quinta-feira, 31 de julho de 2008

[ 21:57 ]

Balanço de julho: assisti 18 filmes e 33 episódios de séries de tv, li dois livros, joguei dois games novos, e vim conhecer Los Angeles (por enquanto só vi o aeroporto, o hotel, e a fachada do ginásio dos Los Angeles Clippers, que fica bem aqui em frente ao hotel). #

[ 21:44 ]

Já estou em Los Angeles. O vôo, apesar de longo, foi tranqüilo. No avião, assisti dois filmes. Primeiro, Be Kind Rewind (EUA, 2008), do Michel Gondry, que eu achei bem intencionado mas muito bobinho, com uma trama tão inverossímil que nem como fábula funciona. O pior de tudo é o Jack Black (de Shallow Hal), naturalmente irritante, interpretando um personagem também irritante, com resultado previsivelmente irritante. Depois vi The Spiderwick Chronicles (EUA, 2008), do Mark Waters. História de fantasia envolvendo livros misteriosos, duendes invisíveis e crianças em perigo. Achei bacaninha, mas não sei a impressão foi mais positiva pela comparação com o filme anterior. Muitas criaturas geradas em computador, porém o efeito visual mais impressionante é o Freddie Highmore (de August Rush) interpretando dois gêmeos integrados nas mesmas cenas com tal precisão que ficamos na dúvida se o ator mirim tinha mesma um irmão para fazer o outro papel. #

quarta-feira, 30 de julho de 2008

[ 22:28 ]

Amanhã à tarde viajo para Los Angeles. Na sexta-feira passo o dia em reuniões, no sábado passeio um pouco, no domingo volto para casa. Vai ser minha primeira visita à costa oeste dos EUA. #

terça-feira, 29 de julho de 2008

[ 22:09 ]

Assisti em dvd Neverwas (EUA, 2005), do Joshua Michael Stern. Um psiquiatra (Aaron Eckhart, de In the Company of Men) com um pai escritor e suicida (Nick Nolte, de Farewell to the King), um maluco (Ian McKellen, de The Lord of the Rings) que parece ter alguma conexão com as histórias do pai do psiquiatra, e uma mocinha (Brittany Murphy, de 8 Mile) que não tem muita função na trama além de par romântico para o protagonista. O maior mérito do roteiro é manter a dúvida, por muito tempo, se estamos vendo uma história com raízes mágicas ou se tudo ali tem uma explicação natural. Achei o final um bocado anticlimático, mas vale ver o filme só pela interpretação do McKellen e pela música do Philip Glass. #

segunda-feira, 28 de julho de 2008

[ 12:49 ]

Terminei de assistir em dvd a terceira temporada de Star Trek: Enterprise, para mim a mais fraca até agora. A missão de exploração original se transformou numa expedição militar para encontrar e neutralizar uma arma poderosa produzida pelos Xandi. O foco em espécies extraterrestres que já conhecíamos, revelando o seu relacionamento inicial com os humanos, foi substituído por uma atenção especial em alienígenas novos e que inexplicavelmente nunca foram mencionados no futuro do universo Star Trek. Os personagens principais, que antes pareciam ser otimistas exploradores do cosmos, agora enveradam por camínhos ínvios: Archer se transforma num Ahab intergalático colocando a caça à sua Moby Dick tecnológica acima de qualquer outra consideração, Tucker revela seu lado mais sombrio ao cultivar um desejo de vingança pela morte da irmã, T'pol dá uma interpretação toda pessoal à lógica vulcana e se dedica a explorações sexuais e experiências com drogas pesadas. Alguns destes aspectos são interessantes, mas para mim a série perdeu muito do seu encanto com essa mudança de rumo. #

sábado, 26 de julho de 2008

[ 18:55 ]

Assisti em blu-ray The Messengers (EUA, 2007), dos irmãos Pang. Historinha sem muitas supresas sobre uma casa mal assombrada e a família que vai morar lá. A narrativa usa com freqüência aqueles truques irritantes do gênero, como colocar música de suspense em cima de cenas sem qualquer valor dramático (uma simples caminhada no corredor parece se transformar num perigo mortal) ou combinar cortes bruscos de edição com acordes musicais súbitos para assustar o espectador (qualquer gato pulando ou corvo voando ganha tratamento de monstro do além). Muito fraquinho, vale só pela idéia de combinar horror (medo com causas sobrenaturais) com terror (medo com causas naturais). #

[ 12:44 ]

Aula de fotografia com Leonardo da Vinci: What the Mona Lisa Can Teach You About Taking Great Portraits. #

[ 12:38 ]

Ilustrações bacanas: Chris Buzelli. #

[ 12:36 ]

Desenhos bacanas: Diburros. #

sexta-feira, 25 de julho de 2008

[ 12:51 ]

Assisti em dvd Shattered Glass (EUA, 2003), o primeiro filme do Billy Ray, o mesmo diretor de Breach. É a história do jornalista Stephen Glass (interpretado aqui pelo enjoadinho Hayden "Anakin Skywalker" Christensen), que no final da década de noventa conseguiu publicar, na revista New Republic e em algumas outras, dezenas de reportagens com fatos falsos, pessoas inventadas e acontecimentos fictícios. As mentiras que ele criava eram tão ousadas e estapafúrdias que, se o caso não tivesse realmente acontecido, o filme seria acusado de inverossimilhança. Shattered Glass formaria uma boa trilogia pinoquiana com The Hoax e Catch Me If You Can. Além do Christensen, que funciona bem neste papel, o elenco também tem o Peter Sarsgaard (de The Salton Sea), a Chloë Sevigny (de Boys Don't Cry), a Rosario Dawson (de 25th Hour), o Hank Azaria (de Run Fatboy Run) e o Steve Zahn (de Sahara). #

quinta-feira, 24 de julho de 2008

[ 20:34 ]

Associei-me ao Gamefly, um serviço de aluguel de jogos com o mesmo modelo que o Netflix usa para filmes. Escolho os títulos pela internet, recebo-os pelo correio, fico com eles quanto tempo quiser, e quando os devolvo recebo outros da minha lista. O primeiro jogo que veio foi o Uncharted: Drake's Fortune, aventura arqueológica com elementos de Indiana Jones e Lara Croft. Bem feitinho, mas definitivamente não é o tipo de jogo que me seduz. A história de fundo até parece interessante (o pirata Drake teria deixado um tesouro secreto escondido numa ilha perdida, e cabe aos protagonistas encontrá-lo), mas a ação do jogador, até onde vi, se resume a trocar tiros com alguns bandidos e resolver puzzles pelo caminho. O que mais me incomoda é que cada problema só tem uma única solução, limitando severamente as possibilidades do jogo. Por exemplo, para ultrapassar um precipício que bloqueia o caminho, o protagonista poderia tentar subir numa pedra e dar um grande salto, ou descer cuidadosamente por um lado e subir pelo outro, ou atar uma corda numa árvore e balançar até o outro lado, ou várias outras idéias, mas o jogo só permite uma única resposta, que é dar um tiro num barril de pólvora e criar uma explosão que derruba uma coluna e a transforma em ponte. Jogos de resposta única geralmente me aborrecem com rapidez. #

quarta-feira, 23 de julho de 2008

[ 21:06 ]

Assisti em dvd mais um filme muito bom, La Moustache (França, 2005), dirigido pelo Emmanuel Carrère e baseado no seu próprio livro. A história é enigmática, partindo de um gesto simples como raspar um bigode e depois mergulhando num redemoinho de incertezas. O protagonista está enlouquecendo? É vítima de uma trama ardilosa da esposa e do sócio? Está de alguma forma viajando no tempo ou interagindo com algum universo paralelo? As respostas vão fugindo, tanto do personagem como do espectador, mas o interesse pelo mistério se torna quase hipnótico. O que fazer quando as regras da realidade parecem mudar sem aviso? Gostei muito do filme e fiquei com vontade de ler o livro. #

terça-feira, 22 de julho de 2008

[ 23:44 ]

Hoje fui jantar com a Carol e o Michael no Sakana. Eu já tinha comido um bom sushi neste restaurante, mas resolvi variar e pedi tempura de camarão e legumes, uma escolha não muito boa (acho que me desacostumei a comer frituras e o gosto do óleo me incomodou um pouco). Bem melhor que o cardápio foi o inesperado show de dixieland que encontramos depois do jantar, na rua, em pleno Dupont Circle, com uma dúzia de músicos tocando para quem quisesse ouvir e vários transeuntes se animando e caindo na dança. Noites de verão em DC podem ser divertidas. #

segunda-feira, 21 de julho de 2008

[ 22:01 ]

Assisti em blu-ray um filme muito bom, The Lives of Others (Das Leben der Anderen, Alemanha, 2006), escrito e dirigido pelo Florian Henckel von Donnersmarck. Drama passado na Alemanha Oriental dos anos oitenta, quando o estado totalitarista espionava, aprisionava, chantageava e torturava seus próprios cidadãos. A história é contada do ponto de vista de um dos temidos agentes da polícia secreta que, durante uma investigação que segue intimamente um escritor teatral e sua namorada atriz, começa a ver a situação de forma um pouco diferente. A maior força do filme, para mim, é a narrativa sóbria e sutil, apoiada em interpretações impecáveis. Merecidíssimos todos os prêmios que recebeu: melhor filme estrangeiro nos Golden Globes, nos Oscars e nos Césars, sete estatuetas no German Film Awards, mais três no European Film Awards, e muitos outros. Recomendo. #

domingo, 20 de julho de 2008

[ 17:11 ]

Som do dia: domingão de calor, catei meus cds do Led Zeppelin e girei os botões do estéreo e do ar condicionado até o máximo. Tocou Led Zeppelin I (de 1969, aquele com Dazed and Confused e Good Times, Bad Times), Led Zeppelin II (também de 1969, aquele com Whole Lotta Love e Heartbreaker), Led Zeppelin III (de 1970, aquele com The Immigrant Song, uma das minhas preferidas), Led Zeppelin IV, também conhecido como Zoso (de 1971, aquele com a classicona Stairway to Heaven, mas também com Black Dog e The Battle of Evermore), Houses of the Holy (de 1973, aquele com The Song Remains the Same e The Rain Song), o duplo Physical Graffiti (de 1975, aquele com Ten Years Gone e Kashmir), Presence (de 1976, aquele com a poderosa Achilles Last Stand), e In Through the Out Door (de 1979, aquele que não chega ao mesmo nível dos discos anteriores mas mesmo assim tem a memorável Fool in the Rain). Para completar, Jack Daniel's com gelo e limão. #

sábado, 19 de julho de 2008

[ 15:34 ]

Cinco observações sobre o NBA Live 08, depois de algumas horas de jogo. (1) Como em versões anteriores, a simulação das partidas é muito superior à simulação da administração das equipes (compra e venda de jogadores, estratégias de bastidores, etc). Eles poderiam aprender um bocado com simuladores como o Worldwide Soccer Manager. (2) As habilidades dos jogadores na quadra refletem muito bem o que acontece na NBA real. Saber que, por exemplo, o Ray Allen tem um tiro rápido e certeiro da linha dos três pontos, ajuda muito. (3) É espantosa a quantidade de faltas ofensivas que os juízes apitam contra mim. Ou a minha mão está muito pesada no gamepad ou os árbitros simulados têm algo contra mim. (4) Agora que aprendi os rudimentos do jogo, vou começar uma partida nova em dynasty mode, com o Boston Celtics, em jogos de 48 minutos, e ver até onde consigo levar os verdinhos. (5) Sim, fiquei viciado em NBA Live 08. #

sexta-feira, 18 de julho de 2008

[ 12:48 ]

Som do dia: Keith Jarrett. Hoje estou trabalhando em casa, e ouvindo os dezessete cds dele (vários duplos) da minha coleção. Não, não tenho todos os cds do Jarrett, faltam muitos, incluindo o recente duplo My Foolish Heart (ao vivo em Montreux) e o sextuplo (e caro) Sun Bear Concerts (ao vivo no Japão). #

[ 12:33 ]

Um colega do escritório me emprestou o dvd Kicking and Screaming (EUA, 1995), do Noah Baumbach, um dos seus filmes preferidos (não confundir com o quase homônimo Kicking & Screaming, comédia com o Will Ferrell). Eu assisti cheio de boa vontade, mas não consegui achar graça nos dramas desimportantes de um grupo de jovens mimados que não sabem o que fazer depois de se diplomarem na faculdade. Algumas frases são interessantes ("If Plato is a fine red wine, then Aristotle is a dry martini.") mas invariavelmente soam forçadas e artificiais quando colocadas nos diálogos pomposos daqueles personagens imberbes com pretensão de profundidade poética. Depois fui pesquisar sobre o diretor e descobri que ele foi um dos roteiristas de The Life Aquatic with Steve Zissou, que eu nem consegui terminar de assistir. #

[ 08:24 ]

Analisando o homem-morcego, parte dois: The 10 Mental Illnesses Batman Indisputably Has. #

[ 08:20 ]

Analisando o homem-morcego, parte um: Dark Knight Shift: Why Batman Could Exist - But Not for Long. #

quinta-feira, 17 de julho de 2008

[ 22:38 ]

Assisti em blu-ray Jumper (EUA, 2008), do Doug Liman. Boa premissa (seres humanos com capacidade natural de teletransporte, os jumpers, caçados por fanáticos religiosos que os querem destruir, os paladinos) que fica um pouco perdida numa trama presa demais aos dramas de cidadezinha de interior e uma narrativa que parece mais preocupada com apresentar cenas de ação espetaculares que em realmente contar a história. Fraco. O elenco tem o enjoadinho Hayden Christensen (de Star Wars), a bonitinha Rachel Bilson (da série The O.C.), e o onipresente Samuel L. Jackson (que, aos sessenta anos de idade, já tem bem mais de uma centena de filmes no currículo e continua aparecendo em papéis emblemáticos mesmo quando secundários, de Mace Windu em Star Wars a Nick Fury em Iron Man). #

[ 12:15 ]

As regrinhas do Kurt Vonnegut para escrever bem: How to Write With Style. #

[ 12:11 ]

Arquiteto de informação do Kansas resolve entrar na corrida eleitoral para representante do estado e usa uma plataforma progressista aliada a ferramentas e memes da internet: Running for Office: It's Like A Flamewar with a Forum Troll, but with an Eventual Winner. #

quarta-feira, 16 de julho de 2008

[ 22:12 ]

Assisti em blu-ray El Orfanato (Espanha-México, 2007), do Juan Antonio Bayona. História de horror bem narrada mas sem grandes surpresas. Tem a tradicional casa mal-assombrada (o orfanato do título), o tradicional evento misterioso do passado (envolvendo as criancinhas do orfanato), e os tradicionais momentos de estranheza inquietante (o meu preferido é o menininho com uma máscara de saco enfiada na cabeça). Acabei achando a parte não sobrenatural da história mais interessante que todas as fantasmagorias em volta dela. Belén Rueda (de Mar Adentro) está muito bem no papel principal, e a Geraldine Chaplin (de Cría Cuervos) aparece rapidamente como uma senhora com poderes paranormais. #

[ 12:48 ]

Ontem chegou pelo correio o primeiro jogo que comprei para o Playstation 3, NBA Live 08. Eu já tinha jogado vários títulos desta série, desde o NBA Live 95, mas mesmo assim achei esta nova versão um bocado diferente. Depois de uns cinco minutos jogando, comecei a pensar que nunca iria me acostumar. Depois de meia hora, já estava um pouco mais confortável com os controles, mesmo sem usar todos os recursos possíveis. Depois de duas horas, consegui vencer uma partida. Acho que ainda vou passar muitas e muitas horas jogando isto. #

terça-feira, 15 de julho de 2008

[ 15:54 ]

O site, Polymeme, é interessante, mas mais interessante ainda é este artigo sobre o site, Polymeme Diversifies the Echo Chamber. "If you want to get into grad school, then it's probably best to start narrowing your focus, but if your goal is to help change the world, you might just want to broaden your perspective." #

[ 07:57 ]

Fotos bacanas: Agnieszka Czarnocka. #

[ 07:55 ]

Ilustrações bacanas: David Lanham. #

[ 07:48 ]

Artigo interessante sobre usos artísticos de feeds RSS: The Art of News Feeds. #

segunda-feira, 14 de julho de 2008

[ 12:36 ]

Assisti em dvd Host (EUA, 1998), também conhecido como Virtual Obsession, dirigido pelo Mick Garris e baseado num livro do Peter James. Mistura de sci-fi thriller com drama familiar, apresenta o Peter Gallagher (de Sex, Lies, and Videotape) como cientista genial, a Mimi Rogers (de Someone to Watch Over Me) como esposa do cientista genial, e a Bridgette Wilson (de I Know What You Did Last Summer) como a cientista promissora que se apaixona pelo cientista genial. A premissa científica, envolvendo inteligência artificial, vida artificial, e upload de consciências, é interessante, mas tudo isso acaba sendo atropelado pela velha trama no estilo "minha família está em perigo, preciso salvá-la a qualquer custo". Pior ainda, o filme é muuuuuito longo, com três horas de duração. O resultado não entusiasma, e imagino que o livro seja bem melhor. #

[ 07:52 ]

Mais uma lista da Empire, agora com os melhores personagens dos quadrinhos: The 50 Greatest Comic Book Characters. Gostei, especialmente por não ser uma lista centrada somente em super-heróis ou em quadrinhos dos EUA e também por incluir vários personagens secundários bacanas, como o Haddock ou o Obelix ou o Saint of Killers. Gostei também de ver o Jesse Custer e o Spider Jerusalem entre os top 15. #

domingo, 13 de julho de 2008

[ 23:13 ]

Acabei de assistir agora os dois primeiros episódios da série Earth: The Biography, no National Geographic Channel. Imagens espetaculares da natureza, com a exuberância de detalhes da hdtv, uma experiência que por si só já justifica a compra da minha nova televisão. Fascinante. #

sábado, 12 de julho de 2008

[ 17:48 ]

Assisti em dvd La Doublure (França-Itália-Bélgica, 2006), do Francis Veber. É uma comédia simpática mas bobinha. Um guardador de carros com cara de bobo (Gad Elmaleh) é contratado para se fingir de namorado de uma top model (Alice Taglioni), que na verdade é amante de um industrial (Daniel Auteuil) trabalhando como CEO da empresa da esposa milionária (Kristin Scott Thomas). Confusões, mal-entendidos, tramóias, mas tudo muito previsível e inverossímil. Fraquinho. #

[ 11:21 ]

Ontem começou no Sci-Fi Channel a quinta temporada de Stargate Atlantis, no velho e bom estilo de muita movimentação e vários perigos simultâneos e/ou seqüenciais acossando os protagonistas. E só agora reparei que o vilão Michael, híbrido de humano e wraith, é interpretado pelo Connor Trinneer, o Tucker de Star Trek: Enterprise. É sempre interessante ver como os atores de séries de sci-fi reaparecem em outras série do gênero. Aqui mesmo em Stargate Atlantis temos a Jewel Staite, de Firefly, o Mitch Pileggi, de X-Files, e o Robert Picardo, de Star Trek: Voyager. #

[ 11:05 ]

Tatuagens literárias: Contrariwise. #

sexta-feira, 11 de julho de 2008

[ 21:34 ]

Comecei a assistir em dvd a terceira temporada de Star Trek: Enterprise. O último episódio da temporada anterior preparou um arco dramático que muda um pouco as regras do jogo. Agora a Enterprise tem uma missão mais concreta e mais urgente que simplesmente sair explorando o cosmos: eles precisam encontrar uma civilização alienígena chamada Xindi (pronuncia-se "zindi") e impedir que destruam o planeta Terra com a arma poderosíssima que estariam desenvolvendo. Isto acrescenta uma linearidade à trama que infelizmente a aproxima um bocado da história de Voyager, com a misteriosa região Delphic Expanse substituindo o Delta Quadrant como área onde a ação fica confinada e com a missão de encontrar os Xindi substituindo a missão de voltar para casa como prioridade máxima da tripulação. Aproximando ainda mais as duas séries, o capitão Archer agora ficou mais impiedoso e até um pouco vingativo (por causa do ataque que matou milhões de terráqueos), chegando ao extremo de torturar um prisioneiro, exatamente como já tinha feito a capitã Janeway. Aparentemente, os roteiristas de Star Trek continuam achando que os fins justificam os meios. #

[ 16:15 ]

Jason Calacanis, blogueiro famoso, anuncia pomposamente que vai parar de blogar: Official announcement regarding my retirement from blogging. A declaração parece um pouco amarga, e a reclamação que blogar se tornou grande demais e impessoal demais soa falsa vinda de quem montou uma empresa que publicava uns cinqüenta weblogs e foi vendida para a AOL por muitos milhões de dólares. #

quinta-feira, 10 de julho de 2008

[ 20:42 ]

Eu queria um blu-ray player, e acabei comprando um Playstation 3, que toca blu-ray, dvd, cd, e, claro, ainda funciona como plataforma para jogos. #

[ 12:30 ]

Em 2004 eu me decepcionei com The Chronicles of Riddick, continuação milionária e pretensiosa de Pitch Black, principalmente por não ser simples e eficiente como o original. Agora descobri este texto bacana do John Scalzi, explicando muito bem os problemas do filme: The Ridiculousness of Riddick or How Not to Make a SciFi Sequel. #

quarta-feira, 09 de julho de 2008

[ 20:45 ]

Assisti em dvd (ainda na tv pequena, de 32 polegadas) Following (GB, 1998), o longa-metragem de estréia do Christopher Nolan, hoje famoso por dirigir adaptações cinematográficas do Batman. A trama começa como drama psicológico, lembrando um pouco a nouvelle vague (talvez pelo monocromatismo quase em estilo Raoul Coutard, talvez pelo personagem larápio como o Jean-Paul Belmondo em À Bout de Souffle), mas depois envereda por uma linha de histórias de falcatruas com reviravoltas mirabolantes. A narrativa alinear acaba sendo mais interessane que o próprio enredo, fazendo com que o filme funcione um pouco como puzzle. Dois anos depois o Nolan levaria esse recurso ao extremo contando a história de trás para frente em Memento, até hoje seu melhor trabalho. #

[ 20:32 ]

Na semana passada comprei um brinquedo novo, que foi entregue hoje: uma Samsung LN52A550 52" 1080p LCD HDTV. Amanhã pretendo comprar um blu-ray disc player para assistir filmes em alta definição. #

terça-feira, 08 de julho de 2008

[ 22:45 ]

Escolhi um livro novo para deixar na mesinha de cabeceira e ler um pedacinho todas as noites antes de dormir. É Before the Dawn: Recovering the Lost History of Our Ancestors (Penguin, 2006) do Nicholas Wade, sobre a nova visão que temos da pré-história graças aos recentes avanços científicos, particularmente na área da genética. #

segunda-feira, 07 de julho de 2008

[ 21:43 ]

Assisti em dvd Keeping Mum (GB, 2005), do Niall Johnson. Comédia de humor negro tipicamente britânico, com o abobado Rowan Atkinson (aka mr. Bean, mas aqui felizmente mais contido), a charmosa Kristin Scott Thomas (de Four Weddings and a Funeral), o envelhecido mas simpático Patrick Swayze (de Ghost), e a sempre impecável e já septuagenária Maggie Smith (de A Room with a View). A narrativa é tão cínica que fiquei sem saber se a cena do discurso do reverendo Walter Goodfellow, perto do final, era uma crítica à religião ou uma mensagem de otimismo místico. De qualquer forma, as melhores partes são geralmente as que envolvem algum tipo de crueldade cômica. "Gloria: You can't just go 'round killing people just because you don't approve of them! Grace: You know, that's what my doctors used to say. It was the one point we could never agree on." #

[ 20:26 ]

Comecei a ler o terceiro volume da saga A Song of Ice and Fire, do George R.R. Martin, A Storm of Swords, que é ainda mais longo que os anteriores (975 páginas). #

domingo, 06 de julho de 2008

[ 17:57 ]

Delicioso brinquedo com palavras, cores e fontes: Wordle. Dois exemplos com poemas: The Raven, do Edgard Allan Poe, e The Tyger, do William Blake. #

[ 16:06 ]

Criaturas estranhas, em pintura e escultura: Chris Ryniak. #

[ 12:13 ]

Assisti em dvd Zwartboek (Holanda-Alemanha-Bélgica, 2006), do Paul Verhoeven. Trama pesada e cheia de reviravoltas na Holanda invadida pelos alemães na segunda grande guerra, com judeus em fuga, oficiais nazistas, guerrilheiros da resistência, colaboracionistas, e vigaristas se aproveitando da situação. A narrativa é incansável, cheia de reviravoltas, com um episódio se encadeando rapidamente no próximo e quase sem pausas para reflexões, dando ritmo de spy thriller ao drama que forma a base do roteiro. O final sutilmente cínico fecha a história brilhantemente. Um dos melhores filmes do Verhoeven. #

[ 11:36 ]

Google Maps + Flickr = Earth Album #

sábado, 05 de julho de 2008

[ 16:27 ]

Ilustrações divertidas: Luisa Vera. #

[ 16:14 ]

Esta semana recebi um email curioso. Continha um texto sobre um artista indiano, e o autor pedia que eu o considerasse para publicação na Esfera. Acontece que a Esfera deixou de ser publicada em 2001. Túnel do tempo? #

[ 11:58 ]

Li mais uma compilação do Edward Gorey, Amphigorey Again (Harvest, 2006), o quarto e mais recente volume da coleção, reunindo 29 opúsculos, vários deles em cores. The Admonitory Hippopotamus destaca-se não só por ter uma única ilustração acompanhando o texto mas principalmente por ser uma deliciosa narrativa surrealista sutilmente homenageando o corvo do Edgar Allan Poe. "It was a spectral hippopotamus. 'Fly at once!' he said. 'All is discovered.'" Muito bom. #

sexta-feira, 04 de julho de 2008

[ 17:04 ]

Assisti em dvd Six-String Samurai (1998), do Lance Mungia. A premissa, apresentada no letreiro inicial, era extremamente promissora: numa linha histórica alternativa, a URSS bombardeou os EUA numa guerra atômica em 1957 e o Elvis Presley foi coroado rei da única cidade que sobrou, Las Vegas, agora rebatizada como Lost Vegas. O resto do filme, porém, é uma grande decepção. A ação se passa toda ao redor de uma estrada deserta (low budget), pela qual um guitarrista-espadachim com jeito de Buddy Holly que não tomou banho viaja rumo a Lost Vegas, acompanhado de um menininho irritante ainda mais sujo que ele. Pelo caminho os dois vão encontrando tipos estranhos saídos de um choque cultural entre o mundo rockabilly de Rock Around The Clock e os cenários pós-apocalípticos de Mad Max, com pitadas pretensiosas de spaghetti westerns e filmes de samurai. Muito tosco. Só se salva mesmo a trilha sonora, populada principalmente com canções dos Red Elvises. #

[ 16:39 ]

Colagens bacanas: S.R. Garcia. #

quinta-feira, 03 de julho de 2008

[ 22:34 ]

Assisti La Habitación de Fermat (Espanha, 2007), escrito e dirigido por Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña. Quatro matemáticos são convidados para uma reunião misteriosa e descobrem que se tratava de uma armadilha. Um pouco de Agatha Christie, um pouco de Martin Gardner, muitas referências a matemáticos famosos, e vários segredos que vão sendo revelados aos poucos. Bacaninha. #

[ 22:27 ]

Terminei de ler Amphigorey Also (Harvest, 1983), com dezessete opúsculos do Edward Gorey, o terceiro volume na coleção. Minhas histórias preferidas foram The Utter Zoo (com animais imaginários como o jelbislup e o twibbit) e The Prune People (uma galeria de figuras surrealistas dignas do Magritte). #

quarta-feira, 02 de julho de 2008

[ 11:24 ]

Em 2005, eu testei o Google Reader e não gostei. Hoje, quando o Bloglines começou a se comportar de forma estranha (problemas no banco de dados causando uma grande confusão entre posts lidos e posts não lidos), resolvi experimentar novamente o leitor de feeds do Google e tive uma bela surpresa. Primeiro, todos os problemas que eu tinha apontado desapareceram: importei minha lista de feeds com facilidade, todas as categorias foram preservadas, e a navegação de post para post agora é extremamente simples. Segundo, consegui fazer a minha leitura diária de feeds de forma mais rápida e mais eficiente que com o Bloglines. Terceiro, ainda ganhei alguns recursos adicionais, como estatísticas de leitura e recomendações contextuais. Resultado: o Google Reader agora é o meu leitor oficial de feeds RSS. #

terça-feira, 01 de julho de 2008

[ 23:11 ]

Assisti em dvd August Rush (EUA, 2007), da Kirsten Sheridan. Uma fábula muito fraquinha sobre um menino-prodígio que toca qualquer instrumento musical sem nunca ter aprendido e que compõe sinfonias depois de ter recebido algumas poucas aulas. Tudo isto para dizer que a música é uma coisa mágica, que o amor ultrapassa qualquer barreira, e que o universo conspira através de coincidências para garantir que o destino de cada pessoa se realize, idéias bobinhas que só funcionam no cinema porque existe um roteirista manipulando a narrativa. Salva-se só a música e o Robin Williams, que aparece interpretando um personagem que é uma mistura do Fagin (do livro Oliver Twist) com o Bono (da banda U2). #

[ 18:44 ]

Numa loja de livros usados, comprei The City and the Stars, do Arthur C. Clarke, em muito bom estado, por um dólar. Quando cheguei em casa percebi que se trata da primeira edição em paperback, de 1957. Supimpa. #

[ 07:50 ]

Ilustrações bacanas: Keith Thompson. #