28 de novembro de 2009

[ 15:56 ]

Assisti em dvr Sand (EUA, 2000), escrito e dirigido pelo Matt Palmieri. Começa muito vagarosamente, torna-se interessante pelo meio do caminho, e termina de maneira abrupta e insatisfatória, deixando muitas perguntas sobre a motivação de vários personagens. Vale só pela curiosidade de ver uma coleção de rostos conhecidos: Michael Vartan (da série Alias), Denis Leary (da série Rescue Me), Emilio Estevez (de Bobby), Harry Dean Stanton (de Alien e Paris, Texas, aqui ele aparece numa só cena), Julie Delpy e Jon Lovitz (ela de Before Sunset, ele de Rat Race, aqui eles interpretam um casal supostamente engraçado mas que parece fazer parte de outro filme). #

[ 15:49 ]

Li Homo Há Setenta Milhões de Anos (Distri Editora, 1983), do Carlo Ranzi, um livro que eu tinha comprado num balaio de saldos quando ainda morava em Portugal e que agora se encaixa bem no meu estudo da pré-história. O texto é simples e segue de perto o que eu já tinha aprendido nas palestras e nos documentários, mas o maior atrativo do livro são as ilustrações do autor, que tem um traço bacana e imagina cenas dos nossos antepassados usando como base as evidências encontradas pelos paleoantropólogos. #

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

[ 17:14 ]

Sessão dupla em blu-ray com filmes em stop motion. Primeiro vi Corpse Bride (EUA, 2005), do Tim Burton e do Mike Johnson. O estilo é o mesmo já visto dois anos antes em The Nightmare Before Christmas, que tinha o Johnson na equipe de animação e o Burton como produtor e roteirista. História bacaninha, visual caprichado, animação fantástica, só a cantoria não me entusiasma muito. Acho que o Burton andava numa fase musical, e o seu filme seguinte foi Sweeney Todd (que ainda não assisti), também com gente cantando. Depois vi Coraline (EUA, 2009), do Henry Selick, o mesmo diretor de The Nightmare Before Christmas. A história do Neil Gaiman é muito boa, uma espécie de encontro temático entre Lewis Carroll e Edgar Allan Poe mas com uma narrativa bem contemporânea. O livro ganhou os três prêmios mais importantes no gênero (Hugo Award, Nebula Award, Bram Stoker Award), e o filme é encantador. Muito bom. #

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

[ 12:21 ]

Sessão dupla em dvr com filmes sobre adolescentes. The Babysitters (EUA, 2007), do David Ross, conta a história de umas meninas de classe média que montam uma rede de prostituição disfarçada de empresa de babás. Um tema interessante tratado de forma interessante, mas falta alguma coisa para que o filme tenha mais impacto. Katherine Waterston (de Good Dick) é a mocinha empreendedora, John Leguizamo (de Empire) é o seu primeiro cliente, Cynthia Nixon (da série Sex and the City) é a esposa do cliente. The Basketball Diaries (EUA, 1995), do Scott Kalvert, conta a história de uns meninos desajustados que mergulham no mundo das drogas. É difícil simpatizar com qualquer dos personagens, sensação que se acentua no final com a súbita cura do protagonista. Se era assim tão fácil largar as drogas, por que esperar para atingir fundo do abismo? Vale pela curiosidade de ver tantos rostos conhecidos ainda em início de carreira: Leonardo DiCaprio (antes de Titanic), Mark Wahlberg (antes de Boogie Nights), Juliette Lewis (logo depois de Natural Born Killers), Michael Imperioli (antes de The Sopranos). #

terça-feira, 24 de novembro de 2009

[ 21:54 ]

Vinho da noite: Domaine Roueïre Cabernet Sauvignon 2007. Francês, da região de Languedoc. Très bon! #

[ 21:50 ]

Assisti em dvr os três documentários da série Becoming Human: First Steps, Birth of Humanity e Last Human Standing. Apresentação bacaninha da trajetória evolutiva dos humanos, do Sahelanthropus tchadensis ao Homo sapiens, com ênfase em estudos recentes de paleogenética. #

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

[ 10:50 ]

Assisti em dvr The Amateurs (EUA, 2005), do Michael Traeger. Começa parecendo uma comédia dos irmãos Coen que ainda não encontrou o tom certo, mas rapidamente se revela como uma grande bobagem conservadora e sentimentalóide. Desperdício total de um bom elenco: Jeff Bridges, Joe Pantoliano, Ted Danson, William Fichtner. #

domingo, 22 de novembro de 2009

[ 19:40 ]

Assisti em dvr três filmes com a palavra "guerra" no título, todos eles ruins. War (EUA, 2007), do Philip G. Atwell, é um tradicional filme de ação com o Jason Statham e o Jet Li em muitas cenas com lutas e tiros e uma história um bocado inverossímil envolvendo agentes do FBI e chefões do crime organizado do Japão e da China. Fraquinho. War, Inc. (EUA, 2008), do Joshua Seftel, é uma sátira política que não funciona muito bem, sobre a presença belicista dos EUA no Oriente Médio. Bom elenco completamente desperdiçado numa narrativa que nuca acerta o tom: John Cusack, Marisa Tomei, Joan Cusack, Ben Kingsley. The Way of War (EUA, 2009), do John Carter, é supostamente a história de uma conspiração dentro de outra conspiração, com um agente militar descobrindo a ligação secreta entre o governo dos EUA e os terroristas islâmicos e voltando para casa em busca de vingança. Mas a história é tão mal contada, cheia de flashbacks desnecessários e elipses incômodas, com cenas desconcertantemente inverossímeis, que destrói qualquer possibilidade de interesse pelo que está acontecendo. No elenco, Cuba Gooding Jr. e dois atores da série Lost, Lance Reddick e John Terry. Péssimo. #

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

[ 23:42 ]

Cheguei agora do DAR Constitution Hall onde fui ver o Robin Williams no seu show solo Weapons of Self-Destruction. Ele é simpático, muito engraçado e tem uma energia surpreendente (apesar de uma cirurgia cardíaca no início do ano, que evidentemente vira motivo de piada no show). Extraordinário. #

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

[ 17:35 ]

Assisti em dvd La Guerre du Feu (Canadá-França-EUA, 1981), do Jean-Jacques Annaud, que eu tinha visto na época da estréia e já não lembrava de muitas coisas. A história é bacaninha mas só como fantasia, já que tem sérias divergências com descobertas científicas sobre a pré-história. Acho que o maior problema é a existência no mesmo tempo e espaço de três espécies de hominídeos. Tanto quanto eu sei, teria sido possível contato entre Homo neanderthalensis e Homo sapiens (muito mais recentemente que os oitenta mil anos atrás sugeridos pelo filme) mas Homo erectus já estava extinto há muito tempo. A parte mais interessante do filme é a recriação do comportamento do homem primitivo, que contou com a consultoria do zoólogo Desmond Morris (autor de The Naked Ape) e do lingüista Anthony Burgess (autor de A Clockwork Orange). Estréia no cinema do Ron Perlman (de Hellboy e da série Beauty and the Beast), que tem cara de homem das cavernas mesmo sem maquiagem. #

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

[ 12:15 ]

Ontem terminou a série The Prisoner. Foi uma bobagem descomunal. Os buracos que aparecem na história devem ser uma representação metalingüistica dos buracos na narrativa e dos buracos na lógica. O final não foi muito diferente de "ah, era tudo um sonho". Lamentável. #

terça-feira, 17 de novembro de 2009

[ 22:34 ]

Comecei a assistir em dvd a quarta temporada de The Wire. Estou gostando tanto que vi sete episódios seguidos (os dois primeiros discos). Desta vez, além do mundo dos traficantes e dos policiais, a trama explora o sistema educacional e uma eleição para prefeito. #

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

[ 12:22 ]

Ontem comecei a assistir uma nova série baseada numa série antiga, The Prisoner. James Caviezel, sempre com cara de sofredor (como em Frequency, High Crimes, The Passion of the Christ, e vários outros), é um sujeito que perdeu quase todas suas memórias de New York e foi parar inexplicavelmente num lugar chamado The Village, onde todos os habitantes têm números em vez de nomes e parecem acreditar que nada existe além da sua cidadezinha idílica no meio do deserto. Ian McKellen, sempre impondo respeito (como em X-Men, The Lord of the Rings, The Golden Compass, e vários outros), é o líder da comunidade e possivelmente a única pessoa que sabe o que está realmente acontecendo. A série original dos anos sessenta era uma alegoria política sobre totalitarismo. Esta nova versão parece ser uma alegoria religiosa. Algumas pessoas acreditam na existência de outra vida além da que estão vivendo, apesar de todas as evidências indicarem o contrário. O protagonista é uma dessas pessoas e insiste que as certezas interiores, mesmo sem provas, são mais confiáveis que a experiência material. Outras pessoas preferem aceitar a realidade como ela é apresentada e viver ao máximo o que percebem como o único mundo em existência. E os vilões da história são os que (aparentemente) sabem que outros mundos estão lá fora mas conspiram para não deixar que a população tenha acesso a eles. Uma alegoria obviamente a favor de comportamentos religiosos/místicos/supersticiosos e contra posturas céticas. Mas a série está no começo e espero que ainda tenha tempo de introduzir novos elementos para equilibrar esse subtexto. #

domingo, 15 de novembro de 2009

[ 13:02 ]

Assisti em blu-ray 10,000 BC (EUA, 2008), do Roland Emmerich, achando que, como indicava o título, era uma narrativa passada na pré-história. Talvez essa fosse a intenção, mas o filme acaba misturando elementos de épocas diferentes e de lugares diferentes e fazendo uma salada indigesta. Tudo começa com uma tribo de homens pré-históricos e logo nas primeiras cenas aparece a primeira coisa estranha. Eles caçam mamutes com redes. Eu nunca tinha ouvido falar nessa técnica, e que eu saiba não existe qualquer evidência de que esse método tenha sido usado por nossos antepassados. Ao menos ficamos sabendo que, pela presença de mamutes, a ação se passa ou na América do Norte ou no norte da Eurásia. Aí aparecem uns sujeitos à cavalo e atacam a tribo, levando vários prisioneiros. Huh? À cavalo? Em 10.000 BCE? Tem um erro de, no mínimo, uns 5.000 anos aí. Então os heróis resolvem sair atrás dos inimigos para salvar seus companheiros. Eles atravessam montanhas altíssimas cobertas de neve e de repente chegam a uma floresta tropical com bambus, onde são atacados por umas aves gigantes carnívoras que aparentemente só existiram na América do Sul. Na cena seguinte eles já estão numa região aparentemente desértica. O protagonista desastrado cai num buraco junto com um tigre-dentes-de-sabre, e em vez de matar o terrível predador resolve salvá-lo. O tigre não ataca o mocinho, o que não é mais estranho que o fato de que esse animal já devia estar extinto naquela região há aproximadamente um milhão de anos. Depois eles encontram uma aldeia de negros (sugerindo que estão na África) e comem pimenta (que só existia na América Central e na América do Sul). O herói, acompanhado de guerreiros de várias tribos africanas, continua perseguindo os bandidos, mas eles chegam ao rio (Nilo?) e escapam com os prisioneiros em navios à vela. Huh? Navios à vela? Em 10.000 BCE? Tem um erro de, no mínimo, uns 6.000 anos aí. Os mocinhos não desistem e tomam um atalho pelo deserto até chegarem ao lugar para onde os prisioneiros estão sendo levados. Aí começa a melhor parte. Na beira do rio, duas enormes pirâmides egípcias estão em construção. A pirâmide mais antiga que conhecemos não foi construída antes de 2.700 BCE. Então como estes sujeitos estavam fazendo pirâmides muito maiores, comparáveis em tamanho às famosas pirâmides de Giza, ainda mais recentes? Ah, eles tinham um truque, eles usavam mamutes para carregar as pedras! Mamutes peludos no meio do deserto? Mamutes domesticados carregando pedras? Esses mamutes levaram o prêmio de maior bobagem do filme, o que não é uma conquista fácil. Depois disso ainda teve gente lutando com espadas (tecnologia da Idade do Bronze, que começa por volta de 3.300 BCE), mapas desenhados em papiro (tecnologia da Primeira Dinastia Egípcia, que começa por volta de 3.100 BCE), um sujeito usando um sextante (tecnologia só inventada no século XVIII), e outros absurdos do gênero. No final, o herói ainda ganha de presente um saquinho de grãos de milho, uma planta da América. Claro que os criadores do filme vão dizer que não é um documentário histórico e sim uma fantasia heróica, mas então por que situar a trama num período específico do nosso passado, sem qualquer aviso que não se trata de reconstrução histórica, e ignorar fatos básicos como o lugar onde viviam certos animais ou a época em que certas tecnologias começaram a ser usadas? Como educação, 10,000 BC é obviamente um gigantesco desastre. Como diversão, é uma decepção tão grande como se num filme chamado Revolução Francesa Louis XVI e Marie Antoinette fugissem da guilhotina a bordo de um helicóptero da US Air Force. #

sábado, 14 de novembro de 2009

[ 20:30 ]

Vinho da noite: Châteaux Lucière Bordeux 2006. Francês, claro. Muito bom, especialmente acompanhado de um queijo Mahon (da ilha de Menorca). #

[ 20:21 ]

Ontem fui ao Lisner Auditorium assistir o show Yamato, the Drummers of Japan. É basicamente o mesmo espetáculo que eu vi em 2007, mas eu iria novamente mesmo se não tivesse alguns números novos. Taiko drumming é uma coisa sensacional. Preciso conseguir um tamborzão daqueles para mim. #

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

[ 13:16 ]

Outro dvd sobre a pré-história: Journey to 10,000 BC (2008), do History Channel. O documentário se concentra na América do Norte por volta de 10.000 BCE e apresenta teorias sobre a vida dos homens pré-históricos chamados Paleo-Indians (por serem antepassados dos índios encontrados pelos colonizadores europeus muitos séculos depois). As encenações e animações não são de tão boa qualidade como em outros programas do gênero, mas mesmo assim a narrativa é interessante. O problema para mim foi o tempo enorme dedicado a teorias que, tanto quanto eu sei, não têm muitas evidências ou grande apoio da comunidade científica. Uma delas é a idéia que os primeiros homens a colonizar a América não vieram pelo Estreito de Bering (conexão pré-histórica entre a Sibéria e o Alaska) mas pelo Oceano Atlântico, navegando em barcos à vela. O problema com esta teoria, defendida pelo Dennis Stanford, do National Museum of Natural History aqui em Washington, é a ausência de evidência desses barcos aqui ou em qualquer outro lugar do mundo naquela época. Outra idéia controversa apresentada no documentário é que a súbita mudança climática ocorrida pouco antes de 10.000 BCE foi causada não pela alteração das correntes oceânicas (resultado do degelo que introduziu massivas quantidades de água doce no meio da água salgada do Oceano Atlântico) mas por um asteróide que teria caído em algum lugar da América do Norte. O problema com esta teoria é a ausência de evidência desse impacto. Claro que ainda podem ser feitas novas descobertas que acabem por provar estas teorias controversas (essa é uma das coisas fascinantes da ciência, sempre em evolução graças a novas descobertas e novas tecnologias), mas por enquanto, sem provas, elas são só isso, teorias controversas. #

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

[ 12:46 ]

Assisti em dvr Inherit the Wind (EUA, 1960), do Stanley Kramer, filme famoso que eu ainda não tinha visto. Numa cidadezinha estadunidense dos anos vinte, um professor (Dick York, conhecido como marido da feiticeira na série Bewitched) vai preso por ensinar a teoria da evolução na escola. O seu julgamento se transforma num duelo de idéias entre o promotor público (Fredric March, Oscars por Dr. Jekyll and Mr. Hyde e The Best Years of Our Lives) e o advogado de defesa (Spencer Tracy, Oscars por Captains Courageous e Boys Town). Comparado com as discussões de hoje, o debate do filme não é exatamente brilhante, com ambas partes usando argumentos que poderiam ser muito melhor elaborados. Mas o simples fato de ser necessário ir a tribunal para resolver este tipo de questão é suficientemente estarrecedor. Inherit the Wind baseia-se na peça teatral homônima de 1955, que é inspirada num julgamento real de 1925, o Scopes Monkey Trial. É desanimador que quase um século depois o mesmo obscurantismo religioso ainda esteja fortemente em ação nos EUA. #

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

[ 20:25 ]

Vinho da noite: Tubul Cabernet/Merlot 2007. Chileno. Uma mistura interessante de uvas (80% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot) mas que não consegue reproduzir a magia do vinho Bordeaux (habitualmente 70% Cabernet Sauvignon, 15% Cabernet Franc, 15% Merlot). #

[ 18:15 ]

Mais um dvd sobre a pré-história: Walking with Cavemen (2003), produção da BBC que mostra como poderiam ter sido alguns momentos da vida de várias espécies de hominídeos, do Australopithecus afarensis (há uns três milhões de anos) ao Homo sapiens (há uns cento e cinqüenta mil anos). A parte que eu achei mais bacana foi sobre o Homo ergaster, caçador das planícies da África (há um milhão e meio de anos). #

terça-feira, 10 de novembro de 2009

[ 15:54 ]

Noite de comédia em dvr ontem, depois dos episódios de House e Lie to Me. Primeiro assisti Beautiful, o show da Margaret Cho. Divertido, mas no nível "ela seria muito engraçada numa conversa entre amigos" e não no nível "ela é imperdível no palco". Os temas são bons (sexo, principalmente, mas também preconceito, política e religião), mas eu diria que a Margaret Cho está mais para ativista engraçada que para comediante engajada. Depois assisti Superhero Movie (EUA, 2008), do Craig Mazin, sátira ao filme Spider-Man com pitadas de Batman, X-Men e Fantastic Four. Dei boas risadas e achei que é um dos melhores filmes recentes no gênero, herdeiro competente do clássico Airplane! dos anos oitenta (que por sua vez era herdeiro espiritual das sátiras em quadrinhos da revista MAD). O elenco tem muitos rostos conhecidos em papéis secundários, como Brent Spiner (o Data de Star Trek: The Next Generation), Leslie Nielsen e Robert Hays (dois atores de Airplane!). #

segunda-feira, 09 de novembro de 2009

[ 17:46 ]

Para quem é fã contumaz da série Star Trek e tem dinheiro para gastar nessas coisas: The Authentic James T. Kirk Captain's Chair. Só US$2,900. #

[ 12:30 ]

Assisti em dvr Stranded (Espanha, 2001), da María Lidón, raro filme de ficção científica ibérica. A história é simples mas interessante, com um grupo de astronautas naufragados em Marte, os primeiro humanos a visitar o planeta vermelho. O que incomoda durante toda a narrativa é a fraca atriz principal, um contraste gigantesco com o resto do elenco. Joaquim de Almeida (ator de muitos filmes portugueses mas mais conhecido internacionalmente por seu papel em Clear and Present Danger), Maria de Medeiros (atriz de muitos filmes portugueses mas mais conhecida internacionalmente por seu papel em Henry & June), Vincent Gallo (de Buffalo '66 e The Brown Bunny), e quem é aquela loirinha perdida ali no meio? Ah, é a própria diretora María Lidón, que deveria ter ficado atrás da câmara. Outra curiosidade no elenco é o Johnny Ramone, guitarrista da banda The Ramones, que aparece em algumas cenas num monitor de vídeo como o piloto em órbita. #

domingo, 08 de novembro de 2009

[ 11:33 ]

Listas de livros premiados:

  • Ficção: Pulitzer Prizes
  • Ficção: Man Booker Prizes
  • Ficção: National Book Critics Circle Awards
  • Mistério: Edgar Allan Poe Awards
  • Mistério: Agatha Christie Awards
  • Horror: Bram Stoker Awards
  • Horror: International Horror Guild Awards
  • Ficção Científica: Nebula Awards
  • Ficção Científica: Hugo Awards
  • Ficção Científica: Arthur C. Clarke Awards
  • Ficção Científica: Philip K. Dick Awards
    #

    sexta-feira, 06 de novembro de 2009

    [ 15:08 ]

    Sessão dupla em dvd com documentários do History Channel sobre a pré-história. Ape to Man (2005) mostra como fósseis foram sendo encontrados e encaixados na nossa árvore genealógica. Interessante principalmente por contar a história do ponto de vista das descobertas paleontológicas e, como conseqüência, apresentar a evolução dos hominídeos de trás para frente. Clash of the Cavemen (2008) mostra os possíveis encontros entre Neanderthals e Cro-Magnons e discute teorias sobre o desaparecimento do primeiro grupo e o sucesso evolutivo do segundo. Eu gosto deste formato usado pelo History Channel. misturando entrevistas com cientistas e reencenações históricas. #

    quinta-feira, 05 de novembro de 2009

    [ 17:18 ]

    Sessão dupla em dvr com dois filmes indie muito fraquinhos. Good Dick (EUA, 2008), escrito, dirigido e estrelado pela Marianna Palka, conta a história de um sujeito desajustado (Jason Ritter), empregado de videolocadora, que começa a perseguir uma das clientes, uma moça também desajustada (Marianna Palka), até que os dois começam a ter um relacionamento marginalmente romântico e desconfortável para ambos. Fling (EUA, 2008), do John Stewart Muller, conta a história de um casal (Courtney Ford e Steve Sandvoss) cujo relacionamento aberto faz com que eles se afastem cada vez mais um do outro, aparentemente não pela natureza do relacionamento aberto (como parece ser a teoria do filme) mas pela estupidez dos participantes (como parece ser conseqüência não intencional do roteiro). Eu quase parei de ver os dois filmes pela metade, mas tenho uma certa curiosidade mórbida e um estranho senso de dever que, com raras exceções, me impedem de não assistir um filme até o fim. Preciso mudar este comportamento. Ou fazer um filme indie sobre ele. #

    quarta-feira, 04 de novembro de 2009

    [ 13:59 ]

    Por que tantas séries de ficção científica em exibição têm agentes do FBI como protagonistas? Elizabeth Mitchell é agente do FBI em V, Joseph Fiennes é agente do FBI em Flash Forward, Anna Torv é agente do FBI em Fringe, Tahmoh Penikett é ex-agente do FBI em Dollhouse. Um pouco mais de imaginação, por favor. #

    [ 13:56 ]

    Ontem começou na ABC a série V, recriação da série homônima dos anos oitenta. Muitos rostos conhecidos de outras séries de ficção científica: Elizabeth Mitchell (de Lost), Joel Gretsch (de Taken e The 4400), Morena Baccarin (de Firefly e Stargate SG-1), Laura Vandervoort (de Smallville), Alan Tudyk (de Firefly e Dollhouse). O primeiro episódio foi promissor, preparando o terreno para o grande confronto entre humanos e alienígenas. Só um detalhe me pareceu completamente desnecessário e terrivelmente calhorda. O plano dos extraterrestres é conquistar a confiança dos terráqueos para poder dominar o planeta. E o que eles oferecem como instrumento para enganar os humanos tolinhos? Assistência médica gratuita para todos, exatamente o projeto político que está causando enormes debates aqui nos EUA. A série vai ser um mal disfarçado instrumento de propaganda do partido republicano? #

    terça-feira, 03 de novembro de 2009

    [ 11:12 ]

    Sessão dupla em dvr, revendo bons filmes dos anos noventa. Primeiro, Bound (EUA, 1996), a estréia dos irmãos Wachowski (de The Matrix e Speed Racer). Homenagem e recriação do clima noir dos thrillers dos anos quarenta e cinqüenta. Jennifer Tilly (de Bride of Chucky) como femme fatale, Gina Gershon (de Showgirls) como ladra lésbica, Joe Pantoliano (que mais tarde faria um papel parecido na série The Sopranos) como mafioso de segundo escalão. Depois, Kalifornia (EUA, 1993), a estréia do Dominic Sena (de Gone in Sixty Seconds e Swordfish). Road movie sobre serial killers. O escritor David Duchovny (o Mulder da série The X Files) e sua namorada fotógrafa Michelle Forbes (a Ro Laren da série Star Trek: The Next Generation) fazem uma viagem de carro passando por locais onde ocorreram crimes famosos, e levam como passageiros o caipira assassino Brad Pitt (de Twelve Monkeys) e sua namorada burrinha Juliette Lewis (de Cape Fear). É possível argumentar que o melhor filme destes diretores foi o primeiro. #

    segunda-feira, 02 de novembro de 2009

    [ 13:21 ]

    Esta semana começo um ambicioso programa de estudos. Minha idéia é fazer um longo passeio pela história da civilização, com livros, palestras e filmes, reorganizando na minha cabeça algumas coisas que eu já sabia e incorporando várias outras que eu não sabia. Inicio com o curso Human Prehistory and the First Civilizations, 36 palestras do arqueólogo e antropólogo Brian M. Fagan. #

    [ 12:55 ]

    Links novos e links velhos...

  • Comparando Buffy com Bewitched: From Enchantress to Vamp Slayer - How Bewitched Created Buffy.
  • E se o Donald e o Mickey fossem gente? Personagens Disney Humanizados.
  • Cansado de Rock-Paper-Scissors? Experimente Rock-Paper-Scissors-Spock-Lizard. Tem também a camiseta.
  • Onde os personagens se encontram em Lord of the Rings e em Star Wars? Fictional Character Interactions Over Time.
  • Músicas famosas em forma de diagrama: Total Eclipse of the Heart e Hey Jude. #

    domingo, 01 de novembro de 2009

    [ 15:48 ]

    Assisti em dvr Heckler (EUA, 2007), do Michael Addis. É um documentário que acompanha os questionamentos do comediante Jamie Kennedy depois que seus filmes Malibu's Most Wanted e Son of the Mask foram massacrados pela crítica. Muitos atores e comediantes são entrevistados, e vários deles apresentam idéias interessantes para quem quer pensar sobre o papel da crítica, especialmente nestes tempos de internet. Dois problemas conceituais, porém, merecem ser destacados. Primeiro, o paralelo entre críticos e hecklers (aquelas pessoas que gritam gracinhas ou insultos aos atores no palco durante um espetáculo) é equivocada. O heckler interrompe o trabalho do artista e força a sua presença no mesmo espaço e no mesmo momento do espetáculo. O crítico apresenta sua participação depois do espetáculo e num espaço diferente, podendo ser ignorado por quem assim desejar. Se o Addis e o Kennedy percebessem essa diferença, não teriam incluído a primeira parte de Heckler, que apesar de interessante (poderia ser um outro documentário) fica deslocada do resto até mesmo como introdução. Segundo, alguns artistas entrevistados repetem uma teoria que não tem muito mérito, a idéia que só tem credibilidade para criticar quem está (ou já esteve) na mesma profissão. Dizem eles que se você nunca trabalhou no cinema não sabe do que está falando quando emite sua opinião sobre um filme. Então quem nunca cozinhou profissionalmente não pode dizer que não gostou da comida servida no restaurante? Quem não é compositor não pode abominar a música de uma banda? Claro que pode, porque criação e crítica são áreas diferentes, que necessitam de habilidades diferentes (apesar de terem, obviamente, alguns elementos comuns). Mesmo com esses problemas, Heckler acrescenta pontos interessantes na discussão sobre o papel da crítica. Eu gostaria de ver um filme com o mesmo tema mas com uma estrutura mais organizada e com mais aprofundamente no assunto. #