sábado, 31 de julho de 2010

[ 16:24 ]

Balanço de julho: assisti 19 filmes e uns 40 episódios de séries de tv, vi os últimos 8 jogos da FIFA World Cup, ouvi 13 palestras no iPod (da série Great Ideas of Psychology) e 1 no Smithsonian Institute (Life in Edo Japan), e experimentei dois jogos novos (White Knight Chronicles no Playstation 3 e Din's Curse no Mac). #

sexta-feira, 30 de julho de 2010

[ 11:44 ]

Assisti em blu-ray Rachel Getting Married (EUA, 2008), escrito pela Jenny Lumet (filha do Sidney Lumet) e dirigido pelo Jonathan Demme (Oscar por The Silence of the Lambs). Boas interpretações numa história pouco interessante sobre uma ex-drogada (Anne Hathaway, de The Devil Wears Prada) que sai da clínica de reabilitação para ir ao casamento da irmã (Rosemarie DeWitt, da série United States of Tara). Achei péssimo o estilo de câmara trêmula e cortes abruptos, emulando vídeos caseiros. #

quinta-feira, 29 de julho de 2010

[ 10:33 ]

Assisti em blu-ray The Girl with the Dragon Tattoo (Suécia-Noruega-Dinamarca-Alemanha, 2009), do Niels Arden Oplev, baseado no primeiro volume da imensamente popular Millennium Trilogy, do Stieg Larsson. Ótimo mistério criminal, com protagonistas interessantes e belas paisagens escandinavas. Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist, de Together) é um jornalista investigativo contratado para descobrir o que aconteceu com uma moça desaparecida há quarenta anos, Lisbeth Salander (Noomi Rapace, de Daisy Diamond) é uma hacker contratada para espionar Blomkvist mas que acaba se juntando a ele na investigação. Gostei muito, agora quero ver os dois outros filmes (The Girl Who Played with Fire e The Girl Who Kicked the Hornets' Nest) e ler os livors. #

quarta-feira, 28 de julho de 2010

[ 11:02 ]

Cheguei ao final do ciclo de palestras Great Ideas of Psychology, com o Daniel N. Robinson. Mais interessante que eu imaginava, entrando por muitas vezes no terreno da filosofia. #

terça-feira, 27 de julho de 2010

[ 17:20 ]

Depois de um enorme ciclo sherlockiano começado em dezembro do ano passado, cheguei finalmente à adaptação mais recente e assisti em blu-ray Sherlock Holmes (EUA-Alemanha, 2009), do Guy Ritchie (de Lock, Stock and Two Smoking Barrels e Snatch). Robert Downey Jr. (de Iron Man) é o novo Sherlock, Jude Law (de Closer) é o novo Watson, e juntos eles fazem uma dupla mais jovem e mais ativa que seus predecessores nas telas. O filme tem várias seqüências de luta e de perseguição, além dos tradicionais momentos de investigação em que Holmes é o único a perceber os detalhes importantes e compreender como se encaixam no caso que eles estão tentando desvendar. Com tudo isto, e ainda com uma produção e uma direção de arte impecáveis, eu deveria ter gostado do filme, mas a verdade é que fiquei decepcionado. Uma das coisas mais bacanas das histórias do Conan Doyle era a dimensão dos mistérios, pequenos casos mais interessantes pelas suas peculiaridades que por suas possíveis conseqüências. Mesmo quando a trama envolvia figuras da nobreza ou segredos de estado, nunca perdíamos a noção que Holmes era somente um investigador isolado fazendo sua pequena (apesar de importante) parte. Pois o roteiro deste novo Sherlock Holmes deixa tudo isso de lado e mergulha na megalomania. A missão de Holmes é nada menos que salvar a Inglaterra (e até, por extensão, os EUA), impedindo o ubervilão de assassinar todos os membros do parlamento num golpe de estado mirabolante. Sherlock Holmes com tratamento de James Bond, para mim não funciona. #

segunda-feira, 26 de julho de 2010

[ 11:19 ]

Assisti em dvr o documentário I Am Comic (EUA, 2010), do Jordan Brady, sobre o circuito de standup comedy e os comediantes do gênero. A tese do filme, apresentada de forma um pouco desestruturada, parece ser que a prática do gênero se transforma num vício para quem o pratica, e mesmo quando os palcos não são de primeira categoria e mesmo quando as risadas são esparsas os comediantes se sentem atraídos pelo desafio e pela possibilidade de um momento de glória. Interessante. #

sábado, 24 de julho de 2010

[ 11:13 ]

Sessão dupla em dvr com filmes indie. Bigger Than the Sky (EUA, 2005), do Al Corley, parte de uma premissa muito inverossímil e nunca consegue ultrapassar esse obstáculo: um sujeito sem qualquer experiência teatral resolve participar numa encenação de Cyrano de Bergerac e, apesar do teste desastroso, é chamado para preencher o papel principal. Marcus Thomas é um protagonista tão inexpressivo que no cartaz do filme são os coadjuvantes John Corbett e Amy Smart que aparecem. Fraquinho. Puccini for Beginners (EUA, 2006), da Maria Maggenti, é uma comédia romântica bem melhor, com um triângulo amoroso fechado (com cada um dos participantes tendo um relacionamento com os outros dois) entre Elizabeth Reaser, Gretchen Mol e Justin Kirk (e aparece também a sardentinha Julianne Nicholson, de Law & Order: Criminal Intent). A ação se passa em New York, e a cidade parece perfeita para a história. Simpático. #

sexta-feira, 23 de julho de 2010

[ 18:56 ]

Os livros de ficção mais longos da história: List of longest novels. Desta lista, só li inteiros O Visconde de Bragelonne e Os Miseráveis. Também li os três primeiros volumes de Em Busca do Tempo Perdido e não consegui ir além. #

[ 18:52 ]

Coisas que você achava que sabia mas sabia errado: List of common misconceptions. #

quinta-feira, 22 de julho de 2010

[ 17:30 ]

Assisti em dvd 13 Tzameti (França, 2005), do Géla Babluani. A trama, sobre um sujeito simplório que se envolve numa oportunidade de ganhar dinheiro sem saber exatamente o que tem que fazer, é interessante. Mas a narrativa é irregular e sofre com a inexperiência do diretor. Ele agora está fazendo um remake aqui nos EUA, e espero que receba ajuda para aprimorar a história. #

[ 11:23 ]

Se você escreve em inglês, coloque um texto seu no I Write Like e veja com o de que escritor famoso o seu estilo se parece. Não sei como a análise é feita mas o site disse que eu escrevo como o William Gibson, o que soa como um grande elogio. #

quarta-feira, 21 de julho de 2010

[ 10:42 ]

Assisti em dvd Redacted (EUA-Canadá, 2007), do Brian De Palma. Inspirado por um caso real em que soldados dos EUA estupraram e mataram uma menina de quatorze anos no Iraque, o filme conta uma história semelhante mas com personagens fictícios. Denúncia poderosa dos absurdos da guerra (como se ainda fosse preciso) que infelizmente esbarra em experimentos narrativos. A idéia de misturar formatos diferentes (documentário, home movie, câmara de segurança, etc) parece boa em teoria mas torna o início de Redacted um pouco penoso, especialmente a apresentação dos personagens num pseudo-documentário francês lentíssimo. É interessante notar que o De Palma já tinha feito em 1989 um filme sobre soldados estuprando vítimas de ocupação militar, Casualties of War, com o Michael J. Fox e o Sean Penn na guerra do Vietnam. #

terça-feira, 20 de julho de 2010

[ 12:09 ]

Cheguei ao final da série Sherlock Holmes, da Granada Television. Infelizmente, nos anos noventa, com episódios que se desviavam muito dos contos originais, a série não conseguiu gerar o mesmo encanto que teve nos anos oitenta, quando ainda havia grande fidelidade ao trabalho do Conan Doyle. O episódio The Mazarin Stone é um grande exemplo das invenções desastradas dos roteiristas. A história não só mistura dois contos, The Adventure of the Mazarin Stone e The Adventure of the Three Garridebs, como deixa Sherlock Holmes de lado (imagino que por aquela altura o Jeremy Brett já estivesse com problemas de saúde, ele morreu no ano seguinte) e coloca Mycroft para investigar um caso e Watson para investigar o outro, ambos descobrindo que os dois mistérios tinham um vilão em comum. Só não é pior que The Eligible Bachelor, onde Holmes tinha ridículos sonhos premonitórios. Mas ficam registradas na memória as duas primeiras temporadas e suas excelentes adaptações das histórias do detetive inglês. #

segunda-feira, 19 de julho de 2010

[ 11:39 ]

Assisti em dvd Cassandra's Dream (EUA-GB-França, 2007), um dos poucos filmes do Woody Allen que eu ainda não tinha visto. Ewan McGregor e Colin Farrell são dois irmãos sutilmente trambiqueiros, cada uma à sua maneira, que com a ajuda do tio Tom Wilkinson acabam se envolvendo em crimes bem maiores. A história tem um pouco de tragédia grega clássica (e o filme faz referências explícitas ao tema) mas o tom me pareceu mais de drama russo do século XIX (principalmente Dostoyevsky). Sombrio e interessante, e com trilha sonora do Philip Glass. #

domingo, 18 de julho de 2010

[ 17:22 ]

Jogo da vez: Din's Curse no Mac. RPG em estilo hack'n'slash, com um história simples e calabouços gerados automaticamente. Razoável. #

sábado, 17 de julho de 2010

[ 15:06 ]

Coluna divertida sobre o velho jornalismo e o novo jornalismo: Gene Weingarten column mentions Lady Gaga. "I basically like 'comments,' though they can seem a little jarring: spit-flecked rants that are appended to a product that at least tries for a measure of objectivity and dignity. It's as though when you order a sirloin steak, it comes with a side of maggots." #

[ 11:31 ]

Assisti em dvr Punisher: War Zone (EUA-Canadá-Alemanha, 2008), da Lexi Alexander. Aparentemente o Thomas Jane, que interpretou o herói no filme anterior, não quis repetir o papel aqui por achar que a história era muito próxima do estilo dos quadrinhos enquanto ele queria um filme mais realista. Mas, de certa forma, Punisher: War Zone funciona muito melhor que a tentativa anterior de adaptar o Justiceiro para as telas exatamente porque a narrativa se aproxima mais dos quadrinhos originais. E foi bom também o Thomas Jane ter sido substituído por um ator com physique de role mais apropriado. O filme não vai muito longe mas supera o anterior. O elenco é recheado de nomes conhecidos de séries de tv: Ray Stevenson (de Rome) como Punisher, Dominic West (de The Wire) com péssimo sotaque italiano como Jigsaw, e ainda Doug Hutchison (de Lost), Wayne Knight (de Seinfeld) e Julie Benz (de Dexter). #

sexta-feira, 16 de julho de 2010

[ 10:34 ]

O que já tivemos este ano em Washington? A maior quantidade de neve em mais de cem anos. A primavera mais quente já registrada. O maior terremoto em trinta e cinco anos. Acho que já podemos chamar 2010 de The Year of Living Dangerously. #

[ 10:28 ]

Hoje acordei às cinco da manhã para ir ao banheiro. No meio do caminho, o chão começou a tremer. Sim, um terremoto, em plena Washington. Nada profundamente alarmante, 3.6 na escala Richter, mas ainda assim o maior terremoto na região desde que começaram a medir as ocorrências em 1974. Mais surpreendente ainda foi eu estar acordado àquela hora para testemunhar o evento. O que eu fiz? A única coisa sensata numa situação destas: fui para cama e voltei a dormir. (Small Earthquake Shakes Washington D.C. Area) #

quinta-feira, 15 de julho de 2010

[ 11:30 ]

Comecei a assistir em dvd a última temporada de Sherlock Holmes, que leva o título The Memoirs of Sherlock Holmes. Novamente com episódios de quarenta e cinco minutos o ritmo voltou a ser agradável, quase como se o Conan Doyle tivesse escrito suas histórias para aquele formato televisivo. Os roteiristas, porém, continuam inventando. Desta vez resolveram incluir o Mycroft Holmes, irmão do Sherlock, no caso do pince-nez dourado (The Adventure of the Golden Pince-Nez), onde ele não aparecia originalmente. Pior que isso, famoso por sua indolência e inatividade, aqui ele não só se envolve no caso espontaneamente mas também se candidata a ir investigar a cena do crime a uns sessenta quilômetros de Londres. Como se tudo isso não bastasse, os irmãos Holmes em duas ocasiões falam sobre o seu pai, um personagem nunca mencionado na obra do Conan Doyle. Na primeira ficamos sabendo que o Mycroft herdou a lupa do pai, na segunda somos informados que ao menos parte do método investigativo usado por Sherlock veio de ensinamentos do pai. Heresia, claro. #

quarta-feira, 14 de julho de 2010

[ 12:16 ]

Assisti em dvr Big Fan (EUA, 2009), do Robert D. Siegel. Patton Oswalt (de United States of Tara) interpreta um torcedor fanático pelos New York Giants que acaba sendo agredido pelo quarterback do seu time preferido. O protagonista é uma figura interessante, por um lado quase desprezível em sua falta de perpectivas (trabalhando como vigia de garagem, morando com a mãe, sem saídas visíveis) e por outro lado quase admirável em seu inconformismo desestruturado (confrontado com a idéia de parentes e amigos supostamente melhor colocados na vida, ele explode: "I don't want to have what they have."). Big Fan seria melhor se tivesse coragem de levar a história às suas últimas conseqüências, sem suavizar a cena climática do filme. #

terça-feira, 13 de julho de 2010

[ 10:35 ]

Ontem começou mais uma nova série policial no canal TNT, Rizzoli & Isles. Angie Harmon (de Law & Order) interpreta uma detetive, Sasha Alexander (de NCIS) interpreta uma médica legista, as duas são amigas e trabalham juntas solucionando mistérios criminais. O primeiro episódio foi bacaninha. E lembrou muito a série Women's Murder Club, onde a Angie Harmon também era uma detetive investigando homicídios, também tinha um serial killer atrás dela, e também tinha uma amiga que era médica legista. #

segunda-feira, 12 de julho de 2010

[ 10:39 ]

Faltou noção do ridículo nos Emmys. Indicaram Lost na categoria de melhor série dramática, apesar da temporada pífia e do final estapafúrdio. E ainda indicaram o último episódio nas categorias de melhor roteiro e melhor direção. Como se isso não bastasse, indicaram o mediano Matthew Fox (Jack Shephard em Lost) na categoria melhor ator em série dramática e esqueceram do excelente John Noble (Walter Bishop em Fringe). Patético. #

[ 10:31 ]

Jogo da vez: White Knight Chronicles, no Playstation 3. Poderia ser um bom rpg, mas falha na tentativa de servir ao mesmo tempo como jogo para um só jogador e jogo multiplayer. O primeiro problema surge logo no início da história. O personagem que você cria é mero coadjuvante na aventura e o protagonista é o seu companheiro Leonard. Sim, você pode controlar o Leonard, mas então para que criar um personagem diferenciado no início? Para jogar online. Terminada a fase de introdução da história, aparece outro problema, bem mais grave. Algumas missões (não essenciais para avançar a trama mas fundamentais para desenvolver os personagens e obter equipamento melhor) são programadas para jogar em grupo. E apesar de você já ter um grupo de personagens à sua disposição, na hora de entrar nessas missões eles desaparecem. Ou você joga sozinho (o que é basicamente impossível por causa dos inimigos poderosos no seu caminho) ou joga online com outros jogadores. Ou seja, White Knight Chronicles é um jogo desanimador se você não quer jogar online. #

domingo, 11 de julho de 2010

[ 17:12 ]

Gostei de ver a Espanha conquistando a Copa do Mundo. Acho que foi a seleção com os melhores jogadores e com o melhor estratégia. Iniesta e Xavi foram para mim os melhores jogadores da competição. As seqüências de passes curtos funcionaram mesmo contra equipes com defesas fortes, e se os resultados foram sempre magros a culpa é do futebol fechado que se joga hoje. Seleções que golearam em jogos anteriores, como Portugal (sete a zero contra a Coréia do Norte) e Alemanha (quatro a zero contra a Austrália e a Argentina), não conseguiram passar pela Espanha. Título merecido, acompanhado de uma coleção de ineditismos. Primeira vez que a Espanha vence uma Copa do Mundo. Primeira vez que a Espanha disputa uma final de Copa do Mundo. Primeira vez que uma seleção européia vence uma Copa do Mundo fora da Europa. Primeira vez que uma seleção vence a Copa do Mundo depois de perder a primeira partida. Muy bien, La Roja! #

[ 10:48 ]

Ontem começou na CBS mais uma série policial, The Bridge. O episódio piloto duplo foi bacana, com subtramas envolvendo um serial killer atropelando mendigos, policiais roubando dinheiro e drogas de traficantes, um caso de corrupção no passado voltando à tona, e o que parece ser o tema central da série, o herói relutante Frank Leo (Aaron Douglas, o Chief Galen Tyrol de Battlestar Galactica) se tornando o representante sindical dos policiais. #

sábado, 10 de julho de 2010

[ 12:16 ]

Mais um Sherlock Holmes com o Jeremy Brett, The Eligible Bachelor. E mais uma vez uma história completamente modificada, esticada para preencher a duração de um longa-metragem e com a trama alterada sem qualquer respeito com o original. O pior de tudo foi a idéia de que o Holmes teria sonhos premonitórios sobre o seu próximo caso. A seguir vem a temporada The Memoirs of Sherlock Holmes, a última da série, novamente com episódios curtos, e espero que retorne a qualidade inicial. #

sexta-feira, 09 de julho de 2010

[ 10:44 ]

Assisti em blu-ray Duplicity (EUA, 2009), do Tony Gilroy. No início achei que seria uma comédia bobinha com um casal de espiões mas fiquei agradavelmente surpreso ao ver que é uma trama interessante de trambiques e espionagem industrial. Clive Owen e Julia Roberts estão bem nos papéis principais, pena os coadjuvantes Tom Wilkinson e Paul Giamatti não aparecerem muito. #

quinta-feira, 08 de julho de 2010

[ 12:03 ]

Assisti em blu-ray Funny People (EUA, 2009), do Judd Apatow, parece ter idéias demais sem desenvolver qualquer uma delas apropriadamente. Há a doença do Adam Sandler e como ele lida com ela. Há o relacionamento entre o Adam Sandler e o Seth Rogen, que nunca se define entre uma amizade nascente ou uma dinâmica de discípulo e aprendiz. Há o triângulo amoroso com o Adam Sandler, a Leslie Mann e o Eric Bana. Há a mistura de família desfuncional e conflito profissional com o Seth Rogen e seus colegas Jonah Hill e Jason Schwartzman, e ainda sobra espaço ali para mais um triângulo amoroso envolvendo a Aubrey Plaza. O filme não funciona, nemo como comédia, nem como drama. #

quarta-feira, 07 de julho de 2010

[ 11:57 ]

Ontem fui ao Smithsonian Institute assistir a palestra do Azby Brown, Life in Edo Japan, an Ancient Model for Living Green. Muito interessante como vislumbre histórico do Japão da era Tokugawa mas pouco convincente como modelo a ser adotado hoje, o que era a proposta do autor. Soluções que funcionavam bem numa sociedade pré-industrial, fechada e autoritária não vão funcionar tão bem numa sociedade pós-industrial, aberta e democrática. A não ser que a sua idéia de uma vida equilibrada inclua tomar banho em tinas de água aquecida só pelo calor do sol e defecar em baldes para vender o resultado para fazendeiros em busca de esterco. #

[ 10:49 ]

O calor continua. Brutal, intenso, ridículo. Brutal heat wave hits day 3 of near 100. "Intense heat subsides tomorrow; still very warm. Ridiculous, record-threatening heat is on the agenda again today - yesterday's highs of 102 at National and 100 at Dulles were one and two degrees short of the respective record highs for the day, while BWI's 105 broke the old record of 101 -- before we return to more garden-variety summer warmth starting tomorrow. What doesn't seem to be coming anytime soon is any significant stretch of below-normal temperatures. Still, after three days with highs near and over 100, we'll take low 90s to near 90 tomorrow through the weekend, even if it means higher humidity. And maybe a thunderstorm or two to go with it?" #

terça-feira, 06 de julho de 2010

[ 11:56 ]

Assisti em blu-ray Shutter Island (EUA, 2010), do Martin Scorsese. O filme começa com uma apresentação de personagens muito trôpega. Num ferry boat quase chegando ao seu destino, o agente federal Leonardo DiCaprio encontra o agente federal Mark Ruffalo e pergunta se ele é seu novo parceiro. Esse é o tipo de diálogo que deveria ter acontecido no início da viagem, já que num ferry boat pequeno e quase deserto teria sido impossível os dois agentes não se encontrarem antes. Parece um daqueles momentos em que os personagens estão dizendo coisas que o espectador precisa saber mas que eles nunca teriam necessidade de mencionar. Poderia o Martin Scorsese, diretor veterano, cometer um faux pas desses? Se considerarmos que não, a conclusão óbvia é que aquele diálogo está ali não para elucidar mas para confundir. Um caso típico de narrador não-confiável. Scorsese blefa mas blefa muito mal, e logo nos primeiros minutos do filme sabemos que cartas ele tem na mão. A revelação final supostamente estarrecedora acaba sendo na verdade só uma confirmação de que já sabíamos que tipo de engodo estava acontecendo. Shutter Island é o Scorsese tentando emular o Shyamalan e conseguindo fazer um filme tão sem graça como os do Shyamalan. #

segunda-feira, 05 de julho de 2010

[ 17:26 ]

Sem medo do calor, fui fazer mais um dos passeios do livro Washington on Foot. Desta vez explorei Woodley Park, que é a região vizinha ao sul de Cleveland Park. #

[ 10:06 ]

Depois de alguns dias de calor ameno, hoje começou uma nova heat wave com temperaturas acima dos 95°C (35°C) e muita humidade no ar. #

domingo, 04 de julho de 2010

[ 11:25 ]

Hoje fui comer churrasco na casa da Jade e do Jeff. Não o churrasco em estilo gaúcho mas o típico barbecue dos EUA, mais típico ainda quando preparado no dia quatro de julho, tendo como elementos principais o hamburger e o hot dog. Além dos pratos tradicionais, o Jeff também grelhou uns hamburgers diferentes, mistura de carne vaca com carne de peru e molho teriyaki. Yummy. #

sábado, 03 de julho de 2010

[ 17:19 ]

Sessão dupla em dvd com Sherlock Holmes: The Master Blackmailer, baseado em The Adventure of Charles Augustus Milverton, e The Last Vampyre, baseado em The Adventure of the Sussex Vampire. Continuam as aventuras do Jeremy Brett e do Edward Hardwicke como Holmes e Watson, mas agora com episódios longos, ambos com mais de noventa minutos, o que infelizmente torna a narrativa muito arrastada e desinteressante. No caso do vampiro de Sussex, a situação é ainda pior porque os roteiristas resolveram mudar significativamente a história original do Conan Doyle, introduzindo um novo personagem e embaralhando os acontecimentos. Uma surpresa desagradável numa série que por muito tempo mostrou respeito exemplar pelo material que estava adaptando. #

sexta-feira, 02 de julho de 2010

[ 17:11 ]

Assisti em dvr o documentário Stripped: Greg Friedler's Naked Las Vegas (EUA, 2010), do David Palmer, que acompanha o fotógrafo Greg Friedler em seu projeto de fotografar pessoas nuas em Las Vegas para o livro Naked Las Vegas, no mesmo estilo que já tinha feito Naked New York e Naked London. Muito interessante, com figuras pitorescas e um fotógrafo que curiosamente fala pouco ou quase nada sobre fotografia. #

[ 12:33 ]

E a seleção brasileira finalmente foi eliminada da Copa do Mundo. Uma equipe de divas nervosinhas jogando um futebol burocrático orquestrado por um ogro mal-humorado. Chegaram mais longe do que mereciam. #

quinta-feira, 01 de julho de 2010

[ 13:22 ]

Assisti em dvr The Domino Principle (EUA-GB, 1977), Stanley Kramer. Thriller sobre uma gigantesca conspiração em torno de um assassinato político, mas com uma premissa muito inverossímil e um protagonista pouco simpático. O elenco é bom (Gene Hackman, Candice Bergen, Richard Widmark, Mickey Rooney, Eli Wallach) mas o roteiro não ajuda. #