terça-feira, 29 de novembro de 2005

[ 16:53 ]

Quando eu estava pesquisando duelos famosos, li algumas coisas sobre o verdadeiro Eugène François Vidocq, inspiração para o filme que leva seu nome. Além de ter sido duelista contumaz (aos quatorze anos já tinha matado seu instrutor de esgrima num treino, e depois disso não perdia uma oportunidade para desafiar alguém), foi também soldado, falsário, caça-dotes, ladrão, contrabandista, pirata, foi parar na prisão várias vezes, virou informante da polícia, e acabou sendo contratado para chefiar uma força policial que depois se transformaria na famosa Sûreté Nationale (equivalente francês da Scotland Yard). Depois de sair da polícia, montou o que é considerado o primeiro escritório de detetives particulares da história (a Pinkerton foi fundada em 1850, o Bureau des Renseignments do Vidocq já existia em 1833). Ele também é celebrado como o inventor ou o introdutor de várias práticas científicas na investigação criminal. Um personagem muito interessante, fiquei com vontade de ler sua autobiografia, Mémoires de Vidocq. #

[ 16:35 ]

Sessão dupla em dvd, dois filmes franceses, duas refilmagens (ou recriações). Primeiro, Fanfan la Tulipe (França, 2003), do Gérard Krawczyk, que ganhou o título brasileiro Tudo Pela Honra. Eu gosto de filmes de capa e espada, e já tinha assistido (há muito tempo) a versão de 1952 desta história, com Gérard Philipe e Gina Lollobrigida. Esta nova versão, com Vincent Perez e Penélope Cruz, é bem fiel à anterior (pelo que me lembro), inclusive numa certa ingenuidade no roteiro, dos heróis impossivelmente imbatíveis aos amores inacreditavelmente instantâneos. Divertidinho, mas eu esperava mais. Depois, Vidocq (França, 2001), do Pitof. A história é completamente diferente do filme anterior que contava a vida do personagem-título, A Scandal in Paris, que o Douglas Sirk fez nos anos quarenta, na verdade começando onde o outro terminava e contando um caso investigado pelo famoso detetive. Gostei, particularmente da parte visual, muito bem cuidada (Pitof, aka Jean-Christophe Comar, antes de se tornar diretor trabalhou nos efeitos de vários filmes do meticuloso Jean-Pierre Jeunet. É triste que depois de Vidocq ele tenha feito o lamentável Catwoman). O elenco também é bom: Gérard Depardieu, Guillaume Canet e a bonitinha Ines Sastre. #

[ 13:45 ]

Caso 1: Você conhece o primeiro sujeito pessoalmente, ele é simpático e bom de conversa. Aí vai ler o weblog que ele escreve e descobre horrorizado que é também semi-analfabeto, colecionador de erros de ortografia e agressor das normas da boa gramática. Caso 2: Você conhece o segundo sujeito pela internet, ele é simpático e escreve um weblog bacaninha. Aí vai ouvir o podcast que ele faz e descobre horrorizado que é também dono de uma voz irritante, incapaz de falar naturalmente e tem uma risadinha ridícula. Caso 3: Você conhece o terceiro sujeito pela internet, ele é simpático e escreve um weblog bacaninha. Aí vai ver o videoblog que ele faz e descobre horrorizado que é também atrapalhado frente à câmara, tem cara de bobo e diz coisas absolutamente sem graça. #

[ 09:34 ]

Mais um clássico para download gratuito: M (também conhecido no Brasil como O Vampiro de Dusseldorf). #

[ 09:27 ]

Li o novo álbum do Asterix, O Dia em Que o Céu Caiu (na verdade, li a versão em castelhano, ¡El Cielo Se Nos Cae Encima!), e fiquei um pouco decepcionado. Sim, tem momentos engraçados. Sim, é bom rever todos aqueles personagens divertidos. Mas a história está muito distante do padrão com que nos acostumou o Goscinny. O Uderzo tem o mérito de ao menos tentar coisas novas. Para mim, porém, foi exatamente o desvio dos temas habituais da série que tirou um pouco da graça. As histórias do Asterix sempre contiveram alusões a pessoas e eventos contemporâneos, adaptados ao universo do Império Romano. Um bom exemplo é a presença de James Bond (Dubbelosix) como agente secreto imperial em A Odisséia de Asterix (roteiro do próprio Uderzo, depois da morte do Goscinny). Mas em O Dia em Que o Céu Caiu os personagens-paródia (o Mickey sem orelhas do planeta Walneydist, o Super-Homem abobalhado com cara de Schwarzenneger, a barata oriental Nagma) são extraterrestres e não passam pela cômica e já tradicional romanização ou galicização. Mesmo sem entrar no mérito da crítica feita pelo Uderzo (os personagens de Disney são os bonzinhos enquanto os mangás orientais passam por vilões?), me pareceu um roteiro um pouco óbvio e sem muita graça. #

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

[ 14:18 ]

Esta semana o Burburinho tem dose dupla de Luis Gustavo Claumann, que fala de música (DD Synthesis) e de cinema (Mortal Kombat). Seja um burbunauta bem informado e receba por email, gratuitamente, todas as edições do nosso boletim. #

domingo, 27 de novembro de 2005

[ 15:51 ]

Bela Lugosi, famoso principalmente por ter sido o protagonista do clássico Dracula do Tod Browning, de 1931, mas também conhecido por títulos de menos expressão como White Zombie, Mark of the Vampire e Plan 9 from Outer Space (seu último trabalho, dirigido pelo Ed Woods e freqüentemente considerado o pior filme da história), deixou para a posteridade somente uma produção em cores, Scared to Death, de 1947, dirigido por Christy Cabanne, que agora está disponível para download gratuito. #

sábado, 26 de novembro de 2005

[ 10:11 ]

O Festival Gastronômico Sabor deste ano não está tão bom como o do ano passado. Começou quinze dias mais tarde (entrando no período de temporada alta, no qual os restaurantes têm menos interesse em promoções), os folhetos com a programação só foram distribuídos depois que o evento já estava em andamento (tornando muito difícil descobrir que restaurantes estavam participando), e os preços subiram demais (no ano passado, cada restaurante oferecia um prato para duas pessoas por vinte reais; este ano os preços variam e em muitos casos chegam a cinqüenta reais, o que para mim nem pode ser chamado de preço promocional, pelo mesmo valor duas pessoas comem um bom rodízio na melhor churrascaria de Balneário Camboriú). Uma pena. #

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

[ 20:16 ]

Durante toda esta semana assisti em dvd a série A Casa das Sete Mulheres (Brasil, 2003), do Jayme Monjardim, com cerca de dezoito horas de duração. Gostei de algumas coisas, não gostei de outras. A história é interessante quando trata da revolução farroupilha, das inúmeras batalhas e das intrigas políticas, mas torna-se enfadonha quando passa para os intermináveis e sofridos romances das mulheres que ficaram em casa, que incluem um volume impressionante de lágrimas (alguém chega, choram; alguém parte, choram; alguém morre, choram; alguém nasce, choram; alguém fica triste, choram; alguém fica feliz, choram; and so on) e uma dose desnecessária de misticismo (a protagonista tem poderes de premonição; cada homem que morre na guerra, sua mulher tem um pressentimento da desgraça; o vilão tem um pacto com uma entidade folclórica; no final até um fantasma aparece). A trilha sonora do Marcus Viana (o mesmo que fez a música de Pantanal) é muito boa, mas as canções que escolheram como complemento são quase todas bem ruinzinhas. As interpretações também são desiguais, variando entre o apropriado (Werner Schünemann faz um bom Bento Gonçalves; Oscar Simch está divertidíssimo como Davi Canabarro; Luís Melo, Tarcísio Filho e José de Abreu também fazem bons papéis) e o overacting (Camila Morgado, Daniela Escobar e Samara Felippo lideram a turma do exagero, seguidas de perto por Thiago Fragoso; Thiago Lacerda fica prejudicado no papel de Giuseppe Garibaldi por causa de um sotaque italiano completamente falso). No geral, o que me manteve assistindo até final foi mesmo a parte histórica da trama, cheia de episódios interessantes e infelizmente pouco conhecidos por grande parte dos brasileiros. Agora fiquei com vontade de ler mais sobre o período (até porque estou desconfiado que o roteiro toma algumas gigantescas licenças dramáticas, particularmente em relação a Giuseppe e Anita Garibaldi). #

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

[ 17:51 ]

Ontem assisti no cinema O Virgem de 40 Anos (The 40 Year Old Virgin, EUA, 2005), de Judd Apatow. Inverossímil mas engraçado. Steve Carell evita uma interpretação de caretas e macaquices em estilo Jim Carrey (com quem trabalhou em Bruce Almighty) ou Will Ferrell (com quem trabalhou em Anchorman) e assim o filme não mergulha na pura palhaçada. Destaque para a cena da depilação peitoral (feita sem efeitos especiais, o que provocou o riso incontrolável no resto do elenco, testemunhas da dor sofrida voluntariamente pelo Carell) e para a seqüência final (homenagem inesperada e divertida a um musical dos anos setenta). #

[ 15:25 ]

Som do dia: Alice's Restaurant, do Arlo Guthrie, clássico de thanksgiving, clássico da contracultura dos anos sessenta, clássico do antibelicismo. "You can get anything you want at Alice's Restaurant / You can get anything you want at Alice's Restaurant / Walk right in it's around the back / Just a half a mile from the railroad track / You can get anything you want at Alice's Restaurant". #

[ 14:57 ]

Eram duas caveiras que se amavam: Muertos Amorosos (o mesmo site tem outros naughty automata). #

[ 14:50 ]

Para download gratuito: episódios da série de animação Superman, do Max Fleischer, da década de quarenta. #

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

[ 15:00 ]

Li o terceiro volume (doze revistas) da série The Authority, o último que faltava. Com o subtítulo Revolution, conta o que poderia acontecer ao mundo (em mais de um futuro possível) depois que os protagonistas tomaram o poder nos EUA. A história é boa e apresenta também uma interessante reformulação da equipe original, mas não chega a repetir o frescor do primeiro volume. Roteiro do Ed Brubaker (o mesmo de Gotham Central), arte do Dustin Nguyen (traço interessante mas irregular, mais de uma vez tive que voltar a página para conferir se era o mesmo personagem de um quadro para outro). #

[ 13:41 ]

Magnum, estática e dinâmica. #

terça-feira, 22 de novembro de 2005

[ 15:30 ]

Aproveitando o weekend em Florianópolis, fui ao cinema assistir Crash (EUA-Alemanha, 2004), do Paul Haggis, facilmente um dos melhores filmes que vi este ano. Uma coleção de situações que nos fazem pensar sobre preconceitos étnicos e culturais, de vários ângulos e nunca de forma previsível, abstendo-se habilmente de oferecer respostas fáceis. A apresentação é em forma de mosaico, lembrando um pouco Short Cuts (do Altman) ou Magnolia (do Anderson), e o elenco é rico e variadíssimo (Don Cheadle, Matt Dillon, Thandie Newton, Sandra Bullock, Brendan Fraser, Ryan Phillippe, entre outros). Para assistir mais de uma vez e depois debater com os amigos na mesa do bar. #

[ 14:48 ]

Espetacular o halo ao redor do sol neste momento nos céus de Santa Catarina (estou em Balneário Camboriú, não sei exatamente até onde pode ser visto o fenômeno). A luz solar atravessando nuvens altas formadas por cristais de gelo cria um efeito que parece saído de filme de ficção-científica. Fiz uma foto com a minha modestíssima Kodak EasyShare DX4530: Halo. #

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

[ 17:24 ]

O texto desta semana no Burburinho é sobre a série em quadrinhos Preacher. Seja um burbunauta bem informado e receba por email, gratuitamente, todas as edições do nosso boletim. #

domingo, 20 de novembro de 2005

[ 22:16 ]

Neste weekend, rumamos para o sul. No sábado, passeamos por Perequê, Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Praia da Sepultura, Canto Grande, Morrinhos, e paramos na Praia de Zimbros para um belo almoço à beira-mar. O restaurante Berro d'Água, uma casa de madeira encravada na praia, foi o cenário para um delicioso salmão ao molho de mel e mostarda, acompanhado de batida de morango. À tarde pegamos chuva na estrada mas quando chegamos a Florianópolis o céu já estava aberto. Depois de um passeio pelo Beira Mar Shopping e de uma sessão de cinema, o jantar também foi memorável. Perto do hotel, encontramos o restaurante Delícias Portuguesas, que serve autênticas iguarias lusitanas, e eu me locupletei com arroz de pato regado a um tinto do Douro. No domingo visitamos dois pontos de colonização açoriana na ilha, passeios menos interessantes que eu esperava. Santo Antônio de Lisboa tem algumas casas antigas, uma igreja de 1750, uma loja de artesanato, e pouco mais. Ribeirão da Ilha tem ainda menos atrativos, a não ser para quem gosta de ostras e trocadilhos: entre as dezenas de restaurantes especializados em ostras encontramos o Maria Vai com as Ostras, o Ostradamos e o Umas e Ostras. Foi um weekend bacana. #

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

[ 22:33 ]

Assisti em dvd Madagascar (EUA, 2005), de Eric Darnell e Tom McGrath. Bem divertido, para mim o melhor filme da Dreamworks Animation, à frente de Shrek, Shrek 2 e Shark Tale. A história é bacaninha, os diálogos são engraçados, a animação em 3d é fabulosa, e as vozes são muito bem escolhidas (Ben Stiller, Chris Rock, David Schwimmer e Jada Pinkett Smith estão ótimos como quarteto central, mas quem me fez rir mais foi o Sacha Baron Cohen, que dá voz ao rei dos lêmures). A música principal do filme, I Like to Move It, trilha do baile dos lêmures, é daquelas que ficam grudadas na memória. Também no dvd, um curta-metragem com os pingüins milicos. Gostei. #

[ 22:01 ]

E começou o Festival Gastronômico Sabor deste ano, durante um mês vários restaurantes de Balneário Camboriú oferecem um prato com preço especial. Inauguramos hoje com uma lasanha aos quatro queijos com presunto na Cantina Dilda, e como se não bastasse a pratada de massa ainda nos trouxeram uma apetitosa porção de polenta frita. Está aberta oficialmente a temporada de comilança. #

[ 13:23 ]

Escrita colaborativa online: Glypho. #

[ 13:07 ]

O nome, eles pegaram do Orkut. O logotipo, eles pegaram do .mac. Só pode ser brincadeira esse UOLkut... #

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

[ 22:17 ]

Li as três primeiras revistas em quadrinhos da série The Wheel of Time - New Spring, adaptação da obra do Robert Jordan (New Spring é uma prequel e não exatamente parte da série The Wheel of Time). Não gostei. Roteiro truncado, muita conversa, pouca ação. Pior que isso, a história reúne dois elementos que não agüento mais ver: a luta do bem contra o mal e uma profecia. Não me animei a ler o resto da coleção, que ainda vai até o número oito. #

[ 14:39 ]

Sessão dupla em dvd, dois filmes fracos mas assistíveis. A Sogra (Monster-in-Law, EUA, 2005), do Robert Luketic, é uma comédia previsível com algumas cenas divertidas e um final exasperantemente piegas. Jane Fonda, quase setentona e em seu primeiro filme depois de quinze anos afastada, domina a tela facilmente ao lado dos insípidos Michael Vartan e Jennifer Lopez. Só Wanda Sykes, como sidekick resmungona, consegue algum destaque. A Outra Face da Raiva (The Upside of Anger, EUA, 2005), do Mike Binder, é um drama familiar sem grandes surpresas (mesmo a revelação que poderia ser surpreendente é telegrafada no início da história). Joan Allen e Kevin Costner não convencem muito como par romântico, e o quarteto de filhas (Erika Christensen, de Swimfan; Keri Russell, de Felicity; Alicia Witt, de Ring of the Nibelungs; Evan Rachel Wood, de The Missing) não chega a despertar muito interesse. Preciso garimpar as locadoras em busca de filmes melhores. #

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

[ 09:28 ]

O Google sabe os sites que você procura, o Google sabe as notícias que você lê, o Google sabe as imagens que você busca, o Google conhece seus grupos de interesse, o Google sabe o que você compra, o Google sabe que anúncios chamam sua atenção, o Google acompanha seus investimentos, o Google sabe onde você mora, o Google sabe que assuntos você lê em weblogs, o Google sabe que weblogs você acompanha, o Google sabe onde você vai e como você vai, o Google sabe para onde você viaja e como está o clima por lá, o Google está no seu computador e no seu telefone, o Google sabe que livros você lê e que filmes você assiste, o Google sabe quem são seus amigos, o Google sabe o que você escreve no seu weblog, o Google sabe tudo sobre quem visita o seu site, o Google vê as suas imagens, o Google ouve as suas conversas, o Google lê os seus emails... Você está preocupado com a sua privacidade ou somente feliz pelas bênçãos recebidas? #

terça-feira, 15 de novembro de 2005

[ 23:47 ]

O Chicken Little é parente do Stuart Little? #

[ 23:16 ]

Hoje fomos jantar no Pasta & Grill e em vez do restaurante encontramos um terreno vazio. Descobrimos então que, depois de um incêndio que destruiu a casa, eles se mudaram temporariamente para um hotel que estava vazio na mesma rua. Felizmente, o filé ao molho de mostarda acompanhado de arroz com nozes continua tão bom como antes. Disseram-nos que a casa original vai ser reconstruída e que, até lá, continuarão atendendo no Marina Hotel, onde pretendemos voltar em breve. #

[ 19:48 ]

Assisti em dvd Be Cool (2005), do F. Gary Gray. Continuação de Get Shorty, melhor que o original. O agiota Chili Palmer agora resolve deixar para trás a produção cinematográfica e dedicar-se à produção musical, mais uma vez protagonizando uma crítica ao mundo do showbiz. John Travolta e Uma Thurman repetem a química de Pulp Fiction, Vince Vaughn exagera na caricatura e consegue ultrapassar Cedric the Entertainer no overacting, The Rock mostra que é muito melhor como comediante que como herói de filmes de ação. Divertidinho. #

[ 12:27 ]

Fotos bacanas: Rodney Smith. Inúmeras referências estéticas, incluindo Bresson, Magritte e Hitchcock. #

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

[ 14:51 ]

No ano passado assisti em dvd as duas primeiras temporadas de Seinfeld. Neste weekend fiz uma maratona com os 23 episódios da terceira temporada. Eu já conhecia grande parte, mas ver em seqüência dá uma perspectiva diferente e vai revelando a origem de algumas piadas recorrentes (como George sendo apelidado de Biff, personagem da peça Death of A Salesman, ou Kramer e sua jaqueta da sorte, que ele acredita atrair as mulheres). Episódios preferidos: The Pen (Jerry e Elaine visitam os pais de Jerry na Florida) e The Parking Garage (o quarteto perdido numa garagem de shopping center). #

[ 13:10 ]

Sem mais revistas do Conan para ler, peguei outras séries do gênero sword and sorcery. Red Sonja (série contínua, li os dois primeiros) apresenta as aventuras de outro personagem do Robert E. Howard, aquela que só apareceu uma vez em seus contos mas ganhou nova vida nos quadrinhos do Roy Thomas e do Barry Smith e no cinema na pele da Brigitte Nielsen. Fraquinho. Dragonlance: Chronicles (série em oito partes, li as três primeiras), baseada em histórias de Margaret Weis e Tracy Hickman, é uma adaptação razoável daquelas aventuras típicas dos jogos Dungeons & Dragons. Não chega a entusiasmar. Forgotten Realms: Homeland (série em nove partes, li as três primeiras), baseado nas histórias do R.A. Salvatore, explora também o universo de Dungeons & Dragons, particularmente o mundo subterrâneo Underdark, mais particularmente a cidade Menzoberranzan, e mais particularmente ainda a vida do famoso personagem Drizzt Do'Urden, conhecido de vários livros e jogos. Gostei, vou tentar achar as próximas seis edições, que completarão a Dark Elf Trilogy com Forgotten Realms: Exile e Forgotten Realms: Sojourn. #

domingo, 13 de novembro de 2005

[ 23:35 ]

Esta semana volta ao Burburinho a dupla Nox e Claumann, eu com texto sobre o Phantomzeit, ele com texto sobre o Jan Garbarek. Seja um burbunauta bem informado e receba por email, gratuitamente, todas as edições do nosso boletim. #

sábado, 12 de novembro de 2005

[ 12:04 ]

Ontem fui ao cinema assistir Plano de Vôo (Flightplan, EUA, 2005), do Robert Schwentke. O filme é bem dirigido, mas a história contém um dos piores planos que já vi nas telas, dependente de uma dúzia de variáveis fora do controle dos vilões, que precisariam ser incrivelmente estúpidos e fabulosamente sortudos para se arriscarem a uma empreitada daquelas. Jodie Foster poderia escolher roteiros melhores que este. Muito fraco. #

[ 11:16 ]

Uma observação matemática sobre (quase) cada número de 0 a 9999: every number has its own significance. #

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

[ 17:19 ]

Aproveitando a seqüência de dias nublados e a fenomenal preguiça que se abateu sobre mim, esta semana fiz uma maratona Without a Trace, assistindo em dvd os 23 episódios da primeira temporada. Eu já tinha visto o episódio-piloto na tv nos EUA, mas acabei não acompanhando a série. As histórias são pequenos puzzles em que vamos aos poucos conhecendo uma pessoa que desapareceu e no final descobrimos o que realmente aconteceu com ela. Nos primeiros episódios todas as vítimas eram apresentadas como culpadas de algo que acabou provocando o seu desaparecimento: envolvimento com drogas, os perigos da internet, relacionamento extraconjugal, vida dupla, etc. Felizmente, esta tendência não persistiu e a série melhorou muito depois da primeira meia dúzia de capítulos, apesar da propensão dos agentes do FBI para tratar qualquer suspeito como culpado e de pisotear nos direitos individuais de qualquer pessoa envolvida na investigação, fazendo buscas ilegais, ameaçando, enganando, como se os fins justificassem os meios. Difícil simpatizar com protagonistas assim. O elenco é competente sem ser espetacular: Anthony LaPaglia (sempre com cara de cachorro abandonado na chuva), Poppy Montgomery (bonitinha made in Australia), Marianne Jean-Baptiste (lembra muito a ótima CCH Pounder), Enrique Murciano (orelhudo antipático) e Eric Close (estilo galã de soap opera). Foi bom entretenimento para meus dias nublados. #

[ 14:37 ]

Uma frase do Conan que anotei enquanto lia os quadrinhos: "I cannot imagine ever growing so tired of life that I would willingly cast it away. There is always more to do." O curioso é que o Robert E. Howard, criador do personagem, suicidou-se aos trinta anos. #

[ 11:29 ]

No início dos anos setenta, depois de ter descoberto os discos do Rick Wakeman, comecei a colecionar música feita em sintetizadores. Desenvolvi particular interesse por adaptações de peças eruditas, como o Pictures at an Exhibition do Emerson, Lake & Palmer (originalmente do Mussorgsky) ou o Planets do Isao Tomita (originalmente do Holst). Assim, era inevitável acabar encontrando os discos do Walter Carlos: Switched-on Bach (1968), Well-Tempered Synthesizer (1969), Clockwork Orange (1972), etc. No final dos anos setenta, fiquei surpreso ao descobrir que ele tinha trocado de sexo e passado a assinar Wendy Carlos. Já com o novo nome, lançou Switched-On Brandenburgs (1979) e pouco depois a trilha sonora do filme Tron (1982). Ela continua gravando e tem um website com muita informação e alguns arquivos midi para download gratuito: Wendy Carlos. #

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

[ 13:19 ]

Li as primeiras 22 revistas da série em quadrinhos Conan, na nova versão da editora Dark Horse. Meu primeiro contato com o personagem foi nos anos setenta através dos quadrinhos da Marvel, com roteiros do Roy Thomas e desenhos do Barry Windsor-Smith e do John Buscema. Ainda tenho, guardados com o resto dos meus livros num armazém nos EUA, vários volumes encadernados com esses clássicos. Só mais tarde fui ler alguns contos originais do Robert E. Howard, lembro-me bem de The Phoenix on the Sword e The Tower of the Elephant, e também uma ou outra história que o L. Sprague de Camp escreveu com o mesmo personagem. Depois vieram os dois filmes com Arnold Schwarzenegger (o primeiro bom, o segundo não), com um Conan interessante mas um bocado diferente do personagem dos livros ou dos quadrinhos (na verdade, a versão cinematográfica mistura Conan com Kull, outro personagem do Howard). Em 2003, a Dark Horse começou a publicar esta série que li agora (e que continua sendo editada), com roteiros do Kurt Busiek e arte do Cary Nord (que desenha a lápis e manda as páginas para serem coloridas sem passar pela tradicional fase da tinta nanquim). A idéia é ir adaptando as histórias originais do Howard e preenchendo as brechas na cronologia do herói, porém sem usar material de outros autores (Sprague de Camp, Lin Carter, etc) como fez o Roy Thomas na Marvel. Gostei, se tiver acesso às próximas revistas pretendo continuar lendo. E fiquei com vontade de procurar novamente as histórias originais do Robert E. Howard. #

[ 10:51 ]

No Digestivo Cultural, o Gian Danton relembra o descobrimento da internet e gentilmente cita alguns trabalhos meus: "Eu ficava aguardando ansioso pela atualização de alguns sites, especialmente os que tinham como timoneiro o Nemo Nox, como o Esfera e o Pijama Selvagem. O Esfera era uma revista virtual, talvez a primeira a aparecer no Brasil, que se destacava por fugir do que normalmente se considera arte, dando espaço para assuntos como televisão e quadrinhos. Já o Pijama Selvagem era composto, basicamente, por crônicas humorísticas. Eu, de fã, virei colaborador. Um dia mandei um texto para o Nemo e ele publicou. Quando percebi, já era colaborador tanto do Esfera quanto do Pijama. Hoje, nenhum dos dois sites existe mais. O Esfera foi substituído pelo Burburinho, que não parece ter a mesma magia do anterior. O Pijama não foi substituído por outro, e sobreviveu apenas na memória de quem o leu." Thanks! #

quarta-feira, 09 de novembro de 2005

[ 11:44 ]

Li as 37 primeiras revistas da série em quadrinhos Y: The Last Man, com roteiro do Brian K. Vaughan (o mesmo de Ex Machina) e bela arte da Pia Guerra. Excelente. O jovem Yorick e seu macaquinho Ampersand são os únicos sobreviventes do sexo masculino depois de uma praga misteriosa matar todos os homens do planeta, numa trama inspirada no conto The Last Man, da Mary Shelley (mais famosa por ter escrito Frankenstein). Diálogos inteligentes, personagens bem construídos e situações interessantes. Recomendo. Assim como em Ex Machina, os roteiros abordam vários temas políticos, principalmente sobre distopias pós-apocalípticas mas também com comentários mordazes em cima das disputas partidárias nos EUA. No terceiro capítulo, por exemplo, Yorick pergunta "Who the hell is shooting at us? Terrorists?" e sua mãe, deputada democrata, responde "Worse. Republicans." Algumas páginas depois, ele diz "After all the men died, I thought you guys would be holding hands down at the United Nations or something. When the hell did women get so petty and power-hungry?", e sua mãe pergunta "Didn't you vote for Hillary?" O traço da Pia Guerra é bacana e deixa saudade quando ela é substituída em algumas edições, por Paul Chadwick nos números 16 e 17 (fraco) e por Goran Parlov do 21 ao 23 (melhor que o Chadwick mas ainda prefiro a Pia). Agora estou curioso para pegar os próximos exemplares e saber como a história termina. #

[ 10:20 ]

Assisti em dvd alguns episódios da série Os Normais, sucesso da Globo que eu não tinha visto na tv porque estava nos EUA. Achei um pouco mambembe, mas dei boas risadas com vários diálogos entre a Vani (Fernanda Torres) e o Rui (Luiz Fernando Guimarães), que fazem uma boa dupla na tela. Não entendi terem publicado em dvd somente uns poucos capítulos dos mais de setenta que foram produzidos. Depois assisti, também em dvd, o longa-metragem Os Normais (Brasil, 2003), do José Alvarenga Jr., prequel da série contando como o casal se conheceu. O mesmo tipo de humor, parece um episódio mais comprido. Diversão descompromissada para dias nublados. #

[ 09:38 ]

Semana de dias nublados, tenho ficado em casa assistindo dvds e lendo quadrinhos. #

segunda-feira, 07 de novembro de 2005

[ 16:27 ]

Fui ao cinema assistir The Constant Gardener (GB, 2005), do Fernando Meirelles. Gostei da história, porém a direção não me agradou muito. Coisas como câmaras sacudindo para dar impressão de imediatismo ou filtros azuis em Londres para mostrar a diferença tonal para as cores vibrantes da África são para mim distrações desnecessárias e já usadas demais. Mas a trama é boa, com várias camadas narrativas, drama pessoal, intriga política, denúncia social, bem ao estilo do John le Carré. #

[ 15:31 ]

Alguns leitores também escreveram defendendo a Apple, argumentando que o bloqueio de dvds por regiões é padrão, que faz parte do hardware, que máquinas de outras empresas também sofrem o mesmo problema, etc. Eu sei de tudo isso, e continuo culpando a Apple, não por criar esta situação mas por compactuar com ela . É possível produzir um computador que toque dvds sem bloqueio por regiões, que venha com um software sem essa limitação ridícula e absurda, e mesmo assim a Apple optou por brindar seus clientes com um produto deficiente, rendendo-se às pressões da indústria do entretenimento e assumindo papel de cúmplice. #

[ 15:18 ]

Várias pessoas me enviaram emails com soluções para a questão do dvd bloqueado por regiões no meu iBook. Thanks a todos! Basicamente, existem duas formas de resolver o problema. A primeira, mais simples e aparentemente mais segura, é usar o programa VLC Media Player em substituição ao DVD Player que vem instalado no iBook. É o mesmo software já mencionado aqui para capturar imagens de filmes em dvds, outra função bloqueada pelo DVD Player. A segunda, possivelmente mais arriscada, é instalar um patch que transforma o drive de leitura de dvds de region-locked (RPC-2) para region-free (RPC-1) e depois usar um programinha que permite modificar a contagem de mudanças de região. #

domingo, 06 de novembro de 2005

[ 16:57 ]

Esta semana no Burburinho o assunto é literatura, com um texto do Luis Gustavo Claumann sobre Deuses Americanos, do Neil Gaiman, e um texto meu sobre Isaac Asimov e a Tiotimolina Ressublimada. Seja um burbunauta bem informado e receba por email, gratuitamente, todas as edições do nosso boletim. #

sábado, 05 de novembro de 2005

[ 14:53 ]

Algumas séries de tv têm uma cafeteria com alguma importância para a ambientação das tramas. Frasier e o Cafe Nervosa, Friends e o Central Perk, Seinfeld e o Monk's Cafe. Mais alguma? #

[ 14:36 ]

Terminei de assistir em dvd a primeira temporada de Frasier (24 episódios). A segunda dúzia de histórias é melhor que a primeira, talvez por terem deixado um pouco de lado o tema da inadequação de uma criatura civilizada num mundo de ogros. O último episódio, My Coffee with Niles (de 1994) é descaradamente copiado de (ou respeitosamente inspirado em) The Chinese Restaurant (de 1991), um dos clássicos da série Seinfeld, com a ação transcorrendo em ambiente único (cafeteria e restaurante chinês, respectivamente) e limitada a conversas aparentemente triviais. Curiosamente, como em outras sitcoms, acabei gostando mais de um personagem coadjuvante que do protagonista: Niles Crane (David Hyde Pierce) é muito mais engraçado que seu irmão Frasier Crane (Kelsey Grammer). #

sexta-feira, 04 de novembro de 2005

[ 21:36 ]

Li as treze primeiras revistas da série em quadrinhos Ex Machina (Wildstorm, 2004), do Brian K. Vaughan. Várias idéias interessantes no roteiro, com um super-herói que se torna prefeito de New York. Partes da história estão ligadas aos super-poderes do protagonista (ele usa uma roupa parecida com a do velho Rocketeer e adquiriu misteriosamente a capacidade de dar ordens verbais a qualquer máquina), mas o autor aproveita também para discutir questões políticas polêmicas (segurança pública, arte financiada pelo estado, casamentos homossexuais, etc). A arte do Tony Harris é bonita e bem diferente dos habituais homens musculosos e mulheres peitudas de tantos outros gibis de super-heróis. Bacana, mereceu o prêmio Eisner de melhor nova série de 2005. #

[ 21:24 ]

Assisti em dvd Mistério em River King (The River King, Canadá-GB, 2005), do Nick Willing (que é filho da pintora portuguesa Paula Rego). Poderia ter sido um bom mistério policial se não enveredasse sutilmente pelo sobrenatural ou pelo realismo mágico (nunca chega a ficar claro do que se trata). Várias perguntas ficam sem resposta (por exemplo, os peixinhos na piscina ou o defeito nas fotos), nenhuma delas realmente importante para a trama, o que acaba funcionando somente como incômodo narrativo. Alice Hoffman, autora do livro no qual o filme se inspirou, escreveu também Practical Magic, que foi para as telas protagonizado pela Sandra Bullock e pela Nicole Kidman). #

quinta-feira, 03 de novembro de 2005

[ 13:21 ]

Hoje quis assistir um dvd no meu iBook G4 e fui brindado com a seguinte mensagem: "The disc region code does not match the drive region code. The drive region code must be changed to play this disc. You can only change the drive region code 4 more times." Ou seja, com o computador configurado para dvds dos EUA (region code 1), não posso assistir dvds codificados para o Brasil (region code 4). E, apesar de ter a capacidade de mudar a codificação, só posso fazer isto umas poucas vezes. Então se eu continuar viajando entre EUA e Brasil e assistindo dvds nos dois países, em breve meu computador vai ficar impossibilitado de tocar os discos de um destes lugares? Que limitação ridícula e absurda! Alguém saberia uma forma de ignorar essa palhaçada da Apple e desbloquear o sistema para qualquer codificaçao de dvds? #

[ 12:52 ]

Estudiosos colocam em dúvida a autoria da Tocata e Fuga em Ré Menor, uma das obras mais famosas do J.S. Bach: A haunting tune, but is it really Bach's? #

[ 10:20 ]

Comecei a assistir em dvd a primeira temporada de Frasier (EUA, 1993). Eu conhecia o personagem desde a série Cheers, mas nunca tinha visto um episódio inteiro do spin-off. Com tantos prêmios (incluindo 37 Emmys e 3 Golden Globes), eu esperava que fosse muito mais divertida. O que me surpreendeu mais, porém, na primeira meia dúzia de episódios, foi o ataque frontal nos roteiros a qualquer tipo de refinamento do protagonista. Seus gostos sofisticados são colocados em questão a todo momento, apreciar ópera ou vinhos torna-se motivo de piada, querer um pouco de sossego para ler um livro é visto como comportamento excêntrico, preferir restaurantes com boa decoração e boa comida parece ser um pecado inadmissível. Num episódio, Frasier inadvertidamente compra um quadro falso e "aprende" que em vez de buscar seus direitos deve se conformar com o percalço, afinal "não se pode ganhar sempre". Resta-lhe somente o consolo pouco civilizado de jogar um tijolo na janela da galeria de arte onde foi enganado. Noutro episódio, é incentivado por todos a resolver uma desavença através da força bruta, preferindo o pugilato em praça pública a qualquer outra solução menos violenta. Ainda não descobri se a intenção da série é denunciar o avanço da classe dos ogros sobre a minoria culta ou se o inverso, uma celebração da volta à barbárie. #

quarta-feira, 02 de novembro de 2005

[ 11:16 ]

Sonhos de consumo: Nikon D2X Digital SLR (US$5,000) + 300mm f/2.8G ED-IF AF-S VR Nikkor (US$4,500) + 70-200mm f/2.8G ED-IF AF-S VR Zoom-Nikkor (US$1,800) + 17-55mm f/2.8G ED-IF AF-S DX Zoom-Nikkor (US$1,200) + 60mm f/2.8D AF Micro-Nikkor (US$400) + SB-800 AF Speedlight (US$750) + Velbon Sherpa PRO CF-631EL (US$300) + Tamrac 610 Pro System 10 (US$120) + Tamrac 153 World Correspondent's Vest (US$100) + Aperture (US$500). Total: US$14,670. #

[ 09:09 ]

Cortante é uma nova revista de quadrinhos, posts e humor, capitaneada pelo Flávio Dealmeida. #

terça-feira, 01 de novembro de 2005

[ 12:58 ]

Filmes passados dentro de submarinos chegam a constituir um gênero próprio. Aqui vai uma listinha com os meus top ten, em ordem cronológica:

  • We Dive at Dawn (1943), dirigido por Anthony Asquith, com John Mills
  • The Enemy Below (1957), dirigido por Dick Powell, com Robert Mitchum e Curt Jürgens
  • Torpedo Run (1958), dirigido por Joseph Pevney, com Glenn Ford e Ernest Borgnine
  • Run Silent Run Deep (1958), dirigido por Robert Wise, com Clark Gable e Burt Lancaster
  • Das Boot (1981), dirigido por Wolfgang Petersen, com Jürgen Prochnow
  • The Hunt for Red October (1990), dirigido por John McTiernan, com Sean Connery e Alec Baldwin
  • Crimson Tide (1995), dirigido por Tony Scott, com Denzel Washington e Gene Hackman
  • U-571 (2000), dirigido por Jonathan Mostow, com Matthew McConaughey e Harvey Keitel
  • K-19: The Widowmaker (2002), dirigido por Kathryn Bigelow, com Harrison Ford e Liam Neeson
  • Below (2002), dirigido por David Twohy, com Bruce Greenwood #

    [ 12:20 ]

    Assisti em dvd U-571 (EUA-França, 2000), do Jonathan Mostow, que no Brasil ganhou o título A Batalha do Atlântico. Aventurinha razoável a bordo de submarinos na segunda grande guerra, com elenco desigual (Matthew McConaughey, Bill Paxton, Harvey Keitel, Jon Bon Jovi). O roteiro não é ruim, mas deixa a impressão errada que os soldados dos EUA foram os principais responsáveis por desvendar o código secreto dos nazistas, quando na verdade o trabalho foi quase todo feito pelos ingleses (que nem aparecem no filme). Para quem não se importa com distorções históricas, pode ser uma boa diversão. #

    [ 09:59 ]

    Os idiomas mais usados na internet: inglês (35.3%), chinês (13%), japonês (8.2%), castelhano (6.9%), alemão (6.7%), francês (4.5%), coreano (3.8%), italiano (3.5%), português (2.8%) e holandês (1.7%). (Language Usage on the Internet) #