domingo, 31 de janeiro de 2010

[ 20:06 ]

Balanço de janeiro: assisti 24 filmes e uns 32 episódios de séries de tv (incluindo a primeira temporada de The Tudors), ouvi 17 palestras (da série An Introduction to Archeology), li um livro e mais 16 contos, fui a 3 exposições, terminei um jogo e recomecei outro no Mac (Avernum 6 e The Battle for Wesnoth). #

[ 19:10 ]

Sessão dupla em blu-ray com filmes sobre extraterrestres. Alien Trespass (EUA-Canadá, 2009), do R.W. Goodwin, é uma homenagem aos filmes de ficção científica dos anos cinqüenta e se apresenta como se fosse um filme perdido daquela época, agora reencontrado e relançado. A idéia é interessante e tanto o roteiro como a produção capturam bem vários elementos do gênero, mas me parece um exercício um bocado fútil (apesar de certamente divertido para os envolvidos) tentar recriar o paradigma sem acrescentar novidades. Mais vale assistir os verdadeiros filmes da época, e não faltam boas opções: The Day the Earth Stood Still (1951), It Came From Outer Space (1953), Invaders from Mars (1953), Forbidden Planet (1956), The Invasion of the Body Snatchers (1956), The Blob (1958), etc. Para mim o melhor momento de Alien Trespass é a cena recursiva em que o monstro alienígena entra num cinema para atacar os espectadores que estavam assistindo a cena de The Blob em que o monstro alienígena entra num cinema para atacar os espectadores. No elenco, Eric McCormack (da série Will & Grace), Jenni Baird (da série The 4400), Jonathon Young (da série Sanctuary), e Robert Patrick (da série The X-Files). District 9 (EUA-NZ, 2009), do Neill Blomkamp, usa um formato de documentário jornalístico para contar a história de como uma gigantesca nave espacial chegou a Johannesburg e como seus passageiros extraterrestres foram resgatados e condenados a viver em condições terríveis numa favela e como, por acaso, um humano (Sharlto Copley, que em breve vai aparecer em The A-Team) se torna peça fundamental para uma corporação inescrupulosa e para a comunidade de alienígenas. Boa história de ficção científica, com narrativa interessante e com um óbvio subtexto sobre racismo, xenofobia, discriminação. O título é uma clara alusão ao District Six, região de Cape Town que teve dezenas de milhares de habitantes retirados à força nos anos sessenta e setenta em decorrência da política de apartheid. Algumas partes fazem lembrar filmes clássicos, como The Quatermass Xperiment (do Val Guest) e The Fly (na versão do Cronenberg). Gostei. #

[ 18:37 ]

Apesar do frio e da neve, hoje fui passear no National Zoo. O cenário é completamente diferente nestes dias de inverno, e a quase todos os animais ficam escondidos. O leão e o tigre, porém, não pareciam muito incomodados com a temperatura e passeavam tranquilamente pelos seus domínios ao ar livre. #

sábado, 30 de janeiro de 2010

[ 10:44 ]

Terminei de ler Wine For Dummies, do casal Ed McCarthy e Mary Ewing-Mulligan. Aprendi um bocado de coisas novas, aumentei minha curiosidade para experimentar duas dúzias de vinhos diferentes, e fiquei com vontade de fazer várias viagens para lugares onde se produz vinho. #

[ 10:36 ]

Ontem a série Dollhouse teve seu último episódio, com um salto para um futuro apocalíptico. Foi um final bacaninha, bem melhor que os outros desta segunda temporada, mas mesmo assim não deixou aquela sensação de "que pena que esta série foi cancelada". #

[ 10:31 ]

Hoje quando acordei a cidade estava toda coberta de neve. Começou a nevar durante a noite e ainda não parou. A temperatura está nos 18°F (-8°C). #

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

[ 19:41 ]

Vinho da noite (mais um da série espanhola): Palacio del Conde Gran Reserva 2002. De Valencia, um excelente tempranillo (a mesma uva usada nos vinhos Rioja) envelhecido em barril de carvalho. #

[ 15:30 ]

Continuo com minhas leituras lovecraftianas. Para manter a ordem cronológica, alterno entre dois livros, The Road to Madness e Dreams of Terror and Death. Li The Tomb (1917), Dagon (1917), Polaris (1918), Beyond the Wall of Sleep (1919), Memory (1919), The Transition of Juan Romero (1919), The White Ship (1919), The Doom that Came to Sarnath (1919), The Statement of Randolph Carter (1919), The Street (1919), The Terrible Old Man (1920), The Cats of Ulthar (1920), The Tree (1920), e Celephaïs (1920). Alguns ainda têm alguma influência do Poe, mas a maioria parece inspirada nas obras do Lord Dunsany, com reinos de sonho em terras distantes, uma espécie de Oriente Médio mítico saído das histórias dAs Mil e Uma Noites mas com um verniz de romantismo anglo-saxônico. Nesta época o Lovecraft ainda não tinha propriamente começado a criar os famosos mitos de Cthulhu, mas vários elementos começavam a ser esboçados, principalmente a idéia de uma mitologia fictícia servindo de pano de fundo para as histórias que ele quer contar. Apesar de não achar extraordinários estes contos de início de carreira, gosto particularmente de um deles, The Doom that Came to Sarnath, que tem um primeiro parágrafo ominoso: "There is in the land of Mnar a vast still lake that is fed by no stream, and out of which no stream flows. Ten thousand years ago there stood by its shore the mighty city of Sarnath, but Sarnath stands there no more." #

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

[ 22:02 ]

Assisti em dvd Sherlock Holmes (EUA, 2010), da Rachel Goldenberg. Mesmo para um filme de baixo custo destinado ao mercado de vídeo e navegando na onda de outro filme famoso (essa é a especialidade do estúdio The Asylum, uma fábrica de mockbusters), mesmo sabendo de tudo isto, este Sherlock Holmes é uma coisa impressionantemente ruim. Primeiro, o ator escolhido para interpretar o detetive (Ben Syder, aparentemente em sua estréia cinematográfica) é um sujeito baixinho, magrelo, com voz esganiçada e cabelinho desengonçado. Segundo, a trama é cheia de buracos e tem pouca relação com o trabalho dedutivo do Holmes, desviando-se para uma aventura pseudo-steampunk com andróides assassinos e dragões voadores. Como se isso não bastasse o roteirista arranjou um irmão novo para o Sherlock, um tal de Thorpe (interpretado pelo pobre Dominic Keating, de Star Trek: Enterprise), e ainda inventou que o nome do Sherlock é Robert. Desastre total. #

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

[ 20:12 ]

Vinho da noite (continuando a série espanhola): Orovales Rioja 2007. Muy bueno. #

[ 20:08 ]

Hoje depois das aulas fui até o National Museum of Natural History ver a exposição Nature’s Best Photography Awards. Fotos belíssimas feitas por fotógrafos muito pacientes (é preciso uma paciência fenomenal para ir a lugares remotos e ficar esperando durante horas até que os animais façam aquela pose digna de ser exposta num museu). Aproveitei a ocasião também para rever a coleção de artefatos pré-históricos, agora no contexto das minhas recentes leituras sobre o assunto. #

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

[ 19:18 ]

Cheguei ao final da série de palestras Introduction to Archeology, da Susan Foster McCarter. Tinha ouvido sete no mês passado, este mês ouvi as outras dezessete. Nos livros de história é comum ver afirmações como "o povo X usava o objeto Y para fazer Z", e é bacana entender como os arqueólogos chegam a essas conclusões a partir dos seus achados. Nada de Indiana Jones roubando estatuetas de templos perdidos, mas legiões de cientistas estudando os sítios arquelógicos usando conhecimentos de palinologia (estudo de pólen e esporos), dendrocronologia (datação através dos anéis internos das árvores), paleopatologia (estudo de doenças antigas), arqueoastronomia (estudo da astronomia dos povos pré-históricos), e muitas outras disciplinas. #

[ 18:37 ]

Assisti em dvr Flashbacks of a Fool (GB, 2008), escrito e dirigido pelo Baillie Walsh. Drama interessante sobre um ator hollywoodiano com um segredo trazido da sua adolescência britânica. No elenco, Daniel Craig (de Casino Royale), Olivia Williams (da série Dollhouse) e Claire Forlani (de Meet Joe Black). #

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

[ 19:57 ]

Vinho da noite (começando uma série espanhola): El Bombero 2008. Da região demarcada de Cariñena, perto de Zaragoza. Feito com uva Garnacha (que na França chama-se Grenache) e envelhecido em barril de carvalho. Encorpado e suave. #

[ 12:27 ]

Durante o weekend assisti seis episódios da série de tv Sherlock Holmes, produzida pela BBC em 1968. Achei tudo muito pobre: roteiros teatrais, interpretações burocráticas, e direção primária (e cheia de cenas que terminam com zooms em vasos de flores). Outra coisa que me incomoda muito é a mania da época de misturar cenas interiores rodadas em vídeo com cenas exteriores rodadas em filme, o que cria um choque estético brutal. Peter Cushing já tinha interpretado Holmes alguns anos antes em The Hound of the Baskervilles mas aqui nada o ajuda a recriar o clima daquela produção da Hammer Films. A série teve mais episódios mas os únicos disponíveis na Sherlock Holmes Collection que peguei na Netflix eram A Study in Scarlet, The Hound of the Baskervilles (em duas partes), The Boscombe Valley Mystery, The Sign of Four e The Blue Carbuncle. #

sábado, 23 de janeiro de 2010

[ 19:12 ]

Por alguma razão obscura, achei que seria uma boa idéia ir até a National Gallery esta tarde assistir o filme Dyadya Vanya (URSS, 1970), do Andrei Konchalovsky. Eu nunca tinha visto a peça Tio Vânia, do Anton Chekhov, e só conhecia o Konchalovsky de uns filmes dos anos oitenta, Maria's Lovers e Runaway Train, razoáveis mas não empolgantes. Ou seja, estava completamente despreparado para os 104 minutos de tédio a que me sujeitei. Narrativa arrastada, interpretações pomposas e artificiais, imagens que passavam do colorido para o monocromático sem qualquer razão aparente. Talvez em outra encenação e em outras circunstâncias a peça seja mais palatável, mas nesta versão do Konchalovsky me pareceu uma coisa horrível. #

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

[ 23:33 ]

Hoje fui jantar com a Jade e o Jeff no Dogfish Head (barbecue burger e cerveja Lawnmower Light) e depois fomos assistir Up in the Air (EUA, 2009), do Jason Reitman. Achei o roteiro bem escrito, com algumas cenas bacanas, mas infelizmente a história insiste na falácia de que a felicidade só é acessível para casais e que a única alternativa é uma existência vazia e sem sentido. Fico imaginando se o livro original do Walter Kirn tem o mesmo tom negativo em relação ao protagonista Ryan Bingham (interpretado pelo George Clooney) ou se a bandeira do "é impossível ser feliz sozinho" foi acrescentada ao filme pelos realizadores. #

[ 11:05 ]

Assisti em dvr Disaster Movie (EUA, 2008), da dupla Jason Friedberg e Aaron Seltzer (a mesma de Meet the Spartans). Muito, muito, muito fraco. Tem uma ou duas boas piadas e só. Uma gigantesca perda de tempo. #

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

[ 21:26 ]

A revista The Nation perguntou a várias pessoas quais os pontos altos e os pontos baixos do primeiro ano do presidente Obama. A melhor resposta foi a do Howard Zinn, autor de A People's History of the United States. Um trechinho: "I' ve been searching hard for a highlight. The only thing that comes close is some of Obama's rhetoric; I don't see any kind of a highlight in his actions and policies. (...) I think people are dazzled by Obama's rhetoric, and that people ought to begin to understand that Obama is going to be a mediocre president - which means, in our time, a dangerous president - unless there is some national movement to push him in a better direction." Todas as respostas, incluindo o texto completo do Zinn: Obama at One. #

[ 21:15 ]

Comentário interessante do Jeff Vogel, criador das séries de jogos Avernum e Geneforge, sobre os tipos de desafios a incluir ou não num roleplaying game: Why Bushwhacking Your Players Is a Bad Idea. #

[ 11:19 ]

Assisti em dvd Sherlock Holmes and the Baker Street Irregulars (GB, 2007), do Julian Kemp, filme em duas partes produzido para a BBC. Jonathan Pryce interpreta um Sherlock interessante, mas o foco da história fica no bando de adolescentes e pré-adolescentes que formam os Baker Street Irregulars, ajudantes extra-oficiais do detetive. A história é muito bobinha, no estilo "essa turminha do barulho vai arranjar uma grande confusão". Bem fraquinho. #

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

[ 20:56 ]

Voltei também aos estudos sobre pré-história, com o dvd do Discovery Channel Ice World (GB, 2002). Uma recriação bacaninha da vida de homens pré-históricos tentando sobreviver numa época de drásticas mudanças climáticas. Para acompanhar e acrescentar mais detalhes ao mesmo tema, comecei a ler The Complete Ice Age, coletânea editada pelo Brian Fagan, o mesmo arqueólogo e antropólogo das palestras Human Prehistory and the First Civilizations. #

[ 20:48 ]

Hoje recomeçaram minhas aulas de History of Western Art. Tema do dia: Proto-Renaissance. #

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

[ 21:52 ]

Ontem assisti em dvr The Claim (GB-França-Canadá, 2000), do Michael Winterbottom. Um drama pesado, com boa cinematografia (as paisagens de neve e montanha ajudam o trabalho do Alwin H. Kuchler) e boa trilha sonora (do Michael Nyman). O roteiro é inspirado no livro The Mayor of Casterbridge, do Thomas Hardy, mas com a ação transplantada para as montanhas da California do século XIX, época da corrida do ouro e da construção de ferrovias. O elenco foi muito bem escolhido: Peter Mullan (de Children of Men) é Daniel Dillon, o dono da cidadezinha de mineração; Milla Jovovich (de The Fifth Element) é a dona do bordel, cantora de fado, e amante do Dillon; Wes Bentley (de American Beauty) é o engenheiro da companhia ferroviária; Nastassja Kinski (de Tess, outro filme baseado num livro do Thomas Hardy) é uma mulher do passado do Dillon; Sarah Polley (de Go) é a mocinha casadoira que desconhece o segredo do seu passado. Bom filme, onde tudo parece estar contra os personagens, das suas escolhas pessoais até a própria fúria dos elementos. #

[ 21:12 ]

Vinho da noite: Brook Ranch Syrah 2005. Californiano, de San Luis Obispo. Achei um pouco ácido, não gostei muito. #

[ 11:32 ]

Boa lista (especialmente porque eu só li vinte dos cem livros e posso usar os outros títulos como sugestão de leitura: The 100 Greatest Science Fiction or Fantasy Novels of All Time. #

[ 11:31 ]

Folheando uma revista Wired antiga encontrei isto: 3 Smart Things About Sleeping Late. #

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

[ 14:08 ]

Assisti também mais dois episódios de The Tudors, o quinto e o sexto. O Charles V, Imperador do Sacro Império Romano, saqueia Roma e aprisiona o papa, o que confirma que se trata do papa Clemente VII e que a série pulou o papa Adriano VI. E o Henry FitzRoy, filho ilegítimo do Henry VIII, que na verdade morreu quando era adolescente, aqui na série morre ainda criancinha. Se a série tem todas essas inconsistências que até eu consigo detectar, fico imagininando que outros erros históricos estarão por lá sem que eu perceba. Mas a produção é boa e a trama de intrigas palacianas é interessante, então continuo assistindo. E aproveito para pesquisar um pouco sobre a época e não deixar que me enganem com "fatos históricos" que não são fatos históricos. #

[ 10:58 ]

Ontem assisti a entrega dos Golden Globes. Gostei do Ricky Gervais como anfitrião, achei bacana a dupla Michael C. Hall e levando prêmios por Dexter, achei engraçado o Tobey Maguire e o Jason Reitman fazendo cara feia quando não ganharam (perderam, respectivamente, para o Jeff Bridges e para o James Cameron), achei estranho Avatar levar os prêmios para filme e diretor (vou assistir esta semana), fiquei surpreso com The Hangover sendo escolhido como melhor comédia (tinha ignorado, agora vou ter que assistir), e aproveitei para ir ao banheiro enquanto elogiavam exageradamente o Martin Scorsese (que recebeu o Cecil B. DeMille Award). #

domingo, 17 de janeiro de 2010

[ 12:41 ]

Sessão dupla em dvr. Shade (EUA, 2003), escrito e dirigido pelo Damian Nieman, eu já tinha visto em 2004. Reproduzo o que escrevi na época: "História bacaninha de jogatinas e trambiques, mas que sofre um pouco pelo excesso de reviravoltas: depois de duas ou três ficamos sempre esperando por mais uma, o que faz com que o final não seja tão surpreendente. O trio central é formado por Stuart Townsend (irreconhecivelmente melhor que em Queen of the Damned), Gabriel Byrne (num papel que lembra um pouco seu personagem de The Usual Suspects) e Thandie Newton (que nunca me convenceu como leading lady mas continua ganhando o posto, como em Mission: Impossible II e The Truth About Charlie), e aparecem também coadjuvantes famosos como Sylvester Stallone e Melanie Griffith." The Box (EUA, 2007), escrito e dirigido pelo A.J. Kparr, também tem um roteiro com reviravoltas, apresentadas em estilo Rashômon (a mesma história, contada por pessoas diferentes, revela diferentes versões dos fatos). Gostei da narrativa mas achei o final rebuscado demais. No elenco, a Gabrielle Union (da série FlashForward), o Giancarlo Esposito (de The Usual Suspects) e a Mía Maestro (da série Lost). #

sábado, 16 de janeiro de 2010

[ 15:47 ]

Queen em versão bluegrass (o vídeo é fraquinho mas a adaptação musical é bacana): Bohemian Rhapsody. #

[ 15:22 ]

Ontem Dollhouse teve seu penúltimo episódio, uma tentativa bem fraquinha de dar algum sentido a todas as reviravoltas sem sentido desta última temporada. O roteiro foi raso, naquele velho estilo de "vamos destruir a máquina diabólica do super vilão e todos os problemas estarão resolvidos" e, pior ainda, "a protagonista é importante porque possui uma característica única capaz de salvar/destruir o mundo". Os buracos na trama foram constrangedores, o maior de todos sendo o plano imbecil do Boyd não se encaixar de forma alguma com tudo que vimos na primeira teporada. Acho que a única coisa boa do episódio foi preparar o terreno para o final da série, num capítulo possivelmente redentor passado dez anos depois num cenário apocalíptico. Sanctuary também teve ontem um final de temporada um bocado forçado, com um personagem novo saído não se sabe de onde (Wexford, interpretado pelo Paul McGillion, de Stargate Atlantis) e imediatamente colocando em risco a posição da Helen Magnus como líder da Sanctuary Network. #

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

[ 21:17 ]

Sessão dupla em dvr com filmes fracos dos anos oitenta. This Is Spinal Tap (EUA, 1984), do Rob Reiner, é um documentário ficional (mockumentary) que satiriza ao mesmo tempo as bandas de heavy metal e os documentários sobre grupos musicais. Eu já tinha ouvido falar deste filme inúmeras vezes, sempre positivamente, e fiquei um pouco decepcionado. Sim, tem alguma graça, mas a piada é uma só e torna-se logo cansativa, especialmente com os diálogos obviamente improvisados que dominam o roteiro. Vários rostos conhecidos aparecem aqui e ali, entre eles Fran Drescher, Dana Carvey, Billy Crystal, Bruno Kirby, e Anjelica Huston. Dreamscape (EUA, 1984), do Joseph Ruben, é uma aventurinha sobre uma trama para matar o presidente dos EUA usando um assassino (David Patrick Kelly, de The Warriors) capaz de entrar nos sonhos das vitímas. Os heróis da história são um paranormal rebelde (Dennis Quaid, de The Right Stuff), uma jovem cientista que também serve de interesse romântico (Kate Capshaw, de Indiana Jones and the Temple of Doom) e um velho cientista que também serve como mentor que vai morrer para mostrar que a situação é grave (Max von Sydow, de The Exorcist). Muito fraquinho. #

[ 20:46 ]

Jogo da vez: reinstalei The Battle for Wesnoth, que eu tinha jogado em 2005. Estratégia, com batalhas por turnos, num cenário de fantasia medieval, gratuito, open source. Agora com gráficos mais caprichados e com mais campanhas. Completei The South Guard e A Tale Of Two Brothers, duas campanhas curtas para iniciantes, e agora estou jogando Heir to the Throne, a campanha original com 25 missões. #

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

[ 12:36 ]

Sessão dupla em dvd. Primeiro, Sherlock: Case of Evil (EUA-GB-Romania, 2002), do Graham Theakston. A história introduz algumas mudanças no cânone sherlockiano (por exemplo, como Holmes e Watson se encontraram ou qual a relação entre Moriarty e Mycroft) e tenta dar novas explicações para elementos clássicos da história (por exemplo, o envolvimento do Sherlock com drogas pesadas ou a origem do chapéu e do cachimbo). Mas o que realmente incomoda é o ator escolhido para interpretar o detetive, o James D'Arcy, que tem cara de menina e por vezes apresenta trejeitos de mocinha. Em contraste, o Vincent D'Onofrio como Moriarty está excelente, digno de um personagem saído de pesadelos vitorianos. Também no elenco, a sempre bonitinha Gabrielle Anwar. Depois, Sherlock Holmes and the Case of the Silk Stocking (EUA-GB, 2004), do Simon Cellan Jones. O Rupert Everett faz um Sherlock arrogante, introspectivo, e extremamente convincente. A trama policial é boa, e introduz um elemento que pode parecer anacronistico (principalmente por ser apresentado por uma mulher, a psiquiatra que vai se casar com o doutor Watson) mas que se encaixa bem na cronologia holmesiana: Sherlock usa o famoso livro Psychopathia Sexualis (publicado em 1886), do Krafft-Ebing, para entender as possíveis motivações do criminoso. Gostei do filme. #

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

[ 21:56 ]

Quando me mudei para este apartamento, no final de 2006, comprei o dvd player mais barato que encontrei, de uma marca que eu nunca tinha ouvido falar, Insignia. Como custou só vinte dólares, imaginei que fosse durar pouco. Mas só agora, mais de três anos depois, ele começou a dar problemas. Então comprei um novo dvd player, um Sony DVP-SR200P. Como custou trinta e sete dólares, espero que dure ao menos o dobro do tempo do anterior. #

[ 21:04 ]

Assisti novamente em dvd Young Sherlock Holmes (EUA, 1985), do Barry Levinson, que eu tinha visto na época da estréia. É um filme simpático, que imagina como seria uma aventura do Sherlock Holmes (Nicholas Rowe) e do John Watson (Alan Cox) se eles tivessem se conhecido na escola. Mas é também um roteiro completamente inverossímil, quase um filme para crianças não muito exigentes. A graça maior está em localizar os elementos clássicos da mitologia sherlockiana sendo encaixados na trama, como o surgimento do chapéu e do cachimbo, a origem da aparente misoginia, e até a inconsistência do prenome do Watson. Curiosidade: foi o primeiro filme a ter um personagem completamente criado em computador, o cavaleiro que sai do vitral da igreja. #

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

[ 23:25 ]

Para acompanhar os escritos do H.P. Lovecraft em ordem cronológica, estou recorrendo a vários volumes publicados pela editora Del Rey. Comecei com The Road to Madness, que tem os contos que ele escreveu quando era adolescente, The Beast in the Cave (1905) e The Alchemist (1908). Não são extraordinários e parecem copiar um pouco o estilo do Poe, mas representam um belo esforço para um rapazinho de 15 anos (no primeiro caso) e 18 anos (no segundo caso). Curiosamente, as duas histórias envolvem subterrâneos: uma caverna em The Beast in the Cave e o subsolo de um castelo em The Alchemist. #

[ 23:07 ]

Vinho da noite: Don Cayetano Cabernet Reserva 2007. Chileno, da região de Colchagua. Suave e respeitável. #

[ 12:54 ]

Várias séries retornando às telas. Na sexta-feira, Sanctuary e Dollhouse. Ontem, House e Fringe. Sanctuary teve um episódio morno, com uma possível explicação para a aparente duplicidade do John Druitt / Jack the Ripper, interpretado pelo Christopher Heyerdahl, que é um bom ator e merecia um papel melhor numa série melhorzinha. Dollhouse teve um episódio com reviravoltas e revelações que não se encaixam na trama original e foram obviamente inventadas a posteriori. A Caroline não era uma razoavelmente ingênua estudante revoltada com experimentos científicos em animais? Então como ela agora é apresentada como uma eficiente espiã se infiltrando nas secretíssimas instalações dos Laboratórios Rossum? E o Boyd, não era um ex-policial em dúvida sobre a moralidade do seu novo emprego como agente da Dollhouse? Então como é revelado agora que ele não é nada disso (não vou contar quem ele é para não estragar a surpresa forçada)? Parece que Dollhouse sofreu o mesmo problema de Heroes, com os roteiristas não sabendo mais o que fazer com os personagens e criando mudanças que não fazem muito sentido. House voltou com um episódio bacaninha, com os tradicionais casos clínicos cruzando-se com as intrigas do doutor ranzinza (desta vez, fingindo ser gay para conquistar uma vizinha e incomodar seu amigo Wilson). Fringe, sem avisar, apresentou um episódio inédito que restava da primeira temporada e causou uma certa surpresa quando o agente Charlie Francis, que já tinha morrido, apareceu vivinho e trabalhando para o FBI como se nada tivesse acontecido. Outra série que o canal Showtime está reprisando e eu comecei a acompanhar é United States of Tara, escrita pela Diablo Cody (Oscar por Juno) e protagonizada pela Toni Collette (que recebeu um Emmy por este papel). Uma dramédia bacaninha, que pode ser vista como alegoria sobre as multiplas categorias que uma mulher pode ocupar simultaneamente (esposa, mãe, dona-de-casa, etc) representadas pelo transtorno dissociativo de identidade da protagonista. #

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

[ 12:33 ]

Ontem assisti mais dois episódios de The Tudors, o terceiro e o quarto. Continuo achando a série interessante e bem feita, mas agora a confusão com os fatos históricos começa a se tornar injustificável. O Henry VIII televisivo, por razões diplomáticas, oferece sua irmã em casamento a um monarca estrangeiro muito mais velho que ela. E realmente o verdadeiro Henry VIII fez isso, sua irmã Mary casou-se com o Louis XII, rei da França, quando ela tinha 18 anos e ele 52 anos. Na série, porém, é a outra irmã, Margaret, que se casa com o velho rei de Portugal. A irmã errada, o rei errado. Há também um romance entre a Margaret e o Duke of Suffolk, durante a viagem dos dois para Portugal. Novamente, irmã errada, amante errado. Foi a Mary Tudor que se casou com um monarca estrangeiro, Louis XII, e depois da sua morte casou-se com o Charles Brandon, duque de Suffolk. A Margaret Tudor na verdade casou-se com o James IV, rei da Escócia, e a diferença de idade entre os dois era de dezesseis anos. Aparentemente, a série The Tudors amalgamou as duas irmãs do Henry VIII num personagem único, o que obviamente causa incontáveis inconsistências históricas (por exemplo, quem vai casar com o rei da Escócia e iniciar a linha sucessória que eventualmente colocaria no trono da Inglaterra o escocês James VI, bisneto da Margaret Tudor?). Quer contar uma história baseada em acontecimentos reais? Mostre as coisas como realmente aconteceram. Não quer ficar preso aos fatos e quer ter liberdade para moldar o roteiro sem restrições? Apresente um reino fictício, com personagens fictícios, e diga que foi vagamente inspirado em fatos históricos. Mas fazer um drama histórico que muda consideravelmente pessoas e acontecimentos para conseguir um resultado mais ao gosto do autor é um desrespeito aos espectadores. #

domingo, 10 de janeiro de 2010

[ 11:43 ]

Mais uma comédia sherlockiana em dvd, Without a Clue (GB, 1988), do Thom Eberhardt. A premissa é interessante (Sherlock Holmes não passava de um ator contratado para encarnar o personagem, e o doutor Watson era o verdadeiro investigador genial), mas o que dá vida ao filme é a excelente dupla central de atores. Ben Kingsley (Oscar por Gandhi) como Watson oferece uma mistura bem dosada de orgulho profissional com ego ferido, num papel com referências óbvias ao escritor Conan Doyle, que se ressentia do sucesso do seu personagem e também tentou se livrar dele. Michael Caine (Oscars por Hannah and Her Sisters e por The Cider House Rules) como Holmes mostra uma fragilidade mal escondida atrás da constante improvisação exigida por um personagem mais esperto que o ator que o interpreta. Pretendo adotar uma das suas frases, justificativa para sua predileção por bebidas alcoólicas: "An occasional libation enables me to stiffen my resolve." #

sábado, 09 de janeiro de 2010

[ 16:10 ]

Depois de incontáveis horas de diversão, cheguei ao final do jogo Avernum 6. Como nos títulos anteriores da série, um território imenso a ser explorado, inimigos por todos os lados, e tesouros esperando para serem encontrados. Algumas batalhas são diabolicamente difíceis, a pior de todas sem dúvida contra o dragão Melanchion (não é obrigatório matar o lagartão para completar o jogo, mas não sosseguei enquanto não descobri um jeito de vencer a luta, o que me custou um par de dias em tentativas infrutíferas). Bacana. #

sexta-feira, 08 de janeiro de 2010

[ 14:22 ]

Assisti em dvd The Adventure of Sherlock Holmes' Smarter Brother (EUA-GB, 1975), escrito, dirigido e estrelado pelo Gene Wilder. Ou seja, a culpa é toda dele por esta comédia quase completamente sem graça. O fato de ter sido feita logo em seguida do ótimo Young Frankenstein e com a mesma trinca de atores (Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman) só salienta o abismo de qualidade etre os dois filmes e mostra como o Mel Brooks era peça indispensável naquele núcleo de artistas. #

quinta-feira, 07 de janeiro de 2010

[ 22:05 ]

Vinho da noite: Yarrunga Field Black Label 2008. Australiano, do famoso Barossa Valley. Mistura de shiraz, cabernet sauvignon, e um pouquinho de merlot. Envelhecido em barril de carvalho francês. Muito bom. Encorpado e com aquele gostinho de tanino que eu aprecio. #

[ 12:13 ]

Um dos meus projetos para este ano é (re)ler a obra do H.P. Lovecraft. Meu primeiro contato foi em 1982, por acaso, quando morava em Lloret de Mar. Procurando algum livro interessante na única livraria da cidade, fiquei intrigado com um pequeno volume chamado La sombra sobre Innsmouth, da Editorial Bruguera. Eu nunca tinha ouvido falar no autor, descrito na contracapa como "poeta del caos oculto y la desintegración reptante", e fiquei encantado com os doze contos do livro. Não exatamente pelas tramas ou pelos personagens, mas pelo clima da narrativa e pela mitologia sugerida por trás das histórias. Comprei em seguida El que susurra en la oscuridad e El que acecha en el umbral, e depois descobri o mais abrangente Los mitos de Cthulhu, da Alianza Editorial, que incluía também contos de outros escritores dentro do mesmo tema. Ou seja, meu primeiro contato com o Lovecraft foi em castelhano, na adequada paisagem de rochas mediterâneas de Lloret de Mar. Um par de anos depois, já de volta ao Brasil, escrevi e dirigi o curta-metragem Depois Chegou o Terror inspirado no universo lovecraftiano (não era uma adapatação de qualquer das histórias dele, mas um exercício experimental tentando usar o mesmo recurso narrativo de não mostrar o que está causando medo). Agora, tanto tempo depois, fiquei com vontade de reler tudo aquilo em inglês, o idioma original dos escritos. Para acompanhar o ciclo, encontrei numa loja de livros usados Lovecraft: A Look Behind the Cthulhu Mythos, do Lin Carter. #

quarta-feira, 06 de janeiro de 2010

[ 21:16 ]

Sessão dupla em dvr com filmes fracos do final dos anos noventa, ambos com bom elenco, ambos com uma história que parecia promissora mas que decepciona. Homegrown (EUA, 1998), do Stephen Gyllenhaal (pai da Maggie e do Jake), tem o Billy Bob Thornton, o Hank Azaria e o Ryan Phillippe como fazendeiros de maconha que resolvem seguir por conta própria quando o patrão John Lithgow é assassinado. Também aparecem como empresários do ramo a Kelly Lynch, o Jon Bon Jovi e a Jamie Lee Curtis. O problema do filme é não se decidir no tom da narrativa, flutuando entre trama criminosa, comédia atrapalhada e romance moderninho. The Big Kahuna (EUA, 1999), do John Swanbeck, tem o Kevin Spacey, o Danny DeVito e o Peter Facinelli como vendedores de lubrificantes industriais tentando fechar um grande acordo numa convenção. O problema do filme, além de ser basicamente uma peça teatral filmada, é sugerir temas para debate e não avançar em direção alguma. Bem interpretado mas inútil. #

terça-feira, 05 de janeiro de 2010

[ 17:53 ]

Apesar do frio, hoje fui ao National Geographic Museum ver a exposição Terra Cotta Warriors. Muito bacana. São aquelas estátuas descobertas nos anos setenta, formando um exército de milhares de figuras para acompanhar o primeiro imperador da China em seu túmulo. Elas aparecem nos filmes Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life e The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, entre outros. Além das famosas estátuas de argila, guerreiros em tamanho natural e com feições e expressões únicas, estão em exibição também vários outros objetos da época do imperador Qin Shi Huang, que unificou a China em 221 BCE. Exposição pequena mas interessantísima, tanto do ponto de vista artístico como do ponto de vista histórico. #

[ 17:38 ]

Desde o início do ano a temperatura tem ficado ao redor de 33°F (0°C), com dias ensolarados mas gélidos. Brrr... #

[ 12:40 ]

A maratona Sherlock Holmes em dvr terminou, mas resolvi continuar acompanhando o personagem em dvd. Ontem assisti Murder by Decree (GB-Canadá, 1979), do Bob Clark, que revisita a idéia do Sherlock Holmes tentando desvendar o mistério dos crimes do Jack the Ripper (já vista no filme A Study in Terror). Aqui a produção é mais elaborada e o elenco é mais talentoso, mas o roteiro é desnecessariamente tortuoso e termina de forma um bocado insatisfatória, com cenas de conversa explicando o que aconteceu antes. Christopher Plummer (de The Insider) interpreta Sherlock Holmes, James Mason (de Lolita) é o doutor Watson, e ainda aparecem, em papéis pequenos, Donald Sutherland, Geneviève Bujold, e John Gielgud. Este foi possivelmente o melhor filme dirigido pelo Bob Clark, que depois faria coisas horríveis como Porky's e Rhinestone. #

segunda-feira, 04 de janeiro de 2010

[ 15:35 ]

Os estados mais religiosos dos EUA: How Religious Is Your State? Hora de me mudar para Vermont? #

[ 15:30 ]

O canal Showtime está reprisando desde o início a série The Tudors, e aproveitei para ver os dois primeiros episódios. Produção excelente, roteiro interessante, bom elenco. Mas acho que eles se atrapalharam com os papas na história. Aparece um tal de Pope Alexander, que está para morrer, mas acho que naquela época o papa era o Leo X. Aí os cardeais combinam de eleger um italiano como substituto, mas o sucessor do Leo X foi o holandês Adriano VI (o único papa holandês da história e o último papa não italiano durante séculos, numa seqüência que só foi quebrada pelo polonês João Paulo II no fim dos anos setenta). Em seguida veio o Clemente VII, que foi com quem o Henry VIII arranjou aquela briga famosa que resultou na criação da Igreja Anglicana. Para mim a série é particularmente interessante porque provoca a minha curiosidade para pesquisar mais sobre a época (como, por exemplo, a seqüência correta dos papas, que eu obviamente não tinha memorizada). Pretendo continuar assistindo. #

domingo, 03 de janeiro de 2010

[ 17:55 ]

Assisti no YouTube Star Wars: The Phantom Menace Review, um comentário sarcástico sobre a debilidade do filme The Phantom Menace. A voz do narrador é um bocado incômoda, mas a crítica é brutalmente reveladora, especialmente quando destaca detalhes da trama que não fazem sentido. #

[ 17:52 ]

Na revista National Geographic deste mês, fotos excelentes de um lugar espetacular: Hebrides, na Escócia. #

sábado, 02 de janeiro de 2010

[ 16:10 ]

Assisti em blu-ray Whatever Works (EUA, 2009), do Woody Allen. Bem divertido, com um protagonista neurótico mas simpático (interpretado pelo Larry David, uma ótima escolha) e com uma visão de mundo interessante (tanto na idéia da vida como uma coleção de acasos como na filosofia de aceitar o que nos dá prazer sem ficar buscando ideais inatingíveis). Gostei também na forma engenhosa de quebrar a quarta parede (a divisão imaginária entre o palco e a platéia ou, neste caso, a tela e a platéia). #

[ 11:01 ]

Ontem a Jade e o Jeff ofereceram um kaiseki, tradicional banquete japonês, para um seleto grupo de amigos. Inspirados nas suas várias visitas ao Japão, eles prepararam uma enorme coleção de iguarias, todas deliciosas e todas muito bem apresentadas, um deleite para os sentidos. Foi um jantar fantástico, acompanhado de chá verde e vinho de ameixa. Uma excelente maneira de começar o ano. #

sexta-feira, 01 de janeiro de 2010

[ 13:44 ]

Considerando que meu conhecimento sobre vinho é pífio, resolvi me educar um pouco e comecei a ler Wine For Dummies, do casal Ed McCarthy e Mary Ewing-Mulligan. #

[ 13:40 ]

Um ano de Obama na presidência. Que grande decepção. As guerras no Iraque e no Afeganistão? Continuam em andamento. A reforma na saúde pública? Um fiasco que não vai dar assistência médica para a população e vai engordar as seguradoras ainda mais um pouco. Ele é bom nos discursos, mas as promessas de mudança da sua campanha ainda estão muito longe da realidade. #

[ 11:00 ]

Hoje o Por um Punhado de Pixels completa nove anos de existência, com um total de 8500 posts. Meus agradecimentos a todos que prestigiam este modesto weblog. #