segunda-feira, 31 de maio de 2010

[ 21:58 ]

Balanço de maio: assisti 22 filmes e uns 75 episódios de séries de tv (incluindo a segunda e a terceira temporadas de Bones, a terceira temporada de Sherlock Holmes, e o patético final de Lost), li um livro (Secret Lives of Great Authors), ouvi 20 palestras (das séries Great Ideas of Philosophy e Great Ideas of Psychology), e joguei dois jogos novos no Playstation 3 (Marvel Ultimate Alliance e Valkyria Chronicles). #

[ 12:12 ]

Li um livrinho divertido durante o weekend, Secret Lives of Great Authors: What Your Teachers Never Told You About Famous Novelists, Poets, and Playwrights, do Robert Schnakenberg. Uma coleção de curiosidades sobre escritores famosos, quase no estilo dos tablóides que narram fofocas sobre celebridades, com a vantagem de que as figuras retratadas eram ao menos pessoas interessantes (ou com obras interessantes). Talvez a história mais bizarra no livro seja o poeta irlandês Yeats tendo glândulas de macacos implantadas no seu saco testicular com o objetivo de aumentar a sua virilidade. #

[ 11:57 ]

Vídeo bacana, não só pelas idéias interessantes mas também pela apresentação interessante: Drive: The surprising truth about what motivates us. #

domingo, 30 de maio de 2010

[ 22:08 ]

Depois de vários anos sem mudar o layout do Por um Punhado de Pixels, hoje resolvi fazer uma nova versão. Testei em Firefox, Opera, Chrome e Safari, e aparentemente está tudo funcionando direitinho. Se alguém encontrar problemas por favor me avise. #

sábado, 29 de maio de 2010

[ 16:45 ]

Continuo bebendo o excelente The Waxed Bat. Intrigado pelo nome do vinho, descobri numa rápida pesquisa a sua origem: "The bizarre brand name derives from a childhood memory of the winemaker. His father had some ancient bottles of wine stored in a cellar inhabited by bats which used to scare him as a boy. The bottles had wax seals on them. It was these elements that came together in his mind to give the term Waxed Bats." (via Lovely Package) #

[ 16:37 ]

Assisti em blu-ray Inglourious Basterds (EUA-Alemanha, 2009), do Quentin Tarantino. Muito bom. A história é bacaninha, mas o que torna o filme especial é a narrativa magistral. Aquela primeira cena, com um longo e tenso diálogo, é antológica. O Tarantino deveria ter levado os Oscars de melhor roteiro e melhor direção. #

sexta-feira, 28 de maio de 2010

[ 09:30 ]

48 #

quinta-feira, 27 de maio de 2010

[ 23:08 ]

Vinho da noite: The Waxed Bat 2009. Argentino. Uma mistura fantástica de uvas shiraz, petit verdot e malbec. Encorpado e aromático, com aquele gostinho de final de barril de carvalho. Supimpa. #

quarta-feira, 26 de maio de 2010

[ 10:38 ]

Comecei a assistir em dvd a terceira temporada da série Sherlock Holmes, que agora se chama The Case-Book of Sherlock Holmes. A qualidade continua alta. Os primeiros episódios tiveram algumas curiosidades, como Jude Law (de The Talented Mr. Ripley e Cold Mountain) aos 19 anos em Shoscombe Old Place e o James Purefoy (de Rome e The Philanthropist) aos 27 anos em The Boscombe Valley Mystery. Mas o detalhe mais divertido até agora foi a personagem brasileira, interpretada por uma atriz britânica, que no meio de uma discussão no episódio The Problem of Thor Bridge solta com forte sotaque inglês um "você é uma putinha barata!", diversão garantida só para quem entende português. #

terça-feira, 25 de maio de 2010

[ 11:08 ]

Algumas das perguntas sem resposta de Lost: Unanswered Lost Questions. #

segunda-feira, 24 de maio de 2010

[ 11:32 ]

O assunto do dia é, inevitavelmente, o fim de Lost, exibido ontem à noite. Se você ainda não assistiu o episódio final, pare de ler por aqui porque vou contar o que acontece. Eu estava preparado para uma conclusão medíocre. Com somente duas horas e meia para arrematar a série, não havia qualquer possibilidade de elucidar todas os mistérios apresentados e responder todas as perguntas que ficaram penduradas pelo caminho. Já tínhamos visto em episódios anteriores que as respostas oferecidas na verdade não respondiam coisa alguma, e este último episódio seguiu na mesma linha. O que tem no centro da ilha? Um buraco com uma luz misteriosa, tapado com uma enorme rolha mágica. Se você destapar o buraco, coisas ruins acontecem, se tapar o buraco de novo volta tudo ao normal. Seis anos de tramas envolvendo computadores controlando forças eletromagnéticas poderosas, cientistas usando sonares de alta freqüência para se proteger de uma criatura misteriosa, mecanismos antigos que provocam viagens no tempo, experiências médicas sobre fertilidade, e no final a explicação para tudo se resumiu a uma vaga resposta oscilando entre o místico e o alegórico, um buraco iluminado e uma rolha mágica. Para isso eu estava preparado. Mas aí vieram os quinze minutos finais, para os quais eu não estava preparado. O que era a realidade paralela desta temporada? Nada menos que o lugar onde ficam os espíritos dos mortos esperando um despertar para a próxima etapa. E o que é a próxima etapa? Uma luz bem forte do outro lado da porta. Que porta? A porta da igreja onde todos se reuniram. Sim, a série terminou com os fantasmas dos personagens principais se abraçando dentro de uma igreja e se preparando para uma viagem espiritual. Esse final patético conseguiu reunir duas das piores possibilidades para uma narrativa séria, a bobagem do tipo "era tudo um sonho" (ou variações deste tema) e a bobagem do tipo "fulaninho era um anjo" (ou variações deste tema). Sem os quinze minutos finais, Lost teria terminado de forma medíocre mas com alguma dignidade. Com os quinze minutos finais, terminou de forma ridícula e deplorável. #

sexta-feira, 21 de maio de 2010

[ 11:14 ]

Assisti mais uma vez em dvr The Maltese Falcon (EUA, 1941), o primeiro filme do John Huston. Grande clássico do cinema noir, roteiro extremamente fiel ao livro original do Dashiell Hammett, direção eficiente, elenco muito bem escolhido (Humphrey Bogart, Mary Astor, Peter Lorre, Sydney Greenstreet, Elisha Cook Jr.). A última cena, vinte minutos dentro do mesmo apartamento minúsculo com os cinco personagens principais em duelos verbais, é uma delícia. #

[ 11:04 ]

Terminou ontem a segunda temporada de Fringe, com um ótimo episódio que consolida a série como uma das melhores coisas de ficção-científica atualmente em exibição (enquanto tentativas desastradas como FlashForward e V continuam decepcionando). #

quinta-feira, 20 de maio de 2010

[ 11:28 ]

Assisti em dvr The Thin Man (EUA, 1934), do W.S. Van Dyke, que eu nunca tinha visto. O filme é baseado no livro homônimo do Dashiell Hammett sobre o detetive particular Nick Charles, que se aposenta para casar com a socialite milionária Nora Charles mas acaba se vendo forçado a investigar mais um caso policial envolvendo seus amigos. Bacaninha, divertido e descomprimissado. William Powell e Myrna Loy interpretam a dupla de protagonistas de maneira encantadora, com a leveza e a despreocupação que só milionários dos anos trinta poderiam ter, sempre manobrando qualquer situação com uma bebida alcoólica na mão (o filme foi feito no ano seguinte ao fim da proibição). O sucesso foi tanto que Powell e Loy protagonizaram depois After the Thin Man (1936), Another Thin Man (1939), Shadow of the Thin Man (1941), The Thin Man Goes Home (1945) e Song of the Thin Man (1947). Nos anos cinqüenta, a série de tv The Thin Man teve setenta e dois episódios com Peter Lawford e Phyllis Kirk como Nick e Nora. #

quarta-feira, 19 de maio de 2010

[ 16:02 ]

Jogo da vez: Valkyria Chronicles, no Playstation 3. A primeira coisa que encanta é o estilo visual, tudo parece desenhado à lápis usando cores claras e vibrantes, num contraste gigantesco aos habituais personagens em 3d andando em ambientes escuros encontrados em tantos jogos do gênero. A história é bacaninha, ambientada numa Europa de universo paralelo passando por uma nova segunda grande guerra. Depois de uma longa introdução (o prólogo mais os dois primeiros capítulos), o jogo começa a ficar bom quando chegamos ao Quartel General e passamos a lançar missões a partir de lá (do terceiro capítulo para frente). Estratégia militar por turnos, bem ao estilo que eu gosto. #

terça-feira, 18 de maio de 2010

[ 12:15 ]

Sessão dupla com Veronica Lake a Alan Ladd. Primeiro, em dvd, This Gun For Hire (EUA, 1942), do Frank Tuttle, baseado num livro do Graham Greene. Filme noir com uma pitada de espionagem internacional. Alan Ladd é um matador de aluguel truculento e não muito esperto, Veronica Lake é uma cantora que também faz mágicas, os dois se vêem envolvidos numa conspiração para vender armas químicas aos inimigos do país. Talvez eu tivesse gostado mais do filme se fosse possível simpatizar com o protagonista. A melhor coisa de This Gun For Hire é o cartaz supimpa. Depois, em dvr, The Blue Dahlia (EUA, 1946), do George Marshall, com roteiro do Raymond Chandler. Filme noir classico. Alan Ladd volta da guerra e descobre que a sua esposa Doris Dowling não lhe tem sido muito fiel. Quando ela é assassinada, ele se torna o principal suspeito e tenta desvendar o caso ao mesmo tempo que se envolve com a Veronica Lake, esposa de outro suspeito do mesmo crime. A trama é bacaninha, com vários desvios e possibilidades, e o Chandler foi indicado ao Oscar pelo roteiro. É aqui que aparece o diálogo famoso entre o Alan e a Veronica. Ela: "Well, don't you even say 'Good night'?" Ele: "It's good-bye, and it's tough to say good-bye." Ela: "Why is it? You've never seen me before tonight." Ele: "Every guy's seen you before somewhere. The trick is to find you." #

segunda-feira, 17 de maio de 2010

[ 10:39 ]

O clima não tem sido primaveril. Dias cinzentos e chuvosos, temperaturas caindo até os 55°F (12°C) com freqüência. Felizmente, já que ficar dentro de casa é a melhor opção, temos semanas de boa atividade na televisão, com playoffs da NBA e várias séries chegando ao final da temporada. Hoje termina a sexta temporada de House. Amanhã termina a primeira temporada de V. Na quinta-feira termina a segunda temporada de Fringe. E no domingo temos o tão esperado final da série Lost. #

domingo, 16 de maio de 2010

[ 13:20 ]

Cheguei ao final da terceira temporada de Bones. O penúltimo episódio, com uma stalker quase em estilo Kathy Bates, foi bom e parecia estar preparando um final de temporada bem melhor que o anterior. Mas aí veio o desastre. O último episódio da terceira temporada de Bones foi uma coisa horrível, começando com um prólogo ridículo com a suposta morte do Booth e terminando com a revelação absurda que um dos heróis da série era na verdade um dos bandidos que eles estavam perseguindo. Um caso óbvio de "o que podemos fazer para surpreender os espectadores, mesmo que não faça muito sentido e não se encaixe no perfil dos personagens". #

sábado, 15 de maio de 2010

[ 18:38 ]

Sessão dupla em dvd com o Sherlock Holmes do Jeremy Brett, The Sign of Four (GB, 1987) e The Hound of the Baskervilles (GB, 1988). O primeiro foi bacaninha, no mesmo estilo dos episódios mais curtos da série. O segundo, porém, foi surpreendentemente fraco, com um ritmo arrastado e algumas cenas desnecessárias. Grande decepção ver uma das melhores histórias do detetive encontrar um dos melhores intérpretes do personagem e tropeçar feio com um roteiro pouco inspirado. #

sexta-feira, 14 de maio de 2010

[ 11:17 ]

Assisti em blu-ray Franklyn (GB-França, 2008), escrito e dirigido pelo Gerald McMorrow. Uma trama misturando mundos reais e mundos imaginários de personagens aparentemente desconectados, espiralando rumo a um inevitável encontro final. O roteiro é bem montadinho mas tudo soa extremamente artificial, especialmente a "moral da história" em estilo Shyamalan, onde é mostrado um universo onde tudo tem uma função e um objetivo como se a vida real tivesse um roteiro bem montadinho. Filme muito fraquinho, só para quem acredita nessas bobagens. #

quinta-feira, 13 de maio de 2010

[ 21:17 ]

Sessão dupla em dvr com filmes dos anos setenta. Primeiro, Fuzz (EUA, 1972), do Richard A. Colla, baseado no livro do Ed McBain. Os policiais Burt Reynolds, Tom Skerritt e Raquel Welch, entre outros, investigam vários casos em Boston, incluindo uma trama absurda com o Yul Brynner assassinando figuras políticas da cidade. O pior vem no final, quando numa colossal coincidência o vilão de um dos casos entra por acaso numa loja onde os policiais estão investigando outro caso e, ao fugir, baleado, é atacado pelos adolescentes de um terceiro caso, que andavam queimando mendigos. Muito fraco e com uma direção que me pareceu completamente desinspirada. Depois, The Cassandra Crossing (GB-Alemanha-Itália, 1976), do George P. Cosmatos. Um terrorista acidentalmente contamido com um vírus letal se esconde num trem que vai de Geneva to Stockholm, contaminando os passageiros, entre eles o médico famoso Richard Harris, sua ex-esposa Sophia Loren, a milionária cinqüentona Ava Gardner, seu amante jovenzinho Martin Sheen, o policial disfarçado de padre O.J. Simpson, e o velhote simpático Lee Strasberg. Cabe ao milicão Burt Lancaster controlar a situação antes que a epidemia se espalhe, mesmo que isto exija o sacrifício de todos a bordo. Mesmo com um elenco desses, o filme não vai muito longe, já que os personagens são todos dolorosamente estereotipados e previsíveis. #

quarta-feira, 12 de maio de 2010

[ 15:42 ]

Lost chega perto do final (agora só faltam dois episódios, o último deles duplo) e parece impossível que todas as perguntas criadas pelo caminho sejam respondidas. Mas o que me incomoda mais não são as pequenas perguntas que vão ficar sem respostas e sim as grandes perguntas que estão ganhando respostas que não são respostas. Por exemplo, os números. As duas primeiras temporadas apresentaram os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42 como um dos grandes mistérios da série. Que explicação recebemos nesta última temporada? Cada número corresponde a um candidato na lista do Jacob. Mas como são esses os mesmos números usados pelo Hurley para ganhar na loteria? E por que esses mesmos números eram usados no computador que controlava as flutuações eletromagnéticas da ilha? Outro exemplo, o mostro de fumaça. Durante a série toda foi cultivado o mistério da identidade e da origem da criatura. Nesta última temporada descobrimos que o monstro era uma das formas que o também misterioso Homem-de-Preto podia assumir, e no episódio de ontem vimos que o monstro surgiu quando o sujeito que era originalmente o Homem-de-Preto foi jogado dentro de uma "caverna mágica". E o que era a tal caverna mágica? O que tinha lá dentro? O que gerou o surgimento do monstro? Concluir mistérios com respostas que não explicam coisa alguma não é muito satisfatório. Justificar a falta de explicação com conceitos místicos no estilo "caverna mágica" é pior ainda. Lost ainda tem três horas para mostrar que os roteiristas são sujeitos geniais guardando para o finalzinho respostas espetaculares para todos os mistérios. Mas não acredito muito nessa possibilidade. #

terça-feira, 11 de maio de 2010

[ 17:38 ]

Mais uma série de palestras no iPod: Great Ideas of Psychology, com o Daniel N. Robinson (o mesmo de Great Ideas of Philosophy). #

[ 17:32 ]

Comecei a assistir a terceira temporada de Bones. No desenrolar da subtrama do casamento da Angela com o Hodgins, ficamos sabendo que ela já era casada com um sujeito com o apelido de Berimbau, que eles insistem em dizer que é "uma pequena flauta brasileira". Um erro embaraçoso para personagens tão meticulosos em pesquisas e nomenclaturas. #

segunda-feira, 10 de maio de 2010

[ 11:20 ]

Assisti em dvr The Spirit (EUA, 2008), escrito e dirigido pelo Frank Miller e baseado nos quadrinhos do Will Eisner. Que coisa horrível! Não consegui chegar ao final do filme, é tudo muito ruim, roteiro ruim, diálogos ruins, interpretações ruins, cenografia ruim, todo o tom do filme é um desastre. A história, além de ser pífia e desinteressante, massacra e desrespeita o original do Will Eisner. O Spirit ganhou super-poderes, a P'Gell e a Sand Saref foram misturadas num só personagem, o vilão Octopus que nunca mostrou o rosto nos quadrinhos aqui aparece sem qualquer mistério desde o início. Vergonhoso. #

domingo, 09 de maio de 2010

[ 13:46 ]

Jogo da vez: Marvel Ultimate Alliance no Playstation 3. Escolher e configurar os personagens que vão formar a equipe de super-heróis é a parte mais interessante do jogo. Recriar a formação original do Fantastic Four ou colocar a Storm dos X-Men no lugar da Invisible Woman? Deixar o Spider-Man com seu uniforme original ou usar a armadura feita para ele pelo Tony Stark? As possibilidades são muitas, apesar de alguns personagens estarem bloqueados no início do jogo. Também é bacana ter a ação se desenvolvendo em locais famosos do universo Marvel, como a Stark Tower ou o Helicarrier da SHIELD. Infelizmente, porém, o jogo é um bocado simplório, basicamente uma interminável série de "aperta-botão-aperta-botão-aperta-botão" com os personagens pulando pelo cenário e colecionando moedinhas saídas de inimigos derrotados ou de objetos destruídos. Fui avançando para ver por onde ia a história, mas desisti de continuar quando cheguei a uma frustrante "luta" contra um kraken onde em vez do combate habitual a única forma de vencer o monstro é chacoalhando o gamepad de acordo com padrões aleatórios. #

[ 13:28 ]

Terminei de assistir em dvd a segunda temporada de Bones. Continuo achando a série bacaninha, mas o último episódio da temporada foi muito fraco, com uma história forçada e desinteressante sobre o casamento de dois personagens secundários. #

sexta-feira, 07 de maio de 2010

[ 11:07 ]

Assisti em dvr Undead or Alive (EUA, 2007), do Glasgow Phillips. Comédia sobre zombies no velho oeste. A idéia é engraçada, o filme não é. Para piorar a situação, o elenco é muito fraquinho, com exceção do protagonista James Denton (de Desperate Housewives). Só recomendado para quem acha que qualquer filme com zombies é bom. #

quinta-feira, 06 de maio de 2010

[ 14:16 ]

E a série V está cada vez mais mergulhada na alegoria política de extrema direita. Os vilões são alienígenas determinados a conquistar o planeta disfarçados de pessoas boazinhas que oferecem assistência médica gratuita e energia que não polui. Seu principal aliado é um jornalista televisivo, representante da mídia capaz de enganar a população. Os heróis são figuras de autoridade (uma agente do FBI e um padre), agindo secreta e ilegalmente, usando métodos questionáveis, incluindo tortura. Não me surpreenderia muito se Dick Cheney e Karl Rove estivessem entre os consultores da série. #

[ 14:06 ]

Na semana passada o canal ABC começou a exibir uma série nova, Happy Town. Eu gravei os dois primeiros episódios e assisti ontem. O início é promissor, com pitadas de Twin Peaks (cidadezinha do norte dos EUA com crimes misteriosos) e de Lost (vários mistérios sem resposta para deixar o espectador criando suas próprias teorias). Vários rostos conhecidos no elenco, entre eles o M.C. Gainey (o mr. Friendly de Lost), a Amy Acker (a dra. Saunders de Dollhouse), e o Sam Neill (o cardeal Wolsey de The Tudors). #

quarta-feira, 05 de maio de 2010

[ 12:20 ]

Assisti em dvr Crazy as Hell (EUA, 2002), do Eriq La Salle. A premissa é interessante, um paciente psiquiátrico que diz ser Satanás, mas a trama se perde rapidamente num moralismo primário de histórias de horror classe C. A pior coisa do filme é o exagerado ator interpretado o paciente satânico, o próprio diretor Eriq La Salle. #

terça-feira, 04 de maio de 2010

[ 10:44 ]

Cheguei ao final das cinqüenta palestras da série Great Ideas of Philosophy, com o professor Daniel N. Robinson. Excelente passeio pela história da filosofia, apesar da sutil tendência do palestrante em privilegiar "idéias espirituais" em detrimento de "idéias materialistas". Fiquei com vontade de reler A History of Western Philosophy, do Bertrand Russell, que foi, juntamente com os muitos volumes da coleção Os Pensadores, minha introdução ao mundo da filosofia. #

segunda-feira, 03 de maio de 2010

[ 11:03 ]

Assisti em dvr The House on Carroll Street (EUA, 1988), do Peter Yates, que eu tinha visto e gostado na época da estréia. É um thriller bacaninha, que em alguns momentos parece tentar emular os filmes de espionagem do Hitchcock com cidadãos comuns envolvidos em tramas de intriga internacional. O final, porém, com a perseguição no alto da estação de trens Grand Central Terminal, é fraco e demasiadamente artificial. Kelly McGillis (de Top Gun) é a mocinha, Jeff Daniels (de Something Wild) é o agente do FBI, Mandy Patinkin (de The Princess Bride) é o político vilão. #

domingo, 02 de maio de 2010

[ 13:14 ]

Comecei a assistir em dvd a segunda temporada de Bones. Sai de cena o dr. Daniel Goodman (Jonathan Adams), chefe dos investigadores forenses, possivelmente o personagem mais fraco do grupo, e em seu lugar entra a dra. Camille Saroyan (a bonitinha Tamara Taylor), que parece se encaixar melhor nas tramas (ela é especialista em patologia forense e não arqueóloga como seu antecessor) e subtramas (ela é ex-namorada do Booth) da série. Boa troca. #

sábado, 01 de maio de 2010

[ 11:06 ]

Assisti em dvr Day of the Dead (EUA, 2008), do Steve Miner, possivelmente um remake do filme homônimo do George Romero. Digo "possivelmente" porque apesar de ter o mesmo tema, o mesmo título, algumas cenas parecidas e alguns personagens com os mesmos nomes, a história é tão diferente do filme de 1985 que fica difícil decidir se é um remake ou não. Ving Rhames (de Mission: Impossible) e Mena Suvari (de American Beauty) são alguns dos milicos responsáveis por tentar controlar uma praga de zumbis que assola uma cidadezinha isolada, e obviamente ninguém consegue controlar coisa alguma. Bem feitinho mas não acrescenta muito, basicamente mais um filme com zumbis nojentos correndo atrás de gente gritando, sem novidades. #