quinta-feira, 31 de março de 2005

[ 14:50 ]

Muita gente leva livros para ler durante as sessões de fisioterapia. Mas até agora só vi os mesmos três autores por lá: Dan Brown, Danielle Steel e Paulo Coelho. Hoje comecei um livro novo, Nada É o Que Parece Ser (Editora Arx, 2005), contos da Patricia Highsmith. #

[ 14:46 ]

O filme de ontem em dvd foi The Reckoning (GB-Espanha, 2003), do Paul McGuigan, que no Brasil ficou com o nome Crime de Paixão. Bom elenco (Paul Bettany, Willem Dafoe, Brian Cox, Vincent Cassel), boa produção (a história se passa quase toda numa miserável aldeia inglesa do século XIV), bom roteiro (mistura mistério criminal, reflexões sobre o papel do teatro e discussões sobre religião e moral - afinal, é baseado num livro de Barry Unsworth chamado Morality Play). Gostei. #

[ 14:36 ]

Minha amiga Julia Marinho, do Grupo Editorial Record, enviou-me gentilmente os livros O Dia D (Bertrand Brasil, 2004) e Soldados Cidadãos (Bertrand Brasil, 2005), ambos do Stephen E. Ambrose, autor também de Band of Brothers, que deu origem à série de tv homônima. O primeiro fala em detalhes do dia 6 de junho de 1944, quando aconteceu "a batalha culminante da segunda grande guerra". O segundo acompanha o conflito de 7 de junho de 1944 a 7 de maio de 1945, "do desembarque do exército americano nas praias da Normandia à batalha das Ardenas e à rendição da Alemanha". Somando os dois, são quase 1.600 páginas de textos, fotos e mapas, numa cobertura abrangente da participação dos EUA na segunda grande guerra. Thanks, Julia! #

quarta-feira, 30 de março de 2005

[ 20:06 ]

Durante as sessões de fisioterapia, li O Púcaro Búlgaro, último romance da Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho. Bem diferente dos anteriores em termos de narrativa, sem aquela torrente verborrágica e com um texto mais contido. O tom é de humor, completamente nonsense, mais solto e mais anárquico que em A Lua Vem da Ásia, em alguns momentos lembrando até sketches do Monty Python (apesar de ser meia dúzia de anos anterior ao grupo inglês). #

[ 15:10 ]

Assisti em dvd Todo Poderoso (Bruce Almighty, EUA, 2003), do Tom Shadyac. Todo ruim. Interpretações ruins: Jim Carrey com rédeas soltas é um careteiro incorrigível, Jennifer Aniston não impressiona, Morgan Freeman aparece pouco para fazer alguma diferença. Piadas ruins: devo ter sorrido um par de vezes durante o filme todo, risadas mesmo nenhuma. História ruim: além de banal e previsível, o roteiro tenta empurrar conceitos como "tudo acontece por uma razão". Só depois descobri que o diretor Tom Shadyac já tinha maus antecedentes tanto em comédias desastradas com Jim Carrey (Ace Ventura: Pet Detective e Liar Liar) quanto com empulhações místico-religiosas (Dragonfly). Deplorável. #

[ 14:38 ]

Li as sete revistas da série Identity Crisis (DC Comics, 2004), do Brad Meltzer (roteiro), Rags Morales e Michael Bair (arte). Não gostei muito da primeira parte, achei um pouco enrolada e com excesso de personagens, mas depois me envolvi na história e li com gosto as outras seis partes. Boa trama de mistério criminal, com reflexões sobre os limites éticos dos super-heróis. Os desenhos são muito bons, principalmente os rostos bem expressivos. Bacaninha. #

terça-feira, 29 de março de 2005

[ 13:42 ]

Ontem assisti em dvd The Clearing (EUA-Alemanha, 2004), do Pieter Jan Brugge, que no Brasil ganhou o título infeliz Refém de uma Vida. O trio central, Robert Redford, Helen Mirren e Willem Dafoe, está excelente. O filme é interessante, contando a história de um seqüestro em narrativa paralela mas com tempos diferentes de cada lado: horas para a dupla seqüestrado-seqüestrador, dias para a família da vítima. O final, infelizmente, decepciona um pouco (particularmente a última cena). #

[ 13:30 ]

Eric Alterman manda bem: "The United States of America, under the leadership of George W. Bush and Dick Cheney, is operating a police state at Guantanamo Bay and elsewhere in military and secret prisons throughout the world, where innocent people are being jailed, tortured and sometimes murdered without concern for their guilt or innocence. This is not empty, anti-American rhetoric, it is verifiable truth, and aside from the moral revulsion it causes in anyone who claims to be interested in such matters, it also undermines any claims we might have to the moral leadership of the world community." #

segunda-feira, 28 de março de 2005

[ 17:42 ]

Frase do dia: "Desconstruir os monoteísmos, desmistificar o cristianismo mas também o islamismo, é claro, e depois desmontar a teocracia - eis três canteiros de obras inaugurais para a ateologia. Para, em seguida, trabalhar em uma nova premissa ética e produzir no Ocidente as condições de uma verdadeira moral pós-cristã, em que o corpo deixa de ser uma punição, a terra um vale de lágrimas, a vida uma catástrofe, o prazer um pecado, as mulheres uma maldição, a inteligência uma presunção, a volúpia uma danação." (Michel Onfray, Traité d'Athéologie, citado ontem na Folha de S. Paulo) #

[ 16:45 ]

Aproveitando o tempo na sala de espera e na sessão de fisioterapia, terminei de ler A Chuva Imóvel, segundo romance da Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho, que tinha começado ontem. O mesmo estilo dos livros anteriores, a mesma verborragia impressionantemente bem elaborada, sem o humor de A Lua Vem da Ásia, com muito da tristeza de Vaca de Nariz Sutil. O último parágrafo demonstra bem o tom geral: "Mesmo morto continuarei dando meu testemunho de morto. Esta chuva imóvel serei eu que estarei cuspindo." #

[ 16:35 ]

Comecei hoje as sessões de fisioterapia. Primeiro, vinte minutos ligado a um aparelho que transmite corrente elétrica pelo pulso, o que não é muito agradável. Depois, dez minutos de massagem com um aparelho que emite ultra-som. Serão quinze sessões, duas por dia. #

[ 16:19 ]

Uma curiosidade em relação aos médicos que visitei em Santa Catarina: quase todos parecem ter algum tipo de problema com o Bradesco Saúde, a minha seguradora. No ortopedista, tive que pagar adiantado a consulta para depois cobrar do seguro. A dermatologista informou que estava deixando de atender segurados do Bradesco, aquela era a última semana. O cirurgião geral aceitou a consulta mas disse que em caso de cirurgia não faria pelo seguro. As razões apresentadas foram sempre as mesmas, que o Bradesco paga menos do que deveria e muito depois do que deveria. #

[ 16:12 ]

Continuando meu périplo pelos consultórios médicos da região, hoje fui a um cirurgião geral para obter um diagnóstico sobre a minha hérnia umbilical. Felizmente ele disse que não há razão para alarme nem necessidade de operar por enquanto. Recomendou fazer isto mais tarde, com calma, quando já estiver reinstalado nos EUA. Uma coisa a menos para me preocupar este ano. #

[ 10:26 ]

Neste weekend fizemos uma dobradinha The Ring. Como a Rosinha ainda não tinha assistido o primeiro The Ring (EUA, 2002), do Gore Verbinski, começamos por ele, em dvd. Continuo achando um belo filme, merecedor de estar na minha lista de recomendações. Depois vimos no cinema The Ring Two (EUA, 2005), do Hideo Nakata (também diretor da versão original japonesa). É melhor que grande parte dos filmes de horror dos últimos anos, mas não chega ao nível do primeiro. A história começa com o mesmo tema de The Ring e logo depois muda um pouco de tom, remetendo a The Omen, com toques de The Exorcist (e a presença de Sissy Spacek faz lembrar ainda outro título do gênero dos anos setenta, Carrie). Eu esperava mais. #

domingo, 27 de março de 2005

[ 13:21 ]

Esta semana o Burburinho fala do livro No Coração do Mar, sobre a história real que inspirou Moby Dick. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

sábado, 26 de março de 2005

[ 22:47 ]

Depois de quatro semanas com o braço imobilizado, hoje tirei a tala. Grande alívio. #

[ 18:57 ]

Assisti em vhs a mini-série A Casa Adormecida (Rose Red, EUA, 2002), dirigida por Craig R. Baxley. Stephen King adora misturar temas do sobrenatural, e esta história não é diferente: um grupo de pessoas com poderes paranormais (incluindo uma autista extraordinariamente poderosa) passando um fim-de-semana numa casa mal assombrada (com um século de história e dezenas de mortes no currículo). O começo da trama é até interessante, mas depois tudo se limita a uma série de gritos e mortes. Fraca. Curiosidade: o ator David Dukes, cujo personagem morre de ataque cardíaco na história, morreu de ataque cardíaco durante as filmagens. #

[ 15:24 ]

No Filtro, o Tupi usa seu linguajar peculiar para falar deste modesto Por um Punhado de Pixels: "PPP, post #5000. Liga o mano Nemo Nox do blog de milianos, só no sapatinho manda o salve cinco mil. Demorou!" Thanks! #

[ 15:06 ]

Quem Linka o PPP (9): blog.acglobal.com.br, Dektol, Bloglab, Tupi da Taba, No princípio era o Verbo..., Let's Vamos, Granjuxx’s Blog, Smart Shade of Blue, Ulisses Crasso, Escrever por Escrever. #

sexta-feira, 25 de março de 2005

[ 21:45 ]

Li o segundo número da revista Kaos, que além de quadrinhos de belo traço traz uma interessante entrevista internacional com o David Lloyd, artista de V de Vingança e Hellblazer, entre outros, e uma entrevista nacional com o talentoso Lourenço Mutarelli, autor de O Dobro de Cinco e Rei do Ponto, entre outros. Espero que a revista prospere e continue com entrevistas como estas (as do primeiro número foram com Alan Moore e Marcelo Cassaro). #

[ 21:34 ]

O generoso Ivan Carlo (também conhecido como Gian Danton) exagerou nos elogios: "Nemo Nox é uma das pessoas mais criativas que já conheci na internet. Seu site de crônicas Pijama Selvagem é antológico e lembro até hoje que esperava ansiosamente pelas atualizações. Na época eu me empolguei tanto que acabei me tornando colaborador. O Pijama Selvagem acabou, mas Nemo tem agora um blog, Por um Punhado de Pixels." Thanks! #

[ 21:24 ]

Esta semana não sobrou muito tempo para blogar, mas hoje atualizei o Bip Bop Boom e o Pulsão Negativa. #

[ 10:38 ]

Você sabe o que é um dinosaur blog? #

quinta-feira, 24 de março de 2005

[ 23:28 ]

Albo lapillo notare diem. #

[ 22:59 ]

Comprei o primeiro volume da série Tex e os Aventureiros (Mythos Editora, 2005), com vários personagens da Sergio Bonelli Editore. Fazia tempo que não lia histórias do Tex e me diverti com sua aventura (a maior do livro) e sua imprecações características ("Peste!", "Diabo!", "Danação!"). Pena que as histórias com os outros personagens (Nathan Never, Mister No, Martin Mystère, Dylan Dog, Nick Raider e Zagor) sejam quase todas curtas e anedóticas. Curiosidade: o barulho do trem da história do Nick Raider é a onomatopéia "dodeskaden", também título de um filme do Akira Kurosawa onde um menino imita o barulho de um trem com a mesma onomatopéia. #

[ 11:30 ]

Vários blogueiros estão fazendo a brincadeira de listar quais filmes já viram dos 250 mais populares do IMDb. Fiquei curioso e fui verificar também quais eu já tinha assistido. Dos 250 só não vi 14: Oldboy (#92), Mononoke-hime (#112), Ying xiong (#113), Hotel Rwanda (#123), A Christmas Story (#163), Der Untergang (#170), The Straight Story (#178), The Station Agent (#198), Festen (#207), Dogville (#218), Diarios de motocicleta (#237), This Is Spinal Tap (#238), Fa yeung nin wa (#245) e Tonari no Totoro (#247). #

quarta-feira, 23 de março de 2005

[ 21:03 ]

Em concerto de rock brasileiro sempre tem alguém que grita "Toca Raul!". Nos EUA o grito de guerra é "Freebird!". Rock's Oldest Joke: Yelling 'Freebird!' In a Crowded Theater: "Yelling 'Freebird!' has been a rock cliché for years, guaranteed to elicit laughs from drunks and scorn from music fans who have long since tired of the joke. And it has spread beyond music, prompting the Chicago White Sox organist to add the song to her repertoire and inspiring a greeting card in which a drunk holding a lighter hollers 'Freebird!' at wedding musicians." #

[ 17:58 ]

Crumbolândia:

  • o livro novo
  • o site oficial
  • o museu online
  • entrevista com ele
  • entrevista com a esposa #

    [ 16:57 ]

    Os vinte discos preferidos do Tom Waits: It's perfect madness. #

    [ 16:37 ]

    Além de extraordinário jogador de xadrez, Bobby Fischer também é mestre em preencher sua biografia com lances de impacto. Agora conseguiu escapar de ser deportado do Japão para os EUA obtendo cidadania islandesa: Chess Legend Fischer Avoids Deportation. "After a series of strategic moves worthy of one of his greatest matches, fugitive chess legend Bobby Fischer reached an agreement with Japanese authorities to avoid deportation to the United States on Wednesday. He will instead be released after nine months in prison here and flown to freedom in Iceland as early as Thursday morning, according to sources familiar with the case. The deal to free Fischer came after Iceland - a chess-loving nation that hosted his historic Cold War-era victory over Soviet chess king Boris Spassky in 1972 - granted Fischer citizenship this week in a move helping him evade trial in the United States. Fischer, 62, a New York-native, has dodged a U.S. arrest warrant since making an anti-American 'political statement' by playing a 1992 chess match in Yugoslavia in alleged violation of then-standing U.S. sanctions." #

    [ 16:07 ]

    Genial: o artista Bansky entra no Brooklyn Museum, no Metropolitan Museum of Art, no Museum of Modern Art e no Museum of Natural History, e em cada um deles pendura uma de suas próprias obras na parede. A ação está documentada no Wooster Collective. #

    terça-feira, 22 de março de 2005

    [ 17:22 ]

    Filmes famosos resumidos em trinta segundos e reinterpretados por coelhinhos: 30-Second Bunnies Theatre. #

    [ 17:20 ]

    Hoje me submeti a uma pequena intervenção cirúrgica para retirar duas verrugas, uma na nuca, outra na axila. Procedimento rápido e quase indolor (a picada da anestesia foi a única dor que senti). Mesmo assim, nunca é agradável passar por clínicas ou hospitais. #

    [ 12:05 ]

    Assisti em dvd Jersey Girl (EUA, 2004), do Kevin Smith, que no Brasil ganhou o péssimo título Menina dos Olhos. Que decepção. Eu até perdoava os filmes em estilo besteirol que ele fazia (Mallrats, Jay and Silent Bob Strike Back) porque gostava de outros trabalhos seus que vinham com uma salutar dose de rebeldia (Clerks, Chasing Amy, Dogma). Mas agora Kevin Smith transformou-se num homem de família e fez um filme patetamente conformista. Lamentável. #

    segunda-feira, 21 de março de 2005

    [ 13:28 ]

    Neste weekend li Vaca de Nariz Sutil, segundo romance da Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho. Apesar de também ser uma narrativa verborrágica em primeira pessoa, o tom é bem diferente de A Lua Vem da Ásia. O narrador é um veterano de guerra, o tema principal é a morte, o cenário é um cemitério. Não sobra muito espaço para o humor. O ambiente é tão opressivo que nem a musa redentora, a adolescente Valquíria, filha do zelador do cemitério, consegue redimir. #

    [ 12:12 ]

    Ontem assisti em dvd Whale Rider (Nova Zelândia, 2002), da Niki Caro. História bacaninha sobre tradições e preconceitos na cultura maori, mas com uma postura questionável. O filme protesta contra um aspecto da tradição, a exclusão das mulheres de muitos papéis na sociedade maori, mas ao fazer isto abraça e valida a tradição como um todo, incluindo aspectos autoritários (a tribo só pode prosperar com um líder forte, escolhido por uma linha de sucessão familiar) e obscurantistas (o destino da tribo está misticamente ligado ao das baleias, e um acidente como baleias encalhadas na praia é encarado por todos como um presságio). A melhor coisa do filme é a pequena atriz Keisha Castle-Hughes, que chegou a ser indicada ao Oscar por esta interpretação. Os tradutores brasileiros aparentemente adoram encantadores de animais, já que aqui Whale Rider virou Encantadora de Baleias e The Horse Whisperer virou Encantador de Cavalos. #

    domingo, 20 de março de 2005

    [ 13:38 ]

    Na semana passada, assisti em dvd Cube Zero pela primeira vez e reassisti Cube e Cube 2: Hypercube. Acabei escrevendo um texto para o Burburinho desta semana sobre os três cubos. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    sábado, 19 de março de 2005

    [ 22:53 ]

    Aproveitando que estávamos em Blumenau, fomos ao cinema assistir Million Dollar Baby (EUA, 2004), do Clint Eastwood. Não achei um grande filme, daqueles que transformam nossas vidas, mas é um belo pequeno filme, bem merecedor dos Oscars que ganhou (filme, direção, atriz principal e ator coadjuvante). Hilary Swank, Clint Eastwood e Morgan Freeman estão ótimos em seus papéis. Melhor que Mystic River, o filme anterior de Eastwood. #

    [ 22:27 ]

    Hoje fomos a Blumenau, a Sabrina, o Beethowen, a Rosinha e eu, para ver o stammtisch (que em alemão significa "mesa reservada"). Uma definição: "Stammtisch é num determinado local, uma determinada mesa, aonde em determinados dias, determinadas pessoas, num determinado horário, tomam assento em determinadas cadeiras e ali, com uma determinada bebida, falam sobre determinados temas e, então, numa determinada hora, com um determinado porre, determinam ir para casa aonde uma determinada pessoa espera, com certeza, com um determinado protesto." (Stammtisch) O de Blumenau é uma rua fechada para o trânsito de carros na qual se reúnem grupos de amigos, cada grupo com sua barraquinha, cada barraquinha com suas comidas e bebidas para consumo do grupo. Como não fazíamos parte de qualquer grupo, passeamos por lá, vimos a festa (muita gente, muita algazarra), ouvimos a música (de bandinhas alemãs a batucada de samba), mas não ganhamos comida nem bebida. Famintos, acabamos almoçando no restaurante Biergarten, que desta vez decepcionou: comida medíocre, atendimento péssimo e preço alto. #

    [ 09:19 ]

    Na falta de estréias cinematográficas em Balneário Camboriú, ontem fomos até Itapema procurar um filme novo e assistimos Vozes do Além (White Noise, EUA-Canadá-GB, 2005), do Geoffrey Sax. Michael Keaton (de Beetle Juice e Batman) é o protagonista, acompanhado por Chandra West (da série NYPD Blue) e Deborah Kara Unger (de Crash e Payback). A Rosinha gostou, eu não. Achei a direção sem ritmo e a história sem rumo. Em alguns momentos lembra elementos de The Ring mas sem a mesma atmosfera. Fraquinho. #

    sexta-feira, 18 de março de 2005

    [ 14:31 ]

    Iniciei hoje um novo projetinho, envolvendo blogueiros, literatura e portas. Em breve darei mais detalhes. #

    [ 11:30 ]

    Pesquisando a data de nascimento do Christopher Lee, descobri uma coincidência interessante sobre três grandes atores do cinema de horror. Peter Cushing, que entre muitos outros papéis (num total de 132 filmes) interpretou o barão Frankenstein e o doutor Van Helsing (várias vezes cada um), nasceu no dia 26 de maio (de 1913). Vincent Price, que apareceu na série clássica de adaptações de Edgar Allan Poe dirigidas por Roger Corman (House of Usher, Pit and the Pendulum, Tales of Terror, The Raven, The Masque of the Red Death, The Tomb of Ligeia) e em dezenas de outros horror flicks (num total de 127 filmes), nasceu no dia 27 de maio (de 1911). Christopher Lee, que já foi o vampiro Dracula, a múmia Kharis, a criatura de Frankenstein, e muitos outros personagens de histórias de horror (num total de mais de 220 filmes, e ainda está em atividade), nasceu no dia 27 de maio (de 1922). Talvez eu deva entrar para o ramo também, já que nasci no dia 28 de maio. (Price, Lee e Cushing apareceram juntos em somente dois filmes: Scream and Scream Again, de 1969, e House of the Long Shadows, de 1983.) #

    [ 10:16 ]

    Recomendações automáticas de músicas: Music-Map e LivePlasma. #

    [ 10:15 ]

    Recomendações automáticas de filmes: MovieLens e Filmaffinity. #

    [ 09:26 ]

    Sem alarde, este modesto Por um Punhado de Pixels chega ao seu o post número 5.000. #

    [ 09:20 ]

    Ontem assisti em dvd Rios Vermelhos 2 - Anjos do Apocalipse (Les Rivières Pourpres II - Les Anges de l'Apocalypse, França, 2004), do Olivier Dahan. Jean Reno volta como o carrancudo detetive Niemans, tendo agora Benoît Magimel como sidekick (substituindo Vincent Cassel, o parceiro do primeiro filme) e Christopher Lee como vilão (ele que, com mais de oitenta anos de idade, já foi vilão na série Star Wars, na série The Lord of the Rings, na série 007, na série Dracula da Hammer, e em tantos outros filmes). Boa trama, misturando mistérios religiosos, segredos da segunda grande guerra e até monges que lutam quase como ninjas. Tão bom ou melhor que o primeiro Rios Vermelhos. #

    quinta-feira, 17 de março de 2005

    [ 14:32 ]

    Terminei de ler A Lua Vem da Ásia, parte do volume Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho. Muito bom, entusiasma pelo fôlego verborrágico do narrador, uma torrente de causos e lugares e profissões que contém facilmente várias biografias, cada uma delas um livro que poderia ter sido e não foi, todas compondo um mosaico que pode ser visto como onírico ou como metafórico, sem se vincular definitivamente ao surrealismo (mas lembrando Lautréamont e Vian) ou ao realismo mágico (mas com passagens que poderiam ser de Márquez ou de Cortázar). Recomendo. #

    [ 11:19 ]

    Entrevista com Dennis Hwang, o artista que faz as variações temáticas em cima do logotipo do Google: Google doodler. #

    [ 10:48 ]

    Steven Levy pergunta em Blogging Beyond the Men's Club: "Since anyone can write a Weblog, why is the blogosphere dominated by white males?" Chris Nolan responde: Ten Reasons for Too Few Women Bloggers. #

    quarta-feira, 16 de março de 2005

    [ 23:46 ]

    Terminei de assistir em dvd Band of Brothers (EUA-GB, 2001). O aspecto mais interessante para mim foi personalizar eventos que antes eram somente marcos nos livros, como a operação Market Garden ou a batalha do Bulge, já que ver os soldados no campo de combate dá uma dimensão diferente aos acontecimentos. Não gostei, porém, do exagero da caracterização dos personagens como heróis abnegados, a quem tudo se desculpa pelo que sofreram na guerra. Caso típico de história contada pelos vencedores. #

    [ 20:25 ]

    Continuando meu circuito de consultórios médicos, depois de já ter passado por um ortopedista e por um oftalmologista, hoje foi dia de visitar uma dermatologista. Já ficou marcada para a próxima semana a retirada de duas verrugas impertinentes, uma na nuca, outra na axila. De especialista em especialista, vou consertando as coisinhas que foram estragando pelo caminho. #

    terça-feira, 15 de março de 2005

    [ 19:36 ]

    Na sala de espera do oftalmologista, comecei a ler A Lua Vem da Ásia, parte do volume Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho. Divertido e bem escrito, é a narrativa em primeira pessoa de um sujeito internado num hospital psiquiátrico. O parágrafo de abertura é clássico: "Aos dezesseis anos matei meu professor de Lógica. Invocando a legítima defesa - e qual defesa seria mais legítima? - logrei ser absolvido por 5 votos contra 2, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris." #

    [ 19:28 ]

    Hoje fui ao oftalmologista conferir se a minha miopia não tinha aumentado ou diminuído desde a última vez que verifiquei, já há mais de uma dúzia de anos. Continua tudo igual, -1.25 em cada olho, e segundo o médico isto tem evitado também que eu seja vítima de presbiopia, aquela diminuição da capacidade do olho de focalizar de perto que começa habitualmente depois dos quarenta anos. Ao menos para alguma coisa serve esta miopia. #

    [ 11:36 ]

    Magritte e quadrinhos: The Adman Magritte. "First and foremost of his comics-simpatico preoccupations is his interest in conjunctions of image and the written word. (...) A second comics tropism in Magritte’s work is his use of panels and borders. (...) Less obvious in its relation to comics is Magritte’s use of fragmented pictorial space in his series of facetious 'comparisons'." #

    segunda-feira, 14 de março de 2005

    [ 22:35 ]

    Acabo de assistir o terceiro episódio de Lost (EUA, 2004), no AXN. Realmente, o J.J. Abrams (criador de Alias) e o Damon Lindelof (criador de Crossing Jordan) encontraram uma bela fórmula para série de televisão, num formato que pode gerar uma trama variada, juntando os flashbacks dos sobreviventes do desastre de avião com os mistérios que os esperam na ilha. Claro que a maior diversão é inventar teorias para explicar o que estaria acontecendo. Assim rapidamente, e só tendo visto três episódios, eu poderia desenvolver várias hipóteses: algo no estilo The Island of Dr. Moreau, com um cientista louco e criaturas geradas em laboratório; algo no estilo Identity, com todos os personagens e situações acontecendo somente na imaginação de um deles; algo no estilo The X-Files, com extraterrestres sendo os responsáveis pela queda do avião, com ou sem o conhecimento do governo; algo no estilo Una Pura Formalità, onde na verdade o acidente não deixou sobreviventes e estão todos mortos sem saber; algo no estilo Forbidden Planet (ou mesmo Solaris), com os acontecimentos misteriosos sendo criados pelo pensamento dos náufragos; and so on. Imagino que nenhuma destas seja a versão oficial, e que ainda surjam muitos novos elementos e mistérios antes de termos qualquer coisa que se pareça com respostas definitivas. #

    [ 13:59 ]

    Para quem gosta do 007: The Art of James Bond. #

    [ 10:31 ]

    Ontem assisti a reprise dos dois primeiros episódios de Lost (EUA, 2004), no AXN. Gostei. Conseguiram enfiar vários mistérios instigantes na história (que criatura se esconde na selva? quem está transmitindo sinais de rádio? o que falta revelar do passado dos personagens? etc), só espero que as respostas sejam tão interessantes quanto as perguntas. Várias caras conhecidas no elenco: Matthew Fox (de Party of Five), Dominic Monaghan (de The Lord of the Rings), Harold Perrineau (de Oz), Terry O'Quinn (de The X Files). Pretendo continuar assistindo (hoje é o terceiro episódio). #

    domingo, 13 de março de 2005

    [ 23:49 ]

    Esta semana o Burburinho tem uma nova colaboradora, a Nicole Cabral, que estréia falando de tubaínas. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    [ 17:41 ]

    Apesar do tempo nublado e dos pingos de chuva que eventualmente caíram, eu e a Rosinha Monkees aproveitamos o dia para um passeio pelas praias ao norte de Balneário Camboriú. Visitamos Barra Velha, Praia das Palmeiras, Piçarras, Praia Alegre, Praia do Quilombo, Penha e Armação do Itapocorói. Antes disto, almoçamos no Café Colonial do Tirolez, em Itapema, e no final da tarde encaramos um rodízio de caldo de cana perto do Parque Beto Carreiro. Nada mal para um domingo de clima instável. #

    [ 09:59 ]

    O filme de ontem foi Finding Neverland (EUA-GB, 2004), do Marc Forster. Bonzinho, mas um bocado previsível. Aqueles truques narrativos de misturar a imaginação do autor com sua realidade já estão desgastados, mesmo quando combinam com a história, como neste caso. Além disto, eu acabei me interessando mais pelo processo de criação da peça Peter Pan que pelo relacionamento dramático do J.M. Barrie com a Sylvia Llewelyn Davies e seus filhos, e este último ocupa a maior parte do filme. Curiosidade: Peter Pan é uma peça com fadas e piratas; Kate Winslet já tinha participado de um filme sobre fadas, Faeries; Johnny Depp já tinha participado de um filme sobre piratas, Pirates of the Caribbean; Dustin Hoffman já tinha sido o Capitão Gancho em Hook, versão spielberguiana de Peter Pan. #

    sábado, 12 de março de 2005

    [ 14:40 ]

    Lembra do May 1st Reboot? Agora existe também o CSS Reboot. #

    [ 13:45 ]

    Ontem comentei aqui sobre os títulos dos capítulos de A Lua Vem da Ásia, do Campos de Carvalho, e hoje o Idelber Avelar mandou uma dica no mesmo gênero: "A arte do título chegou ao ápice, pra mim, com Macedonio Fernández. Escreveu ao longo de 52 anos um romance em que 80% do texto são prólogos: Museo de la novela de eterna. Totalizam mais ou menos sessenta, os prólogos desse livro. Alguns títulos: Prólogo primeiro do romance para o leitor curto, Prólogo ao nunca visto, Prólogo a este romance que será futurista até que se escreva, Prólogo que acredita saber algo, não sobre o romance, pois isso não incumbe a prólogos, mas sobre a doutrina da arte, Prólogo que se sente romance, e por aí vai. É dos meus escritores favoritos. Passou a vida de pensão em pensão, largando atrás de si montanhas de papelinhos rabiscados que não lhe interessava publicar. Jorge Luis Borges o chamava de 'meu mestre'." #

    [ 13:03 ]

    Do xadrez para a política? Chess Genius Kasparov Retires: "Garry Kasparov, the brilliant and aggressive tactician regarded by many as the greatest chess player of all time, has announced his retirement from professional play. He said he planned to write books and become more active in the politics of his native Russia, which he said was 'headed down the wrong path'." #

    [ 10:13 ]

    Ontem fomos ao cinema assistir Constantine (EUA, 2005), do estreante Francis Lawrence. Gostei e não gostei, por várias razões. Não gostei de ver tantas alterações entre o filme e os quadrinhos originais, a série Hellblazer, a começar pelo inglês loiro de Liverpool se transformando no estadunidense moreno de Los Angeles (pior ainda, interpretado pelo inexpressivo Keanu Reeves). Mas achei que, se não ficarmos procurando paralelos entre o que foi impresso e o que está nas telas, é um roteiro bem engendrado e que, apesar de não ser surpreendente ou genial, pode agradar. Gostei também da produção, dos efeitos especiais (as visitas ao inferno são ótimas), e dos acertos no elenco que contrabalançam a presença do Keanu Reeves. Rachel Weisz (de The Mummy e Runaway Jury) está bem, mas a maior diversão é ver as participações da Tilda Swinton (de Orlando) como Gabriel e do Peter Stormare (de Fargo) como Lucifer. No final, o que não gostei mesmo foi do tom fatalista da história, aquela coisa de que há um plano pré-concebido para cada um de nós. Ah, e o filme seria melhor sem o Keanu Reeves. #

    sexta-feira, 11 de março de 2005

    [ 16:40 ]

    Continuo assistindo em dvd Band of Brothers (EUA-GB, 2001), apesar da sensação de "como a humanidade é estúpida" que fica em cada episódio. O elenco da série é interessante. Damian Lewis (de Dreamcatcher) é a presença mais forte na tela, e me lembra muito o velho Burt Lancaster. Donnie Wahlberg (também de Dreamcatcher) é outro que está muito bem, e parece ser melhor ator que seu irmão Mark Wahlberg. Ron Livingston (de Sex and the City) faz o tipo existencialista determinado, e também se encaixa bem no papel. Aparecem outras caras conhecidas em boas interpretações (como Kirk Acevedo de Oz ou Neal McDonough de Timeline), e a escolha que mais surpreende é a de David Schwimmer (de Friends) para capitão prepotente, um perfil completamente diferente do que ele nos acostumou. Curiosamente, também uma escolha acertada, especialmente porque seu personagem parece esconder, por baixo de todo o verniz autoritário, um pequeno e desajeitado Ross Geller. #

    [ 16:21 ]

    No Sebo Boa Idéia, aqui em Balneário Camboriú, além de alguns exemplares antigos de Blade of the Immortal, achei também o primeiro número de One Piece (Conrad Editora, 2002). Li e não gostei, é um estilo muito infantil e não devo estar no público-alvo da série. Agora vi que a versão em desenho animado da mesma história vai chegar ao Brasil censurada: One Piece: No Brasil com a versão 4Kids! #

    [ 13:40 ]

    Minha amiga Julia Marinho, do Grupo Editorial Record, enviou-me gentilmente o livro Obra Reunida (José Olympio Editora, 2002), do Campos de Carvalho, que foi comentado no Pulsão Negativa. Por enquanto, só dei uma folheada, mas já me diverti com os títulos dos capítulos de A Lua Vem da Ásia, primeiro dos quatro romances que integram o volume. Nesta ordem: Capítulo Primeiro, Capítulo 18º, Capítulo Doze, (Sem Capítulo), Capítulo Sem Sexo, Capítulo 99, Capítulo Vinte, Capítulo I (Novamente), Capítulo, Capítulo CLXXXIV, Capítulo XXVI, Dois Capítulos Num Só, Capítulo 333, Capítulo 334, Cap. 71, Capítulo Não-Eclesiástico, Capítulo 103, Capítulo Negro, Capítulo 42 e Capítulo LIV. #

    quinta-feira, 10 de março de 2005

    [ 23:15 ]

    A coluna do Jon Carroll no San Francisco Chronicle de hoje fala de jornalistas e blogueiros e cunha uma bela frase: "Bloggers are just columnists without newspapers." #

    [ 19:55 ]

    Hoje fui ao ortopedista e ainda não sei se as notícias que recebi foram boas ou más. Ficou confirmado que não quebrei o osso e que o problema foi no ligamento. Vou ficar mais duas semanas com o pulso imobilizado e depois terei que fazer tratamento fisioterápico. Tudo isto por um inocente escorregão nas pedras. #

    [ 12:13 ]

    Ontem comecei a assistir em dvd a série Band of Brothers (EUA-GB, 2001), sobre a segunda grande guerra, produzida pelo Tom Hanks e pelo Steven Spielberg depois de trabalharem juntos em Saving Private Ryan. Só vi os três primeiros episódios (dirigidos por Phil Alden Robinson, Richard Loncraine e Mikael Salomon), mas já percebi que as cenas de combate, apesar de muito bem executadas, me cansam um pouco. Prefiro as seqüências entre uma batalha e outra. #

    quarta-feira, 09 de março de 2005

    [ 18:07 ]

    O Garry Trudeau, autor da tira Doonesbury, tem um personagem inspirado no Hunter S. Thompson, chamado Duke. No mês passado, Thompson se suicidou com um tiro de espingarda na cabeça. Esta semana, a cabeça de Duke explodiu quando ele soube da morte do jornalista gonzo. Ao que parece, ainda não é o fim do personagem. #

    [ 16:03 ]

    Assisti em dvd Um Estranho na Torre (Cruel and Unusual, Canadá, 2001), do George Mihalka. Thrillerzinho razoável, mas com final fraco. A torre do título é um farol, e a maior parte da ação se passa numa vila de pescadores. Tom Berenger interpreta um serial killer que lembra um pouco a história de Taking Lives. #

    [ 12:08 ]

    O Michael Jackson pode até ser culpado, mas este julgamento me faz lembrar aquela peça do Arthur Miller, The Crucible, em que meninas de Salem acusam um sujeito de bruxaria e se deliciam com o poder que sentem sobre os outros. "A 14-year-old boy who testified that Michael Jackson molested his brother acknowledged under cross-examination Tuesday that the pop star didn’t show him a sex magazine that the prosecution had introduced into evidence. The witness also said he lied under oath in a separate civil lawsuit." (Accuser’s brother admits lying) #

    terça-feira, 08 de março de 2005

    [ 21:16 ]

    Nunca deixa de me surpreender até onde ousa ir a hipocrisia da administração Bush. Passaram meses insistindo que somente a ocupação militar dos EUA garantiria eleições livres no Iraque. Agora diz que só a saída de forças militares sírias garantirá um pleito livre no Líbano: Bush exige Síria fora do Líbano antes da eleição de maio. É o mesmo governo que prega o fim das armas nucleares em vários países mas não abre mão das suas. #

    [ 13:01 ]

    Achei no Sebo Boa Idéia, aqui em Balneário Camboriú, os volumes três e quatro de Blade of the Immortal (Conrad Editora, 2004), do Hiroaki Samura. Continuo com a mesma opinião sobre a série: roteiro razoável e arte magnífica. Ainda quero um quadro com alguma ilustração do autor. #

    [ 10:33 ]

    Qual é melhor, o Monstro do Pântano ou o Morto do Pântano? #

    [ 10:17 ]

    Todos os roteiros da série Seinfeld: Seinfeld Scripts. #

    segunda-feira, 07 de março de 2005

    [ 22:58 ]

    Lamentável foi a sessão dupla de cinema brasileiro em dvd. A Rosinha Monkees queria assistir um filme, eu me atrapalhei com as capas (que são muito parecidas) e aluguei outro, acabei assistindo os dois. Primeiro, A Partilha (Brasil, 2001), do Daniel Filho, com Glória Pires, Andréa Beltrão, Lília Cabral e Paloma Duarte. Tem algumas boas passagens, outras um bocado arrastadas, e na maior parte do tempo revela demasiadamente sua origem teatral (peça do Miguel Falabella) em interpretações duras e frases forçadas. Fraco. O pior veio depois, com Sexo, Amor e Traição (Brasil, 2004), do Jorge Fernando, com Malu Mader, Murilo Benício, Fábio Assunção e Alessandra Negrini. Um completo despautério, com atuações ruins em cima de um roteiro ainda pior, e direção entre vaudevillesca e circense. Uma grande e indesculpável tolice. #

    [ 20:05 ]

    Ontem fomos ao cinema assistir Sideways (EUA, 2004), do Alexander Payne. Gostei muito, boas interpretações (particularmente do Paul Giamatti), bem dirigido (valeu uma indicação ao Oscar para o Payne), roteiro bacana (baseado num livro do Rex Pickett). E, como o filme anterior do Payne, About Schmidt, muito triste. Mesmo com os momentos de (tragi)comédia e os fragmentos de otimismo que aparecem aqui e ali na história, o clima é depressivo, me lembrou Bukowski em algumas partes (e ele acaba sendo citado nos diálogos). É interessante também o ambiente de vinhedos e degustação de vinho que serve de pano de fundo ao filme. #

    domingo, 06 de março de 2005

    [ 19:16 ]

    Esta semana o Burburinho ganha um editor-adjunto, o Luis Gustavo Claumann, e é dele o artigo sobre O Sétimo Selo. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    [ 18:11 ]

    Ontem fomos jantar no restaurante Puerto Mexicano, que de mexicano quase só tinha o nome. As tortilla chips servidas de entrada tinham saído diretamente de um pacote da Elma Chips. Os tacos e enchiladas que pedimos não se pareciam a quaisquer tacos ou enchiladas que já vi antes. Mas o pior para mim foi a cerveja. Nunca fui apreciador de cerveja, sempre achei uma bebida amarga, até que conheci as mexicanas Sol e Corona, bem levezinhas, suaves, quase transparentes. Destas eu gosto. Quando bebi a Sol que me trouxeram no restaurante, porém, tive uma amarga surpresa (literalmente). Imediatamente fui verificar o rótulo e lá estava a explicação: fabricada em Araraquara. Fizeram uma versão tupiniquim da cerveja, sem qualquer preocupação em manter o paladar original. Lamentável. #

    sábado, 05 de março de 2005

    [ 15:03 ]

    Com a mão direita imobilizada numa tala e sem poder usar muito o computador, resta-me ler e assistir filmes. E ontem fiz mais uma sessão dupla em frente à televisão. Na DirecTV, assisti Harvard Man (2001), do James Toback. Elenco desigual, com boas interpretações da Sarah Michelle Gellar (de Cruel Intentions) e da Joey Lauren Adams (de Chasing Amy), e o Adrian Grenier (de Hart's War) deixando muito a desejar no papel principal. O roteiro também parece indeciso entre a história sobre consumo de drogas e a trama com mafiosos e agentes federais. Fraquinho. Em vhs, assisti The Judge (2001), do Mick Garris. Drama de tribunal, com um juiz no banco dos réus e uma quadrilha de policiais corruptos com muito a perder. Edward James Olmos (da série Miami Vice) é o acusado, Chris Noth (da série Sex and the City) é seu advogado, Lolita Davidovich (de Play It to the Bone) é a mocinha, e Sonia Braga (em péssima atuação) aparece também como esposa de Olmos. Produção modesta para a televisão, com algumas cenas obviamente cortadas (os personagens referem-se a um par de brigas que nunca vemos), mas com boa trama do Steve Martini (criador da série de livros com o advogado Paul Madriani). #

    [ 14:39 ]

    Terminei de ler a introdução do Domenico de Masi para A Economia do Ócio (Editora Sextante, 2001), que ocupa cerca de um terço do livro. Tema interessante e ângulo ainda mais, dá vontade de ler seu outro trabalho, O Ócio Criativo. Curiosamente, no resto do livro, Masi preferiu não incluir os textos completos de O Elogio ao Ócio, do Bertrand Russell, e O Direito ao Ócio, de Paul Lafargue: "Assim como decidi remover do breve panfleto de Lafargue algumas poucas partes redundantes e desinteressantes para os ociosos leitores do século XXI, permiti-me duas liberdades com o texto de Russell: a primeira foi reproduzir somente os sete capítulos que se enquadram melhor no assunto que nos interessa. A segunda é - com exceção do primeiro capítulo (desde a origem chamado de O Elogio ao Ócio, como já dissemos) - ter alterado o título de todos os demais, com o intuito de colocar em evidência a relação deles com o tema do ócio." #

    sexta-feira, 04 de março de 2005

    [ 21:16 ]

    Ontem fomos ao cinema assistir Jogos Mortais (Saw, EUA, 2004), do James Wan. Ótima cena inicial, que acaba enveredando por um puzzle de cenas e personagens, numa trama criminal muito violenta e muito interessante. Lembra por vezes os filmes de terror do Dario Argento, talvez com algum toque de Se7en nos requintes de crueldade e no moralismo do assassino. Bacana. #

    [ 21:01 ]

    Sessão dupla de filmes de trambique em dvd. Primeiro, Roubos e Trapaças (Chain of Fools, EUA, 2000), do Traktor (que aparentemente é o nome usado por um grupo de diretores e produtores suecos). Elenco interessante (Steve Zahn, Salma Hayek, Jeff Goldblum, Elijah Wood, Tom Wilkinson, Orlando Jones), narrativa criativa e alinear, mas uma história muito bobinha. Fraco. Depois, Lance de Sorte (The Good Thief, França-GB-Irlanda-Canadá, 2002), do Neil Jordan. Remake do velho Bob le Flambeur dos anos cinqüenta, traz Nick Nolte na pele do ladrão de bom coração que planeja roubar um cassino. O resto do elenco é multinacional e inclui o diretor iugoslavo Emir Kusturica, de Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios. Gostei, principalmente porque o filme não se preocupa somente em narrar o assalto mas também em lapidar um personagem com falhas de caráter mas cativante. #

    [ 19:55 ]

    Festival wiki:

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    [ 19:33 ]

    Hoje li o álbum Mestres Disney n°1 (Editora Abril, 2005), que traz histórias do Don Rosa. Fiquei decepcionado. Esperava mais aventuras em estilo épico (como The Secret of Atlantis ou Crown Of The Mayas, do Carl Barks) e não a coleção de historietas sem muita graça que vem nesta edição. A única que faz justiça à fama de Don Rosa é a primeira, The Son of the Sun (quase uma continuação de Lost in the Andes, do Carl Barks). #

    quinta-feira, 03 de março de 2005

    [ 18:51 ]

    Sessão dupla de filmes europeus em dvd. Primeiro, Good Bye Lenin! (Alemanha, 2003), do Wolfgang Becker. Divertida história de um rapaz que recorre a vários truques para evitar que a mãe doente descubra sobre a queda do muro de Berlin e o fim do regime comunista na Alemanha Oriental. A premissa é simples mas o tema é repleto de ramificações e temas paralelos, da manipulação das notícias pela televisão ao receio de enfrentar novas realidades. O filme bem merece a balaiada de prêmios que ganhou (César, Goya, European Film Awards, etc). Depois, Heaven (Alemanha-Itália-EUA-França-GB, 2002), do Tom Tykwer. Um roteiro deliberadamente lento, executado com precisão impressionante, parece uma tentativa de aproximar a narrativa da poesia e não da prosa. Gostei. O projeto tem vários diretores de peso envolvidos de alguma forma: além do Tom Tykwer (de Run Lola Run), temos roteiro de Krzysztof Kieslowski (Heaven faria parte de uma trilogia sua, junto com Hell e Purgatory) e Sydney Pollack (Oscar por Out of Africa) e Anthony Minghella (Oscar por The English Patient) como produtores executivos. #

    [ 18:03 ]

    Após cinco dias no meu braço, a tala já estava com cheiro de meia suada depois de uma partida de futebol. Segui então a sugestão do médico e comprei uma luva ortopédica, que cumpre a mesma função da tala, imobilizar o pulso, mas oferece várias vantagens. A diferença principal é o peso, já que o gesso foi substituído por uma placa de plástico, bem mais leve, exigindo menos esforço do meu braço. Como a luva é presa com tiras de velcro, pode ser retirada na hora do banho, evitando a ginástica de manter sempre o gesso fora do alcance do chuveiro. Para completar, toda em preto e com tiras e fivelas, parece luva de super-herói. Supimpa. #

    [ 13:54 ]

    Apesar do gesso no braço, o Pulsão Negativa continua sendo atualizado. Agora preciso me concentrar na pilha de emails a responder, mas com calma para não ficar com dores depois. #

    quarta-feira, 02 de março de 2005

    [ 23:13 ]

    Ontem ainda fomos ao cinema assistir O Amigo Oculto (Hide and Seek, EUA, 2005), do John Polson. Famke Janssen continua linda aos quarenta anos (vem aí X-Men 3), Dakota Fanning com cabelo escuro ficou completamente spooky (e ainda boa atriz), e Robert De Niro continua com todos os trejeitos de Robert De Niro (numa parte do filme cheguei a pensar que ele ia dizer "You talkin' to me? You talkin' to me?"). Thriller interessante, com várias referências/homenagens a The Shining mas com uma história bem diferente. #

    [ 16:53 ]

    Sessão dupla de filmes infantis em dvd, para descansar o braço engessado. Primeiro, Muppet Treasure Island (EUA, 1996), do Brian Henson. Algumas cenas divertidas, especialmente para fãs do velho The Muppet Show, mas o excesso de cantoria não me seduz. Tim Curry, do musical cult The Rocky Horror Picture Show, faz um bom Long John Silver. Depois, Atlantis: The Lost Empire (EUA, 2001), de Gary Trousdale e Kirk Wise. Aventura bacaninha com ecos de Jules Verne, sem as cantorias de outros desenhos animados da Disney, e com várias vozes conhecidas dublando os personagens (como Michael J. Fox e Leonard Nimoy). Curiosidade: o idioma dos moradores de Atlantis foi criado pelo Mark Okrand, o mesmo que inventou a língua dos klingons para Star Trek. #

    [ 10:28 ]

    Em breve nas livrarias: Buzz Marketing with Blogs For Dummies. #

    [ 10:27 ]

    Weblog do Curso de Jornalismo Online na Faculdade Jorge Amado: Jol da Jorge. #

    [ 10:14 ]

    Quem Linka o PPP (8): Caryoker, Blog-dos-ventos, Futuro Zero, Cinefilia, Sócio do Ócio, Field Book, Obsessions, Caviloso, Superfície Reflexiva, FrOg. #

    terça-feira, 01 de março de 2005

    [ 17:47 ]

    O gesso no braço é mais problemático que eu imaginei. Ontem tentei escrever normalmente no computador e acabei com dores no ombro, certamente por causa do peso extra que estou carregando. Tentei também trabalhar no Photoshop mas foi impossível controlar o mouse com a mão direita (engessada) ou com a esquerda (inepta). Acho que os próximos dias serão dedicados prioritariamente a livros, filmes e descanso. #

    [ 16:59 ]

    No Burburinho desta semana: José J. Veiga. #