domingo, 31 de outubro de 2010

[ 17:44 ]

Balanço de outubro: assisti 22 filmes e uns 101 episódios de séries de tv (incluindo a segunda e a terceira temporadas de How I Met Your Mother), ouvi 38 palestras (da série Origin of Civilization), fui a duas exposições sobre história, e voltei a jogos antigos no Playstation 3 (principamente Civilization Revolution). #

[ 11:48 ]

Hoje completo quatro anos nos EUA. #

sábado, 30 de outubro de 2010

[ 12:15 ]

Assisti em blu-ray Tombstone (EUA, 1993), do George P. Cosmatos. Gostei mais de que da primeira vez que vi, na época da estréia. É a história em torno do famoso tiroteio no OK Corral, desde a chegada dos irmãos Earp à cidade até a guerra de vingança que ocorreu após o incidente. Kurt Russell é o protagonista Wyatt Earp, mas quem rouba o filme é o Val Kilmer interpretando o carteador janota e pistoleiro tuberculoso Doc Holliday. Aparecem também Sam Elliott como Virgil Earp, Bill Paxton como Morgan Earp, Powers Boothe como Curly Bill Brocius, Michael Biehn como Johnny Ringo, e Thomas Haden Church como Billy Clanton. Até papéis bem pequenos têm atores de peso, como Charlton Heston encarnando um fazendeiro e Billy Bob Thornton se fazendo de croupier num bar da cidade. O filme tenta reproduzir fielmente os acontecimentos como foram relatados por testemunhas, e chega perto da minha idéia que, com distintivo ou sem, ninguém naquela história era bonzinho. #

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

[ 20:19 ]

Vinho da noite: La Pinta Malbec 2008. Argentino. O último Malbec na minha modesta adega. Preciso reabastecer. #

[ 11:08 ]

Terminei de assistir em dvd a terceira temporada de How I Met Your Mother. A história chegou onde desde o início eu imaginava que chegaria, agora resta saber se esta nova reviravolta vai estragar o personagem Barney ou se ele vai continuar sendo "legen... wait for it ...dary". #

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

[ 10:24 ]

Assisti em dvr Bob & Carol & Ted & Alice (EUA, 1969), do Paul Mazursky, que eu não via há muitos anos. O final é um pouco decepcionante, mas o filme é muito interessante em seu questionamento sobre o casamento tradicional. O ano de 1969 teve produções cinematográficas emblemáticas da época, e Bob & Carol & Ted & Alice é uma delas, juntamente com Easy Rider e Alice's Restaurant. #

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

[ 20:30 ]

Vinho da noite: Alma Andina Malbec Reserve 2008. Argentino. Bem apropriado para a volta do frio, com umas castanhas para acompanhar. #

terça-feira, 26 de outubro de 2010

[ 10:43 ]

Assisti em dvr Billy Elliot (GB-França, 2000), do Stephen Daldry (o mesmo diretor de The Hours). Previsível mas mesmo assim emocionalmente satisfatório. Quem não gosta de ver uma fábula de sucesso contra as circustâncias? Para mim a parte mais interessante não é a história do protagonista (Jamie Bell, que anos depois apareceria em King Kong) mas sim a do pai que tem que superar seus próprios preconceitos (Gary Lewis, que anos depois apareceria em Eragon). #

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

[ 11:28 ]

Uns meses atrás, eu tinha comprado uma edição especial de The Fly (EUA, 1986), do David Cronenberg, com o filme num dvd e vários documentários em outro. Assisti tudo isto durante o weekend. Uma dose de ficção-científica ("vou construir uma máquina capaz de mudar a forma como vivemos"), uma dose de drama romântico ("nosso relacionamento não funciona mais porque você está se transformando em outra pessoa"), uma dose de metamorfose metafórica ("quando Gregor Samsa despertou uma manhã na sua cama de sonhos inquietos, viu-se metamorfoseado num monstruoso inseto"), uma dose de cenas nojentas ("como uma mosca, Brundlefly cospe uma enzima que corrói e liquefaz sua comida, então ele chupa aquela mistura de volta para dentro, querem uma demonstração, crianças?"), e uma dose de terror clássico ("be afraid, be very afraid"). Muito bacana. #

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

[ 11:11 ]

Assisti em dvr The Holcroft Covenant (GB, 1985), do John Frankenheimer, baseado no livro homônimo do Robert Ludlum. Numa trama muito inverossímil e completamente esburacada, um arquiteto dos EUA (ou, como ele diz várias vezes, "foreign-born American citizen") recebe uma herança misteriosa de um grupo de nazistas e se vê envolvido num jogo de interesses entre vários grupos dispostos a matar qualquer um que se coloque em seu caminho. O Michael Caine se esforça para dar algum interesse no destino do protagonista, mas a história é tão ridícula que fica difícil não rir das reviravoltas absurdas do roteiro. #

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

[ 10:44 ]

Reparei agora que vários filmes que assisti recentemente tinham o Dennis Hopper em papéis pequenos: em Gunfight at the O.K. Corral ele era um dos pistoleiros envolvidos no tiroteio, em Hang 'Em High ele era um padreco maluco tentando escapar da polícia, em Cool Hand Luke ele era um dos prisioneiros no campo de trabalhos forçados. #

[ 10:40 ]

Sessão dupla com westerns em dvr. Primeiro, Gunfight at the O.K. Corral(EUA, 1957), do John Sturges. Burt Lancaster é o xerife Wyatt Earp, Kirk Douglas é o carteador-pistoleiro Doc Holliday, e os dois se envolvem num grande tiroteio contra rancheiros rebeldes. Pelo que li e vi em outros filmes, a história tem pouca ou quase nenhuma relação com o que realmente aconteceu em Tombstone em 1881. Mesmo assim, é interesaante ver o Burt Lancaster como herói teimoso e o Kirk Douglas como anti-herói teimoso numa trama onde violência é resposta para qualquer situação. Fiquei com vontade de rever Tombstone e Wyatt Earp, dois filmes dos anos noventa que contam o mesmo episódio (mas supostamente de forma mais fiel aos fatos). Depois, The Searchers (EUA, 1956), do John Ford. John Wayne é o ex-soldado confederado que passa anos e anos procurando a sobrinha raptada por comanches. O tema principal do filme parece ser o racismo do protagonista, mas nunca fica muito claro se é uma crítica a esse sentimento (com a inclusão do personagem que é um "mestiço bonzinho") ou uma justificativa para o ódio racial (com os comanches sempre apresentados como "selvagens cruéis"). Uma coisa que perturba a narrativa é a trilha sonora, principalmente quando pontua momentos supostamente cômicos com acordes que parecem saídos de Tom and Jerry ou de The Three Stooges. #

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

[ 10:34 ]

Assisti em dvd Wittgenstein (GB-Japão, 1993), do Derek Jarman. Que coisa horrível. Nem chega a ser cinema, é teatro filmado, com uma coleção de cenas vagamente relacionadas com o filósofo Ludwig Wittgenstein. Não consegue contar a vida dele, não consegue apresentar a filosofia dele, não passa de um exercício inútil de dramaturgia que lembra teatro infantil encenado por um grupo de amadores presunçosos. Péssimo. #

terça-feira, 19 de outubro de 2010

[ 20:19 ]

Vinho da noite: Quinta das Amoras 2008. Português, da região demarcada de Estremadura (que recentemente mudou de nome, de Estremadura VR para Lisboa VR, para evitar confusão com a região espanhola de nome parecido, Extremadura). Boa mistura de várias uvas: Castelão (Periquita), Camarate, Tinta Miúda e Touriga Nacional. #

[ 10:29 ]

Assisti em dvd Klimt (Áustria-França-Alemanha-GB, 2006), do Raoul Ruiz. Uma coleção de diálogos pretensiosos e cenas bizarras mal encadeadas. Desisti do filme quando o Klimt (interpretado pelo John Malkovich) foi conversar sobre arte com um sujeito de cartola (a história tem vários sujeitos de cartola) num bordel, os dois vestindo fantasias de macacos, dentro de uma jaula, cercados por prostitutas de bigode. Só para quem gosta de filmes experimentais com alegorias circenses. #

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

[ 10:43 ]

Assisti em blu-ray Let the Right One In (Låt den rätte komma in, Suécia, 2008), do Tomas Alfredson. Narrativa lenta, com vários momentos de estranheza (incluindo a estética kitsch de subúrbio sueco dos anos oitenta) para acompanhar o tema estranho e sombrio de uma menina vampira fazendo amizade com um menino solitário (e incomodamente ranhoso), tudo em meio a muita neve. Um filme muito interessante, particularmente no contraste entre momentos de instrospecção quase bergmaniana e momentos de súbita violência. #

domingo, 17 de outubro de 2010

[ 11:15 ]

Terminei de assistir em dvd a segunda temporada de How I Met Your Mother. Tão boa como a primeira, ou talvez melhor agora que os personagens já são mais conhecidos. Os pontos fracos ainda são o protagonista bobinho Ted Mosley e a velha moral da história de que "é impossível ser feliz sozinho". Os pontos fortes continuam sendo os diálogos afiados e a narrativa alinear. #

[ 11:05 ]

Com a volta do frio, retorno aos vinhos. O da noite de ontem foi o velho conhecido El Bombero 2008. Da região demarcada de Cariñena, perto de Zaragoza. Feito com uva Garnacha (que na França chama-se Grenache) e envelhecido em barril de carvalho. Encorpado e suave. Acompanhado de queijos variados e boa conversa com a Jade e o Jeff. #

sábado, 16 de outubro de 2010

[ 15:48 ]

Ética para robôs: Robot Be Good. #

[ 15:47 ]

Ética para humanos: Matters of Life and Death. #

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

[ 11:04 ]

Sessão dupla dos anos oitenta em dvr. Alguns filmes são muito melhores na memória que na realidade. Eu lembrava de ter gostado de The Stunt Man (EUA, 1980), do Richard Rush, principalmente pela figura carismática do diretor cinematográfico interpretado pelo Peter O'Toole. Mas, trinta anos depois da estréia, agora achei tudo muito tosco e caricatural, com um protagonista irritante (interpretado pelo Steve Railsback, que mais tarde faria o personagem Duane Barry na série The X-Files). Felizmente, outros filmes mantêm o encanto apesar da passagem do tempo. Assisti novamente em dvd House of Games (EUA, 1987), do David Mamet, e continuo achando um dos melhores trabalhos do diretor, com roteiro afiado e sutilmente subversivo. História de trambiqueiros profissionais e amadores, com trambiques que dão certo e trambiques que dão errado. Bacana. #

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

[ 11:22 ]

Depois de ver Pilgrim, fiquei lembrando de bons filmes sobre amnésicos. Aqui vai a minha lista de favoritos, aproximadamente em ordem de preferência: Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Michel Gondry, 2004), Memento (Christopher Nolan, 2000), The Long Kiss Goodnight (Renny Harlin, 1996), Spellbound (Alfred Hitchcock, 1945), The Jacket (John Maybury, 2005), Total Recall (Paul Verhoeven, 1990), Shattered (Wolfgang Petersen, 1991), Regarding Henry (Mike Nichols, 1991), 50 First Dates (Peter Segal, 2004), The Bourne Identity (Doug Liman, 2002). #

[ 11:02 ]

Assisti em dvr Pilgrim (EUA, 2000), do Harley Cokeliss. Mais um thriller sobre um sujeito com amnésia que vai descobrindo gradualmente que está numa situação perigosa. A trama é um pouco forçada e o roteiro não consegue gerar empatia com o protagonista (interpretado pelo Ray Liotta). Fraquinho. O Harley Cokeliss fez uns filmes quase trash nos anos oitenta, como Black Moon Rising e Dream Demon e depois andou dirigindo séries de tv de segunda linha, como Hercules, Xena e Robin Hood. #

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

[ 15:00 ]

A série Outlaw, com o Jimmy Smits, depois de somente quatro episódios exibidos, já foi cancelada. Eu lamento não este cancelamento em particular mas o estado geral do mundo televisivo, onde não dão tempo para uma série se desenvolver e se estabelecer e onde quase cinco milhões de espectadores é uma audiência considerada demasiadamente pequena. É triste também ver que, enquanto Outlaw fica na média dos 4.7 milhões, uma série patética como Hawaii Five-0 tem ultrapassado a marca de 12 milhões. #

terça-feira, 12 de outubro de 2010

[ 10:39 ]

Assisti em dvr Of Human Bondage (GB, 1964), do Ken Hughes. Eu era bem novinho quando li o livro do Somerset Maugham e lembro que achei o protagonista um bobalhão com propensão a auto-destruição. Agora que vi o filme, décadas depois, continuo achando o protagonista um bobalhão com propensão a auto-destruição. O Maugham tem histórias muito mais bacanas, como The Magician e The Razor's Edge. #

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

[ 11:08 ]

Sessão dupla com Mel Gibson como pai enraivecido. Em dvr, assisti Ransom (EUA, 1996), do Ron Howard, onde o milionário Tom Mullen (Gibson) tem que lidar com o seqüestro do seu filho e a decisão de pagar ou não um resgate que pode ser inútil para salvar a vida do menino. Thriller razoável com um protagonista pouco simpático e um final um pouco forçado. O personagem mais interessante da história é o detetive Jimmy Shaker (interpretado pelo Gary Sinise). Em blu-ray, assisti Edge of Darkness (EUA, 2010), do Martin Campbell, onde o policial Thomas Craven (Gibson) esbarra numa trama de corrupção política que coloca em risco a vida da sua filha. Fiquei curioso para assistir a mini-série original produzida pela BBC nos anos oitenta. O personagem mais interessante da história é o assassino de aluguel Jedburgh (interpretado pelo Ray Winstone). #

sexta-feira, 08 de outubro de 2010

[ 10:32 ]

Assisti em dvd The Sci-Fi Boys (2006), do Paul Davids, um documentário sobre os cinastas que foram influenciados pelo Forrest J. Ackerman (editor da revista Famous Monsters of Filmland) e pelo Ray Harryhausen (mestre da stop motion animation). Aparecem, entre outros, Peter Jackson, John Landis, Stephen Sommers, Rick Baker, e Roger Corman. #

[ 10:26 ]

Os livros com títulos mais curtos: The A to Z of the Shortest Book Titles. #

quinta-feira, 07 de outubro de 2010

[ 11:05 ]

Assisti em dvr Nature's Grave (Austrália, 2010), do Jamie Blanks. Um sujeito antipático (James Caviezel) e sua esposa pouco esperta (Claudia Karvan) vão acampar numa praia deserta e coisas misteriosas começam a acontecer. A idéia do filme parece ser que a natureza vai se vingar dos humanos que desrespeitam o meio-ambiente, mas pouca coisa faz sentido na história. Muito, muito fraco. #

[ 10:54 ]

Vídeo muito bacaninha para quem gosta de arte antiga: All Creative Work Is Derivative. #

quarta-feira, 06 de outubro de 2010

[ 11:14 ]

Sessão dupla com stand-up comedians em dvr. Primeiro, Kevin Pollak: The Littlest Suspect (EUA, 2010). O ponto forte do show são as imitações. Ele faz um ótimo Christopher Walken (só rivalizado pelo Kevin Spacey) e um impressionante Jack Nicholson (incluindo uma transformação facial supreendente). Depois, Whitney Cummings: Money Shot (EUA, 2010). Ela é engraçada mas o show tem um subtexto que parece aprovar a idéia antiquada de que a principal função dos homens é pagar todas as despesas das mulheres simplesmente porque elas merecem ser tratadas como princesinhas mesmo quando exibem comportamento de bruxa malvada. #

[ 11:07 ]

Duas séries novas já saíram do meu calendário. Hawaii 5-0 é uma grande apologia da violência policial, com roteiros que parecem saídos da imaginação de meninos de doze anos. No Ordinary Family é uma mistura de draminhas familiares nhenhenhé com aventurinhas de super-heróis com dois neurônios. Existem coisas bem melhores para assistir na televisão. #

terça-feira, 05 de outubro de 2010

[ 18:48 ]

Aproveitando que estava nas redondezas, passei a tarde no National Museum of Natural History vendo duas exposições bacanas. Cyprus: Crossroads of Civilizations tem objetos cipriotas desde a pré-história até o período medieval. Grande parte do interesse está em identificar as várias influências de outras civilizações: gregas, egípcias, fenícias, etc. Written in Bone mostra a investigação dos antropólogos forenses trabalhando aqui na região (Chesapeake Bay) e estudando esqueletos de colonizadores do século XVII. Muito interessante, especialmente para quem tem assistido a série Bones e acompanhado palestras sobre arqueologia e antropologia. #

[ 18:35 ]

Hoje recomeçaram minhas aulas de History of Western Art no Smithsonian Institute, entrando na última etapa do curso, Modern Art, from Cézanne to Warhol. #

segunda-feira, 04 de outubro de 2010

[ 10:26 ]

Várias pessoas me perguntaram por que não faço comentários sobre as eleições no Brasil. Li agora que em São Paulo elegeram o palhaço Tiririca com mais de um milhão de votos e no Rio de Janeiro o jogador de futebol Romário foi um dos candidatos mais votados. É por coisas dessas que não faço comentários sobre as eleições no Brasil. #

[ 10:19 ]

Nova série de palestras no iPod: Origin of Civilization, com o professor Scott MacEachern, que tem um forte e simpático sotaque canadense. #

[ 10:13 ]

Depois de um setembro quebrando recordes de temperaturas altas, outubro começa com frio inesperado. A temperatura lá fora agora está nos 51°F (10°C). #

sexta-feira, 01 de outubro de 2010

[ 16:23 ]

Assisti em dvd a mini-série The Last King (GB-EUA, 2003), do Joe Wright. É a história do reinado do Charles II (interpretado pelo Rufus Sewell), que retornou do exílio depois da morte do Oliver Crowmell e assumiu o trono que tinha sido do seu pai, Charles I. As duas facetas mais lembradas do Charles II dominam a narrativa: sua coleção de amantes e suas intermináveis brigas com o parlamento. A série só mostra quatro amantes do rei, mas ele teve muitas mais e fez mais de uma dúzia de filhos ilegítimos com elas. Um deles, James Scott (Christian Coulson), tinha aspirações de herdar a coroa e contava com a vantagem de ser protestante, o que ao menos lhe garantia o apoio do parlamento. Charles II, porém, preferiu dissolver o parlamento e declarar seu irmão, o católico fervoroso James II (Charlie Creed-Miles), como herdeiro (o que, obviamente, não deu muito certo: James II reinou só por três anos, enfrentou várias revoltas, e acabou fugindo para a França e deixando o trono para o holandês protestante William II, que se casou com a herdeira Mary II para legitimar a sucessão, mas nada disso aparece na série, que termina com a morte do Charles II). Logo no início do reinado do Charles II, duas grandes desgraças ocorreram na Inglaterra. Ambas aparecem na série, mas sem muitos detalhes. A primeira foi a Grande Praga de Londres, uma epidemia que matou cerca de cem mil pessoas em Londres em 1665 (uma narrativa interessante do evento é A Journal of the Plague Year, do Daniel Defoe, o mesmo autor de Robinsoe Crusoe). A segunda foi o Grande Incêndio de Londres, um fogaréu que queimou quase a cidade inteira durante três dias. Aparece também no elenco, como Sir Edward Hyde, o Ian McDiarmid, mais conhecido pelos fãs de Star Wars como Imperador Palpatine. #

[ 10:42 ]

Chuva. Muita chuva. E vento. Muito vento. #