terça-feira, 31 de maio de 2005

[ 19:12 ]

Estou postando sem acentos, usando o meu iBook e a conexao wireless disponivel no aeroporto. Antecipando longas esperas, cheguei aqui as tres da tarde. Gastei meia hora no check in, gracas a ter sido "aleatoriamente selecionado" para revistarem minhas malas. Com a cartao de embarque na mao, fui ate o escritorio do Border and Customs Department para tratar dos ultimos detalhes da minha saida do pais. Mais uma hora e meia de espera ate me liberarem. Pude entao avancar para os portoes de embarque, onde fui mais uma vez "aleatoriamente selecionado" para revistarem minha bagagem de mao, meu computador e ate os meus sapatos. So depois disto pude entrar na area para passageiros, onde ja comi um Angus Steak Burger no Burger King (as opcoes de alimentacao aqui sao limitadas, alem do Burger King so encontrei um McDonad's e uma casa de bagels) e aguardo agora a abertura do guiche da United Airlines para poder marcar o meu lugar no aviao. #

[ 13:54 ]

Malas arrumadas para a viagem. Esta noite vôo para o Brasil. #

[ 12:05 ]

Fiquei agradavelmente surpreso com os recordes de visitação em abril, nemonox.com com cerca de 125 mil page views e burburinho.com com cerca de 70 mil page views, e este mês foi ainda melhor. Em maio, burburinho.com ultrapassou 85 mil page views e nemonox.com com ultrapassou 235 mil page views (A Casa das Mil Portas foi responsável por cerca de 100 mil page views). #

segunda-feira, 30 de maio de 2005

[ 16:05 ]

Gente boa sendo entrevistada na mídia brasileira: Michael Shermer na Folha de S. Paulo (Cético de plantão) e Richard Dawkins na Veja (O devoto de Darwin). Dois trechinhos: "Cientistas não 'acreditam' em teorias da mesma maneira que uma pessoa religiosa 'acredita' em Deus ou nos preceitos gerais desta ou daquela religião. Cientistas são 'crentes' ou 'céticos' em relação a uma hipótese ou teoria específica baseados na qualidade e na quantidade de provas e também se as descobertas decorrentes dessa hipótese ou teoria foram comprovadas por outros cientistas trabalhando na mesma área." (Shermer) "E eu jamais proporia qualquer forma de proibição à atividade religiosa. A resposta está na atividade à qual me dedico: a educação. Quanto mais educação houver, mais teremos discussões racionais e pensamento inteligente, e mais difícil será para a religião sobreviver." (Dawkins) #

[ 12:42 ]

Três filmes assistidos durante o weekend. Em dvd, Napoleon Dynamite (EUA, 2004), do Jared Hess. A vida de um adolescente que não se encaixa nos padrões estereotipados exigidos pelos colegas mas ainda assim consegue manter um ar de dignidade surpreendente. Engraçado sem ser bobo, triste sem ser piegas. Lembra um pouco Welcome to the Dollhouse, do Todd Solondz. Gostei muito. No Sci-Fi Channel, Threshold (EUA, 2003), do Chuck Bowman. O roteiro é tão ridículo que o filme se transforma involuntariamente numa comédia. Insetos alienígenas infectam alguns humanos, que ganham mais dois braços e passam a se alimentar de outros humanos. No elenco, Nicholas Lea (o Alex Krycek de The X Files), Jamie Luner (a Lexi de Melrose Place) e Teryl Rothery (a doutora Fraiser de Stargate SG-1). Em dvd, The 13th Warrior (EUA, 1999), do John McTiernan. Gostei quando assisti no cinema na época do lançamento, e agora voltei a gostar, apesar de alguns incômodos de forma (algumas passagens parecem fortemente condensadas, como se tivessem sido cortadas para tornar o filme mais curto, particularmente na primeira parte) e de conteúdo (a crença numa vida após a morte pode fazer sentido para personagens daquela época, mas continua sendo uma superstição infundada). A história lembra um pouco o mito de Beowulf, e até os nomes de alguns personagens são parecidos com os do poema original. #

domingo, 29 de maio de 2005

[ 14:45 ]

No Burburinho desta semana, Ricardo Bittencourt apresenta Y: The Last Man. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

[ 12:38 ]

Quem Linka o PPP (12): 100centro_web, Riobaldo & Diadorim, Almanaque Mineiro, Madame Bela, Mínimas Coisas, Marco Gomes, Perhaps, hangingeverchanging, O Beco dos Bytes, Quando, Onde e Como. #

sábado, 28 de maio de 2005

[ 21:00 ]

Algumas pessoas nascidas no dia 28 de maio: Jean de Valois, também conhecido como Jean Sans Peur (João Sem Medo), duque de Burgundy (1371); George I, rei da Grã-Bretanha (1660); Thomas Moore, poeta irlandês (1779); Carl Larsson, pintor sueco (1853); Carl Rickard Nyberg, inventor do maçarico (1858); Jim Thorpe, medalha de ouro em pentatlo e decatlo nos jogos olímpicos, e também jogador profissional de baseball (1887); Ian Fleming, criador do personagem James Bond (1908); T-Bone Walker, bluesman (1910); Patrick White, escritor australiano, Prêmio Nobel de Literatura (1912); György Ligeti, compositor húngaro (1923); Henry Kissinger, político, Prêmio Nobel da Paz (1923); Rudy Giuliani, político, prefeito de New York (1944); Gladys Knight, cantora de soul e rhythm & blues; John Fogerty, cantor da banda Creedence Clearwater Revival (1945); John McGeoch, guitarrista da banda Siouxsie & the Banshees (1955); Roland Gift, cantor da banda Fine Young Cannibals (1962); Christa Miller, atriz das séries The Drew Carey Show e Scrubs (1964); Kylie Minogue, cantora e atriz australiana (1968). #

[ 09:00 ]

43 #

sexta-feira, 27 de maio de 2005

[ 23:24 ]

Hoje fomos ao George Mason University Concert Hall assistir a Fairfax Symphony Orchestra tocando The Lord of the Rings Symphony, do Howard Shore. Belo espetáculo, duas horas com todos os temas da trilogia arranjados num novo formato, com grande orquestra, coral e um par de ótimos sopranos (um menino de doze anos e uma menina de dezesseis anos). Durante a execução da sinfonia, foram projetados numa tela os esboços que o Alan Lee e o John Howe fizeram para os filmes. Gostei muito. #

[ 13:31 ]

Muito engraçado: Store Wars. (O melhor para mim é o Obi-Wan Cannoli.) #

[ 11:57 ]

Para pensar: ¿Existe una blogocultura? (via Marketing Hacker) #

quinta-feira, 26 de maio de 2005

[ 23:23 ]

Assisti em dvd Primer (EUA, 2004), do Shane Carruth. Nitidamente um filme amador, com fotografia pobre, produção tosca e roteiro pouco lapidado, mas mesmo assim prende a atenção graças ao tema interessante tratado de forma original. Dois inventores trabalhando nas horas vagas num laboratório instalado numa garagem descobrem, por acaso, um mecanismo que permite voltar no tempo. Não uma máquina do tempo tradicional, daquelas com ponteirinhos indicando o ano para onde o viajante quer ir, mas uma gambiarra que cria uma espécie de microcronologia, um ambiente fechado onde o tempo avança mais rápido que do lado de fora. Eles resolvem manter o segredo e aproveitar a invenção para um plano de enriquecimento infalível: averiguar que ações se valorizaram durante o dia, voltar ao dia anterior e investir nessas ações. A coisa não é tão simples como lhes parece, porque precisam evitar encontrar seus duplos no passado ou alterar alguma coisa que possa criar problemas no futuro. Além disto, entram em jogo questionamentos morais e acontecimentos inesperados. Muito boa idéia, infelizmente não muito bem executada, merecia ser refilmada com mais recursos (o custo total de Primer foi sete mil dólares). Mesmo assim, conquistou prêmios no Sundance Film Festival e concorreu a melhor filme em vários outros festivais. #

[ 20:08 ]

Ainda no mesmo assunto do post anterior, a Lila manda a dica de uma lista de Favorite 80s Music Videos. No mesmo site, podemos encontrar também, entre outras curiosidades, Protest Songs of the 80s e Posters of 80s Bands. #

[ 17:40 ]

Qual seria a música mais emblemática dos anos oitenta?

  • Celebration (Kool & The Gang)
  • Do You Really Want To Hurt Me (Culture Club)
  • Luka (Suzanne Vega)
  • Mickey (Toni Basil)
  • Rapture (Blondie)
  • Relax (Frankie Goes To Hollywood)
  • She Drives Me Crazy (Fine Young Cannibals)
  • Sweet Dreams (Eurythmics)
  • Tainted Love (Soft Cell)
  • Walk This Way (Run DMC) #

    terça-feira, 24 de maio de 2005

    [ 21:22 ]

    Sessão dupla em dvd, ou quase. Comecei com The Life Aquatic with Steve Zissou (EUA, 2004), do Wes Anderson, sem perceber que o filme era escrito e dirigido pelo mesmo sujeito que fez o péssimo The Royal Tenenbaums. Acho que não consegui chegar até a metade da história, achei tudo uma grande bobagem, com tom farsesco e trama ridícula. Apesar do bom elenco (Bill Murray, Cate Blanchett, Willem Dafoe, Jeff Goldblum), desisti. Assisti então Hotel Rwanda (GB-Itália-AS, 2004), do Terry George. Narrativa simples de um episódio tenebroso, o genocídio em Rwanda em 1994, quando extremistas hutu mataram cerca de um milhão de tutsis. Don Cheadle interpreta Paul Rusesabagina, um gerente de hotel que acabou protegendo de diversas formas mais de mil pessoas que se refugiaram no seu local de trabalho. Nick Nolte aparece como um atormentado coronel das forças da ONU, presentes somente para evacuar os brancos ocidentais e sem ordens para proteger os negros locais que estavam sendo massacrados. Uma cena em particular me fez lembrar os noticiários da época, onde a turma do presidente Clinton tentava inutilmente justificar não intervir e fazia distinções esfarrapadas entre "genocídio" e "atos de genocídio". Na verdade, o que havia era medo de repetir o fiasco recente na Somália (retratado no filme Black Hawk Down) e falta de interesse econômico na região (países com petróleo, por exemplo, parecem sempre atrair os interesses humanitários dos EUA com mais eficiência). Bom filme. #

    [ 17:51 ]

    Imagens espetaculares feitas com o mesmo software usado nos filmes Solaris e The Core (e em breve também no novo Superman): Image Savant. #

    [ 17:06 ]

    Nosferatu, o filme clássico de F.W. Murnau, está disponível para download gratuito. #

    segunda-feira, 23 de maio de 2005

    [ 10:43 ]

    Antes de colocar em hibernação mais uma vez a minha conta na Netflix, ainda peguei os últimos episódios da sétima temporada de The X Files, a que tinha ficado por terminar quando fui para o Brasil em setembro do ano passado. Sem dúvida, a pior temporada até agora, despencando ridiculamente na auto-paródia. Curiosamente, alguns dos piores episódios foram escritos e dirigidos pela dupla central de atores. All Things, de autoria da Gillian Anderson, é uma patética mistureba new age, e toma emprestada uma idéia interessante do filme Grand Canyon (a desconhecida de boné que salva a vida do protagonista) somente para a deturpar completamente. Hollywood A.D., de autoria do David Duchovny, tenta ser engraçado ao mostrar como seria a dupla dos Arquivos X se tratada por Hollywood, com Garry Shandling interpretando Mulder e Téa Leoni (esposa do Duchovny) interpretando Scully, mas a sátira nunca chega a engrenar. Os poucos episódios com algo do clima das primeiras temporadas, como Hungry ou Brand X, ficam eclipsados por patetices como Fight Club e os já mencionados exercícios fílmicos de Anderson e Duchovny. O último episódio da temporada, Requiem, poderia ter sido o último da série, já que a história se passa no mesmo lugar do episódio-piloto e vários personagens voltam a aparecer, entre eles Alex Krycek, Marita Covarrubias e o Cigarette Smoking Man. Além disto, Mulder, talvez cansado de tantos roteiros ruins, embarca numa nave espacial e desaparece. Mas fica sempre uma porta entreaberta, e como gancho para a próxima temporada (ainda fizeram mais duas depois desta) é anunciada a gravidez da Scully. Quem seria o pai? Extraterrestres? Mulder? O espírito santo? Quem se importa? #

    [ 10:12 ]

    Capas da revista MAD: Regular Issue MAD Covers. #

    [ 10:01 ]

    WordCount is an artistic experiment in the way we use language. It presents the 86,800 most frequently used English words, ranked in order of commonness. Each word is scaled to reflect its frequency relative to the words that precede and follow it, giving a visual barometer of relevance. The larger the word, the more we use it. The smaller the word, the more uncommon it is. #

    domingo, 22 de maio de 2005

    [ 13:50 ]

    Peter Pan, o livro, é o tema desta semana no Burburinho. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    sábado, 21 de maio de 2005

    [ 14:16 ]

    Os logotipos da DC Comics (incluindo o novo): DC Comics Brand, a graphic history. #

    [ 14:02 ]

    A PC Magazine aponta os Top 100 Sites indispensáveis do momento. Nem tudo ali me pareceu assim tão indispensável, mas tem alguns bons sites pelo meio. #

    [ 13:51 ]

    Assisti em dvd Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events (EUA, 2004), do Brad Silberling. Muito fraquinho. A direção de arte é bacana, mas pouco mais se salva. A história, que mistura o primeiro livro da série (o único que eu li) com outros, não reteve as sutilezas da prosa do Daniel Handler (o autor por trás do pseudônimo Lemony Snicket). Pior que isto, deixaram o careteiro Jim Carrey à solta, fazendo macaquices e improvisando piadinhas sem graça. Vários rostos conhecidos aparecem em papéis minúsculos, como Luis Guzmán (de Boogie Nights), Craig Ferguson (de The Drew Carey Show), Jane Adams (de Happiness), e até o oscarizado Dustin Hoffman. #

    sexta-feira, 20 de maio de 2005

    [ 14:49 ]

    Idéia interessante: quando se hospedar num quarto de hotel, retire um quadro da parede, faça uma pintura no lugar onde estava, recoloque o quadro e deixe sua obra escondida como presente para quem souber procurar secret wall tattoos. #

    [ 10:41 ]

    O Julio Daio Borges fez no Digestivo Cultural uma lista de Melhores Blogs e gentilmente incluiu este modesto Por um Punhado de Pixels. Thanks! #

    quinta-feira, 19 de maio de 2005

    [ 16:00 ]

    Gravuras bacanas: Samuel Casal. #

    [ 12:34 ]

    Hoje fui à sessão das 00:01 assistir Revenge of the Sith (EUA, 2005), do George Lucas. Cinemas lotados (a pré-estréia aconteceu simultaneamente em várias salas do mesmo multiplex) e muita gente vestida como os personagens da série Star Wars (destaque para um sujeito que desenhou toscamente numa caixa de papelão os detalhes do robô R2D2 e enfiou a caixa na cabeça). O filme não é muito melhor que os dois anteriores: alguma ação, muitos efeitos visuais, muita conversa, diálogos fraquíssimos, e uma total ausência de surpresas. O interesse maior de Revenge of the Sith é ver como o final desta trilogia se encaixa no início da outra, transformando-o num filme lego. Desta vez Hayden Christensen (Anakin Skywalker) não é o pior ator em cena, já que Ian McDiarmid (Chancellor Palpatine) tem uma interpretação tão exagerada, incluindo gargalhadas de vilão de teatro infantil, que por vezes lembra a bruxa malvada de Snow White and the Seven Dwarfs. Curiosidade: alguns personagens da série Star Wars já tinham perdido a mão em combates com sabres de luz (Luke em The Empire Strikes Back, Anakin em Attack of the Clones), mas em Revenge of the Sith George Lucas parece ter tomado gosto pela coisas e decepa pelo menos oito mãos. #

    quarta-feira, 18 de maio de 2005

    [ 22:11 ]

    Ilustrações bacanas: Joe Vaux #

    [ 22:07 ]

    Belas fotos: Chromasia. #

    [ 17:10 ]

    Sessão dupla em dvd, dois filmes deprimentes. O primeiro foi The Assassination of Richard Nixon (EUA-México, 2004), do Niels Mueller. Sean Penn interpreta Samuel Bicke, que em 1974 tentou seqüestrar um avião para jogá-lo contra a Casa Branca e matar o presidente dos EUA. A tentativa frustrada e patética ocupa somente o finalzinho do filme, e todo o resto é para contar o que levou até ali o protagonista, um sujeito com séria inabilidade de adaptação social. Sean Penn parece adorar esse tipo de personagem desajustado, possivelmente porque fica livre para seus exageros de interpretação. Prefiro seus papéis mais contidos, como no recente The Interpreter. Aparecem também, subaproveitados, Naomi Watts e Don Cheadle. Fraquinho. O segundo foi The Woodsman (EUA, 2004), da Nicole Kassell. Kevin Bacon interpreta Walter, um pedófilo que acaba de sair da prisão e tenta se reajustar à sociedade. O roteiro é muito bom, e consegue tratar de um assunto difícil de forma simples e direta. Kevin Bacon tem uma interpretação ótima, contida e atormentada. Aparecem também Kyra Sedgwick e Mos Def. Bom filme, apesar do tema deprimente. #

    terça-feira, 17 de maio de 2005

    [ 20:50 ]

    Brinquedinho bacana: Toogle. #

    [ 20:39 ]

    Quando a realidade parece uma história de cinema: UK Hospital's Piano Man Mystery. "The tall, blond-haired man, who is in his 20s or early 30s, has not said a word since he was found, distressed and dressed in a dripping wet suit, on the Isle of Sheppey in Kent county, southeast England, on April 7. When staff at the Medway Maritime Hospital in Gillingham gave him writing materials, he drew detailed pictures of a grand piano and, when shown the piano in the hospital chapel, sat down and played for two hours, causing staff to nickname him 'Piano Man'." #

    [ 16:18 ]

    A viagem para o Brasil já está marcada para o dia 31 de maio. Agora vou encarar as próximas duas semanas como se estivesse em férias. Depois entro novamente em fase nômade. #

    [ 12:40 ]

    Ontem fui até o Washington Dulles International Airport para a minha entrevista com o Department of Homeland Security, a tal deferred inspection agendada quando entrei no país via Miami. Teoricamente, não haveria qualquer problema: eu tenho um visto de turista válido, uma carta do Citizenship and Immigration Services dizendo que o meu green card foi aprovado, e até um documento atestando que uma família estadunidense se dispõe a financiar a minha presença nos EUA até que seja processado a ajuste de status (de turista para imigrante). Mas a entrevista já começou mal, com a funcionária me informando que tinha o direito, se quisesse, de simplesmente me mandar embora do país. Depois de confessar que nunca tinha visto um processo como o meu, ela também implicou com várias informações que fornecemos, sutilmente dando a entender que não acreditava no que eu ou a minha advogada dizíamos. No final, resolveu me classificar como "turista tentando cruzar a fronteira com intenção de se estabelecer aqui" e negar autorização para permanência, ignorando que já tenho autorização para me estabelecer aqui. Sem direito a qualquer recurso, fui forçado a retirar "voluntariamente" (não sei até que ponto eles compreendem a ironia da palavra neste contexto) o meu pedido de entrada nos EUA, e agora tenho até o final do mês para voltar ao Brasil, de onde terei que continuar o processo a partir de agora. Para piorar um pouco a situação, não me autorizaram usar a passagem aérea que eu já tinha porque faz escala em Miami, e me obrigaram a comprar uma nova passagem, sem escalas, para São Paulo, mais uma despesa inútil. O labirinto burocrático é digno de figurar num livro de Kafka: tenho um visto válido de turista, tenho aprovação para o meu green card, e é possível pedir ajuste de status tendo estas duas coisas; mesmo assim, preferem me mandar de volta e desviar o processo para um procedimento mais caro e mais demorado. Malditos burocratas. #

    segunda-feira, 16 de maio de 2005

    [ 21:54 ]

    Segunda-feira medonha. #

    domingo, 15 de maio de 2005

    [ 20:16 ]

    Esta semana o Burburinho fala sobre Cavalos Famosos e chega aos trezentos textos em arquivo e à edição número duzentos do boletim. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    [ 19:26 ]

    O relançamento dA Casa das Mil Portas parece ser um sucesso. Links pipocando por toda a blogosfera, um quaquilhão de page views por dia, e hoje apareceu novamente em primeiro lugar no TopLinks. Thanks a todos que estão prestigiando o projeto! #

    [ 14:59 ]

    Ontem fui à minha segunda partida da NBA, por coincidência entre as mesmas equipes que assisti quando morava em Miami, Wizards e Heat. Lá, vi Michael Jordan. Aqui, planejava ver Shaquille O'Neal, mas ele não jogou. Mesmo assim, a partida foi muito boa, disputadíssima até o final, com os Washington Wizards fazendo uma derradeira recuperação com uma série de doze pontos a zero que levantou a torcida e colocou o time na liderança a apenas poucos segundos do término do jogo, mas não foi o suficiente para segurar o Miami Heart, que venceu por 99 a 95 e vai agora disputar a final da conferência do leste. Dwyane Wade deu um espetáculo à parte, fazendo 42 pontos, o máximo que já marcou numa partida dos playoffs. A Jade e o David me ofereceram o ingresso como presente de aniversário (thanks, guys!), porém na véspera do jogo ela ainda conseguiu melhorar o que já era bom: graças aos seus bons contatos comerciais, fui convidado a assistir a partida magnificamente instalado numa das executive suites do MCI Center. Visão privilegiada da quadra, poltronas confortáveis, banheiro privativo, um ótimo e variado buffet, frigobar com vinhos, cervejas e refrigerantes, tvs com replays das melhores jogadas, uma forma excelente de assistir um jogo. #

    sábado, 14 de maio de 2005

    [ 17:18 ]

    Assisti em dvd National Treasure (EUA, 2004), do Jon Turteltaub. Não chega a ser exatamente um filme ruim, mas está muito longe de ser um filme bom. O problema maior é que a história parece toda construída em cima de fórmulas (consigo imaginar os roteiristas dizendo "aqui temos que colocar uma perseguição de automóveis" ou "aqui temos que colocar a cena em que o herói parece não ter mais para onde escapar") e não faltam clichês: o herói em relação problemática com o pai, o ajudante engraçadinho, a mocinha sexy e inteligente que começa como antagonista e aos poucos se apaixona pelo herói, etc. Outro incômodo é que o Nicolas Cage pode até convencer como historiador obcecado mas não convence como explorador aventureiro em estilo Indiana Jones contemporâneo. O filme acaba valendo mais pelo passeio por lugares históricos dos EUA e pelos atores famosos em papéis pequenos: Jon Voight, Christopher Plummer e Harvey Keitel. #

    [ 14:04 ]

    Descobri agora que fui incluído no Dictionary of Famous People. Claro que não me considero famoso, mas fico agradecido pela lembrança. O texto, com alguns erros de ortografia, aparentemente veio da Wikipedia, onde alguma criatura simpática resolveu me incluir. Como a Wikipedia pode ser editada pelos usuários, se alguém tiver paciência de corrigir os erros e expandir o texto, por favor me avise. Thanks! #

    [ 13:29 ]

    Depois dos updates no sistema, fiz o primeiro download no meu iBook G4. Um jogo, claro: The Battle for Wesnoth. Desafio de estratégia, com batalhas por turnos, num cenário de fantasia medieval. Gratuito e open source, também disponível para Windows e outras plataformas. #

    sexta-feira, 13 de maio de 2005

    [ 11:16 ]

    Muita gente tem usado weblogs para publicar ficção. Mas qual seria o melhor aproveitamento deste formato? Um dos tipos mais comuns de weblogs de ficção traz uma pequena história (aparentada ao conto) ou uma pequena reflexão (aparentada à crônica) em cada post. Neste caso, o autor utiliza a facilidade de publicação dos weblogs mas não se adapta ao gênero. Seus minicontos ou minicrônicas poderiam aparecer em qualquer outro tipo de website (e muitas vezes em qualquer outra ordem) sem prejuízo ao conteúdo, já que não dependem da estrutura típica de um weblog. Um tipo de weblog de ficção que aproveita melhor o modelo de trechos datados apresentados em ordem cronológica inversa é a narrativa serializada em forma de weblog (aparentada ao folhetim). Neste caso, temos uma história maior que se vai desenvolvendo a cada post, com possíveis variações: narrador único, narradores múltiplos, trocas epistolares, etc. Outro tipo de weblog que também usa bem (talvez da melhor forma) as características do formato é o diário ficcional, no qual o autor interpreta um personagem fictício escrevendo seu próprio weblog. Neste caso, pode haver uma trama orientando a narrativa ou pode ser somente um exercício de desenvolvimento de personagem (e aqui o parentesco fica entre os diários de ficção e a heteronimia). De que outras formas poderíamos aproveitar o modelo weblog para contar uma história de ficção? #

    [ 10:11 ]

    Terminei de assistir a sétima temporada de Stargate SG-1. Em Birthright, a atriz convidada é Jolene Blalock, mais conhecida como a vulcana T'Pol de Star Trek: Enterprise. Aqui ela aparece sem as orelhas ponteagudas e com uma longa cabeleira loira, muito mais atraente que na outra série. O episódio duplo Heroes é muito interessante, não somente pela morte de um personagem importante mas também pela discussão do direito do público de saber da existência do projeto Stargate. Saul Rubinek (de Unforgiven) interpreta um documentarista que tenta, apesar da resistência de todos os envolvidos, fazer um filme sobre as atividades em torno do portal interplanetário. A temporada termina com um novo presidente da república, Henry Hayes (William Devane), colocando uma nova pessoa no comando do projeto Stargate, a doutora Elizabeth Weir (Jessica Steen), que substitui o velho conhecido general Hammond (Don S. Davis). Bacaninha. #

    quinta-feira, 12 de maio de 2005

    [ 11:43 ]

    Depois de muitas horas de trabalho, ficou pronta a nova versão dA Casa das Mil Portas, agora com dezenas de novos autores e centenas de novos microcontos. Visitem, divulguem, participem. #

    [ 10:23 ]

    Assisti em dvd Flight of the Phoenix (EUA, 2004), do John Moore. Aventurinha bacana sobre um grupo perdido no deserto depois de uma aterrisagem forçada do seu avião, remake do filme homônimo de 1965 (que eu não vi), dirigido pelo Robert Aldrich e protagonizado pelo James Stewart. Gostei de ouvir, durante os créditos iniciais, o Johnny Cash cantando I've Been Everywhere ("I've been everywhere, man / Crossed the deserts bare, man / I've breatherd the mountain air, man / Travel, I've had my share, man / I've been everywhere"). Giovanni Ribisi se destaca no elenco (que também tem Dennis Quaid, Miranda Otto, Hugh Laurie) com mais um de seus personagens esquisitões. Não chega a ser um grande filme mas entretem. "All a man needs in this life is someone to love. If you can't give him that, give him something to hope for. If you can't give him that, give him something to do." #

    quarta-feira, 11 de maio de 2005

    [ 22:15 ]

    Hoje comecei a mexer um pouco no meu iBook G4. Fiz várias atualizações de software, passando o sistema de Mac OS X 10.3.5 para Mac OS X 10.3.9 e instalando os vários security updates disponíveis. Também o iTunes e o QuickTime tinham novas versões prontas para download. Ainda não me acostumei com o teclado alemão, e preciso resolver se vou pintar as teclas ou colar etiquetas por cima (outra sugestão que me deram foi tentar transplantar as teclas de um iBook que não funcione mais, mas não sei se terei habilidade para isso). #

    [ 17:21 ]

    Estou aproveitando meu retorno à Netflix para retomar as séries de tv que perdi quando fui ao Brasil. Depois da terceira temporada de Alias, agora estou assistindo a sétima temporada de Stargate SG-1. Os dois primeiros episódios contêm várias referências visuais a Independence Day e a Star Wars. Continua a interminável guerra contra os Goa'uld, mas alguns dos melhores episódios não têm relação direta com isto, como por exemplo Revisions ou Lifeboat, histórias que poderiam fazer parte de qualquer outra boa série de ficção-científica. Jonas Quinn (interpretado pelo Corin Nemec) cede seu lugar no quarteto de exploradores e Daniel Jackson (interpretado por Michael Shanks) volta a ocupar o posto que foi seu desde o início da série (Quinn substituiu Jackson durante a sexta temporada). #

    terça-feira, 10 de maio de 2005

    [ 17:17 ]

    Comecei a preparar a nova versão dA Casa das Mil Portas. A primeira coisa a fazer foi mudar o método de escolha aleatória de páginas, antes uma gambiarra em javascript que eu mesmo tinha feito, agora um elegante script em php gentilmente criado pelo Fábio Sampaio. A segunda etapa é incluir os novos autores, algo muito mais trabalhoso que eu imaginava. Copiar centenas e centenas de microcontos e associá-los ao autor correto não é uma tarefa das mais entusiasmantes, mas o pior é fazer a triagem do material recebido. Muita gente ultrapassou o limite das cinqüenta letras. Uns acharam que o limite era de cinqüenta palavras. Vários esqueceram de incluir o nome do autor ou o endereço do weblog. Outros enviaram poemas. Até microcontos em castelhano apareceram por aqui. #

    [ 12:37 ]

    Algumas pessoas gostam de acordar cedo. Outras preferem acordar tarde. Já vi muitas pessoas que acordam cedo tentando convencer as que acordam tarde que "o certo é acordar cedo", porque seria mais saudável, porque seria o que faz a maioria, porque seria melhor para a economia do país, e uma série de outras justificativas. Nunca vi uma pessoa que acorda tarde fazendo uma tentativa séria de convencer quem acorda cedo a mudar seus hábitos. #

    [ 11:00 ]

    Quem Linka o PPP (11): Tripa Nelas Tudo, Bem Atordoado, Medialunas, Aleatorizando, O Exército de Um Homem Só, Monicômio, Homem-Baile, E por Falar de Amor, Cena Incerta, Alex's Weblog. #

    segunda-feira, 09 de maio de 2005

    [ 16:12 ]

    No weekend fomos assistir Kingdom of Heaven (EUA-GB-Espanha, 2005), do Ridley Scott. Gostei da produção, gostei das interpretações, gostei dos efeitos visuais. Mas não gostei do roteiro. O primeiro grande problema é o vilão Guy de Lusignan (interpretado pelo Marton Csokas), caricato ao extremo, sem nuances e com motivação incerta. O segundo grande problema é o protagonista Balian (interpretado pelo Orlando Bloom), que em nome de princípios morais duvidosos coleciona decisões insensatas, é responsável pela morte de muita gente, e ainda termina celebrado como herói. Não precisamos de heróis desses. Curiosidade 1: nos últimos cinco anos, é o sexto filme em que Orlando Bloom empunha uma espada (The Fellowship of the Ring, The Two Towers, The Return of the King, Pirates of the Caribbean, Troy, Kingdom of Heaven). Curiosidade 2: nos últimos dois anos, é o segundo filme em que Orlando Bloom é um ferreiro no início da história (Pirates of the Caribbean, Kingdom of Heaven). Curiosidade 3: três atores de Kingdom of Heaven atuaram também em Timeline (Michael Sheen, David Thewlis, Marton Csokas), três em Wilde (Michael Sheen, Michael Fitzgerald, Orlando Bloom), dois em The Lord of the Rings (Orlando Bloom, Marton Csokas), dois em Troy (Orlando Bloom, Brendan Gleeson). #

    domingo, 08 de maio de 2005

    [ 16:09 ]

    Esta semana no Burburinho, o Luis Gustavo Claumann fala sobre O Correio Aéreo Francês e a Escala Florianópolis. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    sábado, 07 de maio de 2005

    [ 13:45 ]

    Assisti em dvd A Love Song for Bobby Long (EUA, 2004), da Shainee Gabel. A história se passa numa New Orleans decadente, com casas quase em decomposição e botecos de aspecto desagradável, populada por personagens que desistiram de sair das margens da sociedade ou que para lá migraram por decisão própria. John Travolta é Bobby Long, ex-professor universitário que mergulhou no alcoolismo. Scarlett Johansson é Pursy Will, filha de uma cantora recém-falecida que era a musa inspiradora do grupo. O encontro da adolescente tenrinha com o beberrão envelhecido gera o conflito que embala o filme. O roteiro tem alguns momentos inspirados e outros completamente previsíveis. Interessante, ma non troppo. #

    [ 13:35 ]

    Também fui citado pelo Alex Castro na Tribuna da Imprensa de hoje, junto com outros nomes da blogosfera brasileira. Thanks! #

    [ 13:20 ]

    O Pedro Doria gentilmente citou meus weblogs no seu texto Cadê os blogs informativos? Thanks! #

    sexta-feira, 06 de maio de 2005

    [ 19:35 ]

    A última etapa do passeio de hoje foi o National Air and Space Museum. Como quase nada mudou desde a minha última visita, dei somente uma caminhada rápida entre as aeronaves e fui ao Albert Einstein Planetarium (que fica dentro do museu) assistir Infinity Express. São vinte minutos interessantes, mas eu esperava mais. Fiquei um pouco decepcionado por só mostrarem modelos tridimensionais de Marte (excelentes), achei que todos os planetas do sistema solar teriam esse tipo de tratamento. Uma curiosidade é que o programa é narrado pelo Laurence "Morpheus" Fishburne (que não oferece pílulas azuis nem vermelhas ao público). #

    [ 19:03 ]

    Depois fui conhecer o National Museum of the American Indian, onde almocei um hamburger de búfalo (o restaurante do museu só tem pratos com algum tipo de referência à cultura indígena). O edifício é bacana mas o acervo não é muito grande e tem poucas peças artísticas, já que quase todas as exibições fixas são sobre história e antropologia e não sobre arte. Foi interessante ver que, na parte que conta como os nativos foram subjugados e dizimados pelos colonizadores, aparecem lado a lado dois dos principais instrumentos usados: as armas e a religião (rotulados respectivamente como "coiled dragons, guns as instruments of dispossession and resistance" e "god's work, churches as instruments of dispossession and resilence"). A melhor parte do museu, para mim, foi a exposição Native Modernism: The Art of George Morrison and Allan Houser. Ambos trabalharam com técnicas variadas, do desenho à escultura, e estão entre os mais importantes artistas nativo-americanos do século XX. Gostei muito do trabalho do George Morrison, das colagens em madeira, dos totens e dos cubos, e também de uns desenhos abstratos feitos com milhares de linhas curvas e labirínticas. #

    [ 18:41 ]

    Passei a tarde de hoje em Washington. O passeio começou pelo National Gallery Sculpture Garden, única parte do museu que não visitei na semana passada. São dezessete esculturas grandes espalhadas por um jardim agradável com uma fonte no meio. Algumas peças são famosas, como a casa do Roy Lichtenstein, House I, ou o borrachão do Claes Oldenburg, Typewriter Eraser, Scale X. Acho que as minhas esculturas preferidas no jardim são Thinker on a Rock, do Barry Flanagan, divertida mistura de Rodin com Alice in Wonderlad, e Cheval Rouge, do Alexander Calder, sempre um dos meus artistas prediletos. O programa seguinte foi assistir um documentário na National Gallery of Art, Photo-Graph: Hommage À László Moholy-Nagy, do húngaro Radó Gyula. O filme não é particularmente bom, mas o trabalho do Moholy-Nagy é tão fascinante que justifica assisti-lo, nem que seja para ver as experiências que ele fez com imagens em movimento. #

    quinta-feira, 05 de maio de 2005

    [ 22:43 ]

    Uma série que tem feito sucesso aqui nos EUA é Grey's Anatomy. A Jade gravou a primeira meia dúzia de episódios e eu já os assisti. Achei bem feitinha mas não fiquei seduzido pela série. Como o título sugere, é uma história sobre médicos (trata-se de um trocadilho com um dos mais famosos livros de medicina, Anatomy of the Human Body, do Henry Gray, mais conhecido como Gray’s Anatomy). São as aventuras e desventuras de um grupo de cirurgiões novatos, fazendo seu primeiro estágio num hospital de verdade e sendo confrontados com todos os tipos de obstáculos, de pacientes perto da morte à falta de paciência dos médicos veteranos. Os roteiros têm uma dose de humor, mas eu diria que o tom fica mais perto dos dramas de E.R. que das palhaçadas de Scrubs. O elenco tem alguns rostos conhecidos: Ellen Pompeo (a Karen Page de Daredevil) é a protagonista doutora Grey, Sandra Oh (de Sideways) é a doutora Yang, Katherine Heigl (de Bride of Chucky) é a doutora Stevens, Patrick Dempsey (de Sweet Home Alabama) é o doutor Shepherd, Isaiah Washington (de Romeo Must Die) é o doutor Burke. Para quem gosta de dramas com médicos, é uma boa escolha. Eu prefiro dramas com advogados (L.A. Law, The Practice, Boston Legal, Law & Order, etc). #

    [ 17:36 ]

    A história do Batmóvel: The History of the Batmobile. #

    [ 15:43 ]

    Um dos trailers que vi ontem no cinema foi o de Bewitched. Como se não bastasse terem contratado para o principal papel masculino o péssimo Will Ferrell, que parece estar sempre tentando imitar o careteiro Jim Carrey, resolveram também fazer modernices no roteiro. Não é simplesmente uma refilmagem da série homônima dos anos sessenta, mas sim uma história sobre a refilmagem da série homônima dos anos sessenta com o detalhe que a atriz que vai interpretar Samantha Stephens é na verdade uma feiticeira. Parece que já temos um forte candidato a pior filme do ano (apesar dos vários acertos no elenco: Nicole Kidman como Samantha, Shirley MacLaine como Endora, Michael Caine como Nigel, Richard Kind como Abner). #

    [ 12:51 ]

    A revista Time está se especializando em vilões: na capa desta semana, Darth Vader; na semana passada, Joseph Ratzinger; na semana anterior, Ann Coulter. #

    quarta-feira, 04 de maio de 2005

    [ 22:28 ]

    Esta tarde eu e a Jade fomos ao cinema assistir The Interpreter (EUA, 2005), do Sydney Pollack. Gostei da trama mas achei a narrativa um pouco lenta em certas partes. O roteiro evita soluções previsíveis (felizmente não temos mais um filme com perseguição de automóveis) e a história vai além do thriller superficial, abordando temas interessantes no terreno pessoal (perdas, confiança, princípios) e no terreno político (ditadura, guerrilha, genocídio). Uma seqüência excelente no meio do filme, envolvendo um ônibus, se destaca do resto, começando com um toque de humor e terminando em suspense quase hitchcockiano. Nicole Kidman e Sean Penn estão bem em seus papéis (apesar dos penteados um pouco estranhos, ela sempre com cabelo desalinhado, ele com um topete de Jimmy Neutron), e Catherine Keener faz um divertido personagem secundário. #

    [ 10:27 ]

    Carlos Esperança manda bem: "O clero é uma classe parasitária que vive da venda de uma mercadoria cuja existência não pode provar, que exerce poder e influência graças a truques de utilidade duvidosa, que promete o Paraíso a preços insuportáveis com o álibi de que tem o monopólio da verdade e o alvará da única agência de transportes." #

    terça-feira, 03 de maio de 2005

    [ 13:55 ]

    E terminei de assistir a terceira temporada de Alias. Não sei se eu já tinha me esquecido dos vôos imaginativos da série ou se esta temporada é mesmo mais inverossímil que as anteriores (todas são, mas esta me pareceu mais exagerada). A trama toma um rumo interessante, com Michael Vaughn (Michael Vartan) tendo uma experiência muito parecida com a que teve Jack Bristow (Victor Garber) no passado. Os artefatos do Milo Rambaldi continuam sendo um dos melhores macguffins que já vi na televisão (e a minha teoria ligando Sloane, Rambaldi e viagens no tempo ainda poderia ser implementada na série). Destaque também para o bom conjunto de atores convidados nesta temporada: David Cronenberg, diretor de Videodrome e eXistenZ, como um cientista atrapalhado; Quentin Tarantino, diretor de Reservoir Dogs e Pulp Fiction, volta como vilão (apesar de aparentemente ter morrido num episódio anterior); Isabella Rossellini, de Blue Velvet e Wild at Heart, como tia de Sydney Bristow (é mencionada também outra irmã de Irina, seria interessante que fosse a mãe da Lauren Reed, fazendo que Sydney e Lauren fossem primas); Griffin Dunne, de An American WewereWolf In London, como um vilão que muda de lado; Vivica A. Fox, de Kill Bill, como uma especialista em sistemas de segurança (outros envolvidos em Kill Bill que também aparecem na série são Quentin Tarantino e David Carradine); Ricky Gervais, de The Office, como terrorista; Raymond J. Barry, de The X-Files, como senador (em The X-Files ele também é um senador). #

    [ 12:40 ]

    Ainda sobre The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, meu artigo no Burburinho sobre o livro: O Mochileiro das Galáxias. #

    [ 12:29 ]

    A segunda-feira foi um dia cheio para mim. De manhã, tive uma reunião com uma advogada especializada em imigração. A partir de agora vou contar com apoio jurídico no meu processo de obtenção do green card. Não é imprescindível mas pode ajudar. Depois almocei no La Madeleine, dei um passeio por Alexandria, passei pelas duas maiores livrarias em Old Town (Olsson's e Books-A-Million), algumas galeria de arte (incluindo o Torpedo Factory Art Center), e terminei a tarde indo ao cinema. Assisti The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (EUA-GB, 2005), do Garth Jennings. Minha expectativa era pequena, por considerar o livro difícil de ser adaptado para a tela e achar que havia muitas armadilhas na história capazes de derrubar diretores e produtores. Foi, portanto, uma ótima surpresa constatar que o filme é muito bom. O roteiro (co-escrito pelo próprio Douglas Adams) é inteligente e aproveita bem alguns elementos do livro ao mesmo tempo que introduz coisas novas. O elenco foi bem escolhido, especialmente Sam Rockwell como Zaphod Beeblebrox, Bill Nighy como Slartibartfast, e Alan Rickman dando voz a Marvin, o andróide deprimido. A narrativa com voice over do Stephen Fry, a forma com que passagens do guia são apresentadas, os efeitos especiais, tudo parece funcionar muito bem para o tipo de história contada, com humor quase montypythonesco e com ambientação que por vezes lembra Time Bandits. Compensou a longa espera por esta versão cinematográfica, que correu o risco de ter diretores ruins (Jay Roach, que fez os péssimos Austin Powers: The Spy Who Shagged Me e Austin Powers in Goldmember) e atores ruins (o exagerado Jim Carrey ameaçou interpretar Zaphod Beeblebrox). "Attention, people of Earth. I regret to inform you that in order to make way for the new hyperspace express route, your planet has been scheduled for demolition. Have a nice day." #

    segunda-feira, 02 de maio de 2005

    [ 21:18 ]

    Ontem assisti em dvd Kill Bill: Vol. 2 (EUA, 2004), do Quentin Tarantino. Bem diferente do primeiro, com mais conversa e menos ação (mas ainda com algumas seqüências de luta), com várias explicações sobre o que aconteceu em Kill Bill: Vol. 1, e com muitas homenagens a outros filmes (incluindo os do próprio Tarantino). Não gostei muito, especialmente dos maneirismos do cinema dos anos setenta, mas reconheço a engenhosidade envolvida no filme. Kill Bill: Vol. 2 é tão rico em referências que seria possível escrever um livro só sobre isto, mas vou mencionar somente uma curiosidade: a volta de Gordon Liu, que foi o vilão Johnny Mo no primeiro volume, e agora é o mestre Pai Mei, personagem de longas sobrancelhas brancas já visto em filmes de kung-fu dos irmãos Shaw. #

    [ 20:19 ]

    Ontem a Jade, o David e eu fomos até Berryville, a uns 85 quilômetros de Alexandria, visitar o Veramar Vineyard e degustar alguns vinhos que eles produzem. O que eu estava mais curioso para conhecer, o Norton (feito de uma uva nativa dos EUA), infelizmente não estava disponível. Bebemos os brancos Chardonnay, Seyval, D'Ora e Tres Blanc, e os tintos Cabernet Franc e Rooster. Nenhum deles me impressionou, prefiro vinhos bem mais encorpados. Mesmo assim, o passeio foi ótimo, com paisagens lindas da região vitivinicultora da Virginia e com almoço de gourmet preparado pelo Nickells & Scheffler. #

    domingo, 01 de maio de 2005

    [ 21:05 ]

    No Burburinho desta semana, a poesia de Cassiano Ricardo. Para receber por email os próximos textos do Burburinho, cadastre-se gratuitamente e torne-se um burbunauta. #

    [ 15:23 ]

    Em abril, nemonox.com registrou recorde de visitação com cerca de 125 mil page views. #

    [ 15:18 ]

    Em abril, burburinho.com registrou recorde de visitação com cerca de 70 mil page views. #